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IAT aplica mais de R$ 3 milhões em multas por desmatamento ilegal na região Sudoeste

Foram emitidos 125 Autos de Infração Ambiental (AIA) com aplicação de multas no valor de R$ 3.088.850,00. A área embargada totalizou 328,56 hectares, com interdição completa das propriedades para qualquer atividade econômica.

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O Instituto Água e Terra (IAT) divulgou na sexta-feira (02) o resultado da ação de fiscalização contra desmatamento ilegal na região Sudoeste do Paraná. Foram emitidos 125 Autos de Infração Ambiental (AIA) com aplicação de multas no valor de R$ 3.088.850,00. A área embargada totalizou 328,56 hectares, com interdição completa das propriedades para qualquer atividade econômica, além de o responsável ficar obrigado a regenerar o que foi desmatado.

Fotos: Divulgação/IAT

A operação de campo ocorreu entre os dias 21 e 28 de maio e contou com agentes fiscais, profissionais do Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, e da Divisão de Fiscalização (DFI) dos escritórios regionais do órgão ambiental de Campo Mourão, Cianorte, Cornélio Procópio, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Paranavaí, Umuarama, União da Vitória e Francisco Beltrão. “Fizemos uma força-tarefa nos pontos de alerta de Francisco Beltrão e região. Tivemos o apoio do Batalhão de Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA) com o uso do helicóptero para facilitar o deslocamento para as propriedades mais distantes da área central”, afirmou o gerente regional do IAT em Maringá e coordenador-geral da operação, Antônio Carlos Cavalheiro Moreto.

A operação contou ainda com o suporte de caminhões do IAT, que foram utilizados para a apreensão de cargas, produtos, subprodutos e outras ferramentas utilizadas para o desmatamento.

Segundo o gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro César Góes, o resultado da fiscalização no Sudoeste foi bem expressivo. O foco das próximas operações, destacou, será em pequenas propriedades rurais. “A região Sudoeste concentra pequenas propriedades rurais, que também estão sendo monitoradas por satélite e serão alvo de fiscalização. Há mais de 500 alertas de desmatamento apenas nessa região do Paraná”, disse.

Pelo alto

A fiscalização aérea, por satélite e aeronaves, ocorre em todo o Estado. Desde outubro de 2020, por meio de um convênio entre o IAT e o Batalhão da Polícia Militar de Operações Aéreas (BPMOA), equipes fazem sobrevoos com helicóptero Falcão 09. Assim, o órgão fiscalizador e a PM conseguem atender aos 21 escritórios regionais do IAT espalhados pelo Paraná. As coordenadas são definidas e laudos técnicos produzidos pelo NGI.

Nos documentos emitidos pelo NGI constam informações sobre a legalidade do desmatamento (se havia autorização), se já houve autos de infração ambiental lavrados no local, domínio do imóvel, forma de acesso, características da vegetação original, data e área do desmate, sobreposição com áreas especialmente protegidas e de preservação permanente. O material aponta, ainda, agravantes, como uso de fogo e presença de espécies especialmente protegidas, o que impacta diretamente no valor da multa.

Atualmente são monitorados alertas das plataformas Mapbiomas e Global Forest Watch. As imagens de satélite utilizadas, além das disponíveis no Google Earth, são as PlanetScope, com resolução espacial de 3 metros e que são capturadas diariamente.

O NGI recebeu 4.688 alertas de desmatamento entre 2019 e 2023, que corresponde a 20.081 hectares paranaenses desmatados – aproximadamente 20 mil campos de futebol. De acordo com o gerente de fiscalização, o IAT já autuou mais de 50% das áreas desmatadas, ou seja, 10.573 hectares foram embargados. “Estamos atentos para qualquer ação ilegal que busque prejudicar o bioma paranaense”, ressaltou Góes.

Denúncias

Em caso de denúncias de crime ambiental, é necessário acionar a Ouvidoria do IAT ou os escritórios regionais (mais próximos ao seu município). Estão disponíveis ao público os telefones (41) 3213-3466 e (41) 3213-3873 ou 0800-643-0304 e, ainda, o contato da Polícia Ambiental (41) 3299-1350.

Crime

Quem pratica o desmatamento ilegal está sujeito a penalidades administrativas previstas na Lei Federal nº 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais) e no Decreto Federal nº 6.514/08 (Condutas Infracionais ao Meio Ambiente). O responsável também pode responder a processo por crime ambiental.

Fonte: AEN-PR

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Campanha da ABPA sobre Influenza aviária aborda retorno à propriedade

Mensagens serão focadas em ações simples do produtor para preservar a biosseguridade da granja.

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Foto: Divulgação

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) encabeç uma nova fase da campanha “Brasil Livre de IA”, iniciativa setorial com o objetivo de orientar para a prevenção e contingenciamento de Influenza aviária.

 

Nesta nova fase, a campanha apresenta uma abordagem direta às famílias produtoras avícolas do Brasil, no retorno à propriedade após qualquer passeio, por situações da rotina de trabalho ou mesmo por viagens nacionais e internacionais.

São cuidados simples relativos à higiene de roupas, sapatos, veículos, bagagem e todos itens pessoais levados ao sair da propriedade. Também há recomendações de quarentenas para o retorno efetivo à rotina de trabalho – especialmente no acesso à granja. “Nesta nova fase da campanha, fazemos uma abordagem focada em pontos que podem passar despercebidos justamente por serem cuidados pessoais e não específicos da granja. O objetivo é lembrar o produtor que cada decisão é relevante no processo de biosseguridade, mesmo que seja higienizar a própria mala ou sapato”, explica o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Fonte: Assessoria ABPA
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Lançamento da 41ª Conferência Facta WPSA-Brasil acontece durante Siavs 2024

Tradicional evento da avicultura brasileira agora é bienal e será realizado entre os dias 02 e 03 de setembro de 2025, em Campinas (SP).

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Presidente da Facta, Ariel Mendes: "Mudança do evento para o segundo semestre visa otimizar a participação e o aproveitamento do evento pelos profissionais do setor avícola" - Foto: Divulgação/Facta

A partir de 2025 a Conferência Facta WPSA-Brasil será bienal, a próxima edição ocorrerá entre os dias 02 e 03 de setembro, na Sociedade Hípica de Campinas (SP). O evento, que traz como tema “A inovação e a produtividade na proteína animal”, manterá a qualidade dos debates que vêm reunindo, ao longo de mais de 41 anos, profissionais e estudantes do setor, que buscam atualizar-se e contribuir para a melhoria do cenário mundial da avicultura.

“Historicamente, o evento sempre ocorreu no primeiro semestre, entre maio e junho, no entanto, devido à saturação de eventos nesse período, a Facta optou por realizar a conferência de 2025 em setembro. Essa escolha se baseia no término das férias na Europa e nos Estados Unidos, o que facilita a participação de palestrantes estrangeiros, além de ser um mês com menos eventos no Brasil. Essa mudança visa otimizar a participação e o aproveitamento do evento pelos profissionais do setor avícola”, explica o presidente da Facta, Ariel Mendes.

A evolução da conferência, desde seus primórdios como um seminário até sua consolidação como a Conferência Facta de Ciência e Tecnologia Avícolas, demonstra seu compromisso contínuo com a excelência e a inovação. Por isso, nesta edição, a organização abordará estratégias eficientes de controle de salmonela, competitividade na produção de frango sem antimicrobianos, temas sobre incubação, manejo da microbiota em poedeiras, automação, gestão de dados e qualidade na produção, uso de inteligência artificial na gestão avícola e gestão integrada de sanidade e dados.

A Conferência Facta é o principal evento técnico da avicultura brasileira, reconhecido por sua qualidade técnica, com palestrantes nacionais e internacionais, o evento aborda temas essenciais ao setor. “O lançamento da próxima conferência está previsto para ocorrer durante o Siavs 2024, em agosto, com o programa completo já planejado até setembro ou outubro, proporcionando às empresas tempo para incluí-lo em seus orçamentos para o próximo ano”, lembrou Mendes.

Fonte: Assessoria Facta
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Mulheres Positivas abre período de indicações para prêmio voltado à empreendedoras no agro

Com 10 categorias, população pode recomendar mulheres de destaque que atuam no setor; prazo da primeira fase termina dia 02 de junho.

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Foto: Divulgação/ABMRA

O movimento Mulheres Positivas abriu a fase de indicação para o 1º Prêmio Mulheres Positivas do Agronegócio, reconhecimento que evidencia empreendedoras que atuam no agro. O prêmio é organizado pelo movimento Mulheres Positivas, composto por um ecossistema internacional de produtos e serviços focado no desenvolvimento pessoal e profissional de mulheres, e com patrocínio máster da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA).

Com a participação popular em todo o território nacional, as indicações para o prêmio vão até o dia 2 de junho no aplicativo Mulheres Positivas disponível nas lojas Android e IOS. São 10 categorias, sendo “Grãos”, “Pecuária”, “Granja”, “Frutas”, “Flores”, “Piscicultura”, “Hortaliças”, “Equinos”, “Óleos Medicinais” e “Apicultura”.

Na segunda etapa, as três mulheres mais indicadas em cada categoria são classificadas para a votação popular entre 05 a 19 de junho para decidir as campeãs, que depois disputarão entre si o ranking geral. Ao final, as 10 vencedoras participarão de um evento de premiação na Sociedade Rural Brasileira, no dia 26 de junho, com participação da Fabiana Saad, considerada uma das 20 mulheres mais influentes do Brasil pela Forbes em 2022 e fundadora do projeto Mulheres Positivas, e Carolina Gama, zootecnista com mais de 20 anos de experiência no Agro e especializada em marketing pela ESPM. O anúncio das vencedoras será feito a partir do dia 24 de junho.

“Para mim, que tenho uma relação de infância com o campo por minha mãe ter uma fazenda, é uma honra muito grande liderar uma premiação que reconhece justamente as mulheres que trabalham, inovam e respiram o Agro. Estamos muito entusiasmadas para saber quem serão estas guerreiras indicadas e conhecer um pouco mais do trabalho que elas desenvolvem neste setor tão importante para nosso país”, comenta Fabiana Saad.

A participação feminina aumenta ano após ano no campo, enquanto 94% dos produtores reconhecem a importância da mulher no Agro, como mostrou a 8ª Pesquisa ABMRA. Hábitos do Produtor Rural. Ricardo Nicodemos, presidente da ABMRA, explica que iniciativas como o 1º Prêmio Mulheres Positivas do Agronegócio são muito importantes para a pluralidade e valorização do setor.

“Com este prêmio, os brasileiros poderão ter uma visão mais ampla do papel da mulher no Agro. Dentro do setor, temos nomes de personalidades conhecidas e anônimas que trabalham arduamente e merecem ter seu reconhecimento. Por isso que a ABMRA apoia e acredita neste projeto”, destaca Nicodemos.

O 1º Prêmio Mulheres Positivas do Agronegócio tem como embaixadora a pecuarista Sônia Bonato, com 29 anos em atividade na agricultura da Fazenda Palmeiras – Ipameri (GO).

Sobre a ABMRA

A Associação Brasileira de Marketing Rural e Agro (ABMRA) é a única entidade voltada exclusivamente ao marketing e à comunicação do Agro. Há 44 anos, fortalece o marketing disseminando as boas práticas contribuindo com todos que participam da cadeia produtiva do setor a se comunicarem melhor. Congrega a academia, empresas e indústrias, consultorias, agências de comunicação e propaganda, veículos de mídias e jornalistas. ABMRA – A Casa Dos Profissionais do Marketing e da Comunicação do Agro.

Fonte: Assessoria ABMRA
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SIAVS 2024 E

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