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Suínos / Peixes Saúde Animal

Uso de tecnologias promove ganhos no desempenho reprodutivo de matrizes suínas

Adoção de novas tecnologias, constitui uma importante ferramenta para melhorar a eficiência reprodutiva das matrizes, otimizar a mão de obra, reduzir custos e organizar o fluxo de produção

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Arquivo/OP Rural

Artigo escrito por Amanda Omai de Camargo e Brenda Marques, da MSD Saúde Animal; Antônio Leomar Eugênio, da Granja 5 Estrelas; e Izabela Ferreira, da Paragro Produtos Agropecuários Ltda.

A eficiência reprodutiva é um fator determinante no desempenho econômico da atividade suinícola. A adoção de novas tecnologias, como a hormonioterapia, constitui uma importante ferramenta para melhorar a eficiência reprodutiva das matrizes, otimizar a mão de obra, reduzir custos e organizar o fluxo de produção. Esses benefícios permitem uma maior rentabilidade da atividade e auxilia preventivamente nas novas exigências de mercado, como o bem-estar animal e redução do uso de antimicrobianos.

As futuras reprodutoras merecem atenção

Os sistemas de produção de suínos trabalham atualmente com uma taxa de reposição que oscila entre 40 e 55% do plantel total da granja. Isso significa que, a categoria de leitoas representa entre 22 e 25% do grupo de cobertura. Este número dá uma ideia do alto destaque, tanto técnico quanto econômico, que as futuras reprodutoras têm para a granja.

Dados da literatura mostram que aproximadamente 75% de matrizes de reposição entram em cio na data esperada do primeiro estro, e que para o estro seguinte, entre 85 e 90% apresentam cio ao longo de um período que pode chegar a 30 dias. Visto que a duração do ciclo estral da fêmea suína pode variar entre 17 e 24 dias, é muito difícil formar naturalmente um grupo de leitoas para cobrição que se encaixe no grupo de cobertura que elas devem entrar, o que pode fazer com que os lotes de coberturas fiquem com um número de fêmeas inferior à meta de cobertura. Outra desvantagem é o prejuízo financeiro que essas fêmeas “atrasadas” podem trazer para a granja com o aumento dos dias não produtivos.

É possível reduzir os DNP com a hormonioterapia

A eficácia com que as fêmeas de reposição são introduzidas nos lotes de cobertura tem um importante impacto na eficiência do rebanho de matrizes. O intervalo de entrada da leitoa na granja até a primeira cobertura fértil é o principal fator que contribui para o total de dias-não-produtivos (DNP) no rebanho. Os DNP são aqueles em que a fêmea suína não está gestando e nem lactando, tendo estes fatores, uma forte associação negativa com o número de leitões desmamados por fêmea por ano.

Uma forma prática de calcular o DNP, segundo a Agriness, seria: para uma granja com 29 DFA (desmamados/fêmea/ano) e custo de R$ 110,00/leitão, teríamos 0,08 leitões/dia, ou seja, para esse exemplo, a granja deixaria de faturar R$ 8,80 com cada DNP. Dessa forma, é possível mensurar a importância de cada DNP na granja.

Portanto, promover adequada adaptação, seguida de um bom manejo de indução à puberdade e formação de grupos de cobertura, são imprescindíveis para uma boa produtividade e longevidade da matriz. Neste período podemos encontrar fêmeas em anestro por tempo prolongado, ocasionando o descarte precoce de fêmeas ou a cobertura de fêmeas com idade avançada. As gonadotrofinas exógenas (gonadotrofina coriônica equina – eCG e gonadotrofina coriônica humana – hCG) tem seu uso indicado para a indução de puberdade em leitoas e prevenção do anestro.  Esses hormônios apresentam a singularidade de possuir atividade folículo estimulante e luteinizante, com isso, estimulam a maturação folicular e a ovulação em fêmeas suínas.

As leitoas que não manifestaram o primeiro cio até os 190 dias de idade podem ser submetidas a terapia hormonal. Com isso, elas manifestariam o estro induzido praticamente junto com o segundo estro puberal das suas contemporâneas. Dessa forma, no estro subsequente elas também estariam sincronizadas. Ao aplicar a combinação hormonal eCG/hCG em fêmeas em anestro com idade superior a 190 dias, foi observada a manifestação de cio em um período de até 5 dias após a aplicação em 67,9% das fêmeas induzidas contra somente 6,6% do grupo controle. Importante mencionar que, para o tratamento ser eficiente é fundamental que as fêmeas realmente ainda não tenham ciclado antes da aplicação.

O intervalo desmame-estro também é um importante componente dos dias não-produtivos. Diversos fatores fazem com que o retorno ao estro não ocorra adequadamente, como fêmeas com baixo escore corporal pós desmame, estresse no período de lactação, fatores genéticos, duração da lactação, alimentação durante a lactação, tamanho da leitegada e exposição ao macho. Com a hormonioterapia, é possível aumentar a porcentagem de fêmeas primíparas em estro dentro de 10 dias após o desmame em torno de 15,1 %.

Sincronização de coberturas

A progesterona, produzida pelo corpo lúteo (CL), inibe a maturação folicular e consequentemente, o surgimento do estro. Após a regressão do CL, há uma redução nos níveis de progesterona e ocorre o recrutamento e desenvolvimento folicular, culminando com a manifestação do estro, geralmente em torno de 4-7 dias após a luteólise. Uma das possíveis formas para a sincronização do ciclo estral em leitoas ou multíparas é o uso de progestágenos exógenos. Esses hormônios mimetizam a função da progesterona e enquanto fornecidos, impedem a manifestação do estro.

Após a interrupção da administração de progestina do grupo da 19-nortestosterona, um análogo sintético de progesterona, as fêmeas retornam ao ciclo sincronizadas em torno de 5-7 dias, em média. Após o término do tratamento, recomeça a liberação natural dos hormônios GnRH pelo hipotálamo e, consequentemente, FSH e LH pela hipófise.

Os protocolos com progestina do grupo da 19-nortestosterona permitem sincronizar o cio das fêmeas, auxiliando na formação dos grupos de cobertura. Há dois protocolos para a sincronização de cio com o uso de progestina do grupo da 19-nortestosterona, conforme as figuras abaixo. Em leitoas que se desconhece a data de entrada no cio (Figura 1) o fornecimento de um progestágeno oralmente ativo durante 14-18 dias resulta em efetiva sincronização do ciclo estral. Entretanto, quando a data de entrada em estro é conhecida individualmente, pode-se racionalizar esse uso. Com isso, a primeira dose será administrada a partir do 12º dia do ciclo, em que os níveis de progesterona natural começam a declinar (Amaral Filha et al., 2006).

A figura 3 exemplifica a formação de um grupo de leitoas sincronizadas a partir de diversos lotes de fêmeas de semanas distintas de manifestação de estro.

Melhora comprovada na produtividade

São muitos os trabalhos com resultados positivos com o uso da hormonioterapia; e como um resumo de todos eles podemos dizer que o uso de progestina do grupo da 19-nortestosterona por 18 dias permite obter até 96% das fêmeas no cio 7 dias após a retirada e 80% entre os dias 5 e 6 após a interrupção do tratamento. Também é um fato que após a sincronização com progestina do grupo da 19-nortestosterona a produtividade das fêmeas é melhorada: maior taxa de ovulação, maior tamanho de leitegada e aumento na taxa de parto.

Em fêmeas primíparas, grandes perdas de peso corporal e reservas de gordura durante a primeira lactação são uma das causas de desempenho reprodutivo insatisfatório. A síndrome do segundo parto, caracterizada pela queda do número de leitões nascidos no segundo parto, pode estar relacionada à alta susceptibilidade das fêmeas primíparas à perda de peso durante a lactação, o que leva a uma baixa taxa de ovulação ou aumento da mortalidade embrionária.

Nesse sentido, o uso de progestina do grupo da 19-nortestosterona no final da lactação inibe a liberação de gonadotrofinas pela hipófise, sendo assim, a fêmea não entra em estro e disponibiliza o tempo necessário de recuperação, evitando a necessidade de saltar o cio da fêmea. Fêmeas tratadas com progestina do grupo da 19-nortestosterona tiveram no segundo parto aproximadamente 0,5 leitão a mais (P<0,05) em comparação com fêmeas não tratadas. Já em outro trabalho, foi observada uma melhora no tamanho da segunda leitegada com uma média de 1,9 leitão extra nascido em fêmeas primíparas suplementadas com progestina do grupo da 19-nortestosterona.

Organização do fluxo de produção

A organização de grupos de fêmeas com o mesmo período do ciclo estral proporciona a formação de bandas de reprodutoras, com coberturas e partos sincronizados, que podem ser a cada 7 dias ou superior como: 14, 21, 28 dias, sendo múltiplos de sete. O objetivo do manejo em bandas (MEB) é planificar/planejar diferentes fases de produção: desmame, cobertura, partos, creche, crescimento e terminação. O MEB consiste em dividir as fêmeas em vários grupos ou bandas do mesmo tamanho com intervalos regulares que ocupam diferentes salas previamente desinfetadas e adaptadas às diversas fases fisiológicas, sendo os animais introduzidos e retirados de uma única vez, no conceito de todos dentro/todos fora.

Uma das principais vantagens do MEB é a melhora do estado sanitário da produção. Ainda, facilita na organização do trabalho através da planificação da mão de obra, tarefas e tempo, sendo as intervenções programadas de forma sistemática em cada lote. Com a adoção do MEB otimiza-se as instalações, já que os lotes são divididos quanto ao tamanho, número e disposição das diferentes salas, havendo uma taxa ótima de ocupação, respeitando uma correta densidade em cada fase.

O ajuste da banda pode ser realizado através da utilização de progestina do grupo da 19-nortestosterona, para sincronizar o cio de acordo com a necessidade da semana e dia de cobertura da granja. As granjas instaladas e que usam sistema contínuo, podem também ser ajustadas para produzir em lotes com vazio sanitário., mas para isso, é necessário adequar às características das instalações, ao manejo e tamanho do rebanho.

Manejo semanal

No manejo em bandas (MEB) semanal, todas as semanas têm partos, castração, desmames, coberturas, vendas, lavagem e desinfecção de salas. Eventualmente, o sistema de fluxo contínuo de produção também pode ser considerado como um manejo em bandas semanais. Este formato exige equipes diferenciadas para realização dos manejos, o que implica em maior disponibilidade de mão-de-obra. Além disso, este sistema interfere no controle sanitário do rebanho quando compromete os intervalos de vazio sanitário das instalações e proporciona contato permanente de animais de diferentes idades.

Manejo quinzenal e de 28 dias

Para MEB em intervalos de duas e três semanas (14 e ou 28 dias), há uma diminuição no número de lotes, aumentando o intervalo entre estes, o que contribui para uma maior estabilidade sanitária do plantel. Este manejo possibilita que as granjas, nas quais as instalações não estão bem dimensionadas, possam trabalhar no conceito de todos dentro/todos fora. A concentração do trabalho de observação de cio e cobertura, torna o trabalho mais eficiente por parte dos funcionários, principalmente em granjas de pequeno e médio porte, que não estão setorizadas.

Manejo a cada 21 dias

O sistema de MEB em três semanas apresenta melhor organização das tarefas nas granjas menores, com número reduzido de funcionários. Este permite o agrupamento das atividades a cada semana, melhorando o aproveitamento do tempo. Neste MEB as principais atividades ocorrem em semanas distintas, como parto, desmame e cobertura já que, o manejo deve estar de acordo com ciclo hormonal da fêmea suína.

Experiência com o manejo em bandas quinzenal em uma granja de 500 matrizes de Minas Gerais

No ano de 2009 mudamos nosso manejo de fluxo contínuo (semanal) para manejo em bandas de 14 dias. Para fazer essa mudança utilizamos a hormonioterapia, com o uso do progestina do grupo da 19-nortestosterona. O manejo foi bem simples, no entanto, é muito importante que seja seguido com rigor o protocolo de uso e faça com que a matriz consome toda a dose.

Os ganhos foram muitos principalmente no setor de maternidade. Com o manejo em banda foi possível um melhor vazio sanitário, uma vez que diminuímos as quantidades de lotes dentro da maternidade, antes 4 lotes e hoje apenas 2.  Isso melhorou tanto a sanidade na maternidade, que trabalhamos por seis anos sem usar preventivos para coccidiose e a mortalidade melhorou muito após a adoção desse manejo.

Um outro fator que é importante mencionar, é a questão do alvo de cobertura, índice muito negligenciado quando se faz manejo de fluxo contínuo. Na granja por exemplo, tínhamos um alvo de cobertura de 25 coberturas por semana, porém, havia semanas que cobríamos 22 matrizes e na outra semana 28 e acabava sendo uma rotina normal da granja. Com o manejo quinzenal isso mudou radicalmente, eu digo que ficamos muito mais profissionais na questão alvo de cobertura. Por dois motivos: o primeiro é que se você não cumpriu o alvo em uma banda você não pode compensar na outra, sua maternidade não suporta isso. O outro motivo é que se ficarem muitas fêmeas sem manifestarem cio elas não serão cobertas na próxima banda, e automaticamente só serão cobertas 28 dias após o desmame, com isso aumentando os dias não produtivos (DNP). Isso exige uma maior profissionalização tanto do pessoal de maternidade quanto de gestação. Hoje nosso alvo é de 51 coberturas por banda, e temos a variação de no máximo 2 coberturas para mais ou para menos.

VANTAGENS DE TECNOLOGIAS UTILIZADAS NO SETOR DE REPRODUÇÃO

Outras notícias você encontra na edição de Nutrição e Saúde Animal de 2020 ou online.

Fonte: O Presente Rural

Suínos / Peixes

Peste Suína Clássica no Piauí acende alerta

ACCS pede atenção máxima na segurança sanitária dentro e fora das granjas

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Presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi - Foto e texto: Assessoria

A situação da peste suína clássica (PSC) no Piauí é motivo de preocupação para a indústria de suinocultura. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) registrou focos da doença em uma criação de porcos no estado, e as investigações estão em andamento para identificar ligações epidemiológicas. O Piauí não faz parte da zona livre de PSC do Brasil, o que significa que há restrições de circulação de animais e produtos entre essa zona e a zona livre da doença.

Conforme informações preliminares, 60 animais foram considerados suscetíveis à doença, com 24 casos confirmados, 14 mortes e três suínos abatidos. É importante ressaltar que a região Sul do Brasil, onde está concentrada a produção comercial de suínos, é considerada livre da doença. Portanto, não há risco para o consumo e exportações da proteína suína, apesar da ocorrência no Piauí.

 

Posicionamento da ACCS

O presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio Luiz de Lorenzi, expressou preocupação com a situação. Ele destacou que o Piauí já registrou vários casos de PSC, resultando no sacrifício de mais de 4.300 suínos. Com uma população de suínos próxima a dois milhões de cabeças e mais de 90 mil propriedades, a preocupação é compreensível.

Uma portaria de 2018 estabelece cuidados rigorosos para quem transporta suínos para fora do estado, incluindo a necessidade de comprovar a aptidão sanitária do caminhão e minimizar os riscos de contaminação.

Losivanio também ressaltou que a preocupação não se limita aos caminhões que transportam suínos diretamente. Muitos caminhões, especialmente os relacionados ao agronegócio, transportam produtos diversos e podem não seguir os mesmos protocolos de biossegurança. Portanto, é essencial que os produtores mantenham um controle rigoroso dentro de suas propriedades rurais para evitar problemas em Santa Catarina.

A suinocultura enfrentou três anos de crise na atividade, e preservar a condição sanitária é fundamental para o setor. “A Associação Catarinense de Criadores de Suínos pede que todos os produtores tomem as medidas necessárias para evitar a entrada de pessoas não autorizadas em suas propriedades e aquel a que forem fazer assistência em visitas técnicas, usem Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para minimizar os riscos de contaminação. Assim, a suinocultura poderá continuar prosperando no estado, com a esperança de uma situação mais favorável no futuro”, reitera Losivanio.

Fonte: ACCS
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Suínos / Peixes

Levantamento da Acsurs estima quantidade de matrizes suínas no Rio Grande do Sul 

Resultado indica um aumento de 5% em comparação com o ano de 2023.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Com o objetivo de mapear melhor a produção suinícola, a Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) realizou novamente o levantamento da quantidade de matrizes suínas no estado gaúcho.

As informações de suinocultores independentes, suinocultores independentes com parceria agropecuária entre produtores, cooperativas e agroindústrias foram coletadas pela equipe da entidade, que neste ano aperfeiçoou a metodologia de pesquisa.

Através do levantamento, estima-se que no Rio Grande do Sul existam 388.923 matrizes suínas em todos os sistemas de produção. Em comparação com o ano de 2023, o rebanho teve um aumento de 5%.

O presidente da entidade, Valdecir Luis Folador, analisa cenário de forma positiva, mesmo com a instabilidade no mercado registrada ainda no ano passado. “Em 2023, tivemos suinocultores independentes e cooperativas que encerraram suas produções. Apesar disso, a produção foi absorvida por outros sistemas e ampliada em outras regiões produtoras, principalmente nos municípios de Seberi, Três Passos, Frederico Westphalen e Santa Rosa”, explica.

O levantamento, assim como outros dados do setor coletados pela entidade, está disponível aqui.

Fonte: Assessoria Acsurs
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Suínos / Peixes

Preços maiores na primeira quinzena reduzem competitividade da carne suína

Impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Os preços médios da carne suína no atacado da Grande São Paulo subiram comparando-se a primeira quinzena de abril com o mês anterior

Segundo pesquisadores do Cepea, o impulso veio do típico aquecimento da demanda interna no período de recebimento de salários.

Já para as proteínas concorrentes (bovina e de frango), o movimento foi de queda em igual comparativo. Como resultado, levantamento do Cepea apontou redução na competitividade da carne suína frente às substitutas.

Ressalta-se, contudo, que, neste começo de segunda quinzena, as vendas da proteína suína vêm diminuindo, enfraquecendo os valores.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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