Empresas
Holandeses da CRV visitaram ABCZ, Girolando e parceiro do PAINT
Paul Vriesekoop, diretor-presidente da CRV Lagoa, acompanhou a equipe
Direto da Holanda, a CRV enviou dois profissionais para conhecer fazendas e associações de raças nos Estados de São Paulo e Minas Gerais. Em suas visitas, eles foram acompanhados pelo diretor-presidente da CRV Lagoa, Paul Vriesekoop, além de integrantes da equipe da empresa e consultores de campo.
No dia 3 de fevereiro, os holandeses Jaap Van Der Knaap, editor-chefe da revista Veeteelt, publicação internacional da CRV, e o fotógrafo Harrie van Leeuwen, acompanhados por Vriesekoop e Eduardo Soares, estiveram em Uberaba (MG), onde visitaram as sedes da ABCZ (Associação Brasileira de Criadores de Zebu) e da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando.
Na primeira visita, a comitiva foi recebida pelo superintendente técnico da Entidade, Luiz Antônio Josahkian, e pelo gerente do Brazilian Cattle, Mário Karpinskas, que lhes apresentaram o trabalho de promoção e desenvolvimento da pecuária brasileira zebuína. Os visitantes queriam entender o nível de tecnologia adotada, o programa de melhoramento genético e a produção, entre outros.
Já na Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, foi conferido o melhoramento genético desenvolvido para a raça. Eles foram recebidos pelo presidente da Associação, Luiz Carlos Rodrigues, e pelo superintendente técnico, Leandro Paiva, e também conheceram o trabalho da Entidade na área de registro genealógico.
Após a visita, o grupo seguiu para a Fazenda Boa Fé, do Grupo Ma Shou Tao, localizada em Conquista (MG), acompanhados por Jônadan Ma, para conhecer o rebanho do criatório. A propriedade utiliza o Ovalert, sistema de gerenciamento online da CRV que propicia otimização do tempo e contribui para uma produção leiteira mais eficiente e sustentável. A Fazenda Boa Fé foi a primeira fazenda a participar de forma integral na conexão de soluções oferecida pela CRV Lagoa, que, de forma inovadora, interliga e automatiza salas de ordenha, softwares de gerenciamento e identificação animal, além dos recursos para alertas reprodutivos (cio) e de saúde.
No dia seguinte, os holandeses foram conhecer a Fazenda São Clemente, em São José dos Campos (SP), acompanhados por César Franzon, gerente de Inovação e Rebanho, pelo assistente técnico de campo, Vitor Sala, e pelo consultor José Fernando Bertolini Freire, todos da equipe brasileira. Com uma parceria de 13 anos, a propriedade utiliza 100% da genética da genética CRV Lagoa e é parceira do PAINT, programa de melhoramento genético para bovinos de corte.
A equipe foi recebida por José Marcondes Cesar, proprietário da fazenda, e pelo zootecnista Lucas Astolfi, que apresentaram o sistema de produção de ciclo completo e terminação dos animais a pasto com suplementação, bem como todo manejo do PAINT, que seleciona animais Nelore na propriedade. O programa produz touros e fêmeas CEIP, que contribuem para a melhoria do rebanho, oferecendo animais mais precoces e com carcaças mais musculosas, com maior peso no abate.
Além da seleção do PAINT, a fazenda faz cruzamento industrial com a raça Aberdeen Angus em parte do rebanho. Também foram vistos lotes de sobreano com animais Nelore e cruzados. Os visitantes constataram a docilidade dos reprodutores devido a rigorosa seleção para temperamento realizada pela propriedade.
A equipe irá produzir uma série de artigos sobre a pecuária brasileira, destacando a organização da produção de carne e leite no País.
Fonte: Ass. de Imprensa

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

