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Hipocalcemia puerperal em vacas leiteiras: ocorrência, riscos e prejuízos

Na intenção de prevenir essa enfermidade, há uma estratégia nutricional que visa negativar o balanço cátion-aniônico da dieta das vacas. Essa dieta é denominada dieta aniônica e atua ativando mecanismos capazes de aumentar a quantidade de cálcio sérico.

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Foto: Shutterstock

O período de transição em vacas leiteiras engloba as três semanas anteriores e as três semanas posteriores à data do parto. Esses dias possuem grande importância no ciclo produtivo dos animais, já que ocorrem inúmeras modificações hormonais e fisiológicas na fêmea, que passa de gestante não lactante para não gestante e lactante. Essa transição é acompanhada pelo aumento significativo das exigências nutricionais em razão ao crescimento final do feto, desenvolvimento da glândula mamária, produção de colostro e início da lactação, acarretando em uma grave queda de consumo de matéria seca (CMS) nas últimas três semanas pré-parto. A redução do CMS gera uma limitação energética em relação ao que é exigido a vaca nessa fase, ocasionando o balanço energético negativo (BEN) e tornando-a suscetível ao desenvolvimento de doenças de ordem metabólica.

Figura 1

Uma das principais alterações metabólicas desse período é referente ao cálcio (Ca), pois durante a gestação a vaca necessita de quantidades relativamente baixas desse macromineral, no entanto, no final do pré-parto e início da lactação, sua exigência é bastante elevada. Isso ocorre tanto pela produção de leite que vai ser iniciada, quanto pela produção do colostro, que possui duas vezes mais cálcio do que o leite, equivalendo a 2,3 gramas por kg de colostro. A quantidade de cálcio sérico em uma vaca é entre 8,0 a 9,0 gramas, enquanto a quantidade no plasma é de apenas 3,0 a 3,5 gramas. Ou seja, uma vaca produzindo 8 kg de colostro elimina 18,4 gramas de cálcio em uma única ordenha, cerca de seis vezes a mais do que a concentração disponível no plasma, como ilustrado na Figura 1.

Adicionalmente, a vaca utiliza o cálcio para as contrações uterinas no momento do parto, expulsão da placenta, involução uterina e contração das células mioepiteliais. A soma desses eventos eleva significativamente a demanda de cálcio, sendo que alguns animais não conseguem supri-la, vindo a apresentar a hipocalcemia puerperal, popularmente conhecida como a febre do leite.

O que a hipocalcemia puerperal reflete a curto e médio prazo?

Fora as alterações geradas a nível metabólico, a integridade do sistema imunológico também está relacionada aos níveis de cálcio, logo, vacas em estado hipocalcêmico estão mais propensas a apresentarem novas enfermidades. Devido as baixas reservas celulares de Ca e consequentemente a redução na resposta imunológica, há uma menor atividade antimicrobiana, além de inúmeras enzimas, envolvidas em respostas celulares, serem desativadas na falta de Ca.

Uma vaca com hipocalcemia possui suas contrações uterinas diminuídas, o que contribui para o desenvolvimento do quadro de retenção de placenta. Ademais, no momento do parto é fisiológico que ocorra a contaminação bacteriana do lúmen uterino, no entanto, devido a redução da atividade das células de defesa, a vaca possui maior chance de apresentar metrite. Além dessas enfermidades, uma vaca hipocalcêmica apresenta oito vezes a mais de chance de apresentar mastite, três vezes a mais de desenvolver um deslocamento de abomaso e nove vezes a mais de apresentar um quadro de cetose metabólica. A cetose metabólica é comumente relatada em vacas hipocalcêmicas, pois, quando os níveis de cálcio sérico estão aquém dos parâmetros fisiológicos, há interferência na secreção de insulina, reduzindo a utilização da glicose pelas células e aumentando a mobilização de lipídios, o que aumenta os níveis de ácidos graxos não esterificados, principalmente até os 12 dias pós-parto.

A hipocalcemia pode causar perdas de quase 2,9 kg leite/dia, até seis semanas pós-parto, além dos custos associados as enfermidades secundárias. De acordo com estudo de 2021, o impacto econômico da hipocalcemia é de US$ 334 por animal, sem considerar as enfermidades secundárias que podem ocorrer. Adicionalmente, outro pesquisador afirmou que a vida útil de uma vaca que desenvolve hipocalcemia pode ser reduzida em até três anos.Finalmente, todas essas consequências acarretam em menor produção de leite e diminuição da fertilidade, podendo reduzir até 70% da concepção ao primeiro serviço pós-parto, comprometendo significativamente a rentabilidade do produtor.

“Na minha propriedade não tenho problema com hipocalcemia”. Será?

A hipocalcemia clínica, apesar de muito grave, possui ocorrência inferior a 5% nos rebanhos leiteiros. No entanto, a forma subclínica dessa enfermidade, ou seja, quando os animais ainda não apresentam sinais clínicos evidentes, possui ocorrência superior a 50%. Em um levantamento realizado em 2020, incluindo 1.692 animais, foi observado que a incidência média de hipocalcemia nos rebanhos leiteiros era de 57,5% (Figura 2).

Figura 2

Mais estudos

Na Argentina foi realizado um estudo com 50.000 animais entre os anos de 1992 e 1993, onde foi notado que a incidência de hipocalcemia foi de 6,3% nas vacas paridas, por ano, com uma mortalidade de 38,7% nas vacas que apresentaram a forma clínica da doença, o que significa 2 a 3% das vacas mortas anualmente.

Em outro estudo, realizado no Brasil, a prevalência de hipocalcemia em um rebanho no estado de São Paulo, composto por 917 vacas paridas, foi de 4,2%, sendo que 64,1% dos casos ocorreram no primeiro dia após o parto e 30,8% ocorreram no segundo dia, onde a mortalidade foi de 0,5%. Adicionalmente, o autor relatou que a doença foi mais prevalente em vacas com mais de duas lactações, e quanto maior a ordem de lactação, maior foi a incidência de hipocalcemia, que variou de 1,4% em vacas com três lactações para 30,8% em vacas com 10 ou mais lactações.

Manifestação clínica, intervenção terapêutica e prevenção

A manifestação clínica da hipocalcemia é variável. No primeiro estágio da forma clínica, o animal ainda consegue se manter em estação, mas já apresenta sinais de excitação e hipersensibilidade, podendo também ter espasmos no flanco e tremores nas orelhas. Caso o tratamento não seja instituído ainda nessa fase, o animal começa a demonstrar sinais mais graves, pertencentes ao segundo estágio da enfermidade, principalmente decúbito esternal com a cabeça direcionada ao flanco, posição característica da hipocalcemia puerperal, além de poder apresentar focinho seco, hipotermia e extremidades frias. A perda contínua da consciência caracteriza o estágio três, juntamente com a flacidez muscular completa, incapacidade de se manter em decúbito esternal e timpanismo grave.

Se não tratado, o animal pode vir a óbito em até 12 horas após o início dos sinais clínicos, devido a asfixia secundária ao timpanismo. A atenção deve ser voltada a tratar o animal o mais rápido possível, sendo o ideal já intervir no primeiro estágio, antes mesmo do animal apresentar decúbito esternal. O tratamento é realizado através do uso de injeções intravenosas com soluções a base de sais de cálcio, sendo que as mais utilizadas são o boroglucanato, cloreto de sódio e glucanato, tendo que ser administrado de forma lenta. Soluções com 20 a 30% de boroglucanato de cálcio, na dosagem de 100 a 200 gramas por animal, são as melhores opções para tratar vacas hipocalcêmicas, devido a uma resposta mais rápida, podendo a vaca levantar imediatamente ao tratamento. É importante ressaltar que cerca de 25 a 30% das vacas apresentam recidivas em 24 a 48 horas após o primeiro tratamento, nesses casos deve-se repetir a terapia.

Na intenção de prevenir essa enfermidade, há uma estratégia nutricional que visa negativar o balanço cátion-aniônico da dieta das vacas. Essa dieta é denominada dieta aniônica e atua ativando mecanismos capazes de aumentar a quantidade de cálcio sérico. Os ânions (cloro, fósforo e enxofre) possuem cargas negativas, enquanto os cátions (sódio, potássio, cálcio e magnésio) possuem cargas positivas, ou seja, quando a dieta é negativa, ela é considerada uma dieta aniônica, a qual faz com que o pH do sangue se torne mais ácido, estimulando a ação do paratormônio e vitamina D, sendo que esses compostos mobilizam cálcio dos ossos para o sangue, aumentam a absorção intestinal desse macromineral e reduzem sua excreção renal.
A hipocalcemia puerperal é um importante gargalo existente nas fazendas leiteiras, comprometendo a saúde geral do animal e sua produção, tendo grande influência na rentabilidade do produtor. Frente a isso, é essencial conhecer seu mecanismo, assim como os sinais da enfermidade, como preveni-la e tratá-la, tornando assim seu rebanho menos suscetível às consequências dessa doença.

As referências bibliográficas estão com a autora. Contato: luiza.carneiro@laboratorioprado.com

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura de leite e na produção de grãos acesse a versão digital de Bovinos, Grãos e Máquinas, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: O Presente Rural

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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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