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“Halal é compromisso de qualidade, governança e segurança alimentar”, afirma CEO da Seara

João Campos disse durante o Global Halal Brazil Business Forum que qualidade, inovação e tecnologia são pilares que fazem da empresa a maior exportadora de frango do Brasil e uma dos maiores exportadoras de produtos halal.

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CEO da Seara Alimentos, João Campos: "Quando a gente alia a agenda de ESG aos nossos produtos halal, isso nos fortalece ainda mais para o longo prazo" - Foto: Guilherme Marciano/Anba

O CEO da Seara Alimentos, João Campos, afirmou na segunda edição do Global Halal Brazil Business Forum que fazer produtos de qualidade é uma vocação da companhia. Por isso, segundo o executivo, a empresa pertencente ao grupo JBS, conquistou uma posição de bastante destaque tanto no Brasil quanto no mundo.

“Nós exportamos hoje 160 mil toneladas por mês para mais de 130 países, muitos dos quais estão representados neste fórum, o que nos orgulha bastante, mas também nos dá uma responsabilidade muito grande de manter esse padrão de qualidade que nos trouxe até aqui e que eu tenho certeza de que vai continuar nos levando para conquistar ainda mais parcerias e consumidores mundo afora”, afirmou Campos.

Segundo o executivo, a Seara atende diretamente mais de 200 mil clientes e está em 90% dos lares brasileiros. Alguns anos atrás, a companhia decidiu entrar no Oriente Médio, com uma fábrica na Arábia Saudita e outra nos Emirados Árabes Unidos. “É com muito orgulho que a gente vê o quanto a marca tem crescido nesses mercados”, afirmou Campos. “Mais uma vez, uma prova de que o foco em qualidade e proximidade com os nossos clientes e parceiros é fundamental”, completou.

De acordo com o CEO da Seara, o halal tem muito a ver com a empresa. Ele citou como exemplo a crença na busca da qualidade, de garantia de procedência e segurança do alimento. “Nós prezamos qualidade, inovação, tecnologia, são pilares que nos fazem hoje ser o maior exportador de frango do Brasil e um dos maiores exportadores de produtos halal, não só para mercados árabes, mas também para a Europa, o Japão e outros mercados”,expôs.

Na Seara, das 32 plantas de aves, 30 delas são habilitadas para produtos halal, o que, na opinião de seu CEO, demonstra que, mais que um atestado, a certificação é um compromisso de qualidade, governança e segurança alimentar, alinhados com as práticas de ESG.

A Seara hoje tem mais de 90 mil colaboradores. Toda a sua cadeia de produção de frangos conta com rastreabilidade. Ela é tocada em parceria com mais de 10.000 integrados, pequenos empresários que têm uma granja que cuida do crescimento do frango da companhia.

Campos disse que a Seara trabalha junto com esses pequenos produtores para auxiliá-los na gestão de seu negócio, bem como para assessorá-los no processo de sucessão familiar. “Hoje, um dos maiores desafios é como manter os jovens e essas famílias no campo.”

Uma das soluções é fornecer tecnologia e digitalizar toda a gestão das granjas, o que facilita o ingresso dos jovens nesse mercado e proporciona sustentabilidade a esse modelo. Além disso, mais de 60% das granjas já têm energia solar, o que permite economia e propicia rendimento, com a venda de excedente de energia para a concessionária local. “A sustentabilidade é um jeito de fazer negócio de uma maneira melhor. Ela gera eficiência e mais produtividade para aquilo que a gente já tem”, disse Campos, acrescentando: “Tenho certeza de que quando a gente alia a agenda de ESG aos nossos produtos halal, isso nos fortalece ainda mais para o longo prazo, porque o halal já demanda isso. E quanto mais a gente fizer isso, mais o halal cresce de relevância para todos, dos fornecedores aos clientes.”

O Global Halal é patrocinado por BRF, Marfrig, Minerva Foods, Laila Travel, Turkish Airlines e Embratur, tem parceria da Apex Brasil, Câmara Islâmica de Comércio, Indústria e Agricultura, União das Câmaras Árabes e Liga Árabe, e apoio da Halal Academy.

Fonte: ANBA

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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