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Notícias Durante a 87ª ExpoZebu

Gustavo Rodrigues é empossado presidente da Associação dos Criadores de Brahman

Pecuarista é o mais jovem a assumir a entidade desde que foi fundada, em 1993, e terá como membros da sua diretoria jovens criadoras e criadores, entre 24 e 44 anos.

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Gustavo Rodrigues vai conduzir a ACBB até 2024 - Fotos: Divulgação/ACBB

A Associação dos Criadores de Brahman do Brasil (ACBB) passa a ser presidida a partir de agora pelo pecuarista Gustavo Rodrigues. Aos 39 anos, ele é o mais jovem a assumir a entidade desde que foi fundada, em 1993, e terá como membros da sua diretoria jovens criadoras e criadores, entre 24 e 44 anos. A eleição e posse ocorreu na última sexta-feira (06), durante a 87ª ExpoZebu, em Uberaba (MG), com a presença de criadores brasileiros e de países da América Latina.

Natural de São Paulo, Gustavo Rodrigues é criador de Brahman há 18 anos, em Pardinho (SP), na propriedade da família Agropecuária W2R. É formado em Administração, com ênfase em Agronegócio. “O Brahman é uma raça largamente utilizada na pecuária de corte mundial, com uma demanda crescente no Brasil, pois consegue produzir uma carne de grande qualidade. Vamos trabalhar para mostrar ao mercado todas as qualidades da carne Brahman, tanto junto ao pecuarista quanto ao consumidor”, destaca Rodrigues, que conduzirá a ACBB até 2024. Atualmente, o Brahman é a raça que mais exporta sêmen.

Nova diretoria da ACBB com o presidente da ABCZ, Rivaldo Machado Borges Junior

Fazem parte da diretoria os pecuaristas, Alex Arikawa Miyasaki, Álvaro de Oliveira Lima, Amir Miguel de Sousa Filho, Ericka Christina Antunes Lauermann, Fabiana Marques Borrelli, Felipe Lemos de Moraes, Guilherme de Camargo Bendilatti e João Carvalhaes Ferreira.

Balanço positivo

Gustavo Rodrigues sucederá o pecuarista Paulo Sérgio Scatolin, que, depois de duas gestões consecutivas, encerrou seu mandato com um balanço positivo. Durante a ExpoZebu, Paulo Scatolin passou a fazer parte da diretoria da Federação Internacional de Criadores de Zebu (Ficebu), no cargo de vice-presidente da entidade.

De 2018 a 2022, durante suas duas gestões à frente da ACBB, realizou investimentos em provas de desempenho, no fomento e promoção da raça, em exposições e importantes parcerias com diversas entidades para gerar dados técnicos relevantes sobre o Brahman.

Com sede em Uberaba, a entidade conseguiu ampliar o número de associados nos últimos anos em 26%. “Apesar dos últimos anos terem sido afetados pela pandemia, trabalhamos em harmonia para permitir que a raça continuasse a avançar. Basta ver que a procura por touros e sêmen da raça se manteve em alta, assim como a oferta de animais em leilões e com boas médias. Fizemos uma gestão com responsabilidade fiscal, visando o avanço da entidade e a união de todos os criadores”, finaliza Paulo Scatolin.

Competições da raça Brahman

Realizada de 30 de abril a 8 de maio, a ExpoZebu movimentou mais de R$ 100 milhões nos remates. Dois leilões da raça Brahman ocorreram durante a feira, com ponto de encontro na sede da ACBB, dentro do Parque Fernando Costa. No dia 3 de maio, o 14° Leilão Nova Pousada movimentou R$ 739.500,00. Já o 3º Leilão VPJ Red Brahman, ocorrido no dia 5 de maio, movimentou R$ 1.119.720,00.

Nas competições da 87ª ExpoZebu, a raça teve a participação de cerca de 120 animais. É a única raça que tem duas modalidades de julgamento: Brahman a campo (que tem por finalidade identificar os melhores exemplares com foco na pecuária extensiva de corte) e Brahman de pista.

Campeões do Brahman a Campo foram:

Grande Campeã: ELEN-54

Expositor: Rubens Manreza – Agropecuária Rubrahm – Pedregulho/SP

Reservada Grande Campeã: MISS Vitória 6152

Expositor: Alexandre C. Ferreira/Outros-COND – Brahman Vitória – Brasilândia/MS

Grande Campeão: Mister Terra Verde 1518

Expositor: Clodoaldo Sérgio Bendilatti – Fazenda Terra Verde – Marília/SP

Reservado Grande Campeão: MR BR 77 1812

Expositora: Mary Lúcia Gomes Cardoso – Fazenda Braúnas II – Funilândia/MG

Campeões de pista foram:

Grande Campeã: CABR Lady Aria 3159

Expositor: Paulo de Castro Marques – Fazenda Água Limpa – Fama/MG

Reservada Grande Campeã: MS Kopenhagen Assu 1

Expositor: Assu Emp. Imob. e Agropec. Ltda. – Fazenda Recreio – Rio das Flores/RJ

Grande Campeão: CABR Thierry 3061/2

Expositor: Paulo de Castro Marques – Fazenda Água Limpa – Fama/MG

Reservado Grande Campeão: MR Vitória 6041

Expositor: Alexandre C. Ferreira/Outros-COND – Brahman Vitória – Brasilândia/MS

Fonte: Assessoria

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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