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Grupos da ATeG Corte e Leite avaliam resultados

Grupos do Programa da ATeG com foco na Bovinocultura de Corte apresentaram os resultados dos anos de 2022 e 2023 em Witmarsum.

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Foto: Divulgação

Apresentar resultados, relatar conhecimentos e debater experiências são atividades fundamentais na busca por evolução. Pensando nisso, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/SC), órgão vinculado à Federação da Agricultura e Pecuária do Estado (Faesc), realizou em diversos municípios, eventos de encerramento do Programa de Assistência Técnica e Gerencial com foco em Bovinocultura de Leite e Bovinocultura de Corte. O objetivo foi certificar os grupos concluintes e integrar novos participantes e foram promovidos em parceria com os Sindicatos Rurais de cada região.

Para o presidente do Sistema Faesc/Senar-SC, José Zeferino Pedrozo, o evento é parte essencial do programa e deve continuar sendo realizado. “Por meio dos relatos dos participantes, a equipe da ATeG consegue compreender os feitos e as necessidades para as próximas turmas. É sempre muito gratificante e motivador receber depoimentos de produtores que tiveram suas vidas transformadas pelo programa”.

O superintendente do Senar/SC, Gilmar Antonio Zanluchi, frisou que o programa vem contribuindo significativamente para promover inovações no campo e fortalecer o empreendedorismo rural. “As nossas metas são buscar a eficiência e a eficácia para elevar a renda e a produtividade dos produtores, elaborar o planejamento estratégico das propriedades e capacitar os produtores para o empreendedorismo e a gestão dos negócios”, complementou.

A coordenadora estadual do programa, Paula Coimbra Nunes, destacou a expressiva participação nos dois programas de assistência criados em 2016. “Temos muito orgulho da ATeG Leite e da ATeG Corte. São programas que movimentam milhares de produtores anualmente em busca de melhor desenvolvimento produtivo, de gestão e de padrão de qualidade”, ressalta.
Os números de participantes também foram atualizados pela coordenadora. “Na ATeG Leite temos atualmente 2.200 propriedades assistidas em todo o Estado. Quanto ao programa voltado à bovinocultura de corte atualmente alcançamos 66 grupos com 2.000 propriedades. Consideramos uma adesão excelente”.

Witmarsum

Grupos do Programa da ATeG com foco na Bovinocultura de Corte apresentaram os resultados dos anos de 2022 e 2023 em Witmarsum. Cerca de 40 produtores que concluíram o período de dois anos e produtores que estão iniciando as visitas no ATeG estiveram presentes para relataram suas experiências. O momento também foi marcado pela palestra do BB Agro, parceiro do programa, apresentada pelo engenheiro agrônomo Eduardo Prevelato.

O supervisor regional do Senar/SC Ricardo Costa, a técnica de campo Aline dos Santos e o supervisor técnico Gerson Cunha conduziram o evento. “Foi um momento muito proveitoso onde promovemos a integração de troca de experiencias entre produtores concluintes e iniciantes do programa”, avaliou Ricardo.

Também participaram representantes do Sindicato Rural de Rio do Oeste, Cátia Hooling, Quirino Effting e Lindolfo Hoepers, e a presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Witmarsum, Isolete Salvador.

Araranguá

Apresentar os resultados obtidos ao longo dos dois últimos anos e encerrar as atividades de 2023 foram os objetivos do encontro de avaliação sistemática do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), com foco na Pecuária de Corte, realizado recentemente em Araranguá. A iniciativa foi do Senar/SC, em parceria com o Sindicato Rural de Araranguá.

O evento reuniu cerca de 70 produtores de Araranguá e Balneário Gaivota e contou com a presença da supervisora regional do Senar/SC, Sueli Silveira Rosa, do prefeito de Balneário Gaivota, Everaldo dos Santos, do presidente do Sindicato Rural de Araranguá, Rogério Pessi, do supervisor técnico da ATeG, Jaison Buss e da técnica de campo Vanuza Polli.

Na oportunidade foram apresentados os resultados alcançados ao longo dos anos de 2022 e 2023 pelo Programa ATeG que, de acordo com a supervisora, foram bastante promissores. O sucesso das atividades também foi ressaltado pelo prefeito de Balneário Gaivota que afirmou a evolução do setor com o acompanhamento e atividades do Programa de Assistência Técnica e Gerencial.

Itapiranga

Cerca de 80 produtores participaram do encerramento e certificação do grupo de Itapiranga do Programa da ATeG com foco na bovinocultura de leite. Promovido em parceria com o Sindicato Rural de Itapiranga, o evento aconteceu recentemente e, na oportunidade, além de receberem o certificado de conclusão, os participantes também puderam apresentar os resultados obtidos nesses dois anos de acompanhamento do programa.

Prestigiaram o evento a supervisora regional do Senar/SC Grasiane Bittencourt Viêra, o supervisor técnico Fernando Schneider, o técnico de campo Jean Burin e o presidente do SR de Itapiranga Waldemar Schroeder. “Foi um momento muito produtivo quando pudemos ouvir os relatos dos produtores e confirmar a grande importância da ATeG na vida dessas pessoas”, ressaltou a supervisora Grasiane.

Fonte: Assessoria Senar/SC

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Santa Catarina registra avanço simultâneo nas importações e exportações de milho em 2025

Volume importado sobe 31,5% e embarques aumentam 243%, refletindo demanda das cadeias produtivas e oportunidades geradas pela proximidade dos portos.

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Foto: Cláudio Neves

As importações de milho seguem em ritmo acelerado em Santa Catarina ao longo de 2025. De janeiro a outubro, o estado comprou mais de 349,1 mil toneladas, volume 31,5% superior ao do mesmo período do ano passado, segundo dados do Boletim Agropecuário de Santa Catarina, elaborado pela Epagri/Cepa com base no Comex Stat/MDIC. Em termos de valor, o milho importado movimentou US$ 59,74 milhões, alta de 23,5% frente ao acumulado de 2024. Toda a origem é atribuída ao Paraguai, principal fornecedor externo do cereal para o mercado catarinense.

Foto: Claudio Neves

A tendência de expansão no abastecimento externo se intensificou no segundo semestre. Em outubro, Santa Catarina importou mais de 63 mil toneladas, mantendo a curva ascendente registrada desde julho, quando os volumes mensais passaram consistentemente da casa das 50 mil toneladas. A Epagri/Cepa aponta que esse movimento deve avançar até novembro, período em que a demanda das agroindústrias de aves, suínos e bovinos segue aquecida.

Os dados mensais ilustram essa escalada. De outubro de 2024 a outubro de 2025, as importações variaram de mínimas próximas a 3,4 mil toneladas (março/25) a máximas superiores a 63 mil toneladas (setembro/25). Nesse intervalo, meses como junho, julho e agosto concentraram forte entrada do cereal, acompanhados de receitas que oscilaram entre US$ 7,4 milhões e US$ 11,2 milhões.

Exportações crescem apesar do déficit interno
Em um cenário aparentemente contraditório, o estado, que possui déficit anual estimado em 6 milhões de toneladas de milho para suprir seu grande parque agroindustrial, também ampliou as exportações do grão em 2025.

Até outubro, Santa Catarina embarcou 130,1 mil toneladas, um salto de 243,9% em relação ao mesmo período de 2024. O valor exportado também chamou atenção: US$ 30,71 milhões, alta de 282,33% na comparação anual.

Foto: Claudio Neves

Segundo a Epagri/Cepa, essa movimentação ocorre majoritariamente em regiões produtoras próximas aos portos catarinenses, onde os preços de exportação tornam-se mais competitivos que os do mercado interno, especialmente quando o câmbio favorece vendas externas ou quando há descompasso logístico entre oferta e demanda regional.

Essa dinâmica reforça um traço estrutural conhecido do agro catarinense: ao mesmo tempo em que é um dos maiores consumidores de milho do país, devido ao peso das cadeias de proteína animal, Santa Catarina não alcança autossuficiência e depende do cereal de outras regiões e países para abastecimento. A exportação pontual ocorre quando há excedentes regionais temporários, oportunidades comerciais ou vantagens logísticas.

Perspectivas
Com a entrada gradual da nova safra 2025/26 no estado e no Centro-Oeste brasileiro, a tendência é que os volumes importados se acomodem a partir do fim do ano. No entanto, o comportamento do câmbio, os preços internacionais e o resultado final da produção catarinense seguirão determinando a necessidade de compras externas — e, por outro lado, a competitividade das exportações.

Para a Epagri/Cepa, o quadro de 2025 reforça tanto a importância do milho como insumo estratégico para as cadeias de proteína animal quanto a vulnerabilidade decorrente da dependência externa e interestadual do cereal. Santa Catarina continua sendo um estado que importa para abastecer seu agro e exporta quando a lógica de mercado permite, um equilíbrio dinâmico que movimenta portos, indústrias e produtores ao longo de todo o ano.

Fonte: O Presente Rural
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Brasil e Japão avançam em tratativas para ampliar comércio agro

Reunião entre Mapa e MAFF reforça pedido de auditoria japonesa para habilitar exportações de carne bovina e aprofunda cooperação técnica entre os países.

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Foto: Percio Campos/Mapa

OMinistério da Agricultura e Pecuária (Mapa), representado pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luis Rua, realizou uma reunião bilateral com o vice-ministro internacional do Ministério da Agricultura, Pecuária e Florestas (MAFF), Osamu Kubota, para fortalecer a agenda comercial entre os países e aprofundar o diálogo sobre temas da relação bilateral.

No encontro, a delegação brasileira apresentou as principais prioridades do Brasil, incluindo temas regulatórios e iniciativas de cooperação, e reiterou o pedido para o agendamento da auditoria japonesa necessária para a abertura do mercado para exportação de carne bovina brasileira. O Mapa também destacou avanços recentes no diálogo e reforçou os pontos considerados estratégicos para ampliar o fluxo comercial e aprimorar mecanismos de parceria.

Os representantes japoneses compartilharam seus interesses e expectativas, demonstrando disposição para intensificar o diálogo técnico e buscar convergência nas agendas de interesse mútuo.

Fonte: Assessoria Mapa
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Bioinsumos colocam agro brasileiro na liderança da transição sustentável

Soluções biológicas reposicionam o agronegócio como força estratégica na agenda climática global.

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Fotos: Koppert Brasil

A sustentabilidade como a conhecemos já não é suficiente. A nova fronteira da produção agrícola tem nome e propósito: agricultura sustentável, um modelo que revitaliza o solo, amplia a biodiversidade e aumenta a captura de carbono. Em destaque nas discussões da COP30, o tema reposiciona o agronegócio como parte da solução, consolidando-se como uma das estratégias mais promissoras para recuperação de agro-ecossistemas, captura de carbono e mitigação das mudanças climáticas.

Thiago Castro, Gerente de P&D da Koppert Brasil participa de painel na AgriZone, durante a COP30: “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida”

Atualmente, a agricultura e o uso da terra correspondem a 23% das emissões globais de gases do efeito, aproximadamente. Ao migrar para práticas sustentáveis, lavouras deixam de ser fontes de emissão e tornam-se sumidouros de carbono, “reservatórios” naturais que filtram o dióxido de carbono da atmosfera. “A agricultura sustentável é, em sua essência, sobre restaurar a vida. E não tem como falar em vida no solo sem falar em controle biológico”, afirma o PhD em Entomologia com ênfase em Controle Biológico, Thiago Castro.

Segudo ele, ao introduzir um inimigo natural para combater uma praga, devolvemos ao ecossistema uma peça que faltava. “Isso fortalece a teia biológica, melhora a estrutura do solo, aumenta a disponibilidade de nutrientes e reduz a necessidade de intervenções agressivas. É a própria natureza trabalhando a nosso favor”, ressalta.

As soluções biológicas para a agricultura incluem produtos à base de micro e macroorganismos e extratos vegetais, sendo biodefensivos (para controle de pragas e doenças), bioativadores (que auxiliam na nutrição e saúde das plantas) e bioestimulantes (que melhoram a disponibilidade de nutrientes no solo).

Maior mercado mundial de bioinsumos

O Brasil é protagonista nesse campo: cerca de 61% dos produtores fazem uso regular de insumos biológicos agrícolas, uma taxa quatro vezes maior que a média global. Para a safra de 2025/26, o setor projeta um crescimento de 13% na adoção dessas tecnologias.

A vespa Trichogramma galloi e o fungo Beauveria bassiana (Cepa Esalq PL 63) são exemplos de macro e microrganismos amplamente utilizados nas culturas de cana-de-açúcar, soja, milho e algodão, para o controle de lagartas e mosca-branca, respectivamente. Esses agentes atuam nas pragas sem afetar polinizadores e organismos benéficos para o ecossistema.

Os impactos do manejo biológico são mensuráveis: maior porosidade do solo, retenção de água e nutrientes, menor erosão; menor dependência de fertilizantes e inseticidas sintéticos, diminuição na resistência de pragas; equilíbrio ecológico e estabilidade produtiva.

Entre as práticas sustentáveis que já fazem parte da rotina do agro brasileiro estão o uso de inoculantes e fungos benéficos, a rotação de culturas, a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF) e o manejo biológico de pragas e doenças. Práticas que estimulam a vida no solo e o equilíbrio natural no campo. “Os produtores que adotam manejo biológico investem em seu maior ativo que é a terra”, salienta Castro, acrescentando: “O manejo biológico não é uma tendência, é uma necessidade do planeta, e a agricultura pode e deve ser o caminho para a regeneração ambiental, para esse equilíbrio que buscamos e precisamos”.

Fonte: Assessoria Koppert Brasil
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