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Grupo de cooperativas paranaense fecham parceria com a Ceratti

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A Ceratti, empresa de embutidos com sede em Vinhedo (SP), acaba de fechar uma parceria com o com o grupo de cooperativas paranaenses Castrolanda, Batavo e Capal para terceirizar parte de sua produção e, com isso, ampliar seus volumes e sua atuação no mercado brasileiro.
Paralelamente, a Ceratti também investe na ampliação de seu parque industrial paulista. As duas iniciativas devem permitir à empresa familiar, fundada nos anos 1930 pelo imigrante italiano Giovanni Ceratti, elevar em quase 80 % o seu faturamento em dois anos.
O contrato de cinco anos de duração prevê que a unidade industrial de carnes que será operada pelas cooperativas, em fase final de construção na cidade de Castro (PR), vai produzir 800 toneladas de embutidos (como presunto, apresuntado, salame, linguiças) por mês para a Ceratti. A previsão é alcançar esse volume em um ano.
De acordo com o diretor-executivo da Ceratti, Edmilson Barbosa, o acordo com as cooperativas é parte da estratégia da empresa de ter uma participação mais efetiva em nível nacional. Hoje, o mercado mais importante da companhia é São Paulo.
Ele afirma que a parceria é "interessante", uma vez que a Ceratti não precisa investir em unidade e pode focar na marca. "Nossa estratégia é investir na marca. Estávamos procurando parcerias há algum tempo", acrescenta.
A Ceratti produz em Vinhedo embutidos como sua tradicional mortadela, presunto, apresuntado e linguiça. São cerca de 1.200 toneladas por mês. Com a ampliação da unidade paulista, que demandou aporte de R$ 13 milhões, esse volume deve alcançar 1.500 toneladas a partir de setembro próximo. Até o fim de 2015, a produção da Ceratti deve alcançar 2.200 a 2.500 toneladas mensais – já incluídas as 800 toneladas produzidas no Paraná, segundo Barbosa.
Assim, com a terceirização da produção e a ampliação da fábrica de Vinhedo, a Ceratti vai dobrar o volume de produção no ano, das atuais 14 mil a 15 mil toneladas para 28 mil toneladas. Reflexo desse maior volume, o faturamento bruto da empresa deve alcançar R$ 350 milhões em 2015, conforme o executivo. Ano passado, foram R$ 197 milhões e a previsão para 2014 é que a receita bruta alcance R$ 240 milhões.
A pretensão da Ceratti é chegar a mercados ainda não explorados pela empresa – como o Nordeste e o Centro-Oeste -, continuar crescendo onde já atua, como no Sul e Sudeste, e avançar mais no mercado fluminense. "Temos grande expectativa em relação ao Nordeste, o mercado que mais cresce atualmente", diz Barbosa.
Do lado das cooperativas, a parceria com a Ceratti é uma garantia de demanda para os produtos de sua unidade industrial de carnes. "Iniciaremos a produção já com volume importante destinado a uma empresa que está estruturada no mercado", afirma Ivonei Durigon, gerente de negócios da unidade industrial de carnes das cooperativas.
A unidade industrial de carnes, um projeto de intercooperação das três cooperativas, começou a ser construída em fevereiro de 2013 e deve entrar em operação em junho deste ano. A Castrolanda tem 55% do negócio, a Batavo, 25%, e a Capal, 20%.
Num primeiro momento, segundo Durigon, a unidade vai vender carcaças de suínos. Depois, entre junho e outubro deste ano, vai comercializar cortes para os mercados interno e externo e também para industrialização. A partir do início de 2015, vai fornecer os industrializados para a Ceratti.
A unidade não vai produzir apenas para a companhia paulista. De acordo com Durigon, a planta vai produzir 2 mil toneladas de industrializados por mês, dos quais 800 toneladas serão destinadas à Ceratti. Cerca de 600 toneladas devem ser comercializado com marcas das cooperativas – ainda não estão definidas quais – e o restante poderá ser negociado em outro contrato de terceirização, informa Durigon.
Os investimentos na indústria de carnes superaram R$ 200 milhões e a previsão é que a unidade atinja um faturamento de R$ 520 milhões em 2015 e de R$ 1 bilhão, numa segunda fase, em 2019.
Segundo Durigon, até o fim do ano a unidade deve abater 2.300 suínos por dia, entregues pelos cooperados. Hoje, os criadores ligados às três cooperativas vendem os suínos no mercado spot. A meta, de acordo com o gerente de negócios, é dobrar em quatro a cinco anos o abate na planta e alcançar, no médio e longo prazo, 9 mil animais por dia.

Fonte: Valor Econômico

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Comércio exterior e logística no setor agropecuário: desafios e oportunidades para o transporte e escoamento

Exportações de soja em outubro, caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro.

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Fotos: Claudio Neves

O mercado de fretes e a logística de escoamento se destacam como elementos essenciais no atual cenário da agricultura brasileira, especialmente diante do crescimento expressivo da produção de grãos previsto para a safra 2024/25. A estimativa de 322,53 milhões de toneladas de grãos, um aumento de 8,2% em relação à safra anterior, traz desafios adicionais para a infraestrutura de transporte e os processos logísticos do país. A análise consta na nova edição do Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta sexta-feira (22).

A melhoria nas condições climáticas tem favorecido o avanço das semeaduras, com destaque para as culturas de soja e milho, mas, para que a produção chegue ao mercado internacional, é crucial um sistema de escoamento eficiente. Nesse sentido, os portos brasileiros desempenham papel fundamental, especialmente os do Arco Norte, que têm se consolidado como uma via vital para exportação. Em outubro de 2024, os portos do Arco Norte responderam por 35,1% das exportações de grãos, superando a participação de 33,9% registrada no mesmo período de 2023.

Com o aumento da produção de soja e milho, as expectativas de escoamento nos próximos meses apontam para um cenário desafiador, com necessidade de otimizar os fretes para atender ao crescimento das exportações. Em outubro, as exportações de soja caíram 22,9% em relação ao mês anterior, um reflexo de flutuações no mercado, mas o acumulado de 2024 manteve-se robusto, com 94,2 milhões de toneladas exportadas de janeiro a outubro. Já as exportações de milho, que enfrentam uma redução de 34,1% nas estimativas para a safra 2023/24, exigem adaptação no transporte, uma vez que a oferta menor pode reduzir a demanda por fretes no curto prazo, mas com aumento da competição por capacidade logística.

A movimentação de fertilizantes, por sua vez, também demanda atenção na logística. Em outubro de 2024, os portos brasileiros importaram 4,9 milhões de toneladas de fertilizantes, o que representa um incremento de 5,9% em relação ao mês anterior. Este crescimento contínuo na importação exige um cuidado especial no transporte desses insumos, visto que o Brasil é um dos maiores compradores internacionais e uma base importante de consumo de fertilizantes.

Por outro lado, o transporte de cargas no Brasil segue enfrentando desafios estruturais. De acordo com o Boletim da Conab, a ampliação das capacidades de escoamento nos portos, especialmente no Arco Norte, é uma estratégia chave para lidar com o aumento do volume de exportações e garantir que os fretes se mantenham competitivos.

Em suma, a logística no setor agropecuário brasileiro se apresenta como um elo crucial para garantir o sucesso das exportações de grãos. A integração entre os diferentes modais de transporte, o aprimoramento da infraestrutura portuária e a adaptação às demandas de escoamento serão decisivos para que o Brasil continue sendo um dos maiores exportadores de commodities agrícolas do mundo.

Fretes

Em outubro de 2024, os preços do frete apresentaram variações significativas entre os estados brasileiros. Os preços subiram em estados como Bahia, Goiás e Minas Gerais e Distrito Federal, principalmente devido ao aumento na demanda, impulsionado pela exportação de grãos e a importação de fertilizantes. Em Goiás, a melhora nos preços do milho também gerou aumento na demanda por fretes. Já em estados como Paraná, Piauí e São Paulo, os preços ficaram mais baratos, com o Paraná registrando uma redução de 16,67% na região de Cascavel, refletindo a baixa demanda por grãos. No Piauí, a diminuição nas exportações de soja resultou em uma queda de 4,10% no mercado de fretes. Por outro lado, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul apresentaram estabilidade nos preços, com pouca variação nas cotações, devido a um equilíbrio entre a demanda e a oferta de fretes.

O Boletim Logístico da Conab é um periódico mensal que coleta dados em dez estados produtores, com análises dos aspectos logísticos do setor agropecuário, posição das exportações dos produtos agrícolas de expressão no Brasil, análise do fluxo de movimentação de cargas e levantamento das principais rotas utilizadas para escoamento da safra. Confira a edição completa do Boletim Logístico – Novembro/2024, disponível no site da Companhia.

Fonte: Assessoria Conab
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Clima favorável impulsiona cultivos da primeira safra, aponta boletim de monitoramento

Precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As condições climáticas favoráveis nas primeiras semanas de novembro impactaram positivamente o cenário agrícola brasileiro. Na região Central do país, precipitações regulares e bem distribuídas criaram um ambiente propício para a semeadura e o desenvolvimento dos cultivos de primeira safra.

O Norte-Nordeste experimentou uma expansão das áreas beneficiadas por chuvas, incluindo regiões do Matopiba que anteriormente enfrentavam déficit hídrico. Esse cenário impulsionou o processo de semeadura na maior parte dessa região.

Foto: Gilson Abreu

Em contraste, o Sul do país registrou uma redução nas precipitações, o que facilitou o avanço da colheita do trigo e a semeadura dos cultivos de primeira safra. De modo geral, as condições agroclimáticas se mostraram favoráveis, proporcionando umidade adequada para o desenvolvimento das lavouras.

No Rio Grande do Sul, a semeadura do arroz progrediu significativamente, com a maior parte concluída dentro do período considerado ideal. A maioria das lavouras encontra-se em fase de desenvolvimento vegetativo, beneficiando-se das condições climáticas que favoreceram a germinação e o estabelecimento das plantas. Em Santa Catarina, temperaturas médias e incidência solar adequadas contribuíram para o bom desenvolvimento das culturas.

Estas informações estão presentes no Boletim de Monitoramento Agrícola (BMA), publicado mensalmente pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Grupo de Monitoramento Global da Agricultura (Glam).

A versão completa do Boletim está disponível para consulta no site oficial da Conab, acesse clicando aqui.

Fonte: Assessoria Conab
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Show Rural investe em obras para melhorar experiência de visitantes

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição.

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Fotos: Divulgação/Coopavel

Avançam os preparativos para a 37ª edição do Show Rural Coopavel, evento que reafirma o Oeste do Paraná como um dos principais polos do agronegócio mundial. De 10 a 14 de fevereiro de 2025, visitantes do Brasil e do exterior terão acesso a um espaço renovado, com melhorias que reforçam o compromisso da Coopavel com a inovação, a sustentabilidade e a excelência em infraestrutura. “Melhorar continuamente é uma das regras que fazem o sucesso do Show Rural, referência em inovações e tendências para o agronegócio”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Com o objetivo de garantir mais conforto e eficiência à experiência de visitantes e expositores, várias obras físicas acontecem no parque e serão entregues já para a 37ª edição. O restaurante do parque está em ampliação em 500 metros quadrados, permitindo o atendimento de mais mil pessoas por refeição. A área de entrega de bebidas é reformulada para otimizar o fluxo, enquanto novos buffets, mesas e utensílios foram adquiridos para manter o alto padrão de qualidade em uma estrutura com capacidade para servir mais de 40 mil refeições diariamente.

A mobilidade no parque também recebe melhorias. São mais de seis mil metros quadrados de ruas asfaltadas. Uma das novidades mais aguardadas é a cobertura da Rua 10, que conecta o Portal 4 ao Pavilhão da Agricultura Familiar. Com 400 metros lineares, essa obra, viabilizada em parceria com a Barigui/Volkswagen, eleva para mais de 6,2 mil metros quadrados a área coberta do parque, garantindo conforto aos visitantes em qualquer condição climática, observa o coordenador geral Rogério Rizzardi.

Para ônibus

Para receber caravanas de todo o Brasil e de outros países será criado um estacionamento exclusivo para ônibus com capacidade para 400 veículos. Estrategicamente localizada, a nova estrutura promete praticidade e organização para os grupos que participam da maior mostra de tecnologia para o campo da América Latina.

Outro destaque é o barracão de 1,2 mil metros quadrados dedicado à gestão de resíduos. Essa estrutura permitirá separação e correta destinação de materiais antes, durante e depois do evento, reforçando o compromisso da cooperativa e do evento técnico com práticas ambientalmente responsáveis.

Evolução

Com essas inovações e investimentos, o Show Rural Coopavel segue como referência global, combinando hospitalidade, tecnologia e respeito ao meio ambiente, reforça o presidente Dilvo Grolli. O tema da 37ª edição será Nossa natureza fala mais alto.

Fonte: Assessoria Coopavel
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