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Gripe aviária: por que alguns países barram frango do Brasil inteiro e outros só da área afetada?

Enquanto alguns mercados suspenderam toda a carne de frango brasileira, outros adotaram restrições apenas para o estado ou município afetado. Brasil tenta ampliar acordos regionais.

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O registro do primeiro foco de gripe aviária em uma granja comercial no Brasil, no município de Montenegro, no Rio Grande do Sul, desencadeou uma onda de suspensões nas exportações de carne de frango. A reação internacional, no entanto, não foi uniforme: enquanto países como China e União Europeia suspenderam completamente a entrada do produto brasileiro, outros, como Japão, optaram por restringir as compras apenas à área afetada.

As decisões de barrar ou não as exportações não têm relação com risco à saúde do consumidor, uma vez que o vírus da gripe aviária não é transmitido por meio da carne de frango devidamente cozida. O que está em jogo é a proteção sanitária das aves nos países importadores, que preferem adotar medidas preventivas para evitar a entrada da doença em seus plantéis.

A recomendação internacional, segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), é de que as restrições sejam aplicadas apenas dentro de um raio de 10 km a partir do local do foco. Mas cada país tem liberdade para definir o nível de cautela que vai adotar. E muitos, especialmente grandes compradores, optam por medidas mais amplas, o que acarreta impactos significativos nas exportações brasileiras.

No caso de Montenegro, por exemplo, a granja afetada e as demais da região nem sequer exportam. Mesmo assim, países com regras mais rígidas, como a China, suspenderam temporariamente as importações de todo o território nacional. A decisão afeta diretamente frigoríficos localizados em estados que não têm qualquer relação com o foco da doença.

Presidente da ABPA, Ricardo Santin: “Os países têm soberania para adotar bloqueios regionais ou nacionais, mesmo com as orientações técnicas da OMSA” – Foto: Jaqueline Galvão/OP Rural

Para tentar reverter esse cenário, o governo brasileiro tem intensificado as negociações com osparceiros comerciais. A ideia é mostrar que o país tem estrutura técnica e controle sanitário suficientes para lidar com a situação de forma localizada, sem a necessidade de embargos nacionais. “O Brasil é um país continental. Assim como não sabemos a distância entre duas cidades chinesas, muitos estrangeiros não têm noção da distância entre o Rio Grande do Sul e outros estados exportadores, como o Paraná”, exemplifica o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin.

Ele destaca que o Brasil possui um sistema de vigilância consolidado e que, até agora, a gripe aviária só havia sido detectada em aves silvestres ou de criação doméstica. O episódio em Montenegro, embora represente uma nova etapa no enfrentamento da doença, foi isolado e prontamente controlado.

Diplomacia com parceiros comerciais

Segundo o governo, o esforço agora é ampliar os acordos regionais, como os firmados com Japão, Arábia Saudita e Emirados Árabes, para que outros países sigam o mesmo caminho. A regionalização dos embargos é vista como uma estratégia mais justa e eficaz, que protege a segurança sanitária sem penalizar toda uma cadeia produtiva.

Foto: Claudio Neves

Com o Brasil na liderança global das exportações de carne de frango, a forma como cada país responde ao foco de gripe aviária afeta diretamente os negócios. E o que está em jogo vai além da precaução: trata-se de buscar equilíbrio entre a segurança sanitária e o reconhecimento da capacidade técnica brasileira para enfrentar o problema.

Como os bloqueios são definidos?

A decisão sobre o bloqueio de exportações, no entanto, não segue uma regra única. A OMSA recomenda que as restrições ao comércio de carne de frango e ovos se limitem a um raio de 10 quilômetros em torno da granja afetada. Essa medida visa proteger granjas próximas ao foco, evitando a propagação do vírus sem prejudicar regiões inteiras ou países inteiros.

Apesar disso, cabe a cada nação definir suas próprias normas. “Os países têm soberania para adotar bloqueios regionais ou nacionais, mesmo com as orientações técnicas da OMSA”, explica Santin.

Por isso, enquanto alguns mercados seguem a recomendação internacional, outros optam por suspender completamente as compras como forma de precaução extrema. Santin afirma que essa postura cautelosa costuma vir acompanhada de um período de observação, até que os países importadores recebam do Brasil um relatório detalhado com as ações tomadas após o registro do foco.

Foto: Claudio Neves

Esse documento, elaborado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária, apresenta tudo o que foi feito para controlar e erradicar a doença, além de descrever a situação atual da produção avícola. “É com base nesse relatório, acordado dentro dos parâmetros da OMSA, que os países começam a se sentir seguros para reabrir seus mercados”, explica o presidente da ABPA.

Ele reforça que, do ponto de vista técnico, as suspensões amplas não se justificam. “É um excesso de precaução”, afirma.

O Brasil, segundo ele, conta com um sistema de controle sanitário robusto, construído ao longo de décadas. Um dos pilares desse sistema é o Programa Nacional de Sanidade Avícola (PNSA), implementado em 1994, que estabeleceu protocolos rigorosos para a prevenção, detecção e resposta a doenças como a gripe aviária.

Esse esforço, ressalta Santin, deu resultados. Mesmo após a confirmação da presença do vírus em aves silvestres no país em 2023, a avicultura comercial permaneceu livre de casos até agora. A chegada do vírus a uma granja comercial, ocorrida apenas em maio de 2025, mostra que os protocolos de biosseguridade foram eficazes em conter o avanço da doença por dois anos.

Fotos: Divulgação/Arquivo OPR 

Agora, com a detecção do foco em Montenegro (RS), o desafio é garantir que os parceiros comerciais reconheçam esse esforço técnico e passem a adotar medidas proporcionais, evitando prejuízos desnecessários à cadeia produtiva.

Como flexibilizar os acordos?

Além de demonstrar capacidade técnica para conter rapidamente os focos da doença, o Brasil vem atuando diplomaticamente para convencer parceiros comerciais a adotarem medidas mais proporcionais.

A estratégia inclui apresentar, com transparência, como funciona a produção avícola brasileira, desde os processos de fiscalização até os sistemas de vigilância e defesa sanitária. “A área técnica do governo brasileiro vai ao país e começa a mostrar os controles que nós temos. Foi o que fizemos com o Japão. Ele recebeu essas informações e aceitou a regionalização”, relata Santin, destacando que o país é um dos grandes compradores de carne de frango brasileira e optou agora por embargar apenas os produtos oriundos do município onde foi registrado o foco da doença.

Outros países, como os Emirados Árabes Unidos, também adotaram medidas mais restritas, mas dentro do raio de 10 quilômetros preconizado pela OMSA, o que já representa uma alternativa mais equilibrada em relação ao bloqueio nacional.

Ainda assim, algumas das principais nações importadoras seguem sem responder a pedidos antigos de regionalização, segundo Santin. “Nós também fizemos esse pedido, há mais de três anos, para Coreia do Sul, China, Europa, México. Mas eles ainda não responderam”, expôs o presidente da ABPA.

A China, maior mercado para o frango brasileiro, é justamente uma das maiores preocupações neste momento. Desde o anúncio do foco em Montenegro (RS), o governo federal tenta negociar a flexibilização do embargo geral, argumentando que a medida afeta frigoríficos localizados a milhares de quilômetros do local afetado, e sem qualquer ligação com o caso.

Para o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, é compreensível que o país adote uma postura cautelosa nos primeiros dias após a notificação. “Cinco dias é muito pouco tempo para que eles possam se sentir confiantes e regionalizar”, afirmou, na última terça-feira (20), ressaltando: “Eu compreendo o lado deles. Vamos trabalhar. Agora é hora de fazer a nossa parte para que então, em poucos dias, a gente proponha a regionalização.”

Enquanto isso, o governo e o setor privado seguem empenhados em demonstrar que a cadeia avícola nacional é segura e preparada para enfrentar episódios como esse sem comprometer a segurança alimentar internacional.

Fonte: O Presente Rural

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Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango

Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

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O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock

Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.

O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock

Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.

Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.

O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.

Fonte: Assessoria Sindiavipar
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União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil

Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

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A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik

Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.

A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.

Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias

Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.

Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.

Fonte: Assessoria Mapa
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Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global

Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

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O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.

A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.

No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.

Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).

Indústria e produção de ovos

O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.

A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras

As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”

Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.

A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.

Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.

Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.

Fonte: Assessoria ABPA
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