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Gripe aviária demanda cuidados para quem está no litoral

Atenção deve ser redobrada no feriado, quando milhares de pessoas se dirigem às praias do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Seapi

O Rio Grande do Sul registrou focos de gripe aviária e uma grande mortalidade de mamíferos aquáticos no último mês. Neste momento, o vírus está circulando no Estado, e alguns animais silvestres, como aves, leões e lobos-marinhos, podem aparecer doentes ou mortos nas praias gaúchas.

A Influenza aviária afeta principalmente aves, mas, além dos mamíferos aquáticos, pode ocasionalmente atingir cães, gatos e seres humanos que tenham contato direto com animais infectados.

Por isso, quem está no litoral do Estado ou se dirigirá para as praias no feriado prolongado de 02 de novembro deve tomar algumas precauções.

Recomendações

  • não se aproxime ou tente socorrer animais feridos ou doentes;
  • não se aproxime de animais mortos;
  • evite circular com cães, gatos ou outros animais domésticos na beira da praia.

Caso encontre animais mortos ou doentes nas praias, notifique os órgãos do Estado pelo WhatsApp ou as autoridades locais:

Agricultura – (51) 98445-2033
Meio Ambiente – (51) 98593-1288

Os órgãos também alertam que não há risco no consumo de alimentos cozidos ou industrializados, como ovos e aves. Além disso, não há registro de influenza aviária em granjas avícolas, nem em criações de aves de subsistência no Estado.

Gripe aviária no Rio Grande do Sul

O Estado tem hoje quatro focos de influenza em aberto, registrados nos municípios de Rio Grande, Santa Vitória do Palmar e Torres (em mamíferos aquáticos) e em São José do Norte (em ave silvestre). Outro foco foi detectado em maio na Reserva do Taim, também em aves silvestres – porém, foi encerrado após evidências epidemiológicas e colheitas negativas realizadas pela Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O protocolo adotado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é de que, no momento em que uma espécie apresenta laudo positivo para a gripe aviária, animais da mesma espécie encontrados doentes ou mortos devem ser tratados como casos positivos da enfermidade, sem necessidade de colheita de amostras e exame diagnóstico.

Até o momento, as seguintes espécies tiveram laudo positivo para a gripe aviária em território gaúcho: cisne-de-pescoço-preto, trinta-réis-real, lobo-marinho e leão-marinho. Foram contabilizados 608 mamíferos aquáticos (leão-marinho e lobo-marinho) mortos por conta da influenza no Estado.

“A secretaria já publicou nota técnica com orientações, mas é nosso dever disseminar ainda mais as informações e os cuidados que a população precisa ter ao avistar animais silvestres nas praias. Estamos realizando uma vigilância ativa, com visitas e educação sanitária, para evitar a disseminação em granjas”, afirma o diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal da Seapi, Francisco Lopes.

Ações multidisciplinares

Um esforço de ações multidisciplinares vem sendo realizado pela Seapi com as secretarias estaduais da Saúde, do Meio Ambiente e Infraestrutura e da Segurança Pública, além da Casa Civil, para organizar as estratégias de vigilância da gripe aviária no litoral do Estado, onde os casos têm se concentrado, e evitar a disseminação do vírus.

Fonte: Assessoria Seapi

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Falta de chuva preocupa; cotações da soja têm novos aumentos

Paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo. 

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Foto: Geraldo Bubniak

A falta de chuva nas principais regiões produtoras de soja no Brasil vem deixando agentes em alerta, visto que esse cenário pode atrasar o início da semeadura na temporada 2024/25.

Segundo pesquisas do Cepea, nesse cenário, vendedores restringem o volume ofertado no spot nacional, ao passo que consumidores domésticos e internacionais disputam a aquisição de novos lotes.

Com a demanda superando a oferta, os prêmios de exportação e os preços domésticos seguem em alta, também conforme levantamentos do Cepea.

A paridade de exportação indica, ainda, valores maiores para o próximo mês, o que reforça a resistência dos sojicultores em negociar grandes quantidades no curto prazo.

Fonte: Assessoria Cepea
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Exportação de ovos cai 42% em um ano e processados têm menor participação desde dezembro de 2022

De acordo com dados da Secex, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023. 

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Foto: Rodrigo Félix Leal

As exportações brasileiras de ovos comerciais recuaram pelo segundo mês consecutivo, refletindo a diminuição nos embarques de produtos processados, como ovalbumina e ovos secos/cozidos.

De acordo com dados da Secex, compilados e analisados pelo Cepea, o Brasil exportou 1,239 mil toneladas de ovos in natura e processados em agosto, quantidade 4,7% menor que a de julho e 42% inferior à de agosto de 2023.

Das vendas externas registradas no último mês, apenas 24,6% (o equivalente a 305 toneladas) corresponderam a produtos processados, a menor participação dessa categoria desde dezembro de 2022, também conforme a Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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Preços do milho seguem em alta no Brasil

Atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

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Foto: Gilson Abreu

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do milho seguem em alta no mercado doméstico.

Segundo pesquisadores deste Centro, atentos às recentes valorizações externa e interna e preocupados com o clima nas principais regiões produtoras da safra de verão do Brasil, vendedores vêm limitando o volume ofertado.

Do lado da demanda, pesquisadores do Cepea explicam que a procura internacional pelo milho brasileiro tem se aquecido, sustentada pela maior paridade de exportação.

Compradores internos também têm retomado as negociações, seja para recompor estoques e/ou por temerem novas valorizações nos próximos dias.

Quanto aos embarques, em agosto, somaram 6,06 milhões de toneladas do cereal, praticamente o dobro das 3,55 milhões escoadas em julho, mas ainda 35% inferiores aos de agosto de 2023, conforme dados Secex.

Fonte: Assessoria Cepea
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