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Governo liberou mais de R$ 51 bilhões em crédito rural em 2016

A cadeia produtiva de milho teve atenção especial do Mapa

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Mesmo com problemas climáticos enfrentados em 2016 o saldo foi positivo para a agricultura, avaliou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Neri Geller, ao fazer o balanço do ano. “Dos R$ 183,1 bilhões programados para o atual Plano Agrícola e Pecuário, já foram contratados R$ 57,1 bilhões até novembro, com destaque para o Moderfrota.” A vigência do plano vai até 30 de junho de 2017.

Quando o ministro Blairo Maggi assumiu o Mapa, em maio deste ano, o Plano Agrícola e Pecuário 2016/17 havia sido lançado, lembrou Geller, mas a troca de comando, que poderia impactar em mudanças na condução da política e no cronograma de execução das ações, como já aconteceu no passado, teve, ao contrário, resultado positivo. “Assim que assumimos, agilizamos a normatização das regras do crédito para que o agricultor pudesse ter o dinheiro na hora certa para comprar insumos e fazer o plantio”, disse o secretário. O produtor rural pôde acessar o crédito para o custeio da safra a partir de 1º de julho, data em que o plano entrou em vigor.

Problemas climáticos, no entanto, causaram danos à produção. A seca provocou perda de 20 milhões de toneladas de grãos neste ano. As principais regiões afetadas foram a do Matopiba – formada pelo Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia –, o Espírito Santo e estados do Nordeste. As lavouras de arroz do Rio Grande do Sul também tiveram sérios prejuízos.  Em todos os casos, foi permitido renegociar as dívidas de custeio por até cinco anos, segundo o secretário.

O milho também exigiu atenção especial da Secretaria de Política Agrícola, porque é um insumo fundamental à agroindústria. Hoje, ressalta Geller, o país produz entre 78 milhões a 80 milhões de toneladas. Cerca de 70% da produção é consumida no mercado interno. Para equilibrar os preços do grão e abastecer a indústria, o governo autorizou a importação de milho do Mercosul e dos Estados Unidos. “A medida se mostrou acertada e hoje os preços do grão estão estabilizados.”

Moderfrota

O Plano Agrícola e Pecuário oferece ao setor agrícola várias linhas de financiamento, como o Moderinfra (irrigação), o Inovagro (inovação tecnológica), o PCA (armazenagem) e o Moderfrota (financiamento de colheitadeiras, plantadeiras, tratores e equipamentos). “Junto com o custeio, o carro-chefe do Plano Agrícola e Pecuário é o Moderfrota”, observou Geller.

Segundo o secretário, 60% dos recursos ofertados pelo Moderfrota já foram acessados. Assim, os R$ 5 bilhões destinados ao programa são insuficientes. Por isso, a Secretaria de Política Agrícola anunciou aporte de mais R$ 2,5 bilhões para atender à demanda. Os recursos extras serão remanejados de linhas de financiamento do Plano Agrícola com menor procura e devem estar disponíveis nos próximos dias.

“Isso vai dar ao nosso produtor capacidade de colheita eficiente e de plantio adequado, além de ajudar a economia do país, porque movimenta a indústria de colheitadeiras, tratores, máquinas, plantadeiras e gera empregos e renda”, salienta Geller.

Seguro

Quanto à execução do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), o secretário lembra que este ano foram aplicados R$ 400 milhões com o pagamento da subvenção federal. O valor representa 42% a mais do total executado em 2015. Foram beneficiados aproximadamente 75 mil produtores rurais, proporcionando cobertura para 5,5 milhões de hectares, cifras 80% superiores às alcançadas em 2015, com destaque para as culturas de soja, milho 2ª safra, trigo, maçã e uva.

“Vamos trabalhar para aumentar o valor dos recursos em 2017 e buscar a parceria das seguradoras para beneficiar o produtor rural, como a ampliação da cobertura e a melhoria dos serviços”, adianta o secretário.

Ele ressaltou ainda que os pagamentos do programa têm sido realizados em dia, ao contrário de anos anteriores, quando o atraso no repasse de recursos prejudicou o Programa do Seguro Rural. “Logo que assumimos a Secretaria de Política Agrícola, priorizamos os pagamentos que estavam atrasados.”

Geller se mostrou otimista em relação à atuação da  secrataria. “Estamos satisfeitos porque o crédito está chegando ao produtor e conseguimos manter o seguro. Além disso, o ministro Blairo Maggi está fazendo um forte trabalho para abrir novos mercados ao agronegócio brasileiro. Não só com relação à exportação de grãos, mas de produtos com valor agregado, que geram mais divisas para o país e renda ao produtor rural”.

Fonte: Mapa

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Indicador do boi gordo subiu mais de 10% neste mês

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

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Foto: Shutterstock

O Indicador do boi gordo CEPEA/B3 acumula forte alta de 10,55% em setembro (até o dia 24), atingindo R$ 265,05 na última terça-feira(24).

No atacado da Grande São Paulo, os preços da carne com osso também registram aumentos ao longo do mês na casa de 10%.

Segundo pesquisadores do Cepea, as escalas de abate estão relativamente curtas tanto em São Paulo quanto em outros estados.

Em vários casos, o agendamento se dá para a própria semana – em até cinco dias, mesmo em frigoríficos de grande porte.

Uma ou outra empresa está com a escala mais abastecida por contratos com confinadores, ainda conforme pesquisadores do Cepea.

Fonte: Assessoria Cepea
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37º Show Rural inicia o cultivo de parcelas para teste de produtividade

A produtividade alcançada na e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil.

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Foto: Divulgação/Coopavel

O plantio em primeira época de cultivares de soja, inscritas ao tradicional teste de produtividade do Show Rural Coopavel, acontece nesta segunda quinzena de setembro. Trinta e sete cultivares, alguns lançamentos, já foram semeados nas áreas destinadas às parcelas do parque que desde 1989 recebe um dos maiores eventos técnicos da agropecuária mundial.

O trabalho de campo é realizado sob a responsabilidade do agrônomo Matheus Henrique de Souza e supervisão do coordenador geral do Show Rural Coopavel, o também agrônomo Rogério Rizzardi. Para que todo potencial da cultivar possa ser apresentado aos visitantes, um alto investimento é feito nas mais diferentes etapas do trabalho, principalmente nos cuidados com o manejo. “Os testes são importantes porque mostram o empenho das empresas em investir em inovações que elevam significativamente a produtividade e os resultados no campo”, destaca o presidente da Coopavel, Dilvo Grolli.

Todas as cultivares são plantadas em parcelas rigorosamente com o mesmo tratamento e especificações. “Esse é um cuidado que adotamos, desde o início dos testes de produtividade, e que fazem desse evento, dentro do Show Rural, um dos concorridos e respeitados em âmbito nacional”, diz Rizzardi. O plantio de cultivares de segunda época está agendado para a primeira quinzena de outubro. Além de soja, híbridos de milho de empresas nacionais e estrangeiras também serão testados.

Produtividade

Os resultados alcançados nos testes de produtividade do Show Rural são aguardados com expectativa pelas empresas e também por produtores rurais de várias regiões. Os números da performance apresentada ajudam a definir, por exemplo, a escolha das cultivares que serão empregadas pelo agricultor em sua propriedade rural, observando, claro, questões particulares como fertilidade do solo, precocidade e investimento desejado em manejo, informa Rogério Rizzardi.

A produtividade alcançada na soja e no milho, das cultivares e híbridos inscritos na testagem, chega a ser duas e até três vezes maior em comparação com as médias alcançadas no Brasil. “Essa é uma contribuição importante que todos os anos o Show Rural oferece aos produtores rurais, evidenciando o poder da pesquisa e do compartilhamento de informações, diretamente das empresas desenvolvedoras desses novos conhecimentos para o produtor rural”, pontua Dilvo Grolli.

O 37º Show Rural Coopavel está agendado para o período de 10 a 14 de fevereiro de 2025, em Cascavel, no Oeste do Paraná.

Fonte: Assessoria Coopavel
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Preços dos suínos vivos e da carne permaneceram estáveis em setembro.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

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Foto: Divulgação

Os preços do suíno vivo e da carne suína têm se mantido praticamente estáveis na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea.

Pesquisadores deste Centro explicam que o cenário decorre do equilíbrio entre oferta e demanda no mercado doméstico.

Vale lembrar que, na segunda quinzena de junho, as cotações do suíno vivo e da carne iniciaram um movimento de alta, que se sustentou até a terceira semana de agosto, ainda conforme levantamentos do Cepea.

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