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Sem categoria Alimentação de gado leiteiro

Governo habilita primeiras empresas para exportação de polpa cítrica à China

Subproduto obtido da extração do suco pela indústria e é matéria-prima para alimentação animal.

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Foto: Divulgação

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), por meio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal da Secretaria de Defesa Agropecuária, encaminhou na segunda-feira (07) para a Administração Geral de Alfândegas da China (GACC, na sigla em inglês) uma lista contendo as cinco primeiras empresas habilitadas para exportação de polpa cítrica ao país asiático. A polpa cítrica é o subproduto obtido da extração do suco pela indústria e é matéria-prima para alimentação animal.

A autorização para o início das exportações de polpa cítrica havia sido oficializada com a assinatura do protocolo de exportação onde foram definidas as recomendações e os procedimentos a serem adotados pelas empresas para envio do produto. O que faltava para liberar os embarques era a habilitação pelo Mapa das empresas exportadoras.

“A exportação desse produto vem sendo negociada desde 2017 e neste ano com a assinatura do protocolo o mercado foi aberto para o setor. Agora as empresas habilitadas poderão embarcar seus produtos à medida que os chineses demandarem”, relata o coordenador de Qualidade Vegetal, Hugo Caruso.

Na época das negociações estimava-se uma demanda inicial de 200 mil toneladas por ano de polpa cítrica para alimentação de gado leiteiro. O país asiático é desde 2019 um grande produtor mundial de leite, com produção de 31 milhões de toneladas desse alimento.

“Com o crescimento do setor leiteiro da China, a demanda de produtos para alimentação desses animais aumentou, sendo a polpa cítrica uma possível fonte. A assinatura do protocolo representa uma boa oportunidade para o Brasil, que poderá atender o mercado chinês”, disse Caruso.

A lista de empresas habilitadas será atualizada sempre que necessário.

Fonte: Ascom Mapa

Empresas Expertise em manejo

Aviagen e Nutriza fortalecem colaboração em nova edição do Conexão Aviagen – In Company

Evento contou com três dias de aprendizado prático, análise de dados e troca de experiências

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Divulgação / Fotos: Aviagen

Entre 11 e 13 de novembro, a Aviagen® América Latina realizou mais uma edição do Conexão Aviagen – In Company, desta vez com a equipe da Nutriza, em Pires do Rio (GO). O evento reuniu profissionais de recria e produção para aprofundar a colaboração e identificar oportunidades de melhoria no desempenho dos lotes e nos resultados reprodutivos.

Três dias de aprendizado prático e troca

A programação combinou visitas de campo, análise de dados, palestras e sessões interativas em grupo. Os participantes exploraram boas práticas e compartilharam insights para enfrentar desafios do dia a dia. Os especialistas de Serviços Técnicos da Aviagen, Antônio Amâncio, Bruno Machado, Alcides Paes, Almir Rocha e Tiago Gurski conduziram as discussões, acompanhados pelo supervisor regional de Vendas, Marcel Pacheco.

Da teoria à prática

O primeiro dia começou com uma visita à granja de recria e uma sessão de revisão de dados. O segundo dia teve foco nas granjas de produção e na análise de desempenho, gerando conversas sobre pontos de melhoria e estratégias de manejo. O último dia contou com palestras sobre temas como “Conformação ideal dos machos”, “Manejo de machos visando à fertilidade” e “Fatores críticos dos processos produtivos”, além de atividades dinâmicas que incentivaram a interação e o compartilhamento de conhecimento.

Criando o sucesso dos clientes

A Aviagen desenvolveu o formato in company para aproximar sua equipe da realidade dos clientes, permitindo aprendizado prático e colaboração junto aos clientes. O evento reafirmou o compromisso da Aviagen com o desenvolvimento de expertise em manejo e o fortalecimento de relacionamentos de longo prazo.

“Queremos agradecer a Aviagen pela troca de experiências e engajamento entre as equipes técnicas, focando no manejo de galos para melhoria de eclosão. Foi um momento especial, pois tivemos acompanhamento no campo, desde a recria, produção de ovos e finalizando com a interação e atividades práticas, engajando a equipe. A equipe Aviagen conseguiu mostrar os conceitos da linhagem Ross e conectar diretamente com a parte prática”, comentou Matheus Faria de Souza, gerente geral de Agropecuária da Nutriza.

“Nosso objetivo é ‘criar o sucesso juntos’, apoiando cada cliente de forma personalizada”, afirmou o supervisor regional de Serviços Técnicos da Aviagen no Brasil, Antonio Amâncio. “Esse formato permite que a teoria seja aplicada imediatamente em campo, gerando impacto real e fortalecendo a cooperação entre as equipes”, concluiu.

Fonte: Assessoria
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Pecuária sustentável ganha reforço com novo curso virtual da Embrapa

Com carga horária estimada em 16 horas, o treinamento é gratuito e coordenado pela pesquisadora Sandra Aparecida Santos.

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Foto: Gisele Rosso

A sustentabilidade dos sistemas pecuários é essencial para uma produção animal responsável e em equilíbrio com o meio ambiente. Para ajudar produtores e técnicos a desenvolverem modelos agropecuários com foco em princípios de agroecologia, agricultura sustentável, orgânica e regenerativa, a Embrapa Pecuária Sudeste lançou o curso virtual “Produção animal em pastagens e sustentabilidade”.

A capacitação está disponível pela plataforma da Embrapa, o E-Campo, acesse clicando aqui.

Com carga horária estimada em 16 horas, o treinamento é gratuito e coordenado pela pesquisadora Sandra Aparecida Santos.

No total, são dois módulos compostos por várias aulas. No primeiro, intitulado “Conceitos e princípios de sustentabilidade aplicados em sistemas de produção animal em pastagens”, o participante terá acesso aos conceitos e princípios de agroecologia, agricultura sustentável, orgânica e regenerativa e suas aplicações em modelos de produção animal em pastagens e a importância dos bovinos no sistema. O segundo módulo “Sistemas de produção e práticas sustentáveis e regenerativas na pecuária a pasto”, os alunos vão conhecer as principais etapas do planejamento de sistemas de produção animal em pastagem, alguns modelos e práticas de manejo da pecuária que proporcionem eficiência produtiva e incremento dos serviços ambientais.

No curso, serão tratados assuntos como, por exemplo, práticas ESG na atividade pecuária;  Serviços ecossistêmicos e ambientais,  tecnologias de precisão para manejo das pastagens, manejo e conservação do solo, alguns modelos de integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF), uso racional da água, práticas de mitigação da emissão de gases de efeito estufa, protocolos de baixo carbono.

Segundo a pesquisadora Sandra Santos, o curso visa capacitar profissionais e demais interessados nos conceitos e práticas de manejo sustentável de animais no  pasto. O foco é apresentar diferentes formas de uso da terra que promovem eficiência produtiva e incrementem os serviços ambientais. Serão abordadas diversas práticas de manejo de pastagens, com destaque para sistemas integrados, ministradas por pesquisadores da Embrapa.

A capacitação contribui ainda para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 2, 12 e 13, promovendo uma pecuária mais eficiente, responsável e em harmonia com o meio ambiente.

Fonte: Assessoria Embrapa Pecuária Sudeste
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Importações de lácteos avançam e ampliam déficit do setor

Balança comercial do leite segue pressionada por aumento das compras externas e queda nas exportações, levando o déficit anual a 1,754 bilhão de litros equivalentes.

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Foto: Shutterstock

A balança comercial brasileira de leite e derivados registrou novo desequilíbrio em outubro, com aumento das importações e queda nas exportações, segundo dados da Embrapa Gado de Leite. As compras externas somaram 262 milhões de litros equivalentes, alta de 8,2% em relação a setembro, enquanto no acumulado de 12 meses o avanço é de 2,3%. Já as exportações recuaram 23% no mês, totalizando 4,4 milhões de litros equivalentes, e acumulam queda de 0,7% em 12 meses.

Com esse movimento, o saldo da balança do setor em 2025 permanece negativo, atingindo 1,754 bilhão de litros equivalentes, o que representa um déficit de US$ 802 milhões. O cenário internacional também segue desfavorável às vendas externas: os preços do leite em pó integral e desnatado continuam em níveis inferiores aos picos registrados entre 2022 e 2023, reduzindo a competitividade brasileira e tornando as importações mais atraentes.

A combinação de compras externas fortes e embarques reduzidos mantém pressão sobre a indústria nacional, que enfrenta custos elevados de produção e menor competitividade no mercado global. A continuidade desse quadro pode ampliar ainda mais o déficit ao longo dos próximos meses.

Fonte: O Presente Rural com informações Cileite/Embrapa
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