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VOZ DO COOP

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Governo gaúcho investe cerca de R$ 29 milhões em equipamentos e fomento para a agricultura familiar

Foram entregues 31 motoniveladoras e encaminhadas verbas para 206 jovens agricultores e 46 agroindústrias voltadas ao queijo serrano 

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O Governo do Rio Grande do Sul realizou, na última quinta-feira (15), no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, a entrega de 31 máquinas motoniveladoras e recursos para 206 jovens aprovados no programa de apoio a inseminação artificial e para 46 agroindústrias, com foco na produção de queijo serrano. As entregas, voltadas para o fortalecimento da agricultura familiar, beneficiam centenas de municípios gaúchos e representam um investimento de R$ 28.938.800,00 por parte do executivo estadual, via Programa Avançar.

As 31 máquinas, que tiveram um custo de R$ 26.188.800,00, vão contribuir para o escoamento da produção, atuando em estradas vicinais de 31 municípios gaúchos. Já as verbas para os 206 jovens, um investimento total de R$ 2,06 milhões, são destinadas ao programa apoio à inseminação artificial, com empréstimo de R$ 10 mil para cada um – carência de até três anos e amortização em até cinco anos –, sendo subsidiado o valor em 80%. O financiamento destina-se para a aquisição de itens necessários para a prática da inseminação artificial em bovinos com aptidão para produção de leite e carne.

O incentivo para as 46 agroindústrias voltadas à produção de queijo serrano totaliza R$ 690.000,00 e vai beneficiar diretamente sete municípios no Estado.  Também foi anunciada a entrega 44 Kits de equipamentos contendo colhedora de forragem (ensiladeira), carreta agrícola basculante, semeadora e roçadeira que serão destinados às Prefeituras para serviço junto a agricultores familiares e pecuaristas familiares que desenvolvem suas atividades produtivas vinculadas à cadeia produtiva do leite.

Governador do Rio Grande do Sul, Ranolfo Vieira Júnior, efetivou a entrega dos equipamentos para prefeitos e demais representantes municipais – Fotos: Fernando Dias/Seapdr

O governador Ranolfo Vieira Júnior efetivou a entrega dos equipamentos para prefeitos e demais representantes municipais. No evento, o líder do governo do RS comentou sobre os investimentos que estão sendo feitos na Agricultura. “Estamos investindo R$ 341 milhões nessa área tão importante para o Rio Grande do Sul. Esse valor só foi possível porque fizemos as reformas necessárias para que chegássemos em um momento como o dia de hoje, de entregas para beneficiar quem mais precisa. Antes disso, nossos investimentos eram bem inferiores e muitas vezes nem ocorriam. As licitações eram desertas, porque o RS era um mau pagador, devia para todo mundo”, disse.

O secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Domingos Velho Lopes, ressaltou que essa ação fomenta a agricultura familiar no Estado, beneficiando toda a cadeia do agronegócio. “Uma entrega para ratificar o nosso compromisso com a agricultura familiar. Esse segmento é extremamente importante e tem participação ativa nos 40% do PIB gaúcho, que é o que representa a Agricultura em nosso Estado”, falou.

No evento, também foram entregues 31 caminhões baú, com capacidade carga útil de 1 mil quilos, para 31 cidades. O recurso de R$ 5.684.439,93 é do governo federal e faz parte do programa Alimenta Brasil.

Municípios beneficiados com motoniveladoras: Alegrete, Aratiba, Arvorezinha, Barra do Rio Azul, Candelária, Capitão, Caraá, Cerro Largo, Chuí, Cristal, Erval Grande, Erval Seco, Frederico Westphalen, Giruá, Horizontina, Independência, Lagoa Vermelha, Mampituba, Mariana Pimentel, Mormaço, Mostardas, Progresso, Quaraí, Restinga Seca, Rio Pardo, Santo Antônio da Patrulha, São Gabriel, São Sebastião do Caí, Triunfo, Uruguaiana e Vacaria.

• Queijo Serrano (entre parênteses o número de agroindústrias): Bom Jesus (16), Cambará do Sul (2), Caxias do Sul (1), Jaquirana (5), Muitos Capões (2), São Francisco de Paula (3) e São José dos Ausentes (17)

Fonte: Ascom Seapdr 

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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