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Avicultura

Governo federal suspende criação de aves ao ar livre sem tela de proteção superior

Medida visa impedir que aves silvestres tenham acesso aos locais para proteger a avicultura nacional contra o vírus da influenza aviaria. Os eventos que envolvem exposição de aves somente serão permitidos se o Serviço Veterinário Estadual autorizar.

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Foto: Gilson Abreu

Como medida preventiva, em função do risco de ingresso e disseminação da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) suspendeu a criação de aves ao ar livre, com acesso a piquetes sem telas na parte superior, e reforçou que cada unidade da Federação pode decidir sobre a realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves.

A determinação faz parte da Portaria nº 782, de 26 de março de 2025, publicada nesta quinta-feira (27) no Diário Oficial da União. “Os produtores precisam continuar tomando todos os cuidados para não permitir que aves silvestres entrem nas granjas”, reforçou Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal, da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar).

Foto: Divulgação/Asgav

Segundo a portaria, os eventos que envolvem exposição de aves somente serão permitidos se o Serviço Veterinário Estadual autorizar, após avaliação da situação epidemiológica e a apresentação de um plano de biosseguridade pelos organizadores, com descrição de medidas de prevenção e controle para mitigar o risco de entrada do vírus.

Segundo Dias, a colocação de telas na parte superior dos locais de pastoreio de aves ao ar livre existia, mas tinha sido suspensa. “Agora volta a ter essa exigência em razão da possibilidade da entrada novamente da doença na América do Sul, no Brasil e especial no Paraná”, disse.

As suspensões terão duração inicial de 180 dias, podendo ser prorrogadas. Elas se referem a quaisquer espécies de aves de produção, ornamentais, passeriformes, aves silvestres ou exóticas em cativeiro e demais aves criadas para outras finalidades.

Litoral

No Paraná, a Adapar realiza nesta semana uma operação de monitoramento das propriedades que têm galinhas de subsistência e acompanhamento das aves migratórias. A ação tem a finalidade de reforçar o trabalho de biosseguridade com objetivo de evitar surto de gripe aviária.

Foto: Arnaldo Alves

O Litoral é a porta para aves migratórias, que têm o potencial de carregar o vírus de outros países até o Brasil. O trabalho de monitoramento das aves é feito em parceria com o Centro de Estudos Marinhos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

A ação do Ministério e da Adapar tem em vista a ocorrência de vários surtos do H5N1 em algumas regiões das Américas, particularmente nos Estados Unidos. “É uma realidade que mais uma vez acende um alerta de preocupação aqui no Brasil e especialmente no Paraná, pois somos o maior produtor e o maior exportador de frangos do País”, disse Dias. “Temos de reforçar as medidas de biosseguridade das nossas propriedades”.

Emergência

Para possibilitar ações rápidas que mantenham em alta a vigilância, o Governo do Estado prorrogou em 25 de janeiro de 2025, pela terceira vez, o decreto de emergência zoossanitária no Paraná. A norma vale por 180 dias. A influenza aviaria é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas. Desde que a doença foi confirmada pela primeira vez no Brasil, em 15 de maio de 2023, em uma ave silvestre, o Paraná registrou 13 focos, todos em aves silvestres.

Caso haja suspeita em relação a aves que possam estar com a doença, o serviço a ser acionado no Estado é o da Adapar, que tem escritórios em vários municípios. Devem ser comunicados comportamentos diferentes do usual nas aves, como complicações respiratórias, falta de ar, tosse, espirros ou fraqueza.

Certificado

Foto: Divulgação/Mapa

Esta semana o Japão anunciou, durante visita de autoridades brasileiras ao país, a aprovação da regionalização do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para influenza aviária por município. Com isso as restrições de exportação de produtos cárneos de frango e ovos para aquele país ficam limitadas apenas aos municípios onde houver detecção de foco e não mais ao estado todo.

Produção

Dados das Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, do IBGE, apontam que o Paraná abateu 2,2 bilhões de frangos no ano passado, sendo responsável por 34,2% da produção nacional. Em relação à produção de carne, saíram do Paraná 4,756 milhões de toneladas.

Em volume de exportação de carne de frango, o Paraná também mantém o topo. Em 2024 foram enviadas pouco mais de 2,171 milhões de toneladas aos países parceiros comerciais. O Estado arrecadou US$ 4 bilhões.

Fonte: AEN-PR

Avicultura

Frango congelado mantém estabilidade e mercado segue com pouca volatilidade

Cotações recuaram e avançaram de forma moderada ao longo da semana e acumulam leve valorização de 0,25% no mês, segundo dados do Cepea.

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Foto: Ari Dias/AEN

Os preços do frango congelado no Estado de São Paulo seguiram estáveis nesta quarta-feira (10), segundo dados do Cepea/Esalq. A cotação ficou em R$ 8,13/kg, repetindo o valor do dia anterior, sem variação diária (0,00%).

Apesar da pausa no movimento de alta, o produto acumula valorização de 0,25% em dezembro.

Na terça-feira (09), o frango congelado havia avançado 0,49%, saindo de R$ 8,09/kg (08/12) para R$ 8,13/kg. Antes disso, as oscilações foram moderadas: -0,12% em 8 de dezembro e -0,12% no dia 5.

Já no dia 04 de dezembro, o indicador registrou estabilidade em R$ 8,11/kg.

Os números mostram que, mesmo com variações pontuais, o mercado paulista de frango congelado opera com baixa volatilidade neste início de mês.

Fonte: O Presente Rural com informações Cepea
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Avicultura

Produção de frangos cresce e alcança 1,69 bilhão de abates no 3º trimestre

Setor avícola mantém ritmo firme, impulsionado pela recuperação sanitária e pela demanda internacional aquecida.

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Foto: Shutterstock

O setor de aves manteve o ritmo firme entre julho e setembro. No terceiro trimestre de 2025, os frigoríficos brasileiros abateram 1,69 bilhão de frangos, volume 2,9% maior que o registrado no mesmo período de 2024 e 3% acima do total observado no trimestre imediatamente anterior.

O desempenho também se refletiu no peso das carcaças. O acumulado chegou a 3,60 milhões de toneladas, avanço de 3,1% na comparação anual e de 1,1% frente ao segundo trimestre deste ano.

Segundo a gerente de pecuária do IBGE, a rápida recuperação do status sanitário de livre de influenza aviária teve papel determinante para o setor, garantindo a continuidade do acesso da carne de frango brasileira aos principais mercados internacionais, que seguem sendo fundamentais para sustentar o nível de produção atual.

Com a demanda externa firme e a normalização das vendas após a retomada sanitária, a expectativa é de que o ritmo de abates se mantenha consistente nos próximos levantamentos trimestrais.

Fonte: O Presente Rural com informações Agência Brasil
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Avicultura

Frango congelado registra leve recuo no início de dezembro

Queda discreta no preço do quilo indica equilíbrio entre oferta e demanda no período pré-festas.

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Foto: Shutterstock

Os preços do frango congelado no Estado de São Paulo registraram pequenas variações na primeira semana de dezembro, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/ESALQ).

Na segunda-feira (08), o quilo do produto foi negociado a R$ 8,09, apresentando queda diária de 0,12% e recuo mensal de 0,25%. Entre os dias 02 e 05 de dezembro, os preços permaneceram praticamente estáveis, variando entre R$ 8,10 e R$ 8,11 por quilo.

O comportamento de estabilidade nos primeiros dias do mês indica que o mercado do frango congelado enfrenta pouca pressão de alta ou baixa, refletindo equilíbrio entre oferta e demanda no estado. Apesar da leve redução registrada na segunda-feira, o recuo é discreto e não representa grandes alterações para consumidores ou atacadistas.

De acordo com especialistas do setor, pequenas oscilações como as observadas são comuns nesta época do ano, quando os negócios costumam se manter firmes enquanto produtores e distribuidores ajustam estoques para as festas de final de ano.

Fonte: Assessoria Cepea
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