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Governo Federal inaugura primeira antena de 5G em área rural do país

A nova tecnologia vai permitir ao produtor reduzir custos e ganhar competitividade

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Divulgação/MAPA

Ao sobrevoar a plantação de algodão, um drone transmite em tempo real e com alta definição (4K) a situação da lavoura. No escritório, a equipe técnica usa óculos de realidade virtual e consegue reproduzir as imagens a partir de hologramas, recriando, assim, a situação do campo.

Esse é um dos cenários possíveis a partir da conectividade 5G no campo, que passa a estar disponível a desde a terça-feira (11) com a inauguração da primeira antena em área rural dessa nova geração da internet na fazenda modelo do Instituto Matogrossense de Algodão (IMAmt), em Rondonópolis (MT).

É a partir da conexão em 5G que drones, chips, GPS e equipamentos como tratores poderão entrar em ação e enviar informações sobre comportamento e saúde do animal e manutenção de condições climáticas da lavoura, por exemplo.

Com esse serviço, a digitalização do agronegócio ganha força e reforçar o papel do Brasil como protagonista no cenário mundial de produção de alimentos a partir da redução de custos e diminuição de perdas na produção. O acesso à internet no campo ainda leva cidadania, conhecimento e oportunidades aos produtores rurais das áreas mais remotas, assim como oportuniza aos produtores mais competitivos a implementação das tecnologias mais avançadas no que diz respeito à agricultura digital e de precisão.

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) destacou que o governo federal trabalha para que a tecnologia 5G chegue a todos os brasileiros.  “Esse leilão [das frequências de operação da nova geração de internet móvel] vai bombar para que essa tecnologia seja democratizada, chegue a todos. Com certeza, isso vai trazer melhoria no social, ambiental e na produtividade do agro brasileiro. Isto é o início de uma estrada do que virá para o futuro do agro brasileiro”.

Instalada pela fabricante Nokia, a antena permite o sinal de internet em alta velocidade a partir de uma transmissão gerada pela própria estrutura. É o chamado 5G “pura” ou standalone.

“O 4G revolucionou a vida das pessoas e o 5G vai revolucionar as indústrias. Para o agronegócio, que é quem está fazendo o nosso Brasil crescer, mesmo nessa crise, junto às telecomunicações, será um avanço gigantesco. O 5G vai fazer que o nosso agro vai crescer 20% a mais, em média, e esse leilão está muito próximo de acontecer. O 5G é um dos eventos mais importantes que ocorrerá nesse governo do Jair Bolsonaro e demonstra a preocupação desse governo com esse setor que alavanca a nossa economia”, ressaltou o ministro das Comunicações, Fábio Faria.

Cases

O monitoramento remoto, a partir de sensores, permite a medição da temperatura e avaliação das condições hídricas imediatas na plantação. Em simulação, foi possível acionar a irrigação em determinada área mesmo a quilômetros de distância.

Os tratores também estão conectamos. Ao comprar esse tipo de máquina, o produtor não adquire apenas o equipamento, mas um serviço conectado, que gera dados para aprimorar a produção. Pelo serviço digital inteligente, é possível que a fábrica preste manutenção no trator e atue como uma unidade de treinamento.

“A informação tem que ser rápida, certa e confiável. Com a tomada de decisão mais rápida possível, podemos chegar ao problema e a solução muito antes que cause prejuízo no desenvolvimento das lavouras”, explica o presidente da IMAmt, Paulo Sérgio Aguiar, sobre as vantagens da instalação da antena e do monitoramento remoto.

De acordo com o CEO da Nokia Brasil, Ailton Santos, a conectividade será fundamental para a missão do Brasil de atender a demanda crescente global por alimentos nos próximos anos. “O mundo precisa do Brasil”, afirmou.

Já o diretor de Soluções Corporativas da TIM Brasil, Paulo Humberto Gouvea, destacou que implantar a tecnologia 5G se trata de “um projeto de país” e que empresa está  investindo para que o acesso do serviço esteja disponível em todo o país. A experiência com padrão standalone foi garantida por operação de rede realizada pela empresa, que obteve uma licença temporária, em caráter experimental.

O presidente da Associação ConectarAgro, Gregory Riordan, disse que a instituição irá contribuir para integração entre agentes do setor com o objetivo de levar internet a mais propriedades rurais e a geração de novos negócios no agro.

Diversos parlamentares participaram da cerimônia.

5G no Brasil

O sinal da tecnologia “5G pura” foi acionado pelo presidente Jair Bolsonaro na abertura da Semana das Comunicações, dia 5 de maio. A primeira antena do modelo está localizada no Palácio do Planalto, em Brasília.

Segundo o ministro das Comunicações, até o fim deste ano serão 20 pilotos de 5G em todo o país, sendo que a expectativa é que todas as capitais brasileiras tenham internet 5G até julho do ano que vem e que todos os brasileiros tenham acesso a internet até 2028.

Para a implementação do 5G no Brasil, será realizado leilão das frequências de operação da nova geração de internet móvel. Discutido em diversas audiências públicas ao longo de 60 dias em 2020, o leilão é considerado não arrecadatório, já que todas as verbas levantadas serão investidas em infraestrutura de comunicação e aprimoramento da conectividade em áreas ainda carentes.

Fonte: MAPA

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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