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Governo fará ajustes no Plano Safra

Um dos pontos será o aumento dos recursos para o Moderfrota, de R$ 5 bilhões para R$ 7,5 bilhões

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O secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller, afirmou que o governo irá implementar o Plano Safra 2016/17 que foi anunciado em maio ainda na gestão da ex-ministra Kátia Abreu, mas que "serão feitos alguns reajustes, algumas adequações". A declaração foi dada nesta quinta-feira, 16, no Seminário Perspectivas para o Agribusiness 2016/17, promovido pela BM&FBovespa em São Paulo.

Segundo Geller, um dos ajustes será o aumento dos recursos para o Moderfrota, de R$ 5 bilhões para R$ 7,5 bilhões. "Faremos um remanejamento dentro do orçamento original", afirmou. O secretário acrescentou que buscará também elevar o montante destinado para o Plano Inovar Agro, voltado a tecnologias para a agricultura. Conforme ele, o objetivo é passar de R$ 1,4 bilhão para R$ 3 bilhões.

Estarão também entre os ajustes alterações nos programas de armazenagem, "dados os problemas com abastecimento e carregamento". Paralelamente, "vamos fazer os investimentos em logística, pois queremos fortalecer a infraestrutura cada vez mais, para desburocratizar as licenças, como ocorreu em Miritituba (PA)".
 
O município paraense vem recebendo pesados investimentos de tradings que se instalaram lá para construção de Estações de Transbordo de Cargas (ETCs), estruturas estas que recebem a safra de grãos proveniente principalmente do Centro-Oeste. Geller afirmou também que buscará a recomposição do orçamento para o seguro rural, hoje em R$ 300 milhões. "Mas, para isso, precisamos do apoio da classe política." 

O secretário comentou que outro orçamento que precisa ser recomposto é o de comercialização. Segundo ele, o montante direcionado a essa atividade caiu de R$ 2,8 bilhões para R$ 250 milhões. 

Terras indígenas

Neri Geller também disse que a "questão de demarcação de terras indígenas precisa ser alterada". "Temos de pôr um freio para que o produtor, na pior das hipóteses, saia da propriedade bem remunerado", disse.

Para ele, é necessário dar segurança jurídica para se evitar conflitos entre produtores e indígenas. "Não temos nenhuma dúvida de que o direito de propriedade precisa ser preservado", acrescentou Geller.

Reino Unido

O coordenador do Centro de Agronegócios da Fundação Getulio Vargas (GV Agro) e ex-ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, afirmou nesta quinta-feira, 16, que uma eventual saída do Reino Unido da União Europeia (UE), movimento apelidado de 'Brexit', "não representa um problema para o agronegócio brasileiro". 

"Se saírem da UE, será um país consumidor como sempre foi. Os problemas maiores têm de ser resolvidos internamente, em termos de política, de balança comercial mais agressiva e mais tecnologia", destacou pouco antes do início do Seminário Perspectivas para o Agribusiness 2016/17.

Rodrigues comentou ainda que o atual ministro da Agricultura, Blairo Maggi, "reúne as qualidades" necessárias para contribuir com o agronegócio e "está jogando o jogo". Em sua avaliação, Maggi conhece o setor, os trâmites políticos e também tem trânsito com o Congresso Nacional para a aplicação de medidas. "Ele está mexendo em coisas para o curto prazo, revisando o Plano Safra. O importante é que está dando um sinal", destacou Rodrigues.

O coordenador do GV Agro destacou ainda que, atualmente, o maior problema do agronegócio nacional é a falta de crédito e que a queda da atividade no 1º trimestre – o PIB agropecuário recuou 0,3% ante o trimestre imediatamente anterior -, é "algo natural", dada a própria dinâmica da atividade. 

BM&FBovespa

O diretor presidente da BM&FBovespa, Edemir Pinto, destacou a importância do agronegócio para o País e afirmou querer ampliar o diálogo com o governo em torno das políticas públicas para o segmento. 

O presidente da bolsa brasileira também criticou a elevada tributação nas operações de hedge e a ausência de infraestrutura no País suficiente para atender o potencial do agronegócio.

"Queremos ampliar o diálogo com governo pela melhora de políticas públicas no agronegócio. Precisamos de regras claras e previsibilidade para atrair mais participantes a esse mercado, especialmente do exterior", afirmou, em seu discurso. "Não é possível que o hedge seja penalizado por tributação excessiva", acrescentou.

Segundo Edemir, o Brasil estaria em outro patamar caso a infraestrutura estivesse acompanhando o desenvolvimento do agronegócio. "O agronegócio tem sido o porto seguro em tempos de crise. Não fosse o agronegócio, estaríamos em situação econômica mais difícil. A salvação veio mais uma vez do campo", afirmou.

O presidente da BM&FBovespa citou dentre medidas que tem desenvolvido para apoiar o agronegócio o programa de formador de mercado e iniciativas para incentivar a liquidez.

Fonte: Portal DBO

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Lar Cooperativa lança o programa Jovem Aprendiz Agro

Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar.

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Fotos: Divulgação/Lar

Foi lançado na última quarta-feira (17), o programa Jovem Aprendiz Agro, uma iniciativa idealizada pela Lar Cooperativa destinada exclusivamente para filhos de associados. Um projeto inédito, moldado por vários profissionais com o objetivo de desenvolver habilidades dos jovens, fortalecer laços e promover a sucessão familiar. Uma reunião, com pais e os primeiros 30 jovens selecionados, marcou o lançamento do programa.

“A Lar tem o dever de proporcionar o caminho da educação aos seus associados e funcionários e com esse programa, cumprimos com a legislação brasileira e ao mesmo tempo com o nosso papel de ser uma cooperativa educadora. Uma iniciativa que partiu da Cooperativa, foi aprovada no Ministério do Trabalho e tem tudo para ser um sucesso”, destacou o diretor-presidente da Lar, Irineo da Costa Rodrigues em sua fala aos pais e jovens presentes.

Nesta primeira etapa, as inscrições foram limitadas aos municípios de Serranópolis do Iguaçu (PR) e Missal (PR), onde foi selecionado o primeiro grupo composto por 30 jovens entre 14 e 22 anos, que deverão iniciar as atividades no dia 19 de abril. O programa é uma parceria entre a Lar Cooperativa, o Sescoop/PR e o Semear, instituição responsável por aplicar o conteúdo. As aulas serão via internet, com práticas na propriedade de cada participante, sob a supervisão dos pais e remotamente por professores.

“Os jovens terão contrato de trabalho com duração de 23 meses, com todos os direitos que qualquer outro trabalhador possui. Moldamos esse programa para se encaixar com a rotina que já existe na propriedade e com isso buscamos não só uma contribuição para a formação pessoal e profissional, mas também um projeto de vida”, explicou o superintendente Administrativo e Financeiro da Lar, Clédio Marschall, também presente na reunião de lançamento do programa.

Os benefícios profissionais e pessoais são muitos, com disciplinas variadas, que vão desde matemática comercial até empreendedorismo, informática, gestão de custos, mercado agrícola, entre outros. As áreas de Gestão de Pessoas e Assessoria de Ação Educativa da Lar Cooperativa serão responsáveis por monitorar a evolução e o resultado do programa. A expectativa é ampliar o número de participantes, com abertura de vagas inclusive para outros municípios.

A Lar é a cooperativa singular que mais emprega no Brasil, encerrando o ano de 2023 com mais de 23.500 funcionários. A legislação brasileira diz que 5% do quadro de funcionários de uma empresa deve ser composto por jovens aprendizes, mas atender essa cota se tornou um desafio. Até a primeira quinzena do mês de abril de 2024, a Lar estava com cerca de 300 vagas a serem preenchidas por jovens aprendizes. Essa dificuldade na contratação foi um dos fatores que motivaram o desenvolvimento do programa Jovem Aprendiz Agro, que promete impulsionar o futuro do agronegócio.

 

 

Fonte: Assessoria Lar
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Considerada maior feira da avicultura e suinocultura capixaba, Favesu acontece em junho

Evento reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

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Fotos: Divulgação/Favesu

Os preparativos para a 7ª edição da Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu) estão em ritmo acelerado. O Centro de Eventos Padre Cleto Caliman (Polentão) é o local escolhido para o evento, que acontece de 05 e 06 de junho, e reunirá produtores, profissionais e especialistas do setor em dois dias de intensa troca de conhecimento, networking e exposição das mais recentes inovações do segmento.

O município de Venda Nova do Imigrante (ES) mais uma vez vai sediar o evento bienal que é organizado pela Associação de Suinocultores do Espírito Santo (ASES) e Associação dos Avicultores do Estado do Espírito Santo (AVES).

A programação inclui palestras com conteúdos técnicos e também palestras empresariais, painéis, apresentação de trabalhos científicos e reunião conjuntural, além da Feira de Negócios que reunirá, na área de estandes, grandes empresas nacionais e multinacionais apresentando seus produtos e serviços voltados aos segmentos.

O evento também é momento de avaliações do panorama atual para a avicultura e a suinocultura no contexto dos cenários econômicos brasileiro e mundial. O Presidente da ABCS, Marcelo Lopes e o Presidente da ABPA, Ricardo Santin farão a apresentação de painéis que abordarão os números,os desafios e as perspectivas para os segmentos.

Dentre os temas das palestras técnicas, a Favesu trará assuntos de suma importância na área de avicultura de corte, de postura e suinocultura, ambiência, exportação, influenza aviária, inspeção de produtos de origem animal, lei do autocontrole, modernização, entre outros temas.

Uma programação de alto nível que visa oferecer uma troca de conhecimentos e experiências fundamentais para impulsionar o crescimento e a inovação nos setores.

Mais informações sobre o evento entre em contato pelo telefone (27) 99251-5567.

Fonte: Assessoria Aves/Ases
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Produtores rurais podem renegociar dívidas do crédito rural até dia 31 de maio

Conforme a proposta do Mapa, poderão adiar ou parcelar os débitos os produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte, que sofreram com efeitos climáticos e queda de preços.

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Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

Os produtores rurais que foram afetados por intempéries climáticas ou queda de preços agrícolas poderão renegociar dívidas do crédito rural para investimentos. A medida é uma proposta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), apoiada pelo Ministério da Fazenda (MF), e aprovada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em março. O prazo limite para repactuação é até 31 de maio.

Com a iniciativa, as instituições financeiras poderão adiar ou parcelar os débitos que irão vencer ainda em 2024, relativos a contratos de investimentos dos produtores de soja, de milho e da pecuária leiteira e de corte. Neste contexto, as operações contratadas devem estar em situação de adimplência até 30 de dezembro de 2023.

A resolução foi necessária diante do fato de que, na safra 2023/2024, o comportamento climático nas principais regiões produtoras afetou negativamente algumas lavouras, reduzindo a produtividade em localidades específicas. Além disso, os produtores rurais também têm enfrentado dificuldades com a queda dos preços diante do cenário global.

“Problemas climáticos e preços achatado trouxeram incertezas para os produtores. Porém, pela primeira vez na história, um governo se adiantou e aplicou medidas de apoio antes mesmo do fim da safra”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O ministro ainda explicou o primeiro passo para acessar a renegociação. “Basta, então, que qualquer produtor, que se enquadre na medida, procure seu agente financeiro com o laudo do seu engenheiro agrônomo, contextualizando a situação. Com isso, será atendido com a prorrogação ou o parcelamento do débito”, reforçou.

Alcance

A renegociação autorizada abrange operações de investimento cujas parcelas com vencimento em 2024 podem alcançar o valor de R$ 20,8 bilhões em recursos equalizados, R$ 6,3 bilhões em recursos dos fundos constitucionais e R$ 1,1 bilhão em recursos obrigatórios.

Caso todas as parcelas das operações enquadradas nos critérios da resolução aprovada pelo CMN sejam prorrogadas, o custo será de R$ 3,2 bilhões, distribuído entre os anos de 2024 e 2030, sendo metade para a agricultura familiar e metade para a agricultura empresarial. O custo efetivo será descontado dos valores a serem destinados para equalização de taxas dos planos safra 2024/2025.

Confira abaixo as atividades produtivas e os estados que serão impactados pela medida:

  • soja, milho e bovinocultura de carne: Goiás e Mato Grosso;
  • bovinocultura de carne e leite: Minas Gerais;
  • soja, milho e bovinocultura de leite: São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina;
  • bovinocultura de carne: Rondônia, Roraima, Pará, Acre, Amapá, Amazonas e Tocantins;
  • soja, milho e bovinocultura de leite e de carne: Mato Grosso do Sul;
  • bovinocultura de leite: Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Para enquadramento, os financiamentos deverão ter amparo do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp) e dos demais programas de investimento rural do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), bem como das linhas de investimento rural dos fundos constitucionais.

Fonte: Assessoria Mapa
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