Notícias Pesquisa, tecnologia e inovação
Governo do Paraná vai apresentar soluções e tecnologias voltadas ao campo durante o Show Rural
Secretarias de Estado, autarquias e empresas públicas participam da edição 2022 da feira promovida pela Coopavel, em Cascavel. Estão previstas apresentações de serviços e tecnologias com foco no agronegócio, como uma estrutura eólica para a geração de energia apresentada pelo IDR-Paraná. Evento vai de 07 a 11 de fevereiro.

O Governo do Paraná prepara uma série de atividades que serão desenvolvidas ao longo da 34ª edição do Show Rural, feira promovida pela Coopavel, em Cascavel, que começa nesta segunda-feira (07) e vai até sexta-feira (11). Secretarias de Estado, autarquias e empresas públicas vão participar com apresentação de tecnologias e serviços voltados para o agronegócio, com foco também no desenvolvimento sustentável.
A abertura oficial será domingo (06), às 11 horas, com missa campal. De 07 a 11 de fevereiro, o parque estará aberto à visitação das 08 às 17 horas, com acesso gratuito.
Iniciado em 1989, o Show Rural Coopavel, proporciona inúmeras atrações aos visitantes. Na edição de 2022, algumas estruturas de grande impacto serão inauguradas, como um hub de inovação para o agronegócio, um centro de tecnologia para a avicultura e um novo pavilhão para abrigar a agroindústria familiar.
Os visitantes poderão conhecer, ainda, novas soluções que chegam com força ao campo, como uma estrutura eólica para a geração de energia apresentada pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná). Empresas mundiais de tecnologia e insumos para os setores da pecuária, suinocultura e avicultura também vão expor seus produtos em uma área de 720.000 metros quadrados.
Veja o que o Governo do Paraná vai oferecer durante a edição 2022 do Show Rural:
Iapar/Emater
Os mais de 100 técnicos e pesquisadores do IDR-PR preparam o lançamento de cinco novas cultivares. São três cultivares de soja para cultivo orgânico, direcionadas a produtores interessados no mercado de alimentação saudável, uma nova opção de maracujá-amarelo e outra de mandioca para a indústria. As novidades serão apresentadas na quarta-feira (9), em evento dirigido a produtores, técnicos, dirigentes e lideranças do agronegócio.
Também foi construído um barracão com 450 metros quadrados em parceria com a Coopavel, Fetaep e Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, onde os produtos serão expostos e comercializados por 30 expositores entre cooperativas e associações. Os profissionais organizam 13 setores com tecnologias modernas que são possíveis de serem adotadas pelos agricultores na produção agropecuária.
Os visitantes poderão observar, na prática, as alternativas de produção de energias limpas, com o funcionamento de usina eólica, fotovoltaica e da biomassa. No espaço será possível conversar com os integrantes do Programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR), dando início a viabilização de projetos. Além de conhecer as linhas de crédito disponíveis, como o Banco do Agricultor Paranaense.
Quem passar pelo barracão do IDR ainda terá acesso aos sistemas de produção de alimentos orgânicos, com valores agregados, com tecnologias de baixo custo e adaptados para as diferentes modelos de produção sustentáveis.
Com o foco na produção com qualidade e com o reduzido uso de agroquímicos serão apresentados diferentes tipos de cultivos, enfatizando o sistema de plantio direto de hortaliças (SPDH). Receberão uma atenção especial as espécies de olerícolas com alto valor nutritivo e valor agregado em ambiente protegido.
A pecuária de corte e a produção de bovinos de leite estão no centro das atenções, mas a área também terá aplicações na produção de pasto, mostra de forrageiras e os sistemas integrados lavoura-pecuária. A criação de bezerras e novilhas, manejo, nutrição, sanidade e bem-estar para a obtenção de leite de qualidade será tratada em parceria com laticínios da região.
Ainda há ações voltadas para as áreas de promoção social e cidadania, piscicultura, paisagismo, turismo rural, fruticultura, plantas medicinais, produção de grãos de corma sustentável e pesquisa.
Agricultura e Abastecimento
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (SEAB) Norberto Ortigara fará atendimento a prefeitos e estará à disposição para esclarecer dúvidas dos gestores municipais sobre programas e ações da pasta.
Ele participará do lançamento das novas cultivares do IDR-Paraná, na quarta-feira (09), às 9h. No mesmo dia, às 10 horas, a SEAB e a Copel têm reunião agendada com representantes do agronegócio, membros do Programa Oeste em Desenvolvimento, Associação dos Municípios do Oeste do Paraná e Associação Comercial e Industrial de Cascavel. O objetivo é divulgar os investimentos da Copel e o Programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR).
Também vai se reunir, ao longo da semana, com cooperativas e organizações do agronegócio. Além disso, está programada na quinta-feira (10), às 15h, agenda com o Banco do Brasil, com foco em ações dos programas Banco do Agricultor e Trator Solidário.
BRDE
O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) vai assinar 20 contratos com empresas, cooperativas e produtores rurais do Paraná e Mato Grosso do Sul. Os projetos englobam modernização e expansão de atividades agroindustriais, melhorias e investimentos em estrutura de fazendas de produção agrícola, irrigação, armazenagem, logística, geração e transmissão de energia. Os investimentos somam R$ 200 milhões.
As operações envolvem parcerias, financiamentos, linhas de crédito, e produtos e serviços do BRDE no setor do agronegócio, que movimentou 60% das contratações em 2021, ano em que o banco atingiu R$ 1,4 bilhões de contratos.
Também está programa uma reunião da Diretoria do BRDE com os diretores dos três estados do Sul; um repasse de R$ 558 mil por meio do PRONON e Pronas, via lei de incentivos fiscais, ao Hospital do Câncer UOPECCAN; e a assinatura do Protocolo de Intenções no Parque da Aves, numa linha de financiamento realizado com o BRDE, com R$ 3 milhões em capital de giro pelo Fungetur.
Celepar
A empresa de tecnologia terá um estande destinado ao atendimento a prefeitos, que poderão conhecer soluções tecnológicas voltadas aos municípios. Além disso, patrocinará mais uma edição do Pitch Celepar,
A Celepar estará presente na Arena Hackathon Paraná, área idealizada junto com a Sanepar e a Fomento Paraná. A empresa de tecnologia promoverá o Pitch Celepar, ação que busca conectar o Estado com o ecossistema de inovação do Paraná, num formato em que ideias empreendedoras são avaliadas e podem evoluir para novas soluções de empresas que elevem a qualidade de vida do cidadão paranaense. As apresentações iniciarão dia 09 de fevereiro. As inscrições encerraram no dia 31 de janeiro. Elas podem ser feitas no site da Celepar.
A companhia é corresponsável pela atração Sharks no Agro, na praça de inovação, oportunidade em que os empreendedores do reality Shark Tank Brasil falarão sobre o mercado, posicionamento e estratégia de startups e empresas “unicórnios”.
Copel
Em seu estande, a concessionária terá informações sobre os programas que estão sendo executados como parte do pacote de R$ 1,634 bilhão em investimentos previstos para o ano de 2022.
Mais de um quarto desse valor será aplicado na construção de novas subestações e linhas de distribuição que vão tornar o sistema elétrico do Paraná mais robusto. O investimento previsto em 19 subestações soma R$ 437 milhões.
Também faz parte desse pacote o Rede Elétrica Inteligente, maior programa de modernização da gestão e da distribuição de energia elétrica no Estado em execução no País. Os medidores atuais estão sendo substituídos por medidores digitais que se comunicam diretamente com o Centro Integrado de Operação da Distribuição, permitindo o controle de toda a cadeia, desde a subestação até o consumidor final.
O Paraná Trifásico representa outro investimento de porte que a companhia está realizando para modernizar 25 mil quilômetros de redes de distribuição rural. A espinha dorsal das redes está sendo trifaseada, substituindo a tecnologia monofásica existente hoje e melhorando a qualidade do fornecimento de energia tanto para o pequeno agricultor como para grandes cooperativas.
Sanepar
A Companhia de Saneamento do Paraná demonstrará os benefícios e usos das águas residuárias do esgoto doméstico tratado para a agricultura. Em parceria com o IDR-Paraná, foi montada uma maquete com o Caminho das Águas, numa área de 200 m².
As águas residuárias são produto do processo de tratamento de esgoto. Em vez de serem lançadas ao rio, elas passam a contribuir com a produção agrícola, propiciando a melhoria na produtividade e redução de custos com fertilizantes, uma vez que esta água é rica em nitrogênio e fosforo.
A fertirrigação com as águas resultantes do processo de tratamento de esgoto pode ser aplicada em pomares, culturas que não são consumidas cruas, forrageiras, áreas de reflorestamento e plantações florestais. Essas águas ainda podem ser utilizadas na área urbana, na irrigação paisagística e nas limpezas de ruas e vias.
O município de Matelândia, na região Oeste do Estado, terá projeto-piloto de aplicação dessas águas no meio rural e urbano a partir de abril deste ano. A Companhia já destina lodo de esgoto para a agricultura.
Paranacidade
O Serviço Social Autônomo Paranacidade, vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas, integrará a estrutura da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (AMOP). No espaço, será realizado o atendimento de prefeitos e gestores públicos sobre ações ligadas à promoção do desenvolvimento urbano.
Os técnicos apresentarão os programas estaduais disponíveis aos municípios, com foco em pavimentação asfáltica, iluminação, construção da arena Meu Campinho e aquisição de equipamentos e máquinas. A construção de estruturas municipais vicinais, como escolas, postos de saúde, prédios da administração direta das prefeituras, teatros e paços municipais, por exemplo, também será abordada.
Os gestores municipais poderão verificar o estágio da tramitação de pedidos de recursos. Eles terão a oportunidade de indicar soluções para possíveis exigências documentais que precisam ser apresentadas pelas prefeituras, visando dar prosseguimento às análises e, em consequência, aprovar a liberação dos recursos por transferência voluntária ou por financiamento.
Paraná Turismo
Seguindo o compromisso de disseminar as belezas naturais e atrações turísticas do Estado, a Paraná Turismo manterá uma van no local, com a intenção de divulgar as campanhas, “O Paraná ao Paranaense” e “Paraná, seu próximo destino”. O visitante poderá esclarecer dúvidas e ter acesso às informações necessárias para escolher o seu próximo destino.
Ciência, tecnologia e ensino superior
A Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) planejou uma série de atividades para a 34ª Edição do Show Rural. Considerando que o evento representa uma vitrine tecnológica para o Setor Rural, pesquisadores das universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste), de Londrina (UEL), do Centro-Oeste (Unicentro) e do Norte do Paraná (UENP) vão apresentar pesquisas científicas e tecnológicas voltadas ao aumento da produtividade de pequenas, médias e grandes propriedades agropecuárias.
Entre as várias iniciativas científicas, serão expostos projetos de biofungicida termoestável, cerveja artesanal enriquecida com bioativos para diabéticos e de controle biológico para ferrugem asiática da soja. O projeto Seda Brasil, que movimenta a cadeia produtiva da seda no Paraná também será atração do estande da Ciência e Tecnologia, a fim de incentivar novos empreendedores para o desenvolvimento sustentável dessa matéria-prima.
Com investimento de R$ 5,6 milhões, Unioeste inaugura centro de pesquisas em biologia e saúde
Além de projetos de extensão, a Unioeste vai apresentar iniciativas de pesquisas científicas e tecnológicas dos cinco campi da instituição na região oeste paranaense, envolvendo mais de 10 mil acadêmicos, entre pesquisadores, professores e estudantes. Entre os projetos está o sorvete de tilápia, uma inovação tecnológica na área de processamento de pescados.
A Seti vai divulgar, ainda, o Programa de Apoio à Propriedade Intelectual com Foco no Mercado (Prime), uma iniciativa governamental lançada no ano passado, que visa transformar pesquisas acadêmicas em produtos e serviços para a população. Na ocasião, empreendedores beneficiados pelo Prime em 2021 vão conversar com o público visitante sobre a experiência com o programa.
Fundação Araucária
Por fim, o diretor científico, tecnológico e de inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, foi convidado pelo Biopark e vai ministrar uma palestra no stand da instituição durante o Show Rural.. Ela será no dia 08, a partir das 15h. O tema é “Como captar recursos para Inovação e Pesquisa Científica e Tecnológica por meio da Fundação Araucária”. Desta forma, a instituição repassará informações que podem contribuir com as empresas do ecossistema da região.

Notícias
Tecnologia e descontos movimentam Dia de Campo da C.Vale
Colhedoras, drones e tratores chamam atenção dos visitantes em Palotina enquanto a cooperativa oferece promoções e negociações de grãos por insumos para a safra 2025/26 e futuras temporadas.

Colhedoras de forragem de alto rendimento, drones e equipamentos autopropelidos para pulverização chamaram atenção na segunda etapa do Dia de Campo da C.Vale, em Palotina, nesta quarta-feira (03). Máquinas, implementos e tecnologias agrícolas atraíram visitantes de todas as idades.
Entre os destaques, um trator Claas Xeron 5000 impressiona pelo tamanho e pela potência: com 530 cv e oito pneus, é indicado para grandes áreas e traz cabine equipada com monitores e comandos eletrônicos.
A “Black Friday” ofereceu descontos de até 70% em produtos como pequenas máquinas, pneus, peças, aeradores e geradores. Além disso, a cooperativa mantém campanha de negociação de grãos por insumos, contemplando a safra 2025/26 de soja, a safrinha 2026/26 de milho e a temporada 2026/27 de soja.
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Crianças exploram novidades e interagem com máquinas no Dia de Campo da C.Vale
Espaço Kids, atrações interativas e programas como Cooperjovem garantem diversão e aprendizado no campo experimental da cooperativa.

Nem mesmo o calor afastou as crianças do Dia de Campo da C.Vale. No campo experimental da cooperativa, o que chama atenção são as máquinas, as plantas e o colorido dos estandes. Muitos pequenos se arriscam a “pilotar” os equipamentos, posam com mascotes e chegam bem pertinho de aviões agrícolas e quadriciclos, matando a curiosidade de perto.
Entre as novidades está o Espaço Kids, com brinquedos e atividades interativas, que garante diversão para todas as idades. O Núcleo Jovem também marca presença com jogos e palestras sobre sucessão no campo, despertando o interesse dos futuros produtores.
Ao longo de 2025, cerca de 500 crianças que participaram do Cooperjovem estão aproveitando o evento acompanhadas por monitores. Outro grupo que chamou atenção veio do programa Bombeiros Mirins e circula uniformizado com roupas marrom e vermelho.
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Bioinsumos produzidos na propriedade ganham peso estratégico e ampliam autonomia do agricultor, aponta ABBINS
Prática, regulamentada desde 2009, é segura, aceita internacionalmente e estimulou a formação de novos segmentos industriais no Brasil.

A discussão sobre a produção de bioinsumos dentro das próprias fazendas, tema reacendido após a sanção da Lei nº 15.070/2024, a chamada Lei de Bioinsumos, não é novidade para o agro brasileiro. É o que afirma o diretor-executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS), Reginaldo Minaré, que destaca que a prática já é reconhecida legalmente há 16 anos e operada com sucesso por produtores de todo o país.
Segundo Minaré, o marco inicial ocorreu em 2009, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva editou o Decreto nº 6.913, autorizando agricultores a produzir bioinsumos para uso próprio sem necessidade de registro, desde que fossem produtos aprovados para a agricultura orgânica. “Temos 16 anos de experiência de sucesso. Essa prática, inclusive, liderou a ampliação do uso de bioinsumos no Brasil”, afirma.
Questionado sobre eventuais resistências técnicas ou regulatórias em 2009 por parte de órgãos como Embrapa, Anvisa, Ibama ou Ministério da Agricultura, Minaré é categórico: “Nenhum órgão se manifestou contra ou apresentou objeção”, recordando que o decreto foi assinado também pelos ministros da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente e, antes disso, passou por análise das equipes técnicas de cada pasta e da Casa Civil.

Diretor-executivo da Associação Brasileira de Bioinsumos (ABBINS), Reginaldo Minaré: “Tudo isso foi feito com muito sucesso e sem nenhum registro de problema em exportações”
Ao longo dos anos, segundo o diretor, o próprio governo federal estimulou a prática. O Ministério da Agricultura incluiu, em vários Planos Safra, linhas de financiamento para unidades de produção de bioinsumos nas propriedades rurais. O BNDES, por meio do RenovAgro, também passou a listar a produção para uso próprio como empreendimento financiável. “Tudo isso foi feito com muito sucesso e sem nenhum registro de problema em exportações”, afirma. “Produtos tratados com bioinsumos, seja produzido na fazenda, seja industrial, são amplamente aceitos pelo mercado internacional”, enfatizou.
Uso próprio fortalece e não enfraquece setor industrial
Outro ponto defendido por Minaré é que a produção na propriedade rural não reduz espaço para a indústria, como argumentam setores contrários ao modelo. Para ele, ocorreu justamente o contrário. “A produção de bioinsumos para uso próprio trouxe um estímulo enorme para a instalação de novas indústrias nacionais”, diz.
Ele afirma que, por décadas, o mercado de insumos agrícolas no Brasil permaneceu hiperconcentrado, e que o movimento puxado pelos agricultores abriu demanda para novos segmentos.
Entre os setores movimentados pela prática, Minaré cita a oferta de inóculos, meios de cultura, biorreatores e serviços técnicos especializados espalhados pelo interior. “Criou-se uma cadeia inteira que não existia”, resume.
Prática é comum em diversos países
Minaré também rejeita a tese de que o modelo brasileiro seria uma exceção mundial. Ele afirma que a produção de bioinsumos na fazenda ocorre em diferentes países. Entre os exemplos citados estão Áustria, Inglaterra, Japão, México e os estados de Missouri e Ohio, nos Estados Unidos.
Na Áustria, diz ele, há empresas que fornecem misturas microbianas de alta densidade para que agricultores multipliquem os microrganismos em suas propriedades. Nos EUA, empresas entregam tanto a cultura mãe quanto o meio de cultura e até tanques fermentadores de mil litros. O México, por sua vez, publica manuais oficiais orientando agricultores a produzirem bioinsumos, inclusive a partir de microrganismos coletados diretamente na natureza. “Em todos esses países, assim como no Brasil, a produção para uso próprio acontece de forma segura e eficiente”, reforça o diretor da ABBINS.
Prática consolidada e sem histórico de riscos
A avaliação de Minaré é que o debate atual precisa ser contextualizado pela experiência acumulada. “Não temos problemas. Temos, sim, muitos benefícios”, salienta.
Para ele, a prática já está consolidada como ferramenta que reduz custos, diversifica a oferta tecnológica e amplia a autonomia dos agricultores, além de estimular o desenvolvimento industrial e científico no setor de bioinsumos.





