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Governo do Paraná recebe estudo da ampliação do terminal ferroviário da Ferroeste em Cascavel

Revitalização é uma demanda antiga do Estado e do setor produtivo do Oeste. O investimento indicado no estudo é de R$ 250 milhões e prevê pavimentação, sinalização, iluminação, controle de acesso, construção de um pátio público para caminhoneiros e melhorias estruturais para atender as cooperativas e produtores que exportam pelo Porto de Paranaguá.

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Foto: Alessandro Vieira/AEN

O Governo do Paraná recebeu na segunda-feira (26) o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da Adequação do Terminal Multimodal no Oeste do Paraná, o terminal da Ferroeste, e da construção do Terminal Multimodal de Foz do Iguaçu (PR), que integra o planejamento da Nova Ferroeste, mais a longo prazo. Os estudos foram contratados pela Paraná Projetos, vinculada à Secretaria do Planejamento, e tiveram financiamento da Itaipu Binacional (cerca de R$ 1,3 milhão). Eles já estão com a Secretaria de Infraestrutura e Logística, que dará sequência aos projetos.

Governo do Estado faz entrega de estudo relacionado à ampliação de terminal logístico em Cascavel e instalação de terminal em Foz do Iguaçu – Fotos: Divulgação/SEPL

A revitalização do terminal da Ferroeste é uma demanda antiga do Estado e do setor produtivo do Oeste. O investimento indicado no estudo é de R$ 250 milhões e prevê pavimentação, sinalização, iluminação, controle de acesso, construção de um pátio público para caminhoneiros e melhorias estruturais para atender as cooperativas e produtores que exportam pelo Porto de Paranaguá. Agora, a ideia da Ferroeste é de lançar projetos e editais específicos, começando pela pavimentação de cerca de 5,5 quilômetros, o que deve receber investimento de R$ 30 milhões, e seguindo com a construção dessa área de descanso para motoristas.

O presidente da Ferroeste, André Gonçalves, ressaltou a importância do trabalho da Paraná Projetos, que fez todo o processo de licitação e coordenação do estudo. “Esse é um projeto grande de infraestrutura. A parceria importante com a Itaipu Binacional ajudou a mapear essas melhorias no Oeste e agora estamos mais perto da modernização do terminal de Cascavel, um dos maiores terminais ferroviários do Sul do País, e já mapeamos o terminal de Foz do Iguaçu, que fará essa conexão entre os países sul-americanos”, disse.

O secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, destacou que a iniciativa está dentro do cronograma de transformar o Paraná num grande hub do setor logístico. “A Ferroeste tem demonstrado um grande desempenho nos últimos anos. Passou a dar lucro, está movimentando mais carga, acompanhando essa grande produção agro do Paraná que gera riqueza. O estudo pensa o futuro e vai ajudar a dar mais força para o modal ferroviário, ampliando uma estrutura que será vital para os próximos anos e décadas, com a Nova Ferroeste”, disse.

O secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, complementa que o EVTEA ajuda a mapear os próximos passos do setor. “Ele fez um grande diagnóstico da situação atual do terminal de Cascavel e propõe uma série de melhorias estruturais. É uma região distante do Litoral e que utiliza esse modal para escoamento da produção. O Paraná está pensando todos os modais de maneira integrada. No futuro teremos as novas concessões rodoviárias no Oeste e Sudoeste e também a Nova Ferroeste começando a estruturar essa nova conexão”, afirmou.

O assessor especial da Diretoria de Coordenação da Itaipu, Natalino Bastos dos Santos, frisou que essa entrega reforça que a Binacional também foca em desenvolvimento econômico, social e ambiental. “Essa entrega é importante por conta do incentivo ao desenvolvimento regional. A Itaipu tem uma história de apoio

ao desenvolvimento regional e a Ferroeste é muito importante, principalmente para Cascavel e Foz do Iguaçu”, disse.

Ferroeste e Nova Ferroeste

A Ferroeste administra o trecho ferroviário entre Guarapuava a Cascavel, com 248 quilômetros. Pelos trens da Ferroeste são escoados, anualmente, cerca de 800 mil contêineres, principalmente grãos (soja, milho e trigo), farelos e contêineres, com destino ao Porto de Paranaguá. No sentido importação, a ferrovia transporta principalmente insumos agrícolas, adubo, fertilizante, cimento e combustíveis. O terminal, localizado em Cascavel, tem moegas de recepção, tulhas para expedição ferroviária, balanças ferroviárias, silos, e galpões de armazenagem e movimentação de produtos de empresas e cooperativas.

Já a Nova Ferroeste, ainda em estudo, vai ligar por trilhos Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. O projeto tem 1,5 mil quilômetros de extensão e vai promover a redução de 30% no custo do transporte de insumos e produtos, a maioria grãos e proteína animal. Cascavel deve ser o ponto central da rodovia, porque a partir desse terminal haverá conexões com Foz do Iguaçu, Chapecó, Guaíra (e o Mato Grosso do Sul) e Guarapuava e o Litoral.

Fonte: AEN-PR

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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