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Governo do Paraná reafirma compromisso com produção de alimentos saudáveis em fórum da Ocepar

O compromisso com a produção responsável de alimentos saudáveis no Paraná foi renovado na terça-feira (28) em evento que reuniu secretários do Estado, especialistas e representantes de entidades do agro e técnicos de cooperativas. O encontro foi organizado pelo Sistema Ocepar, que cedeu sua sede para a reunião.

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O compromisso com a produção responsável de alimentos saudáveis no Paraná foi renovado na terça-feira (28) em evento que reuniu secretários do Estado, especialistas e representantes de entidades do agro e técnicos de cooperativas. O encontro foi organizado pelo Sistema Ocepar, que cedeu sua sede para a reunião, e contou com apoio da Gazeta do Povo.

O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Natalino Avance de Souza, salientou que a agricultura paranaense se tornou referência mundial em razão dos debates que promove continuamente sobre o seu crescimento. “Se tem alguém que pode alterar a matriz energética, que pode ser efetivo na redução dos efeitos de gases nocivos é a agricultura, e o Paraná pode liderar esse processo”, afirmou.

O presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken participou na terca-feira (28), do Summit – Producao Responsavel de Alimentos Sustentaveis na sede da Ocepar – Fotos: Geraldo Bubniak/AEN

Por isso, sugeriu que os agentes da agropecuária paranaense avancem mais nas discussões sobre a qualidade do manejo de solo, de pragas, de doenças e de pastagens praticado no Estado, e sobre a intensificação dos sistemas produtivos e o necessário descanso do solo. “Creio que junto com as cooperativas, com a academia, com os órgãos representantes de classes é possível trabalhar para continuar sendo um Estado cada vez mais sustentável”, disse.

Para o secretário de Estado do Planejamento, Guto Silva, a produção de alimentos sustentáveis é um assunto estratégico para o Estado, que tem isso muito relacionado à sua trajetória histórica. Segundo ele, a economia verde faz parte, ao lado da educação e da infraestrutura, do tripé sobre o qual se apoia o planejamento estadual.

“Temos uma grande oportunidade de posicionar o Brasil na nova ordem mundial liderando situações de bioeconomia, de geração de energia verde e de produção de alimentos, e no Paraná temos o epicentro dessa realidade”, reforçou. Para Silva, há uma “falsa ideia” de que o Brasil produz alimentos sem sustentabilidade. “Ninguém produz alimentos de forma tão verde quanto nós”, afirmou.

O secretário do Desenvolvimento Sustentável, Everton Souza, destacou que 30% do território paranaense são cobertura florestal. “Muito é decorrente da agricultura, que respeita esses espaços tão valorizados”, ponderou o secretário. Ele disse que as cooperativas têm sido parceiras importantes no processo de licenças e outorgas do uso das águas. “Ajudam a ampliar nosso conhecimento para que tomemos as melhores decisões”.

Anfitrião do encontro, o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, afirmou que o grande desafio que o sistema está abraçando é ter uma certificação da produção sustentável praticada no Paraná, e para

isso colocou à disposição os 3,7 mil profissionais de assistência técnica que atendem as cooperativas. “Na Europa falam mal porque não nos conhecem, se não mostrarmos a realidade e não certificarmos ficará essa imagem”, disse. “Queremos um programa de certificação de sustentabilidade para valorizar o que fazemos e colocarmos no mercado”.

Segundo ele, a intenção é que as propriedades dos 215 mil cooperados paranaenses tenham o certificado. “O desafio é muito grande, mas nós estamos dispostos a enfrentar isso de frente”, disse. “Essa retórica de que o Brasil não sabe produzir de forma sustentável vai se mostrar que não é verdadeira e nós vamos ganhar mercado”.

Fonte: AEN-PR

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Faesc celebra publicação da lei que reduz burocracia para Declaração do Imposto Territorial Rural 

Medida retira a obrigatoriedade de utilização do ADA para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do CAR para o cálculo de área.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) celebra a conquista da Lei 14.932/2024 que reduz a burocracia da Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) para os produtores. A legislação foi publicada, na última quarta-feira (24), no Diário Oficial da União pelo Governo Federal.

A medida retira a obrigatoriedade de utilização do Ato Declaratório Ambiental (ADA) para redução do valor devido do ITR e autoriza o uso do Cadastro Ambiental Rural (CAR) para o cálculo de área tributável do imóvel.

O presidente do Sistema Faesc/Senar e vice-presidente de finanças da CNA, José Zeferino Pedrozo, ressalta que a publicação da Lei representa um avanço para o agronegócio. “Nós, da Faesc, e demais federações, trabalhamos em conjunto com a CNA, pela desburocratização e simplificação da declaração do ITR para o produtor rural. Essa conquista significa menos burocracia, mais agilidade e redução de custos para o campo, o que é fundamental para impulsionar a competitividade e o desenvolvimento do setor produtivo”.

De acordo com o assessor técnico da CNA, José Henrique Pereira, com a publicação da Lei 14.932/2024, o setor espera a adequação da Instrução Normativa 2.206/2024 que ainda obriga o produtor rural a apresentar o ADA neste ano, para fins de exclusão das áreas não tributáveis do imóvel rural. “A nova Lei já está em vigor e desobriga a declaração do Ato Declaratório Ambiental, então esperamos que a Receita Federal altere a Instrução Normativa e que a lei sancionada comece a valer a partir da DITR 2024”, explicou.

A norma é originária do Projeto de Lei 7611/17, do ex-senador Donizeti Nogueira (TO) e de relatoria do deputado federal Sérgio Souza (MDB/PR). O texto tramitou em caráter conclusivo e foi aprovado pela Câmara dos Deputados em dezembro do ano passado.

De acordo com a IN 2.206/2024, o prazo para apresentação da DITR 2024 começa a partir do dia 12 de agosto e vai até 30 de setembro de 2024.

Fonte: Assessoria Faesc
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Sancionada lei que permite o uso do CAR para cálculo do ITR

Nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental.

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Foto: Roberto Dziura Jr

A nova legislação permite que os produtores utilizem o Cadastro Ambiental Rural (CAR) para calcular a área tributável, substituindo o atual Ato Declaratório Ambiental (ADA). O governo federal sancionou na última terça-feira (23) a Lei 14932/2024, uma medida que visa modernizar o sistema de apuração do Imposto Territorial Rural (ITR) e reduzir a burocracia para os produtores rurais.

Ex-presidente da FPA, deputado Sérgio Souza, destaca que medida visa a modernização do sistema tributário rural – Foto: Divulgação/FPA

Aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJC) da Câmara dos Deputados em dezembro de 2023, o projeto de lei (PL 7611/2017) foi relatado pelo ex-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Sérgio Souza (MDB-PR). O parlamentar destacou a importância da nova lei, afirmando que o CAR é um dos instrumentos mais avançados hoje para compatibilizar a produção com a preservação ambiental.

“O Cadastro Ambiental Rural é uma das ferramentas mais importantes do mundo em termos de compatibilização da produção agropecuária com os ditames da preservação ecológica. É, certamente, um instrumento que cada vez mais deve ser valorizado”, afirmou Sérgio Souza.

Atualmente, para apurar o valor do ITR, os produtores devem subtrair da área total do imóvel as áreas de preservação ambiental, apresentando essas informações anualmente ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por meio do ADA. Esses mesmos dados também são incluídos no CAR, conforme exigência do Código Florestal.

Com a nova lei, essa duplicidade de informações será eliminada, facilitando o processo para os produtores. “Não faz sentido que o produtor rural seja obrigado a continuar realizando anualmente o ADA, uma vez que todas as informações necessárias à apuração do valor tributável do ITR estão à disposição do Ibama e da Receita Federal por meio do CAR”, ressaltou Sérgio Souza.

Fonte: Assessoria FPA
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Governo gaúcho anuncia medidas para atenuar perdas causadas pelas enchentes na cadeia leiteira

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó.

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Foto: Gisele Rosso

O pacote de medidas do Governo do Rio Grande do Sul para reerguer a agricultura gaúcha após a tragédia climática que assolou a produção primária inclui ações específicas destinadas ao setor do leite: bônus de 25% em financiamentos e compra de leite em pó. “Chegam em boa hora e são importantes porque beneficiam o pequeno produtor com subvenção, que é fundamental. Além da compra do leite em pó num volume considerável”, destaca Darlan Palharini, secretário-executivo do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat).

No Programa da Agrofamília, os R$ 30 milhões em bônus financeiros para custeio e investimentos no Plano Safra 2023/2024, estarão disponíveis a partir da segunda quinzena de agosto nas agências do Banrisul. Outros R$ 112,9 milhões serão destinados para a compra, pelo Estado, de leite em pó. A aquisição será feita junto às cooperativas gaúchas que não tenham importado leite, ao longo do ano vigente do programa, para atender mais de 100 mil crianças em municípios com Decreto de Calamidade.

O dirigente, que acompanhou o anúncio feito pelo governador Eduardo Leite e pelo secretário de Desenvolvimento Rural, Ronaldo Santini, na manhã desta quinta-feira (25/07), lembra que o setor ainda aguarda uma posição sobre a liberação do Fundoleite. “Recentemente, foi solicitado junto à Secretaria Estadual da Fazenda a atualização de saldos. A estimativa é dos valores se aproximem de R$ 40 milhões”, indica Palharini.

Fonte: Assessoria Sindilat-RS
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