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Governo do Paraná reafirma compromisso com a agricultura familiar em eventos no Sudoeste e no Norte

Equipe do Sistema Estadual de Agricultura participou de eventos técnicos sobre leite e sobre cooperativas de produtores familiares em Francisco Beltrão (PR) e exposição em Ibaiti. Foram temas programas como o Banco do Agricultor Paranaense, Susaf/PR, Compra Direta e Coopera Paraná.

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O compromisso do Governo do Paraná com os pequenos produtores e com a agroindústria familiar foi reforçado em eventos técnicos nas regiões Sudoeste e Norte nesta semana. Na quinta-feira (29), a 9ª Via Tecnológica do Leite e o Encontro de Cooperativas da Agricultura Familiar da Economia Solidária, em Francisco Beltrão (PR), e a 1ª Expocolinas, em Ibaiti, contaram com a participação de equipe do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri), reunindo técnicos, agricultores, especialistas e lideranças regionais para divulgar as políticas públicas do Estado e as diretrizes da para os próximos anos.

Secretário da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara: “O Paraná já é o segundo maior produtor de leite do Brasil. É muito importante continuar incentivando esse setor, para que os desafios se tornem algo que nos ajude a crescer”  – Fotos: Gisele Barão/SEAB

Na abertura da 9 ª Via Tecnológica do Leite, no Parque de Exposições Jayme Canet Junior, o secretário da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara, lembrou que o leite é o 4º produto no ranking de participação no Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) paranaense. Foram produzidos 4,4 bilhões de litros em 2022, de acordo com dados preliminares do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab. “O Paraná já é o segundo maior produtor de leite do Brasil. É muito importante continuar incentivando esse setor, para que os desafios se tornem algo que nos ajude a crescer. Os produtores estão buscando oportunidades”, disse Ortigara.

O Sudoeste se destaca nesse setor. Somadas, as regiões de Pato Branco, Francisco Beltrão e Dois Vizinhos representam 25% da produção estadual, com 1,09 bilhão de litros de leite produzidos ao ano e Valor Bruto da Produção de R$ 2,82 bilhões em 2022. Na agroindústria familiar, a região se destaca na produção de queijos premiados nacional e internacionalmente.

Políticas públicas como o Banco do Agricultor Paranaense, que equaliza taxa de juros para financiamentos nas propriedades rurais, e o Susaf/PR (Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte), certificação que permite a agroindústrias locais ampliar a comercialização, são exemplos de como o Estado atua no fomento à produção de leite e derivados. Assistência técnica, pesquisa e extensão rural também fortalecem o setor.

O evento, que segue até domingo (02), apresenta novidades em tecnologia e nutrição para a produção leiteira, palestras, premiação para os maiores produtores de leite do município, e ranqueamento nacional de gado holandês, além de incluir o lançamento do Inova Queijo 2024. A Seab e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná Iapar-Emater (IDR-Paraná) estão entre os apoiadores.

Além do secretário, participaram do encontro o diretor institucional do IDR-Paraná, Diniz Dias de Oliveira, e a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), Mariza Koloda, além dos gerentes regionais e técnicos do Seagri.

Agricultura Familiar

Também em Francisco Beltrão, e equipe do Seagri esteve no 11º Encontro das Cooperativas da Agricultura Familiar de Economia Solidária, que acontece nesta quinta e sexta, na sede da Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural (Assessoar). Foram apresentados programas da Seab que buscam atender esse público, como o Compra Direta Paraná e o Coopera Paraná. O evento foi organizado pela Unicafes – União das Cooperativas de Agricultura Familiar e Economia Solidária do Paraná.

De acordo com Ortigara, o Paraná tem aproximadamente 175 pequenas cooperativas que buscam ocupar seu espaço com eficiência e produtividade. Também destacou o

Secretário da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara: “Queremos que a agricultura familiar prospere”

funcionamento, no Paraná, de conselhos estaduais do setor como ferramenta para pensar políticas e parcerias. “Queremos que a agricultura familiar prospere. Vimos nascer as grandes cooperativas que estão aí no mercado, que começaram pequenas e, a partir do esforço técnico e gerencial, floresceram”.

Implantado em 2020, o programa Compra Direta Paraná adquire alimentos das cooperativas e associações da agricultura familiar para atendimento da rede socioassistencial do Estado. Em 2022, foram 309 mil beneficiários da rede socioassistencial e mil agricultores participantes. O governo estadual investiu R$ 85,1 milhões entre 2020 e 2022, contemplando 163 cooperativas e associações envolvidas no processo de produção e distribuição de alimentos.

O Coopera Paraná teve o primeiro edital lançado em 2019 e o segundo em 2021, sendo operacionalizado em 2022. No total, foram investidos R$ 62,5 milhões nas organizações da agricultura familiar, sendo 65 cooperativas e 60 associações, com formalização de 180 projetos voltados ao apoio às cadeias produtivas (hortifrúti, café, leite, mel e florestal).

O programa viabiliza investimentos em infraestrutura (construção/reforma/ampliação da agroindústria; máquinas e equipamentos industriais; veículos e caminhões para transporte de produtos) e custeio (contratação de serviços, insumos, materiais de laboratório, materiais de escritório, entre outros). Um novo edital deve ser lançado ainda neste ano.

Secretário da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Norberto Ortigara: “Os produtores estão buscando oportunidades”

Ibaiti

Ainda na quinta-feira, a comitiva do Seagri visitou a 1ª ExpoColinas – Feira Tecnológica do Norte Pioneiro. O evento segue até o domingo (02) com encontros e palestras voltadas aos agricultores da região, além  de exposições. Os temas incluíram tecnologias aliadas na conservação de forragens, maximização de lucros, suplementação estratégica para o período de seca, cultivo protegido de morango e geração de energia fotovoltaica.

Clevelândia

No dia anterior, Ortigara visitou o Colégio Agrícola Assis Brasil, em Clevelândia, e conheceu os projetos em andamento. À noite, em uma palestra no Centro de Eventos do Município, ele destacou os números da agricultura paranaense, líder e vice-líder nacional em diversas culturas e que atingiu recordes recentes, como na produção de carne de frango no 1ª trimestre (547 milhões de unidades) e na produção de soja na safra 2022/2023 (22,45 milhões de toneladas).

Fonte: AEN-PR

Notícias Livre de imprevistos

Empresas agrícolas apostam em tecnologia para aumentar produtividade e segurança

O uso de câmeras de segurança inteligentes, permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

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Divulgação

Nos últimos anos, o setor agrícola brasileiro tem investido cada vez mais em diferentes tecnologias. O objetivo é ampliar a forma de monitorar as plantações em tempo real, para saber exatamente sobre o período ideal para plantio, irrigação e colheita, sendo instrumentos que funcionam como importantes aliados para o trabalho na agricultura.

Da mesma forma, os investimentos em tecnologia também se fazem necessários nas propriedades visando a segurança destes espaços, com o objetivo de garantir que o patrimônio esteja livre de imprevistos.

Pensando nisso, apresentamos este artigo para você, que possui empresas agrícolas, ou propriedades, e ainda está em dúvida sobre quais os tipos de tecnologia poderá investir para aumentar a sua produtividade e segurança.

Melhorando o desempenho das plantações

Existem diversas tecnologias voltadas exclusivamente para fornecer melhorias para as propriedades rurais, com o desenvolvimento de máquinas e equipamentos que se tornaram aliados para o desenvolvimento agrário.

Um dos exemplos a serem destacados é voltado à agricultura de precisão. Através de dados de GPS, imagens de satélite e sensores, é possível avaliar a qualidade do solo e das diferentes culturas existentes na fazenda. O objetivo é garantir a aplicação adequada de sementes, fertilizantes, defensivos e outros insumos, de modo a garantir a eficiência da produção.

Atualmente, a conectividade nas propriedades já é uma realidade. E a internet das coisas (IoT) se torna uma importante aliada. Através da instalação de sensores no solo, em plantas e máquinas, é possível coletar dados em tempo real sobre a temperatura, umidade, níveis de nutrientes e condições climáticas. Isso permite um manejo eficiente para a irrigação da região, além de detectar determinados problemas precocemente.

Da mesma forma, tecnologias como inteligência artificial e big data se somam juntos às melhorias para o setor agrícola, através do uso de algoritmos de IA para analisar grandes volumes de dados sobre o andamento das culturas plantadas, fazendo com que os produtores tenham real noção de lidar com o seu plantio de acordo com a demanda exigida.

E isso também soma-se a equipamentos modernos e automatizados, como os tratores e colheitadeiras autônomos, que fazem o trabalho no campo por 24 horas por dia, garantindo a redução de custos operacionais. Outro exemplo pode ser visto com os drones, que através de câmeras e sensores, fazem o monitoramento aéreo das lavouras, para localizar áreas que necessitam de maior cuidado.

Segurança como aliada ao setor

Atualmente, se tornou cada vez mais necessário que as empresas agrícolas também invistam em segurança, para proteger sua plantação, maquinário, e até mesmo as pessoas que estão trabalhando nas propriedades. Pensando nisso, também há tecnologias que contribuem com a segurança no setor.

Um dos exemplos está justamente no sistema de reconhecimento de placas de veículos. que ajuda a identificar todos os veículos que estiverem dentro das instalações das propriedades. Além disso, estes dispositivos são essenciais para fiscalizar e monitorar atividades suspeitas nos locais fechados, com o objetivo de oferecer resposta imediata em caso de possíveis ameaças.

Outro recurso que vem ganhando espaço é o uso de câmeras de segurança inteligentes, capazes de detectar comportamentos anormais, movimentos fora do padrão ou a presença de pessoas em áreas restritas. Essas câmeras permitem uma resposta proativa, enviando alertas automáticos e reduzindo significativamente o tempo entre a detecção de um incidente e a ação preventiva.

Há também o caso dos softwares de gestão agrícola, que se tornam aliados para a avaliação de riscos dentro da área de cultivo, tornando o ambiente mais seguro para os trabalhadores, de modo a garantir a execução dos serviços de acordo com as normas regulatórias.

A rastreabilidade também entra no processo, com o uso de ferramentas como o blockchain, responsáveis pelo rastreio da origem e do percurso dos produtos agrícolas. O objetivo é aumentar a transparência de toda a cadeia de suprimentos até o consumidor final, gerando segurança alimentar.

Conclusão

Investir em tecnologias para o setor agrícola é uma necessidade de grande importância, principalmente para a melhora da produtividade e segurança das operações. Isso traz credibilidade às propriedades que estão mais atentas às necessidades do mercado, com a realização dos trabalhos de forma eficaz.

Portanto, é fundamental que os proprietários de áreas agrícolas estejam cada vez mais atentos às necessidades de mercado, de forma a ampliar a sua gama de clientes, e a crescer suas vendas.

Fonte: Assessoria e comunicação
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Estreia de filme sobre Aury Bodanese será transmitida pelo O Presente Rural

Longa-metragem “Antes do Nascer do Sol” terá lançamento nacional ao vivo nesta terça (18), a partir das 19h. A obra reconstrói a trajetória e o legado de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro e referência no desenvolvimento do agronegócio catarinense.

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O filme “Antes do Nascer do Sol”, que narra a trajetória de Aury Luiz Bodanese, uma das figuras mais emblemáticas do cooperativismo agro brasileiro, estreia oficialmente nesta terça-feira (18), às 19 horas. A transmissão ao vivo está programada para começar às 18h57 e você pode conferir no canal de YouTube de O Presente Rural.

Mais de 20 plataformas de comunicação, distribuídas em quatro estados, vão acompanhar o evento simultaneamente, ampliando o alcance da produção cultural. O lançamento marca um dos maiores movimentos de difusão audiovisual já realizados por um grupo regional de mídia no Sul do país.

Criado por Osnei de Lima e Julmir Cecon, o longa-metragem reconstrói a vida, a obra e o impacto de Bodanese no desenvolvimento do agronegócio catarinense e nacional. O roteiro destaca a atuação dele na consolidação do modelo cooperativista na região Oeste, reconhecido por transformar pequenas propriedades e fortalecer cadeias produtivas como leite, suínos e aves.

A direção de marketing do projeto é assinada por Fernanda Moreira, do Grupo Condá, responsável por coordenar a estratégia que conectou veículos de comunicação e plataformas digitais para o lançamento simultâneo.

Fonte: O Presente Rural
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Relação de troca melhora e abre espaço para antecipação de compras de fertilizantes, aponta Itaú BBA

Após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca entre fertilizantes e os principais produtos agrícolas brasileiros apresentou melhora contínua nos últimos três meses e voltou a níveis próximos da média histórica para nitrogenados e potássicos. A avaliação é da Consultoria Agro do Itaú BBA, no relatório divulgado nesta terça-feira (18), referente novembro de 2025, que aponta um cenário mais favorável para produtores planejarem a safrinha de 2026 e até iniciarem compras para a safra de verão de 2027.

Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Segundo os analistas, após a forte volatilidade causada pelo conflito entre Israel e Irã, que pressionou especialmente as cotações da ureia, os preços globais recuaram parcialmente. No Brasil, todos os principais fertilizantes caíram em relação às máximas de julho, tanto em dólar quanto em reais. O MAP atingiu a mínima do ano, e a ureia voltou a patamares semelhantes aos de 2024

Fosfatados ainda pesam

Com a queda das cotações, a relação de troca melhorou para a maior parte das culturas, refletindo um equilíbrio maior entre custo dos insumos e preços agrícolas. Ainda assim, os fertilizantes fosfatados continuam acima da média histórica, mantendo pressão sobre operações que dependem de maiores doses de MAP e similares.

A única exceção é o café: com as cotações do grão em forte alta ao longo de 2025, o setor registra as melhores relações de troca já

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

observadas no histórico da consultoria, o que torna a compra de fertilizantes particularmente atrativa para os cafeicultores

Fontes mais baratas e diluídas

O relatório destaca um movimento estruturante no mercado brasileiro: o avanço do uso de fertilizantes com menor concentração do macronutriente, mas preço mais competitivo por ponto percentual de N ou P₂O₅.

Nos nitrogenados, o sulfato de amônio (SAM) passou a oferecer melhor custo por unidade de nitrogênio do que a ureia, atraindo demanda adicional. Entre os fosfatados, o supersimples (SSP) ganhou espaço pela menor cotação nominal, seguido do supertriplo (TSP), que também avança em relação ao tradicional MAP

O efeito já aparece nas importações: entre janeiro e outubro de 2025, pela primeira vez o Brasil importou mais SAM que ureia, e mais SSP do que MAP, um marco inédito nas duas cadeias

Foto: Claudio Neves/Portos do Paraná

Oportunidades para safrinha de 2026

Com as relações de troca mais favoráveis e preços recuados, o Itaú BBA avalia que há espaço para acelerar as compras da safrinha de inverno de 2026, que estão atrasadas. Os analistas também citam a possibilidade de produtores iniciarem, desde já, a montagem do pacote tecnológico para a safra 2027, aproveitando o momento de maior previsibilidade de custos

Câmbio segue como ponto de atenção

Apesar da queda nas cotações internacionais de ureia, MAP e KCl, o relatório lembra que a taxa de câmbio continua sendo um fator determinante na formação de preços internos. Movimentos do dólar frente ao real podem neutralizar parte da competitividade obtida pela retração externa dos fertilizantes, especialmente em um momento marcado por instabilidades macroeconômicas globais

Fonte: O Presente Rural com Consultoria Agro do Itaú BBA
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