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Governo do Paraná moderniza estradas para escoar cana

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O
governador Beto Richa lançou nesta sexta-feira (05), no município de São Pedro
do Ivaí, no Noroeste do Estado, o programa Caminhos do Desenvolvimento –
Sucroalcooleiro, que vai melhorar a infraestrutura nas estradas rurais entre as
áreas de plantio da cana-de-açúcar até as usinas de processamento. Serão investidos
R$ 300 milhões, até 2016, numa parceria entre Estado e o setor produtivo. Até o
final de 2014, serão beneficiados 73 municípios do Noroeste e Norte Pioneiro,
cuja produção canavieira tem forte impacto na economia e onde vivem cerca de
1,5 milhão de paranaenses. Vinte e cinco usinas e destilarias serão atendidas.

O
programa, lançado simultaneamente à abertura oficial da safra nacional de
cana-de-açúcar 2013/2014, tem como objetivo dar mais competitividade à produção
paranaense, com a redução no custo do frete e agilidade no acesso às usinas. O
Paraná é o quarto produtor de cana do país, com cerca de 610 mil hectares de
área plantada e uma produção anual de aproximadamente 37 milhões de toneladas
por ano. “Com este programa vamos dar competitividade à produção paranaense. É
o governo agindo de forma incisiva na consolidação de um Estado forte e
competitivo”, afirmou Beto Richa. O governador ressaltou que o plano, discutido
diretamente com o setor, ajudará a solucionar uma das maiores demandas dos produtores
de cana.

A
iniciativa do Governo do Paraná acontece por meio de convênio com a Associação
dos Produtores de Álcool e Açúcar do Estado do Paraná (Alcopar). Nos dois
primeiros anos serão investidos R$ 168 milhões – R$ 104 milhões da Secretaria
de Infraestrutura e Logística e R$ 64 milhões da Alcopar – para beneficiar 73
cidades das regiões Norte e Noroeste do Estado. As prefeituras vão participar
aderindo ao programa e, depois, realizando manutenções nas novas pontes e
estradas que forem melhoradas.

 

PARCERIA – “Unindo esforços do Governo do Estado, das
prefeituras e da iniciativa privada, conseguiremos atingir resultados muito
melhores. Todos ganham nesta parceria, que trará ainda mais desenvolvimento
para o Paraná”, disse Richa. Segundo ele, em breve serão formalizados convênios
com outros setores agrícolas que querem parceria similar com o governo
estadual.

De
acordo com a Alcopar, o setor sucroalcooleiro paranaense gera uma receita de
mais de R$ 1,6 bilhão ao ano. “Com esta parceria o Paraná dá um salto para
reduzir o custo do Brasil e ajudar o setor a ser mais competitivo, gerando mais
empregos no Estado“, disse o presidente da Alcopar, Miguel Tranin. "Um
programa muito importante para as empresas sucroalcooleiras. Continuamos,
sempre, a contar com apoios como este do governo estadual", discursou
Paulo Adalberto Zanetti, presidente da Renuka Vale do Ivaí S.A., que foi a
anfitriã do lançamento da safra 2013/2014.

 

PROGRAMA – O programa Caminhos do Desenvolvimento –
Sucroalcooleiro prevê, nos dois primeiros anos, a recuperação de 1.500
quilômetros de estradas municipais e também a construção de 151 pontes e 49
trincheiras. Também faz parte do projeto o uso de um barco e dois rebocadores.

Os
trabalhos iniciam com a autorização para a aquisição das quatro patrulhas do
campo (conjunto de equipamentos destinados à recuperação de estradas rurais) e
a construção de trincheiras em Paranacity, Rondon e Ivaté – cujo investimento
será de R$ 2,5 milhões em cada – e a elaboração de projetos. Os recursos, de R$
42 milhões, foram liberados na solenidade de lançamento. “Além dos R$ 168
milhões, o programa prevê a aplicação de quantia similar para os anos de 2015 e
2016”, adiantou o secretário da Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.
“Vamos melhorar ainda mais as estradas e ampliar o número de municípios que
serão beneficiados”, disse o secretário.

 

PRODUÇÃO – Conforme informações da Secretaria de Estado da
Agricultura, o Paraná é o quarto produtor de cana-de-açúcar no Brasil. São
cerca de 610 mil hectares de área plantada, com 27 indústrias em atividade (21
usinas e seis destilarias). O Estado é responsável por 8% do açúcar produzido
no Brasil (3º produtor nacional) e 5,5% do etanol (4º produtor nacional).

No
Paraná, são produzidas três milhões de toneladas de açúcar e 1,3 bilhão de
litros de etanol por ano. A colheita de cana no Estado é feita 65% manualmente
e 35% mecanizada. De acordo com a Alcopar, o setor gera no Paraná 50 mil
empregos diretos (12 mil no campo e 38 mil na indústria).

 

REFLEXOS – Com o programa, o Departamento de Estradas de
Rodagem (DER) espera retirar parte dos 1,5 milhão de caminhões, a maioria bitrens,
que hoje circulam pelas rodovias estaduais no período da safra de
cana-de-açúcar. “Por serem pesados, eles acabam engarrafando o trânsito e
também pondo em risco os motoristas. Além disso, por causa do tamanho e peso,
causam danos às rodovias, aumentando o custo de manutenção das estradas
estaduais para o governo”, ressaltou Richa Filho.

Ao melhorar as condições das estradas rurais, o Estado
também facilitará o acesso do transporte escolar e aos serviços de saúde, além
de favorecer a circulação dos moradores das zonas rurais. O programa prevê que
as usinas façam investimentos na elaboração de projetos de obras de trincheiras
e melhorias de estradas, além de ajudar no custeio das obras de trincheiras e
na colocação de pontes. A execução das obras ficará a cargo do DER, que também
vai investir na construção das trincheiras.


Fonte: AENotícias

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A construção do planejamento para uma administração tributária eficaz e a sua relação com o êxito para uma produção pecuária de futuro e sustentável

A complexidade do sistema tributário e a alta carga tributária geram desafios significativos para os pecuaristas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A produção pecuária nacional ao longo das últimas décadas consolidou-se como um segmento crucial para o país, não apenas pela geração de renda e empregos, mas também pela sua importância na manutenção da segurança alimentar global.

Um case que se destacou e evoluiu devido às peculiaridades inerentes à classe, dada sua constante busca por informações técnicas e aplicação dos conhecimentos adquiridos, o que, associado com o uso de uma série de ferramentas tecnológicas no campo, se traduziu naquilo que conhecemos hoje, um player no fornecimento de carne, leite e derivados para milhares mesas aqui e em diferentes partes do mundo.

Contudo, o setor enfrenta uma série de desafios. Neste mercado globalizado e altamente competitivo, onde os padrões de qualidade e segurança alimentar se tornam cada vez mais rigorosos, somados à pressão comercial, a construção de um planejamento estratégico para proteger as operações das fazendas torna-se vital para superar este cenário econômico complexo e desafiador. Por essas razões, o planejamento e a administração tributária são ferramentas essenciais para o sucesso e a sustentabilidade do setor a longo prazo.

No Brasil, a complexidade do sistema tributário e a alta carga tributária geram desafios significativos para os pecuaristas. Nesse sentido, a Reforma Tributária tem como objetivo reduzir a burocracia e aumentar a transparência do sistema. Portanto, diante desse novo contexto, é crucial que o pecuarista aproveite essa oportunidade para estruturar um planejamento tributário eficiente, alinhado aos objetivos estratégicos para suas operações futuras.

Pontos chave para um planejamento estratégico e eficiente:

  • Diagnóstico preciso: O primeiro passo para construir um planejamento eficaz é realizar um diagnóstico criterioso da situação atual. Ao fazer esse mapeamento, será possível identificar gargalos e oportunidades dentro da fazenda;
  • Análise de investimentos, infraestrutura e eventuais deduções: A definição de um plano de investimentos em infraestrutura dentro das propriedades pode gerar: benefícios fiscais, melhores condições de criação animal, otimização das operações diárias e do manejo, e a possibilidade de redução da carga tributária ao longo do tempo;
  • Verificação sobre regimes especiais de tributação: Atualmente, existem diversos regimes tributários que beneficiam o agronegócio e na Reforma Tributária já estão previstas algumas vantagens para a produção de alimentos;
  • Utilização de créditos de tributos: Registros precisos de todas as despesas relacionadas à atividade pecuária podem influenciar na elegibilidade para créditos tributários;
  • Implementação de tecnologias e ferramentas: Sistemas integrados de gestão fiscal, o uso de Inteligência Artificial e análise de dados podem aumentar significativamente a eficiência operacional, além de ampliar a capacidade de identificar oportunidades dentro do setor pecuário;
  • Monitoramento e avaliação constantes: Um planejamento tributário eficaz demanda um sistema contínuo de monitoramento e avaliação de resultados, incluindo acompanhamento das novas legislações e oportunidades que possam surgir.

Nesse contexto de mudanças legislativas constantes e competitividade no mercado global, um planejamento eficaz para a administração tributária é crucial para garantir o sucesso e a sustentabilidade da pecuária brasileira a longo prazo.

Ao compreender e aproveitar essas oportunidades tributárias, os pecuaristas podem antecipar e otimizar os eventos tributáveis, como vendas de gado, compra de insumos e investimentos em melhorias na propriedade, de modo a minimizar os tributos pagos e maximizar os benefícios fiscais disponíveis. Isso não apenas ajuda a reduzir custos, mas também fortalece a posição competitiva no mercado.

Fonte: Por Mariane Reis, advogada-sócia na Sartório, Reis Advogados, especialista em Direito Tributário e Aduaneiro.
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ABRASS repudia ocupação ilegal de propriedades rurais e apoia medidas de punição a invasores

Aguardamos uma posição rápida dos poderes, pois é fundamental que o Estado atue de forma eficaz para garantir o cumprimento da lei e proteger os direitos dos proprietários

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Foto O Presente Rural e texto: Assessoria

A Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS) repudia as invasões de propriedades privadas realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e expressa sua solidarização aos produtores rurais das 28 áreas, em 16 estados e no Distrito Federal, que tiveram suas propriedades ilegalmente ocupadas durante o mês de abril.

Reafirmamos o entendimento que se trata de um ato criminoso, um desacato ao Estado Democrático de Direito e ao Direito de Propriedade. A entidade manifesta apoio às autoridades constituídas a combatê-los em todo país e a punição dos responsáveis.

Neste cenário, a associação reforça concordância com a aprovação da Câmara dos Deputados na terça-feira (16), quanto ao requerimento de urgência para apreciação do Projeto de Lei 895/2023, que dispõe sobre sanções administrativas e restrições aplicadas aos ocupantes e invasores de propriedades rurais e urbanas em todo o território nacional. De autoria do deputado federal Zucco (PL-RS), a proposta faz parte do pacote anti-invasão apresentado pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Aguardamos uma posição rápida dos poderes, pois é fundamental que o Estado atue de forma eficaz para garantir o cumprimento da lei e proteger os direitos dos proprietários. Cremos que a justiça social só é cumprida dentro da democracia de forma legal e com diálogo.

 

 

Fonte: ABRASS
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Inaugurada nova unidade industrial da Aurora Coop

Cooperativa investiu R$ 587 milhões em avançada unidade de processamento de carnes para os mercados interno e externo

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Inauguração da avançada unidade de processamento de carnes ocorreu na terça-feira, em Chapecó. (Fotos: MB Comunicação).

A Aurora Coop – terceiro maior grupo agroindustrial brasileiro da proteína animal – inaugurou na última terça-feira (16), em Chapecó, uma das maiores e mais avançadas indústrias de processamento de carnes do Brasil. Designado de IACH II (Indústria Aurora Coop Chapecó II), o empreendimento amplia a presença da cooperativa no segmento de industrializados.

O presidente Neivor Canton destacou a relevância da instauração de mais uma planta industrial para o cooperativismo catarinense e brasileiro. “A inauguração dessa moderna e avançada indústria de processamento de carne é um eloquente testemunho do triunfo do cooperativismo como ideologia associativista e do modelo de negócio fundado na ética e na sustentabilidade”.

O governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello, declarou que a Aurora Coop, sua capacidade técnica e sua numerosa geração de empregos são um orgulho para Santa Catarina e para todo o país.

Canton enfatizou que a diversificação do portfólio busca fortalecer a posição da Aurora Coop no mercado brasileiro e, também, como player global. “É fundamental investir na produção e no lançamento de linhas de produtos inovadores, gerando valor para os nossos produtores rurais cooperados, colaboradores, clientes e consumidores, sem esquecer da gestão sustentável da cadeia produtiva”.

“Há 55 anos, o cooperativismo é o grande protagonista dessa história que é contada por mais de 100 mil famílias no campo e na cidade. O resultado todos nós já conhecemos: alimentos de excelência na mesa de milhares de consumidores do brasil e do mundo”, observou o presidente da Aurora Coop.

Ato de entrega do termo de licença ambiental de operação ocorreu durante a solenidade.

Presente na cerimônia de inauguração, o governador do Estado de Santa Catarina, Jorginho Mello declarou que a Aurora Coop, sua capacidade técnica e sua numerosa geração de empregos são um orgulho para o estado catarinense e para todo o país. “Não tenho dúvida que todos nós temos orgulho do que a Aurora Coop fez nesses 55 anos. É uma honra quando vemos em supermercados produtos dessa cooperativa, levando o nome de nosso estado para o mundo.” O governador apontou ainda a potência do sistema cooperativista catarinense ao afirmar que se tornou um grande protagonista mundial.

A entrega do termo de licença ambiental de operação e o descerramento da placa inaugural da Indústria Aurora Coop Chapecó II marcaram o encerramento da cerimônia.

 

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IACH II (Indústria Aurora Coop Chapecó II), uma das maiores e mais avançadas indústrias de processamento de carnes do Brasil. (Foto: Divulgação/Aurora Coop).

O novo complexo industrial impressiona pela sua amplitude. Ocupa uma área territorial de aproximadamente 15 hectares inseridos dentro uma gleba com 241 hectares, no bairro Efapi. O conjunto é formado por 37 edificações (industriais, administração, suporte e tratamento de efluentes), totalizando área construída de 31.402 metros quadrados.

Os produtos se destinam para os mercados interno e externo, com previsão de exportação para o Reino Unido, Emirados Árabes Unidos (EAU) e União Europeia (UE). O faturamento da nova indústria está projetado em R$ 86,2 milhões/mês, o que incrementará a receita operacional bruta da Aurora Coop para 2024 em 4,2%.

Placa inaugural da Indústria Aurora Coop Chapecó II foi descerrada pelas autoridades presentes.

A nova indústria da Aurora Coop possui um elevado grau de automação, presente em todas as etapas do processo produtivo, em diferentes níveis, atingindo a robotização ao final das linhas. O setor embalagens, em destaque na automação, conta com robôs, empacotadoras, controles rigorosos de pesagem e geração de etiquetas.

A fábrica foi projetada e construída de forma a garantir a qualidade do processo e evitar o contrafluxo. Entre os diferenciais tecnológicos destacam-se a linha de formação com alta precisão de peso e formato; o congelamento por leito fluidizado; a equalização de temperatura com uso de nitrogênio; o sistema de grelhamento dos produtos; e os fornos de cozimento que garantem maior sabor e qualidade dos produtos cozidos.

Diferenciais de sustentabilidade estão presentes na nova planta industrial, com a utilização de cavaco como fonte de biomassa. Proveniente de florestas próprias de eucalipto, plantadas no entorno da fábrica, essa alternativa reduz o consumo de lenha e aumenta a eficiência na geração de calor e vapor. Embalagens, por outro lado, são do tipo monocamada, facilitando o processo de reciclagem.

A capacidade instalada para produção diária é de 176 toneladas de empanados, 88 toneladas de cozidos, 14,3 toneladas de desfiados, totalizando um volume de 278,3 toneladas/dia com operação em três turnos (22 horas trabalhadas). Com uma média de 25 dias trabalhados, a produção mensal atingirá 4.400 toneladas de empanados, 2.200 toneladas de cozidos e 357,5 toneladas de desfiados, totalizando 6.957,5 toneladas/mês. A nova indústria atingirá plena capacidade de produção em até sete anos.

Foram gerados de imediato 354 empregos diretos para iniciar as diversas linhas de produção. Porém, o quadro funcional chegará a 700 trabalhadores – quando atingir a plenitude produtiva – com a indústria operando de segunda-feira a sábado, em três turnos.

Quatro linhas de produção já estão ativas: frango desfiado, peito de frango cozido (íntegro, cubos e tiras), empanados grandes formados e empanados pequenos formados e cortes íntegros. A fábrica foi projetada prevendo a futura instalação de uma quinta linha, que poderá ser complementar às linhas existentes ou possibilitar a industrialização de novos produtos do mix da empresa.

Fonte: Assessoria
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