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Governo do Paraná e Ocepar assinam acordo ambiental; cooperativas vão faturar R$ 500 bilhões até 2030

O Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses marcou dois grandes anúncios: o lançamento do novo ciclo do Plano Paraná Cooperativo (PRC), com previsão de faturamento de R$ 500 bilhões até 2030, e a assinatura de um protocolo de intenções entre o setor produtivo e o Estado para preservação ambiental.

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O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta terça-feira (29) do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses, promovido pelo Sistema Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná). Foto: Gabriel Rosa/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta terça-feira (29) do Fórum dos Presidentes das Cooperativas Paranaenses, promovido pelo Sistema de Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). O evento marcou dois grandes anúncios: o lançamento do novo ciclo do Plano Paraná Cooperativo (PRC), com previsão de faturamento de R$ 500 bilhões até 2030, e a assinatura de um protocolo de intenções entre o setor produtivo e o Estado para preservação ambiental.

O ciclo anterior do PRC, encerrado em 2023, superou a meta financeira de R$ 200 bilhões em faturamento pelas 225 cooperativas registradas no sistema Ocepar. Para o novo ciclo do PRC, a entidade projeta alcançar a marca de meio trilhão. Já para o próximo ano, a expectativa é de um faturamento de R$ 297 milhões.

O sistema envolve 3,5 milhões de cooperados e 139 mil trabalhadores. As cooperativas paranaenses têm uma participação significativa na economia estadual, representando aproximadamente 64% da produção de grãos e 45% da produção de carne e produtos lácteos do Paraná. Apenas no PIB de 2023 a agropecuária paranaense, sujo segmento é orientado por grandes cooperativas, registrou aumento 26,91% no valor adicionado à economia em relação a 2022.

De acordo com o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, as pautas prioritárias para 2024/2026 incluem o aumento da capacidade e modernização de armazéns, a ampliação da oferta e estabilidade no fornecimento de energia, e o desenvolvimento de infraestrutura de rodovias, ferrovias e portos para atender às demandas do setor produtivo. “O objetivo deste novo ciclo é o desenvolvimento sustentável do cooperativismo paranaense, com 12 grandes estratégias e 28 projetos em diferentes áreas”, detalhou.

Durante o evento, Ratinho Junior destacou o papel das cooperativas para a economia do Estado e apresentou metas complementares da administração pública para o futuro. “Essas projeções representam geração de empregos para o Paraná. Já alcançamos o patamar de 6 milhões de pessoas empregadas, o maior volume da história. E agora teremos novos parques industriais, empregos no interior, fortalecendo a nossa economia, além de consolidar o Paraná como maior supermercado do mundo”, celebrou.

O governador destacou os investimentos do Governo do Paraná na melhoria da infraestrutura para o escoamento da produção, principalmente na malha rodoviária. Também celebrou a transformação energética do campo, com investimentos em parques solares, irrigação e biogás, com apoio do Estado por meio do Banco do Agricultor ou de financiamentos do Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE).

“Temos um pacote de concessões rodoviárias que prevê 1,8 mil quilômetros de duplicações, contornos e ligações entre as principais cidades do Estado. Um investimento que vai ultrapassar os R$ 50 bilhões. Além disso, com o projeto do Moegão, vamos reorganizar a logística do Porto de Paranaguá e aumentar a capacidade de descarregamento simultâneo de 180 vagões”, adiantou. O Moegão é considerado o maior projeto de intervenção portuária em desenvolvimento do Brasil e terá R$ 592 milhões de investimento.

Protocolo de intenções

Ratinho Junior também assinou um Protocolo de Intenções do Governo do Paraná, por meio da Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e Instituto Água e Terra (IAT), com o Sistema Ocepar. O acordo tem como objetivo promover a cooperação entre o setor produtivo e o Estado, fortalecendo a comunicação e colaboração entre as partes envolvidas, para questões relativas ao meio ambiente. O prazo de duração é de 12 meses.

O protocolo prevê a possibilidade de participação das cooperativas em programas estaduais como o Paraná Mais Verde, Apoie um Viveiro, Selo Clima Paraná e análises do Cadastro Ambiental Rural (CAR). Também abre margem para melhorar a regulamentação da piscicultura, setor em que o Paraná é líder nacional na produção, além de ampliar a conscientização das cooperativas sobre logística reversa e economia circular.

Ocepar

O Sistema Ocepar, organizador do Fórum e responsável pelo Plano Paraná Cooperativo, representa e coordena as cooperativas do Estado do Paraná. A entidade atua na defesa dos interesses do setor, promovendo o desenvolvimento das cooperativas e contribuindo para o fortalecimento econômico e social das comunidades locais.

Presenças

Participaram do evento o vice-governador Darci Piana, além dos secretários Everton Souza (Desenvolvimento Sustentável), Norberto Ortigara (Fazenda), Ricardo Barros (Indústria, Comércio e Serviços) e Leandre Dal Ponte (Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa); o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto; o deputado estadual Marcel Micheletto; e lideranças do setor cooperativista.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

Notícias Em Pontes e Lacerda

Novilhas do projeto de transferência de embriões do Governo de MT produzem até 200% litros de leite a mais do que média do Estado

Ação é realizada por meio da Seaf e começou em 2022 no município, com apoio da Empaer e da Prefeitura.

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Fotos: Rafaela Sanchez de Lima

O projeto Melhoramento Genético do Rebanho Leiteiro do Estado – Transferência de Embriões, do Governo de Mato Grosso, começa a apresentar resultados positivos em Pontes e Lacerda. Novilhas girolando meio-sangue, que nasceram pelo projeto, estão produzindo leite até 200% acima da média do Estado na primeira gestação, confirmando a importância do melhoramento genético para o desenvolvimento da cadeia leiteira no Estado.

Realizado com investimentos da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf), o projeto tem a parceria da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) e da Prefeitura de Pontes e Lacerda.

Jonas de Carvalho, empreendedor do campo em Pontes e Lacerda, conta que, na sua propriedade, cinco bezerras nasceram dos embriões transferidos em 2022, quando o projeto começou no município. Elas pariram recentemente com aproximadamente 22 meses de vida, o que ele classifica como “surpreendente”.

Por dia, revela o produtor, cada novilha do projeto chega a produzir 15 litros, o que supera a produção das suas outras vacas. “Neste ano, participei com quatro prenhezes confirmadas e estou ansioso para que elas nasçam e comecem a produzir. Eu não sabia que esse projeto existia, mas não tinha noção de que poderia ter esses resultados”, destaca.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), de 2022, apontam que a média da produção de leite por animal por dia em Mato Grosso é de 4,66 litros.

A precocidade reprodutiva das novilhas foi uma surpresa para o produtor Ildo Vicente de Souza, que teve sete bezerras nascidas depois da transferência dos embriões, sendo que uma delas pariu com 21 meses de vida. Atualmente, as novilhas produzem cerca de 10 litros por dia.

“É importante destacar que, além do aumento da produção de leite, o projeto traz também um ganho genético muito importante para o produtor. Os resultados são muito bons”, avalia Ildo.

Também beneficiado pelo projeto de transferência de embriões da Seaf, o produtor Jânio Alencar Leme relata que as novilhas, que nasceram da etapa de 2022, estão produzindo cerca de 12 litros por dia.

“Os resultados da transferência dos embriões são muito bons. Acho muito importante o pequeno produtor ter ações como essas feitas pelo Governo para que possa se desenvolver. Para fazer a transferência de embrião de forma particular é muito caro. Agora, com o apoio financeiro da Seaf, da prefeitura e as orientações da Empaer, podemos ter esse melhoramento genético com raças que são caras”, conta Jânio.

As novilhas são frutos de transferência de embrião do projeto que iniciou, em Pontes e Lacerda, em 2022. Nesta primeira etapa, 31 produtores participaram com nascimento de 94 bezerras girolando meio-sangue. Os embriões são produzidos em laboratório por fertilização in vitro (FIV). São utilizadas vacas doadoras Gir e touros Holandeses de alta produção, e transferidos para vacas comuns do rebanho de cada produtor, as receptoras.

“Temos tido relatos importantes sobre os resultados do projeto de melhoramento genético da Seaf e isso nos mostra que estamos no caminho certo. Temos que investir no pequeno empreendedor rural, segurar na mão dele, para que ele possa começar e depois desenvolver a produção com sustentabilidade. Neste projeto, eles também puderam constatar os avanços que a tecnologia e o manejo correto trazem”, destaca a secretária de Estado de Agricultura Familiar, Andreia Fujioka.

A extensionista e veterinária da Empaer, Rafaela Sanchez de Lima, destaca que é importante considerar que a região passava pelo período de seca e que a alimentação é feita a pasto na maior parte dos casos, o que mostra a boa genética das novilhas e a boa produção se comparadas a média de produção da região.

“O projeto vem surpreendendo todos os que estão envolvidos. Dos animais já nascidos, várias novilhas entraram em puberdade com 11 meses, demonstrando a precocidade delas. E com os ajustes nutricionais necessários elas poderão produzir muito mais leite”, diz Rafaela, que atua na região com a também extensionista, Loana Longo.

Neste ano, o projeto entrou na terceira etapa. Na primeira e na terceira, a Seaf pagou 80% do valor por prenhez e os produtores deram a contrapartida. Na segunda, quem fez o aporte foi a Prefeitura de Pontes e Lacerda, com metade do valor da prenhez e os produtores dando a outra metade como contrapartida. A Empaer deu o suporte técnico em todas as etapas.

Do começo do projeto até este ano, 46 produtores já foram beneficiados no município. Neste período, nasceram 192 fêmeas girolando meio sangue.

Fonte: Assessoria Secretaria do Estado de Agricultura Familiar do Mato Grosso
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Valor Bruto da Produção atingirá R$1,31 trilhão na safra 24/25

São abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

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Foto: ANPC

O Ministério da Agricultura e Pecuária divulgou a primeira estimativa do Valor Bruto da Produção para a safra 2024/2025. O valor atingirá R$1,31 trilhão, um aumento de 7,6%. Desse montante, R$ 874,80 bilhões correspondem às lavouras (67,7% do total) e R$ 435,05 bilhões à pecuária (32,6%).

Em relação à safra 2023/2024, as lavouras tiveram aumento de 6,7%, e a pecuária avançou 9,5%.

Principais culturas

Para as culturas de laranja e café a evolução dos preços foram fatores mais relevantes nestes resultados e, para a soja e arroz foi o crescimento da produção a maior influência. Nos rebanhos pecuários foi a melhoria dos preços o mais significativo no resultado.

Considerando a participação relativas das principais culturas e rebanhos pecuários no resultado total (em R$ bilhão):

Participação relativas

O Valor Bruto da Produção é uma publicação mensal do Ministério da Agricultura e Pecuária, com base nas informações de produção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e nos preços coletados nas principais fontes oficiais.

No estudo, são abrangidos 19 relevantes produtos da pauta da agricultura e cinco das atividades de pecuária.

A publicação integral pode ser acessada clicando aqui.

Fonte: Assessoria Mapa
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Com apoio do Estado, produtores discutem melhorias na qualidade do queijo artesanal

Evento em Itapejara d´Oeste reúne produtores de leite e queijo, com objetivo de colocar o leite paranaense e subprodutos da cadeia no mercado mundial.

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Fotos: SEAB

A busca pela excelência de qualidade do queijo paranaense, desde a produção do leite até o consumidor final, foi discutida nesta quinta-feira (21) em Itapejara d’Oeste, no Sudoeste do Estado, durante o Inova Queijo. O evento reúne produtores e queijeiros da agricultura familiar da região Sudoeste e conta com apoio do Governo do Estado.

“Nossos queijos estão entre os melhores do Brasil e até do mundo, com premiações que enchem de alegria e orgulho todos nós que estamos nesta caminhada”, disse Leunira Viganó Tesser, chefe do Núcleo Regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento em Pato Branco.

“O Paraná é grande na produção de leite, abrigando em seu território a segunda maior bacia do País e caminhamos para ser também um dos principais produtores de queijo e derivados tanto em ambiente industrial quanto artesanal”, afirmou.

Segundo ela, o Estado tem contribuído com programas de apoio à produção leiteira e à transformação em agroindústrias, como o Banco do Agricultor Paranaense, com equalização integral de juros para financiamentos à agricultura familiar. E também ajuda na comercialização, com a regulamentação do programa Susaf, que possibilita ampliar o mercado estadual para agroindústrias familiares que demonstrarem excelência no cuidado higiênico-sanitário.

“Temos que ter em vista o mercado mundial. Ninguém vai dizer que isso é fácil. Mas todos vão concordar que é um caminho a traçar, de preferência olhando sempre em frente, que não tenha volta”, disse Leunira.

Segundo dados da Aprosud, o Sudoeste conta com 20 agroindústrias vinculadas à associação, que comercializam por mês mais de 17 toneladas do produto. Além disso, a notoriedade do Queijo Colonial do Sudoeste também está atrelada a existência de produtores em todos os 42 municípios da região.

A gerente-regional do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Rosane Dal Piva Bragato, destacou que o setor não é apenas fonte de emprego e renda para a região Sudoeste. “É também um símbolo da nossa identidade e tradição”, afirmou. “O trabalho em parceria e a troca de conhecimentos são fundamentais para fortalecer o setor e para abrir novas oportunidades de mercado”.

Além da prefeitura de Itapejara d’Oeste, que sediou o evento deste ano, e dos órgãos estaduais, o Inova Queijo tem em 2024 o apoio da Associação de Produtores de Queijos Artesanais do Sudoeste (Aprosud), Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Sebrae/PR, Vinopar e Cresol.

Indicação geográfica

Em 2023, o queijo colonial do Sudoeste do Paraná teve pedido de reconhecimento para Indicação Geográfica (IG) protocolado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). Com tradição e notoriedade devido a produção do Queijo Colonial, a expectativa é que o Sudoeste do Paraná em breve obtenha o reconhecimento na forma de registro com Indicação de Procedência (IP)

Fonte: AEN-PR
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