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Governo de Santa Catarina destina 15% a mais de recursos ao Projeto Sementes de Milho

Iniciativa vai disponibilizar 170 mil sacas de semente de milho, devendo beneficiar mais de 42,5 mil famílias de agricultores catarinenses, de praticamente todos os municípios do estado. 

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Fotos: Tatiana Oliveira/SAR

O Governo de Santa Catarina por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) apresentou na segunda-feira (03) o Projeto Sementes do Milho do Programa Terra Boa 2024, que recebeu 15% a mais de investimentos nesse ano em comparação a 2023. O evento de lançamento foi realizado em Jacinto Machado, na Cooperja Cooperativa Agroindustrial.

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No evento, a Epagri apresentou pesquisa que está em andamento sobre o Programa de Monitoramento da Cigarrinha do Milho, também foi realizada assinatura de contrato do Programa Água no Campo SC. Na programação foi apresentado oficialmente o vídeo produzido pela Fecoagro sobre os 40 anos do, agora, Programa Terra Boa.

Projeto Sementes do Milho

O Projeto Sementes de Milho faz parte do Programa Terra Boa, nesse ano esse projeto irá disponibilizar 170 mil sacas de semente de milho, devendo beneficiar mais de 42,5 mil famílias de agricultores catarinenses, de praticamente todos os municípios do estado.

O Governo do Estado por meio da SAR irá investir mais de R$ 34,8 milhões no Projeto Sementes de Milho, quase 15% a mais do que em 2023, quando foram aplicados R$ 30,3 milhões. O projeto já está em operação, para acessar os agricultores podem procurar o escritório da Epagri do seu município.

O déficit na relação de produção e consumo de milho é de aproximadamente 5 milhões de toneladas em Santa Catarina, que precisam ser importadas de outros estados e países vizinhos para abastecer a cadeia produtiva catarinense. “Queremos incentivar os agricultores a plantar milho para abastecer o estado e a região sul. Aqui se produz com qualidade, inovação e tecnologia. Programas como Terra Boa Sementes de Milho são desenvolvidos com esse propósito, para aumentar o cultivo e a produção”, afirma o secretário Colatto. De acordo com a Epagri/Cepa,  na safra 2023/2024 foram cultivados 320,7 mil hectares de milho no Estado, com produção de 2,26 milhões de toneladas.

O projeto busca dar apoio à aquisição de sementes de milho de alto valor genético, que geram um rendimento maior por hectare cultivado e representam mais de 70% das sementes retiradas pelos produtores. Objetiva a produção de grãos, especialmente para abastecimento das cadeias produtivas de carne, e de silagem para a produção leiteira. “O programa tem a missão de gerar trabalho e renda, melhorar a qualidade de vida do produtor e permitir que ele possa produzir o próprio grão para consumo dos seus animais”, afirma o presidente da Epagri, Dirceu Leite.

Além do Projeto Sementes de Milho, o Programa Terra Boa também contempla os projetos que já foram lançados: Projeto Calcário, kit forrageiras, kit apicultura, kit solo saudável, abelhas rainhas selecionadas e apoio ao cultivo de cereais de inverno a serem destinados para a fabricação de ração animal. No total, o Programa Terra Boa irá investir mais de R$ 111 milhões no ano de 2024, em apoio ao agricultor catarinense.  “O Terra Boa Sementes de Milho é um programa muito bom. Estou aproveitando a oportunidade. A produção do milho é importante porque contribui e impulsiona o trabalho que a gente faz no campo”, afirma o agricultor Luiz Picolo, de Jacinto Machado.

Programa Água no Campo SC

Por meio do Programa Água no Campo SC também foi assinado, durante o evento, contrato com agricultor Elóise Ronçani, da comunidade de Pinheirinho Baixo, município de Jacinto Machado, para aquisição de valetadeira entaipadeira, utilizada em sistemas de irrigação de arroz. Nesse ano, devem ser investidos R$ 60 milhões no meio rural catarinense por meio desse programa.

Programa Monitora Milho SC

Foram apresentados resultados da pesquisa sobre o monitoramento da cigarrinha do milho, que está sendo conduzida pela Epagri. O objetivo dessa pesquisa é encontrar meios de controle dessa praga, que traz prejuízos a cultura do milho em Santa Catarina. Também foi autorizada a liberação de R$ 1,6 milhão de recursos da SAR/FDR para continuidade a esse programa de pesquisa realizado por meio da Epagri e Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc) para o período de 2024 a 2026.

Fonte: Assessoria SAR

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Colômbia abre mercado para exportação de grãos secos de destilaria

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

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Foto: Shutterstock

O Governo da Colômbia autorizou, a partir desta sexta-feira (06), a exportação pelo Brasil de grãos secos de destilaria ao país, conhecidos como DDG ou DDGS, para aquele país.

O insumo é uma fonte proteica e energética utilizada na produção de ração para ruminantes, suínos, aves, peixes e camarões. Os DDG/DDGS são gerados a partir da produção de etanol de milho na segunda safra.

A plantação é feita na mesma área da safra principal, após a sua colheita e no mesmo ano agrícola. Assim, não demanda terra adicional para ser cultivada, o que resulta em melhor aproveitamento dos recursos naturais.

Com esta nova autorização, o agronegócio brasileiro alcança sua 105ª abertura neste ano, totalizando 183 aberturas em 58 destinos desde o início de 2023.

Fonte: Assessoria Mapa
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Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário cria GTs para fortalecimento das políticas públicas no setor

Objetivo é enfrentar os desafios críticos no setor, como os riscos climáticos, operacionais, de crédito e a necessidade de inovação tecnológica.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Em busca de aprimorar as políticas públicas voltadas ao setor do agronegócio, a Câmara Temática de Gestão de Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) criou quatro Grupos de Trabalho (GTs) focados em temas prioritários como inovação tecnológica, riscos climáticos, operacionais e crédito. “A criação desses GTs é uma resposta ao crescente reconhecimento da importância de uma abordagem estruturada para lidar com os riscos que afetam a produção agrícola. A adesão de representantes de todos os setores envolvidos, como seguradoras, produtores e o próprio governo, mostra o comprometimento com a sustentabilidade e a resiliência do agro brasileiro”, destacou o presidente da Câmara Temática, Vitor Ozaki. 

O GT de Política Integrada de Gestão de Riscos na Agropecuária visa propor uma política que vá além do seguro rural, englobando outros riscos da cadeia produtiva como os tecnológicos, sanitários e logísticos.  

Já o GT de Inovação Tecnológica, Científica e de Negócios se propõe a desenvolver novas ferramentas digitais e modelos de parceria para modernizar o ZARC (Zoneamento Agrícola de Risco Climático) e melhorar o acesso às informações de risco. 

Tem também o GT de Integração Crédito e Seguro Rural com foco na criação de sinergias entre as políticas de crédito rural e o seguro rural, buscando aumentar a resiliência financeira dos produtores e melhorar o acesso a financiamentos sustentáveis, como o FIAGRO. 

E, por último, o GT de Acompanhamento e Inovações no Programa de Subvenção ao Prêmio de Seguro Rural (PSR) que será responsável por monitorar a execução do PSR, identificar desafios orçamentários e operacionais, além de propor inovações que expandam o alcance do programa entre os produtores rurais. 

A gestão de risco é um tema estratégico para o agronegócio brasileiro, que tem enfrentado desafios cada vez maiores devido à imprevisibilidade climática e às oscilações do mercado. Nesse contexto, o papel da Câmara Temática e dos GTs se torna ainda mais relevante para assegurar a sustentabilidade financeira dos produtores rurais e a competitividade do setor. “A Câmara Temática é um espaço privilegiado de debate técnico que permite aprimorar as políticas públicas e integrar diversos atores do setor, gerando soluções concretas para problemas complexos. As contribuições dos Grupos de Trabalho serão decisivas para o futuro da gestão de risco no agronegócio”, afirmou o diretor de Gestão de Risco, Jônatas Pulquério.   

Os Grupos de Trabalho terão prazos de até 12 meses para a entrega de relatórios finais, com diagnósticos e propostas que visam aprimorar a gestão de risco no agro, além de fortalecer programas como o PSR e o PROAGRO.  

Com essas iniciativas, o Mapa reafirma seu compromisso com a criação de soluções integradas e inovadoras, capazes de enfrentar os desafios e garantir o crescimento sustentável do agronegócio no Brasil. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Portaria define 11 novos postos para adidos agrícolas na África, Ásia e Américas

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional.

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O Ministério da Agricultura e o Ministério das Relações Exteriores definiram os locais dos 11 novos adidos agrícolas do Brasil no exterior. As futuras adidâncias serão na Argélia, Bangladesh, Chile, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Etiópia (incluindo União Africana, Djibuti e Sudão do Sul), Filipinas (incluindo Ilhas Marshall, Micronésia e Palau), Irã, Malásia (incluindo Brunei), Nigéria e Turquia.

Com a ampliação, o Brasil passa a contar com sete adidos agrícolas em embaixadas na África e fortalecerá sua presença em importantes parceiros econômicos e mercados potenciais, expandindo as oportunidades para o setor agrícola nacional. “As novas adidâncias reflete o reconhecimento da importância do agronegócio e de sua maior inserção no mercado internacional para o Brasil. Com os novos postos iremos potencializar ainda mais as oportunidades para o setor, gerando empregos e renda para os brasileiros, principalmente em virtude das aberturas de mercados”, pontuou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.  

No mês de julho, o Governo Federal havia assinado o Decreto presidencial autorizando o aumento das adidâncias agrícolas de 29 para 40 postos. Essa ampliação do número foi a maior desde que a função foi criada, em 2008, pelo Decreto nº 6.464, já que estão sendo implementadas de uma única vez. 

Os adidos agrícolas desempenham funções de assessoramento junto às representações diplomáticas brasileiras no exterior. Suas principais atividades envolvem a identificação de oportunidades de comércio, investimentos e cooperação para o agronegócio brasileiro. Para isso, mantêm interlocução com representantes dos setores público e privado, formadores de opinião relevantes na sociedade civil e academia. 

Atualmente, há adidos agrícolas nos seguintes locais: África do Sul, Alemanha, Angola, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Canadá, China (dois adidos), Colômbia, Coreia do Sul, Egito, Estados Unidos da América, França (Delegação do Brasil junto às Organizações Internacionais Econômicas Sediadas em Paris), Índia, Indonésia, Itália (Delegação Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura e aos Organismos Internacionais), Japão, Marrocos, México, Suíça (Delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra), Peru, Reino Unido, Rússia, Singapura, Tailândia, Bélgica (Missão do Brasil junto à União Europeia em Bruxelas, dois adidos) e Vietnã. 

Fonte: Assessoria Mapa
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