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Governo de Goiás leva delegação chinesa para conhecer planta industrial de produção de carne em Inhumas

Durante a visita, autoridades goianas e chinesas enaltecem segurança sanitária e qualidade da produção agropecuária estadual.

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Foto: André Costa/Vice-Governadoria

Em seu terceiro dia de visita a Goiás, o embaixador Zhu Qingqiao e a delegação chinesa conheceram a planta industrial da Beauvallet Brasil em Inhumas, município a 40 quilômetros de Goiânia. O estabelecimento fornece carne para grandes redes supermercadistas e de fast food e tem habilitação para exportar para 18 países (saiba mais abaixo). O vice-governador Daniel Vilela participou da visita, acompanhado pelo secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pedro Leonardo Rezende, e pelo presidente da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), José Ricardo Caixeta Ramos. Eles foram recebidos pelo presidente do Grupo Beauvallet, Charles Léguille.

“Foi um prazer muito grande conhecer as instalações [do frigorífico Beauvallet Brasil] com o embaixador Zhu Qingqiao, que disse uma frase que resume a cultura do povo chinês: ‘Primeiro nos tornamos amigos, depois fazemos negócios’. O embaixador fez muitos amigos aqui. Tenho certeza de que teremos um futuro muito promissor de amizade e de negócios”, declarou o vice-governador Daniel Vilela. O vice-governador apontou que a delegação chinesa tem uma postura prestativa e proativa, que somada a trabalho do governo de Goiás, será possível potencializar e ampliar as relações comerciais. “O governador Ronaldo Caiado tem feito um trabalho de facilitar a vida do empreendedor para que ele possa gerar renda e emprego. Isso vai ao encontro da disposição dos chineses”, lembrou.

O secretário Pedro Leonardo Rezende falou do trabalho do Governo de Goiás, por meio da Agrodefesa, agência jurisdicionada à Seapa, para elevar o status sanitário do rebanho goiano, saindo de “zona de livre de aftosa com vacinação” para “zona livre de aftosa sem vacinação”. “Isso nos dá uma responsabilidade ainda maior e por isso temos intensificado as ações nas propriedades rurais, evitando a incidência de qualquer foco da doença”, explicou. “Este trabalho tem se mostrado efetivo graças à eficiência dos controles sanitários realizados pela Agrodefesa. Este é o momento de testemunhar in loco o resultado destas ações”, completou.

Presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta Ramos reforçou que o trabalho da agência “garante que os animais cheguem ao frigorífico de forma adequada, garantindo segurança alimentar”. “Nossos técnicos chegam aos quatro cantos de Goiás, e um dos pilares que trabalhamos é a educação sanitária. A segurança sanitária só se torna efetiva se os produtores se engajarem. E os produtores goianos, se chamados, sempre se engajam”, explicou. Ramos também lembrou que o rebanho goiano é 100% monitorado, assim como a produção de grãos.

Entusiasmo

O embaixador Zhu Qingqiao avaliou a agenda da delegação chinesa em Goiás como “muito proveitosa”. “Tivemos uma série de conversas com o Governo Estadual e setores industriais e cooperativistas. Temos grande entusiasmo pela parceria com a sociedade goiana. Goiás sempre deu passos adiantados para a cooperação com a China”, afirmou. Qingqiao disse ainda que o gigante asiático “tem demanda crescente por produtos de melhor qualidade e diversificados” e que, neste sentido, o Brasil tem “grande vantagem”. “Isso pode justificar o aumento contínuo da exportação de produtos brasileiros para a China, e eu vejo com muito bons olhos a parceria na área agropecuária”, acrescentou.

A unidade do Beauvallet Brasil em Inhumas (GO) tem 108,6 mil metros quadrados de área total. O abatedouro/frigorífico iniciou suas atividades em janeiro de 2020. Atualmente, abriga 524 colaboradores e tem capacidade aprovada de abate de 90 animais por hora e 650 animais por dia. O presidente do Grupo Beauvallet, Charles Léguille, se disse honrado pela visita da delegação chinesa e elogiou a iniciativa do Governo de Goiás de “promover o que o Brasil e Goiás têm de melhor”. Léguille fez um agradecimento especial à Seapa pela oportunidade de receber a delegação chinesa. “Fazer conhecer os produtos goianos é essencial, mostrar para o mundo que sabemos fazer e vender”, ressaltou.

De Inhumas, já na parte da tarde, a comitiva retornou para Goiânia, onde a delegação chinesa se reuniu com empresários goianos na sede da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO).

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Frísia envia 33 toneladas de alimentos e mais de 3,3 mil litros de leite ao Rio Grande do Sul 

Logística de entrega está sendo auxiliada pela Ocergs e visa atender a população gaúcha atingida pelas chuvas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A Cooperativa Frísia está doando para a população do Rio Grande do Sul atingida pelas fortes chuvas 18 toneladas de feijão, 15 toneladas de farinha de trigo e mais de 3,3 mil litros de leite. As doações serão enviadas a partir deste sábado (11) por caminhões. Os alimentos são produzidos por cooperados na região dos Campos Gerais (PR).

Ao todo, são 300 sacas de feijão, de 60 quilos cada, que partirão amanhã, seguidos de 3.315 caixas de leite que irão sair do Paraná a partir de segunda-feira (13). Ainda serão enviados, até segunda-feira, um caminhão misto, com cargas de farinha de trigo e leite. A farinha será paletizada em embalagens de 1 kg cada.

O Sistema Ocergs, entidade que reúne as cooperativas gaúchas, está auxiliando na entrega das doações, já que as cooperativas locais são pontos de distribuição dos alimentos.

As últimas informações apontam para mais de 400 mil pessoas desalojadas e desabrigadas. São 437 municípios do estado, dos 497, afetados pelas chuvas, atingindo 1,9 milhão de pessoas.

Fonte: Assessoria Frísia
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Notícias

Governo Federal debate medidas para fortalecer vigilância contra PSC

Dezesseis estados brasileiros são classificados como Zona Livre de Peste Suína Clássica, enquanto outros 11 ainda são Zona não Livre da doença. Ministério da Agricultura prevê o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

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Fotos: Divulgação/Mapa

Dando continuidade as ações do mês da Saúde Animal, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) realizou na última quinta-feira (09) o evento Avanços do Plano Estratégico Brasil Livre de Peste Suína Clássica (PSC), com o objetivo de debater medidas para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na Zona não Livre.

Promovido pelo Departamento de Saúde Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA), a iniciativa foi realizada em conjunto com a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), o Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA), a Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal) e a Secretaria de Estado da Agricultura do estado de Alagoas (Seagri-AL).

O secretário da SDA, Carlos Goulart, destacou em seu discurso as ações que estão ocorrendo neste mês e o anúncio feito pelo ministro Carlos Fávaro, na última semana, sobre o Brasil estar livre de febre aftosa. “Será um grande avanço para a produção de suínos no Brasil e para o mercado externo”, pontuou.

Ainda, afirmou que o Mapa está empenhado no trabalho de identificação da doença, a fim de não ter qualquer comprometimento na capacidade produtiva dos suínos.

Foram apresentados no evento assuntos sobre a geração de emprego na suinocultura em 2023, resultados da campanha de vacinação contra a PSC em Alagoas, os avanços do Plano Estratégico e debates sobre temas pertinentes ao assunto. No ano passado, foram movimentados cerca de R$ 371,6 milhões na cadeia.

O evento contou com a participação do diretor do Departamento de Saúde Animal, Marcelo Mota; o conselheiro presidente da ABCS, Marcelo Lopes; o representante do IICA no Brasil, Christian Fischer; o diretor administrativo e financeiro da ABPA, José Perboyre; o presidente da Adeal, Marco Albuquerque; entre outros.

Peste Suína Clássica

É uma doença de alto impacto econômico, caracterizada por sua capacidade de disseminação e gravidade, apresentando alto grau de contágio entre os suínos, sem tratamento e cura. Nos últimos seis anos, houve a confirmação de 87 focos foram confirmados, em que a maioria desses focos ocorreu nos estados do Ceará, Piauí e Alagoas, mas foram resolvidos devido a atuação do Serviço Veterinário Oficial (SVO).

Atualmente, o Brasil está dividido em Zona Livre (ZL) de PSC, abrangendo 16 estados e a Zona não Livre (ZnL) de PSC, abrangendo 11 estados.

Em resposta aos focos da doença, o Mapa, em parceria com associações privadas estruturou o Plano Estratégico Brasil Livre de PSC, que inclui ações para fortalecer a vigilância contra a doença e o desenvolvimento de um programa de vacinação regionalizado na ZnL, com o objetivo de erradicação, reduzindo as perdas diretas e indiretas causadas e gerando benefícios pelo status sanitário de país livre da doença.

O estado de Alagoas foi escolhido para a implementação do plano piloto da campanha de vacinação, devido ao apoio dos parceiros locais, à sua extensão geográfica e ao rebanho de suínos. As 5 etapas da campanha de vacinação promoveram a mobilização de equipes de vacinação nos 112 municípios alagoanos, atingindo altas coberturas vacinais nas várias etapas. Ao total, alcançou mais de 640 mil imunizações contra a PSC (2021 a 2023), levando a vacinação de forma gratuita a mais de 5.500 propriedades rurais, vacinando em média 130 mil suínos por etapa da campanha de vacinação.

As etapas da campanha de vacinação, contaram com um investimento próximo a R$ 7 milhões, e essa ação é um resultado de uma importante parceria público privada que envolve diversas instituições que representam o setor suinícola, os quais uniram esforços junto ao Governo de Alagoas na defesa da saúde animal e no fortalecimento da suinocultura brasileira.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias Seguro rural

Ministério da Agricultura elabora proposta para atender produtores gaúchos

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas, Mapa trabalha em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul.

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Foto: Divulgação/Mapa

Para apresentar medidas céleres e efetivas para socorrer a agropecuária do Rio Grande do Sul, o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, mantem um canal de diálogo constante com representantes do setor no estado.

Na última quinta-feira (09), voltou a se reunir com a Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul (Farsul) e representantes de 122 sindicatos rurais dos municípios gaúchos e também do Ministério da Fazenda parar avaliar o impacto das ações já apresentadas e debater novas medidas.

Além da suspensão imediata das parcelas vincendas do crédito rural gaúcho e de um novo programa de renegociação de dívidas que já estão sendo elaborados, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) está trabalhando em uma proposta extraordinária para o Programa de Subvenção do Seguro Rural (PSR) que atenda especificamente aos produtores do Rio Grande do Sul. “Há três anos, a safra do Rio Grande do Sul vem sofrendo com estiagens e chuvas intensas. É fundamental que tenhamos um amplo programa de Seguro Rural porque o seguro vai significar garantia de renda”, explicou o ministro.

Outra proposta que está sendo estruturada é a de um Fundo Garantidor de Operação de Crédito Rural, para que os produtores continuem tendo acesso às linhas de crédito para a reconstrução e retomada de suas atividades agrícolas. Também está sendo tratada, junto ao Ministério da Fazenda, a possibilidade da operacionalização de linhas de créditos por parte das cooperativas financeiras.

Visando dar mais agilidade ao processo de reconstrução, a equipe técnica de 15 engenheiros do Mapa foi disponibilizada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR) para atuar na avaliação dos projetos.

Fonte: Assessoria Mapa
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