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Governador do Rio Grande do Sul destaca atuação do estado no incremento da irrigação

Eduardo Leite, participou, na segunda-feira (04), da abertura da 24ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS).

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Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite: "De um lado, temos que ter financiamento, e, de outro, o respaldo da legislação que dê segurança jurídica para que os produtores tenham confiança em fazer os investimentos necessários" - Foto: Gustavo Mansur/Secom

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, participou, na segunda-feira (04), da abertura da 24ª Expodireto Cotrijal, em Não-Me-Toque (RS). Na solenidade oficial de abertura, a tônica dos discursos foi a necessidade de aperfeiçoamento das ações de irrigação. Leite destacou a atuação do Estado em duas frentes para avançar no tema da irrigação, essencial para a resiliência da agricultura frente às mudanças climáticas. “De um lado, temos que ter financiamento, e, de outro, o respaldo da legislação que dê segurança jurídica para que os produtores tenham confiança em fazer os investimentos necessários. Estamos atuando nas duas frentes”, disse.

O governador lembrou o recente lançamento da segunda etapa do Supera Estiagem, com destinação de R$ 213 milhões para subvenção de até R$ 100 mil ou 20% do valor de projetos de irrigação, o que deve gerar cerca de R$ 2 bilhões em investimentos na área. O objetivo é ampliar em até 35% a área irrigada no Rio Grande do Sul, nos próximos três anos.

Em relação ao aperfeiçoamento da legislação, Leite destacou a reforma do código de Meio Ambiente e as alterações que permitiram a licença por adesão e compromisso de algumas atividades. Também citou resoluções que ampliam a possibilidade de licenciamento pelos municípios para irrigação e reservação de água, elevando o limite das áreas liberadas de 10 para 25 hectares, o que multiplica a capacidade de autorização de projetos na área. “Também precisamos prestigiar a boa-fé do empreendedor para não retrair investimento. O Estado deve assumir uma outra postura, fiscalizando, orientando e punindo quem tenha feito algo irregular. Aqui na Expodireto, nossa Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura vai lançar a consulta pública para fazermos novas alterações de modernização nas resoluções a respeito de reservação da água e irrigação”, anunciou o governador.

Leite também destacou a importância da Expodireto para economia, com centenas de expositores, comercialização de máquinas e implementos e viabilização de crédito pela presença de instituições financeiras. Ele também enfatizou a importância de novas tecnologias para produzir mais, observando a responsabilidade com a sustentabilidade ambiental.

O secretário da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação, Giovani Feltes, afirmou que a Expodireto é, com certeza, o cartão de visitas do que há de melhor em termos de produção agrícola, de tecnologia e de inovação. “Um termômetro do agronegócio gaúcho. Trata-se de uma grande feira, que não perde em nada para exposições europeias e americanas. A Expodireto tem a capacidade de atrair, de modo geral, um público do Brasil inteiro e do mundo do agro, e a expectativa é que possa ter resultados que vão surpreender ainda mais os números já conquistados na edição passada”.

O presidente da Expodireto Cotrijal, Nei Manica, destacou a importância da feira como ponto de convergência entre produtores e governos a fim de debater soluções para ampliar os sistema de irrigação no campo. Ele falou também sobre a equalização de dívidas de produtores e sobre a estrutura de ferrovias e outros modais de logística. Manica também ressaltou o diálogo e a parceria com o governo do Estado para o desenvolvimento do campo. “Registro meu agradecimento especial ao governador do Estado, Eduardo Leite, por todas as demandas encaminhadas que o senhor atendeu sempre com muita sensibilidade. Muito obrigado e que tenhamos uma grande Expodireto”, disse Manica.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Adolfo Brito, destacou que a bandeira do seu mandato à frente do Parlamento será o desenvolvimento da irrigação e da reservação de água, em estreita parceria com o Executivo estadual e demais esferas do poder público. “Precisamos pensar juntos. Temos dificuldades e lacunas a superar na legislação – juntamente com o governo do Estado, que já está aportando recursos na irrigação – para que o agricultor possa plantar com a confiança de que terá água para sua produção. E esse fórum é ideal para que possamos avançar”, afirmou Brito.

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, apresentou medidas do governo federal em apoio aos produtores, com destaque para o Plano Safra Nacional, investimentos em ciência e tecnologia e obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em logística e transportes. “Juntos faremos da nossa agropecuária cada vez mais pujante e próspera para nossa economia e a qualidade de vida de todos”, disse Fávaro.

Até a próxima sexta-feira (08), os principais atores do agronegócio nacional e internacional se encontram na feira, que acontece em um espaço de 131 hectares, com a participação de mais de 570 expositores.

Homenagem e projetos para expansão do parque

Após a solenidade de abertura, Leite acompanhou a homenagem ao presidente do conselho da Stara, Gilson Lari Trennepohl, que teve o nome incluído na Calçada da Fama do Agro, na área central do parque de exposições. Em razão de um problema de saúde, o empresário não pode comparecer, e a homenagem foi recebida por sua filha, Vitória.

Na sequência, foi assinado convênio da Cotrijal com o Hospital Nora Teixeira, da Santa Casa de Porto Alegre, para realização de ações conjuntas na área de saúde, em especial eventos de educação e prevenção, além de desconto na tabela de serviços do hospital para atendimento de dirigentes e associados.
Na casa da Prefeitura de Não-Me-Toque, também foi apresentado ao governador o projeto de ampliação da área de estandes, incluindo um novo traçado para o trecho da ERS-142 que passa ao lado do parque de exposições.

A ideia teve origem em diálogo do secretário de Desenvolvimento Econômico, Ernani Polo, com Nei Manica. O secretário de Logística e Transporte, Juvir Costella, se juntou aos dois para colaborar com estudos para a implementação do projeto, que envolve a doação de uma área do Estado ao município.

O prefeito de Não-Me-Toque, Gilson dos Santos, também apresentou ao governador um projeto para construção do primeiro Museu da Agricultura de Precisão do mundo. No espaço tecnológico imersivo com mais de 3 mil m², o visitante será convidado a mergulhar no universo das tecnologias do agro por meio de recursos visuais e sensoriais. A história do desenvolvimento da agricultura será contada, desde os primórdios até a atualidade, com foco no desenvolvimento da agricultura de precisão pelas indústrias da cidade.

“Será um ambiente imersivo e interativo, alinhado aos grandes museus modernos que vemos pelo mundo. Além de promover a cultura do nosso povo, o Madep agregará valor econômico e social, impulsionando o turismo como um espaço educativo que vai gerar conhecimento a públicos de todas as idades”, explicou Leite.

Além do museu, o Complexo Cultural Municipal de Não-Me-Toque terá anfiteatro multimídia com capacidade para 1,2 mil pessoas, biblioteca interativa, salas para exposições, estúdios de som, salas para oficinas e café. O projeto assinado pela equipe de arquitetura da Prefeitura é inspirado no formato de engrenagens, elementos mecânicos amplamente utilizados na fabricação de máquinas e implementos. Como o projeto está em fase inicial de elaboração, o valor necessário não está definido, mas já foi anunciada a intenção de captar recursos via leis de incentivo à cultura.

“O primeiro passo para uma realização ousada é sonhar. É muito animador ver esses projetos que buscam tornar a Expodireto uma referência internacional ainda mais consolidada. O Estado certamente será um parceiro para viabilizar essas novidades”, afirmou o governador.

Fonte: Secom/RS

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Feicorte: São Paulo impulsiona mudanças no manejo pecuário com opção de marcação sem fogo

Estado promove alternativa pioneira para o bem-estar animal e a sustentabilidade na pecuária. Assunto foi tema de painel durante a Feicorte 2024

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Fotos: Shutterstock

No painel “Uma nova marca do agro de São Paulo”, realizado na Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne – Feicorte, em Presidente Prudente (SP), que segue até o dia 23 de novembro, a especialista em bem-estar animal, Carmen Perez, ressaltou a importância de evitar a marcação a fogo em bovinos.

Segundo ela, a questão está diretamente ligada ao bem-estar animal, especialmente no que diz respeito ao local onde é realizada a marcação da brucelose, que ocorre na face do animal, uma região com maior concentração de terminações nervosas, um ponto mais sensível. Essa ação representa um grande desafio, pois, embora seja uma exigência legal nacional, os impactos para os animais precisam ser cuidadosamente avaliados.

“O estado de São Paulo tem se destacado de forma pioneira ao oferecer aos produtores rurais a opção de decidir se desejam ou não realizar a marcação a fogo. Isso é um grande avanço”, destacou Carmen. Ela também mencionou que os animais possuem uma excelente memória, lembrando-se tanto dos manejos bem executados quanto dos malfeitos, o que pode afetar sua condição e bem-estar a longo prazo.

Além disso, a imagem da pecuária é um ponto crucial, especialmente considerando o poder da comunicação atualmente. “Organizações de proteção animal frequentemente utilizam práticas como a marcação a fogo, castração sem anestesia e mochação para criticar a cadeia produtiva. Essas questões podem impactar negativamente a percepção do setor”, alertou. Para enfrentar esses desafios, Carmen enfatizou a importância de melhorar os manejos e de considerar os riscos de acidentes nas fazendas, que muitas vezes são subestimados quando as práticas de manejo não são adequadas.

“Nos próximos anos, imagino um setor mais consciente, em que as pessoas reconheçam que os animais são seres sencientes. As equipes serão cada vez mais participativas, e a capacitação constante será essencial”, afirmou. Ela finalizou dizendo que, para promover o bem-estar animal, é fundamental investir em treinamento contínuo das equipes. “Vejo a pecuária brasileira se tornando disruptiva, com o potencial de se tornar um modelo mundial de boas práticas”, concluiu.

Fica estabelecido o botton amarelo para a identificação dos animais vacinados com a vacina B19 e o botton azul passa a identificar as fêmeas vacinadas com a vacina RB 51. Anteriormente, a identificação era feita com marcação à fogo indicando o ano corrente ou a marca em “V”, a depender da vacina utilizada.

As medidas foram publicadas no Diário Oficial do Estado, por meio da Resolução SAA nº 78/24 e das Portarias 33/24 e 34/24.

Mudanças estabelecidas

Prazos

Agora, fica estabelecido que o calendário para a vacinação será dividido em dois períodos, sendo o primeiro do dia 1º de janeiro a 30 de junho do ano corrente, enquanto o segundo período tem início no dia 1º de julho e vai até o dia 31 de dezembro.

O produtor que não vacinar seu rebanho dentro do prazo estabelecido, terá a movimentação dos bovídeos da propriedade suspensa até que a regularização seja feita junto às unidades da Defesa Agropecuária.

Desburocratização da declaração

A declaração de vacinação pelo proprietário ou responsável pelos animais não é mais necessária. A partir de agora, o médico-veterinário responsável pela imunização, ao cadastrar o atestado de vacinação no sistema informatizado de gestão de defesa animal e vegetal (GEDAVE) em um prazo máximo de quatro dias a contar da data da vacinação e dentro do período correspondente à vacinação, validará a imunização dos animais.

A exceção acontecerá quando houver casos de divergências entre o número de animais vacinados e o saldo do rebanho declarado pelo produtor no sistema GEDAVE.

Fonte: Assessoria Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo
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Treinamento em emergência sanitária busca proteger produção suína do estado

Ação preventiva do IMA acontecerá entre os dias 26 e 28 de novembro em Patos de Minas, um dos polos da suinocultura mineira.

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Fotos: Shutterstock

Com o objetivo de proteger a produção de suínos do estado contra possíveis ameaças sanitárias, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) realizará, de 26 a 28 deste mês, em Patos de Minas, o Treinamento em Atendimento a Suspeitas de Síndrome Hemorrágica em Suínos. A iniciativa capacitará mais de 50 médicos veterinários do serviço veterinário oficial para identificar e responder prontamente a casos de doenças como a Peste Suína Clássica (PSC) e a Peste Suína Africana (PSA). A disseminação global da PSA tem preocupado autoridades devido ao impacto devastador na produção e na economia, como evidenciado na China que teve início em 2018 e se estendeu até 2023, quando o país perdeu milhões de suínos para a doença. Em 2021, surtos recentes no Haiti e na República Dominicana aumentaram o alerta no continente americano.

A escolha de Patos de Minas como sede para o treinamento presencial reforça sua importância como polo suinícola em Minas Gerais, com cerca de 280 mil animais produzidos, equivalente a 16,3% do plantel estadual, segundo dados de 2023 da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa). A Coordenadoria Regional do IMA, em Patos de Minas, que atende cerca de 17 municípios na região, tem mais de 650 propriedades cadastradas para a criação de suínos, cuja sanidade é essencial para evitar prejuízos econômicos que afetariam tanto o mercado interno quanto as exportações mineiras.

Para contemplar a complexidade do tema, o treinamento foi estruturado em dois módulos: remoto e presencial. Na fase on-line, realizada nos dias 11 e 18 de novembro, especialistas da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Universidade de Castilla-La Mancha, da Espanha e de empresas parceiras abordaram aspectos clínicos e epidemiológicos das doenças hemorrágicas em suínos. Já na fase presencial, em Patos de Minas, os participantes terão acesso a oficinas práticas de biossegurança, desinfecção, estudos de casos, discussões sobre cenários epidemiológicos, coleta de amostras e visitas a campo, além de simulações de ações de emergência sanitária, onde aplicarão o conhecimento adquirido.

A iniciativa do IMA conta com o apoio de cooperativas, empresas do setor suinícola, instituições de ensino, sindicato rural e a Prefeitura Municipal de Patos de Minas, além do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A defesa agropecuária em Minas Gerais depende de ações como essa, fundamentais para evitar a entrada de patógenos e manter a competitividade da produção local. Esse treinamento é parte das ações para manutenção do status de Minas Gerais como livre de febre aftosa sem vacinação.

Ameaças sanitárias e os impactos para a economia

No Brasil, a Peste Suína Clássica está sob controle nas zonas livres da doença. No entanto, nas áreas não reconhecidas como livres, a enfermidade ainda está presente, representando um risco significativo para a suinocultura brasileira. Esta enfermidade pode levar a alta mortalidade entre os animais, além de causar abortos em fêmeas gestantes. Por ser uma enfermidade sem tratamento, a prevenção constante e a vigilância da doença são fundamentais.

A situação é ainda mais crítica no caso da Peste Suína Africana, para a qual não há vacina eficiente e cuja propagação levaria a prejuízos imensos ao setor suinícola nacional, com risco de desabastecimento no mercado interno e aumento dos preços para o consumidor final. Os animais infectados apresentam sintomas como febre alta, perda de apetite, e manchas na pele.

Fonte: Assessoria Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais
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Faesp quer retratação do Carrefour sobre a decisão do grupo em não comprar carne de países do Mercosul

Uma das principais marcas de varejo, por meio do CEO do Carrefour França, anunciou que suspenderá vendas de carne do Mercosul: decisão gera críticas e debate sobre sustentabilidade.

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Foto: oliver de la haye

O Carrefour França anunciou que suspenderá a venda de carne proveniente de países do Mercosul, incluindo o Brasil, alegando preocupações com sustentabilidade, desmatamento e respeito aos padrões ambientais europeus. A afirmação é do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard, nas redes sociais do empresário, mas destinada ao presidente do sindicato nacional dos agricultores franceses, Arnaud Rousseau.

A decisão gerou repercussão negativa no Brasil, especialmente no setor agropecuário, que considera a medida protecionista e prejudicial à imagem da carne brasileira, amplamente exportada e reconhecida pela qualidade.

Essa decisão reflete tensões maiores entre a União Europeia e o Mercosul, com debates sobre padrões de produção e sustentabilidade como pontos centrais. Para a Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), essa decisão é prejudicial ao comércio entre França e Brasil, com impactos negativos também aos consumidores do Carrefour.

Os argumentos da pauta ambiental alegada pelo Carrefour e pelos produtores de carne na França não se sustentam, uma vez que a produção da pecuária brasileira está entre as mais sustentáveis do planeta. Esta posição, vinda de uma importante marca de varejo, é um indício de que os investimentos do grupo Carrefour no Brasil devem ser vistos com ressalva, segundo o presidente da Faesp, Tirso Meirelles.

“A declaração do CEO do Carrefour França, Alexandre Bompard, demonstra não apenas uma atitude protecionista dos produtores franceses, mas um total desconhecimento da sustentabilidade do setor pecuário brasileiro. A Faesp se solidariza com os produtores e espera que esse fato isolado seja rechaçado e não influencie as exportações do país. Vale lembrar que a carne bovina é um dos principais itens de comercialização do Brasil”, disse Tirso Meirelles.

Foto: Shutterstock

O coordenador da Comissão Técnica de Bovinocultura de Corte da Faesp, Cyro Ferreira Penna Junior, reforça esta tese. “A carne brasileira é a mais sustentável e competitiva do planeta, que atende aos padrões mais elevados de qualidade e exigências do consumidor final. Tais retaliações contra o nosso produto aparentam ser uma ação comercial orquestrada de produtores e empresas da União Europeia que não conseguem competir conosco no ‘fair play’”, diz Cyro.

Para o presidente da Faesp, cabe ao Carrefour reavaliar sua posição e, eventualmente, se retratar publicamente, uma vez que esta decisão, tomada unilateralmente e sem critérios técnicos, revela uma falta de compromisso do grupo com o Brasil, um importante mercado consumidor.

Várias outras instituições se posicionaram contra a decisão do Carrefour, e o Ministério da Agricultura (Mapa). “No que diz respeito ao Brasil, o rigoroso sistema de Defesa Agropecuária do Mapa garante ao país o posto de maior exportador de carne bovina e de aves do mundo”, diz o Mapa em comunicado. “Vale reiterar que o Brasil possui uma das legislações ambientais mais rigorosas do mundo e atua com transparência no setor […] O Mapa não aceitará tentativas vãs de manchar ou desmerecer a reconhecida qualidade e segurança dos produtos brasileiros e dos compromissos ambientais brasileiros”, continua a nota.

Veja aqui o vídeo do presidente.

Fonte: Assessoria Faesp
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