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Governador do Paraná reforça incentivo às agroindústrias e abertura de mercado na ExpoLondrina

Ratinho Junior celebrou o anúncio da regulamentação da Lei Federal 14.515/2022, que permite a autorregulação de agroindústrias que produzem ração, proteína animal e outros produtos da agropecuária. O governador salientou que a iniciativa vai representar um salto na produção do Estado, que já é o maior produtor de proteína animal do País.

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Fotos: Roberto Dziura Jr/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior e o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, participaram na última sexta-feira (05) da abertura da 62ª edição da ExpoLondrina, no Norte do Paraná. Ratinho Junior celebrou o anúncio da regulamentação da Lei Federal 14.515/2022, que permite a autorregulação de agroindústrias que produzem ração, proteína animal e outros produtos da agropecuária.

Governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior participou da abertura da ExpoLondrina: “O Paraná será muito beneficiado com autorregulação dos frigoríficos e agroindústrias”

O governador salientou que a iniciativa vai representar um salto na produção do Estado, que já é o maior produtor de proteína animal do País. “O Paraná será muito beneficiado com autorregulação dos frigoríficos e agroindústrias. Somos o maior produtor de frango e de peixe, o segundo em carne suína, e isso vai ajudar ainda mais nossos frigoríficos, que poderão abrir novos turnos de produção, gerando mais empregos para a população”, afirmou.

A lei obriga que em todos os setores regulados pela defesa agropecuária sejam elaborados, implementados e monitorados sistemas de autocontrole nos processos produtivos.

Outra novidade é a possibilidade de abertura de novos mercados para a carne paranaense, graças ao reconhecimento do Paraná como área livre de febre aftosa sem vacinação, uma conquista do governo estadual e do setor produtivo. O governo federal está alinhando com Chile a importação de produtos paranaenses. “Estamos em busca de novos mercados que não compravam do Paraná porque não tínhamos esse reconhecimento até alguns anos atrás. Já estive na Coreia do Sul e na semana passada uma comitiva chilena esteve no Estado para avaliar nossa produção. São possíveis novos mercados para a exportação do Paraná, trazendo novos recursos para dentro de casa”, salientou Ratinho Junior.

Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro: “O Paraná, pela sua capacidade e dedicação, garantiu um status sanitário diferenciado no Brasil”

“O Paraná, pela sua capacidade e dedicação, garantiu um status sanitário diferenciado no Brasil. Quase 40% do frango consumido no mundo é brasileiro, e o Paraná se destaca na sanidade”, afirmou o ministro, acrescentando: “O Estado habilitou seis novas plantas frigoríficas para comercializar para a China, além de outros países. E devemos conseguir no mês de maio o reconhecimento chileno de que o Paraná é um estado livre de febre aftosa sem vacinação, podendo exportar suínos e bovinos ao país”.

Feira

Com uma programação repleta de eventos técnicos, exposição de animais, insumos e equipamentos agrícolas, além de diversos shows nacionais, a edição de 2024 da ExpoLondrina segue até o dia 14 de abril. A previsão é chegar a R$ 1,4 bilhão em novos negócios e um público de 500 mil pessoas circulando pelo Parque Ney Braga, consolidando a feira como um dos maiores eventos do agronegócio brasileiro. O evento é promovido pela Sociedade Rural do Paraná. “A ExpoLondrina é uma festa para as famílias, ao mesmo tempo que apresenta muita tecnologia para o agricultor, muita inovação, novos métodos de trabalho na roça”, ressaltou o governador. “O Paraná vem se consolidando como o supermercado do mundo, com o agro sendo uma grande impulsor da nossa economia, o que ajuda o Paraná a bater recorde na geração de empregos com carteira assinada”.

“É uma das maiores e melhores feiras do Brasil nesse formato, com festividades, mas também muitos eventos tecnológicos e que faz muitos negócios. Ela oferece muitas oportunidades de discutir aspectos relevantes de diversas cadeias de produção”, destacou o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

“O agronegócio representa 25% do PIB brasileiro, gera 20% dos empregos e é responsável por 48% das exportações. Eventos como esse movimentam ainda mais o setor e reforça nosso compromisso em trabalhar com as boas práticas para uma produção responsável e sustentável”, complementou o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Marcelo Janene El-Kadre.

O IDR-Paraná é um dos parceiros da feira, com um espaço permanente no parque, em parceria com a Universidade Estadual de Londrina (UEL). São 11 mil metros quadrados, onde está instalada a Via Rural-Smart Farm e Eventos, com a participação de profissionais da extensão rural, pesquisa e negócios. Ela aproxima o público urbano da realidade do agricultor paranaense.

Nesse espaço, o instituto montou a Vitrine do Biogás e do Biometano, que promove o programa RenovaPR, para incentivar a produção de biogás e biometano a partir de dejetos animais. A vitrine fica aberta para visitação entre os dias 8 e 12 de abril e tem parceria com o Sistema Faep/Senar, CIBiogas e Sociedade Rural do Paraná.

O IDR-Paraná também vai promover eventos sobre mudanças climáticas e suas implicações nas estratégias para manejo e conservação do

solo e da água e sobre a produção de mel no Estado, além de lançar uma aplicativo para auxiliar os produtores de cítricos no controle da principal praga que atinge essa cultura.

Já o Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), realiza, na quarta-feira (10), o 30º Encontro Estadual de Cafeicultores. Com o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva do café, o encontro prevê a discussão de questões técnicas e também de temas relacionados à organização dos produtores.

Além disso, o Sistema Estadual de Agricultura (Seagri) e entidades do setor produtivo terão um encontro na quinta-feira (11) para discutir a questão da importação anormal de leite observada nos últimos anos, o que tem prejudicado os produtores brasileiros, incluindo os paranaenses.

A UEL terá 15 unidades expositivas relacionadas às áreas de saúde, agronegócio e meio ambiente. A presença da universidade será com ensino, extensão, inovação e serviços. O objetivo é fortalecer a interação da comunidade acadêmica com o público.

Os visitantes poderão ter acesso a informações sobre temas curiosos, como nanopesticidas na agricultura, controle biológico para dengue e espécies de insetos benéficos para a produção agrícola, além da megaestrutura de pesquisa utilizada no desenvolvimento de tecnologias para a cadeia do leite e em estudos de toxoplasmose.

Pela primeira vez, a equipe da Agência de Inovação Tecnológica (Aintec) da UEL participará com estande próprio no evento. A equipe foi convidada pela Sociedade Rural do Paraná para expor projetos, resultados, atividades de inovação e as empresas incubadas no pavilhão Smart Agro. No espaço haverá palestras técnicas, eventos e a 6ª maratona Hackathon, competição de inovação para o desenvolvimento de soluções para o agronegócio.

Com 110 metros quadrados, o estande da Secretaria do Turismo do Paraná vai apresentar produtos turísticos de nove municípios da região: Londrina, Rolândia, Pitangueiras, Sapopema, Assaí, Porecatu, Ribeirão Claro, Apucarana e Mandaguari. O local vai mostrar produtos turísticos variados, como locais para hospedagem, roteiros turísticos e dicas de gastronomia.

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) promoverá, durante a ExpoLondrina, um café da manhã com clientes. O objetivo é fortalecer os vínculos com as empresas do Norte. Durante os primeiros meses de 2024, a região foi responsável por aproximadamente R$ 160 milhões em contratações, com 195 acordos firmados.

Fonte: AEN-PR

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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