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Bovinos / Grãos / Máquinas Para pesquisador da Embrapa

Gestão é caminho para dobrar produção de carne no Brasil

Para pesquisador Armindo Kichel, intensificar os sistemas produtivos e profissionalizar as fazendas são fundamentais para quem quer continuar na atividade pecuária nos próximos anos

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Arquivo/OP Rural

A produção nacional de carne bovina é uma das mais importantes do planeta. De acordo com o USDA, departamento dos Estados Unidos similar ao Ministério da Agricultura no Brasil, em 2019 os pecuaristas brasileiros devem produzir cerca de 10,2 milhões de toneladas, mantendo o posto de segundo maior produtor do mundo, atrás apenas norte-americanos, que devem chegar, neste ano, a cerca de 12,7 milhões de toneladas. O detalhe é que enquanto o Brasil tem mais de 230 milhões de cabeças de gado, os estadunidenses mantêm cerca de 95 milhões. Mesmo com o dobro de animais – o número engloba também o gado leiteiro -, o Brasil ainda produz menos. A diferença é o que pode se chamar de eficiência – ou deficiência – produtiva.

 No Brasil, a produtividade de arrobas por hectare, índice mais confiável para saber se a pecuária de corte está sendo bem conduzida, varia de região, até de fazenda para fazenda vizinha, mas de modo geral é inferior a outros países produtores, como Argentina e Estados Unidos. De acordo com o pesquisador da Embrapa Gado de Corte, doutor em Agronomia, Armindo Neivo Kichel, a média fica em torno de 5 arrobas por hectare ao ano (5@/ha/ano), índice que, em sua opinião, poderia ser bem maior se o produtor intensificasse a produção. De acordo com ele, o país poderia, em pouco tempo, dobrar a produção de carne ao mesmo tempo em que diminuiria a área utilizada para a atividade. De acordo com ele, as palavras de ordem são intensificação e gestão.

Intensificação

Os ganhos com a intensificação, de acordo com o pesquisador, acontecem em duas frentes: por animal e por área. “Temos grandes oportunidades para os pecuaristas, mas também temos ameaças. Hoje é possível dobrarmos a produção de carne bovina com muita facilidade”, disparou em palestra que fez a produtores durante o Show Rural Coopavel, que aconteceu no início de fevereiro, em Cascavel, PR. “A grande saída do produtor é ele intensificar, quer dizer, ter mais ganho por animal e mais ganho por área. Com o animal é preciso aproveitar o potencial genético que temos, ganhando mais peso por dia, por mês, por ano”, aponta. “O produtor sai de 3, 4 arrobas para 5, 6, 7, até 8 arrobas em um animal de recria por ano”, garante o pesquisador, que também é pecuarista em Mato Grosso do Sul.

Ainda em relação ao animal, outro detalhe é a precocidade, cada vez mais exigida pelo mercado. “É preciso ter uma carne mais precoce. Faz parte da intensificação. Se eu tenho uma fazenda que abate com quatro anos e baixar para três anos eu já estou intensificando. Tudo depende do nível de intensificação, da região, do clima, do potencial da fazenda, entre outros fatores. Depende também do nicho de mercado, mas hoje é possível abater com 12, 18, 24, 30 meses. Eu diria que atualmente, uma pecuária sem restrição alimentar, com forragem de boa qualidade e gado suplementado, é possível abater fêmeas com 18 e machos com 24, mas muitas vezes observamos o abate entre 18 a 32 meses, mas tem que ser com qualidade de carne, visando exportação. Nosso caminho é melhorar a nossa qualidade”, sustenta.

A lotação, na opinião de Kichel, é um índice que precisa ser bastante melhorado no Brasil. De acordo com ele, as fazendas brasileiras possuem, de maneira geral, baixa lotação, muitas vezes por conta das pastagens degradadas e falta de profissionalismo no setor. Primeiro a gente ganha por animal, com mais peso e tendo uma carne mais precoce. Depois a gente ganha aumentando o número de animais por área. Então vou ter um ganho por animal e também por área. Intensificando o produtor pode sair de uma lotação de meio animal para 2, 3, até 8 animais por hectare, dependendo do sistema intensivo que ele vai usar”, argumenta, destacando que na pecuária de corte não existe uma fórmula que se aplique a duas fazendas. “Não existe pacote tecnológico na pecuária de corte. Cada propriedade vai se ajustar a um determinado nível tecnológico. Tem para todos os níveis tecnológicos”, argumenta.

Para ele, ganhar em peso por animal e em animal por área é a chave do sucesso para a pecuária do futuro. “Esse é o potencial da pecuária de corte do Brasil. Queremos ganhar mais por animal para ter mercado interno e externo e aumentar a produção por área”, sustenta.

“Estamos em busca de uma pecuária precoce, com carne de qualidade. Com a intensificação podemos liberar espaço da pecuária para outras atividades, como a produção de grãos, de florestas, de bicombustíveis. O Brasil pode dobrar a produção de carne bovina e aumentar em 40% a produção atual de grãos praticamente sem abrir novas áreas, usando apenas as pastagens degradadas, as áreas que já estão abertas, intensificando a bovinocultura”, menciona o pesquisador da Embrapa.

Gestão profissional

Para Kichel, a intensificação planejada somente vai acontecer se o produtor de carne do Brasil se profissionalizar. “A pecuária também precisa ser profissional como as lavouras são. A lavoura não profissional tem poucos anos de vida e o produtor acaba saindo do sistema. Se o produtor quiser ficar na atividade tem que ser mais pecuarista e menos proprietário. Precisamos que o proprietário se transforme em pecuarista, que entenda do sistema, que se associe. Hoje não intensifica quem não quer, porque acesso à informação, à tecnologia, assistência técnica o produtor á tem. Não intensifica quem não quer ganhar dinheiro”, argumenta.

A falta de uma gestão eficiente da fazenda, de acordo com o doutor Kichel, é o principal limitante para a intensificação do sistema produtivo de carne bovina. “A intensificação passa primeiramente pela gestão da propriedade. É preciso ter planejamento, capacitação da equipe, controle, fazer as contas de custos, ver gargalos, observar ameaças e oportunidades”, aponta.

De acordo com ele, é preciso lançar mão de tecnologias, que estão acessíveis ao produtor. “Para intensificar a pecuária nós temos forrageiras de qualidade, não falta genética, não falta nutrição, não falta sanidade, não falta suplementação alimentar, não falta semiconfinamento nem confinamento. Não está faltando nada para dobrarmos a produção. O que nos falta é tradicionalismo. Ainda temos pessoas que não conhecem o que precisam conhecer para fazer isso (produzir carne)”, sugere o especialista.

Ainda conforme o estudioso, é importante o pecuarista se atentar à escala para que o retorno sobre o investimento seja certo. “Um detalhe importante na intensificação é a escala. Se eu vou investir em tecnologia, adquirir infraestrutura, tenho que ter escala de produção para cobrir o investimento nessa estrutura. A escala é muito importante”, pontua. “Sabemos que dois bons funcionários conseguem recriar e engordar, dependendo da topografia, dois mil animais. Então, se eu tenho dois mil, consigo diluir os custos. Se tenho mil animais, vou diluir os custos desses dois funcionários pelos mil”, exemplifica.

O confinamento, de acordo com Kichel, precisa ser curto, pois esse modelo torna o custo de produção mais alto. “O confinamento tem que ser curto, de 40 a 90 dias, só para botar aquelas três arrobas faltantes. Não pode se empolgar ter um confinamento muito longo porque o custo é alto. As vezes o que o animal ganha no confinamento vai empatar ou dar um pequeno prejuízo (pelo custo confinado)”, diz. “Cada produtor vai escolher o sistema mais indicado”, sugere.

Mudanças em curso

Apesar do alerta dado pelo pesquisador, ele acredita que o Brasil está buscando cada vez mais a intensificação e que novos modelos de negócios, mais profissionais e eficientes, estão aparecendo nas regiões produtoras. “A pecuária brasileira vem mudando muito. Aos poucos a gente consegue observar que está tendo mais profissionalismo. As empresas investem e querem lucro, fazem as contas”, explica.

Em sua visão, uma das alternativas mais viáveis para ampliar os índices de eficiência na pecuária de corte e na produção de grãos é a integração entre lavoura e pecuária (ILP). “Hoje temos uma revolução que é a integração lavoura pecuária. A pecuária vai potencializar muito a área agrícola. Quem planta em cima de lavoura pecuária (palhada) vai colher melhor porque (a planta) sofre menos com o estresse hídrico. A produção chega a ser de cinco a 15 sacas (de soja) a mais quando por hectare quando se usa a ILP”, aponta o pesquisador. “Esses sistemas estão potencializando a pecuária de corte e leite”, amplia.

Para o produtor e pesquisador da Embrapa, além de intensificar, o produtor tem a oportunidade de diversificar sua propriedade para se manter competitivo no agronegócio. “Quem tem baixa produtividade e baixa eficiência, vai ter baixa lucratividade e vai apenas ficar na sobrevivência. Se o produtor quer ser rentável tem que partir para a intensificação, usando pecuária com lavoura, ou com suínos e aves, pecuária silvipastoril. Ele tem que buscar, dentro da propriedade, uma atividade para potencializar a outra”, assinala Armindo Kichel.

Mercado futuro

Para o pesquisador e também pecuarista, os preços baixos estão apertando as margens de lucro do produtor de carne bovina, mas esse cenário tende a melhorar a partir desse ano. Ele acredita, no entanto, que 2019 mostra um cenário para se preparar para 2020, ano em que sua opinião o pecuarista vai ganhar mais com a atividade. “Hoje estamos vendendo animais com o preço da arroba que vendíamos a quatro anos atrás, com um custo 30% maior. Aumentou os custos em todos os setores, dólar, insumos, mão de obra. Mas a gente tem uma tendência de recuperação. Espero bons preços para 2020. Temos que nos preparar agora em 2019, nos estruturar, para ganhar mais dinheiro em 2020”, sugestiona o especialista.

Outras notícias você encontra na edição de Bovinos, Grãos e Máquinas de março/abril de 2019 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Derivados lácteos sobem em outubro, mas mercado prevê quedas no trimestre

OCB aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24.

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Fotos: Divulgação/Arquivo OPR

Preço sobe em setembro, mas deve cair no terceiro trimestre

A pesquisa do Cepea mostra que, em setembro, a “Média Brasil” fechou a R$ 2,8657/litro, 3,3% acima da do mês anterior e 33,8% maior que a registrada em setembro/23, em termos reais (os valores foram deflacionados pelo IPCA de setembro). O movimento de alta, contudo, parece ter terminado. Pesquisas ainda em andamento do Cepea indicam que, em outubro, a Média Brasil pode recuar cerca de 2%.

Derivados registram pequenas valorizações em outubro

Pesquisa realizada pelo Cepea em parceria com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) aponta que, em outubro, os preços médios do leite UHT e do queijo muçarela negociados entre indústrias e canais de distribuição em São Paulo registraram ligeiras altas de 0,66% e de 0,59% frente a setembro/24, chegando a R$ 4,74/l e a R$ 33,26/kg, respectivamente. No caso do leite em pó (400g), a valorização foi de 4,32%, com média de R$ 31,49/kg. Na comparação com o mesmo período de 2023, os aumentos nos valores foram de 18,15% para o UHT, de 21,95% para a muçarela e de 12,31% para o leite em pó na mesma ordem, em termos reais (os dados foram deflacionados pelo IPCA de out/24).

Exportações recuam expressivos 66%, enquanto importações seguem em alta

Em outubro, as importações brasileiras de lácteos cresceram 11,6% em relação ao mês anterior; frente ao mesmo período do ano passado (outubro/23), o aumento foi de 7,43%. As exportações, por sua vez, caíram expressivos 65,91% no comparativo mensal e 46,6% no anual.

Custos com nutrição animal sobem em outubro

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira subiu 2,03% em outubro na “média Brasil” (BA, GO, MG, SC, SP, PR e RS), puxado sobretudo pelo aumento dos custos com nutrição animal. Com o resultado, o COE, que vinha registrando estabilidade na parcial do ano, passou a acumular alta de 1,97%.

Fonte: Assessoria Cepea
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Bovinos / Grãos / Máquinas Protecionismo econômico

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito

CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias.

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Foto e texto: O Presente Rural

A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), entidade representativa, sem fins lucrativos, emite nota oficial para rebater declarações do CEO do Carrefour na França, Alexandre Bompard. Nas suas recentes declarações o CEO afirma que a rede vai deixar de comercializar carnes oriundas do Mercosul pois os produtos sul-americanos não cumprem as exigências e normas sanitárias .

Veja abaixo, na integra, o que diz a nota:

O produtor rural brasileiro está cansado de ser tratado com desrespeito aqui dentro e mundo afora.

O protecionismo econômico de muitos países se traveste de protecionismo ambiental criando barreiras fantasmas para tentar reduzir nossa capacidade produtiva e cada vez mais os preços de nossos produtos.

Todos sabem que é difícil competir com o produtor rural brasileiro em eficiência. Também sabem da necessidade cada vez maior de adquirirem nossos produtos pois além de alimentar sua população ainda conseguem controlar preços da produção local.

A solução encontrada por esses países principalmente a UE e nitidamente a França, foi criar a “Lei Antidesmatamento” para nos impor regras que estão acima do nosso Código Florestal. Ora se temos uma lei, que é a mais rigorosa do mundo e a cumprimos à risca qual o motivo de tanto teatro? A resposta é que a incapacidade de produzir alimentos em quantidade suficiente e a também incapacidade de lidar com seus produtores faz com que joguem o problema para nós.

Outra questão: Por que simplesmente não param de comprar da gente já que somos tão destrutivos assim? Porque precisam muito dos nossos produtos mas querem de graça. Querem que a gente negocie de joelhos com eles. Sempre em desvantagem. Isso é uma afronta também à soberania nacional.

O senador Zequinha Marinho do Podemos do Pará, membro da FPA, tem um projeto de lei (PL 2088/2023) de reciprocidade ambiental que torna obrigatório o cumprimento de padrões ambientais compatíveis aos do Brasil por países que comercializem bens e produtos no mercado brasileiro.

Esse PL tem todo nosso apoio porque é justo e recíproco, que em resumo significa “da mesma maneira”. Os recentes casos da Danone e do Carrefour, empresas coincidentemente de origem francesa são sintomáticos e confirmam essa tendência das grandes empresas de jogar para a plateia em seus países- sede enquanto enviam cartas inócuas de desculpas para suas filiais principalmente ao Brasil.

A Associação dos Criadores do Mato Grosso (Acrimat), Estado com maior rebanho bovino do País e um dos que mais exporta, repudia toda essa forma de negociação desleal e está disposta a defender a ideia da suspensão do fornecimento de animais para o abate de frigoríficos que vendam para essas empresas.

Chega de hipocrisia no mercado, principalmente pela França, um país que sempre foi nosso parceiro comercial, vendendo desde queijos, carros e até aviões para o Brasil e nos trata como moleques.

Nós como consumidores de muitos produtos franceses devemos começar a repensar nossos hábitos de consumo e escolher melhor nossos parceiros.
Com toda nossa indignação.

Oswaldo Pereira Ribeiro Junior
Presidente da Acrimat

Fonte: O Presente Rural com informações de assessoria
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Bovinos / Grãos / Máquinas

Queijo paranaense produzido na região Oeste está entre os nove melhores do mundo

Fabricado em parque tecnológico do Oeste do estado, Passionata foi o único brasileiro no ranking e também ganhou título de melhor queijo latino americano no World Cheese Awards.

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Foto: Biopark

Um queijo fino produzido no Oeste do Paraná ficou entre os nove melhores do mundo (super ouro) e recebeu o título de melhor da América Latina no concurso World Cheese Awards, realizado em Portugal. Ele concorreu com 4.784 tipos de queijos de 47 países. O Passionata é produzido no Biopark, em Toledo. Também produzidos no parque tecnológico, o Láurea ficou com a prata e o Entardecer d´Oeste com o bronze.

Foto: Gilson Abreu

As três especialidades de queijo apresentadas no World Cheese Awards foram desenvolvidas no laboratório de queijos finos e serão fabricadas e comercializadas pela queijaria Flor da Terra. O projeto de queijos finos do Biopark é realizado em parceria com o Biopark Educação, existe há cinco anos e foi criado com a intenção de melhorar o valor agregado do leite para pequenos e médios produtores.

“A transferência da tecnologia é totalmente gratuita e essa premiação mostra como podemos produzir queijos finos com muita qualidade aqui em Toledo”, disse uma das fundadoras do Biopark, Carmen Donaduzzi.

“Os queijos finos que trouxemos para essa competição se destacam pelas cores vibrantes, sabores marcantes e aparências únicas, além das inovações no processo produtivo, que conferem um diferencial sensorial incrível”, destacou o pesquisador do Laboratório de Queijos Finos do Biopark, Kennidy Bortoli. “A competição toda foi muito emocionante, saber que estamos entre os nove melhores queijos do mundo, melhor da América Latina, mostra que estamos no caminho certo”.

O Paraná produz 12 milhões de litros por dia, a maioria vem de pequenos e médios produtores. Atualmente 22 pequenos e médios produtores de leite fazem parte do projeto no Oeste do Estado, produzindo 26 especialidades de queijo fino. Além disso, no decorrer de 2024, 98 pessoas já participaram dos cursos organizados pelo Biopark Educação.

Neste ano, foram introduzidas cinco novas especialidades para os produtores vinculados ao projeto de queijos finos: tipo Bel Paese, Cheddar Inglês, Emmental, Abondance e Jack Joss.

“O projeto é gratuito, e o único custo para o produtor é a adaptação ou construção do espaço de produção, quando necessário”, explicou Kennidy. “Toda a assessoria é oferecida pelo Biopark e pelo Biopark Educação, em parceria com o Sebrae, IDR-PR e Sistema Faep/Senar, que apoiam com capacitação e desenvolvimento. A orientação cobre desde a avaliação da qualidade do leite até embalagem, divulgação e comercialização do produto”.

Foto: Divulfgação/Arquivo OPR

A qualidade do leite é analisada no laboratório do parque e, conforme as características encontradas no leite, são sugeridas de três a quatro tecnologias de fabricação de queijos que foram previamente desenvolvidas no laboratório com leite com características semelhantes. O produtor então escolhe a que mais se identifica para iniciar a produção.

Concursos estaduais

Para valorizar a produção de queijos, vão iniciar em breve as inscrições para a segunda edição do Prêmio Queijos do Paraná, que conta com apoio do Governo do Paraná. As inscrições serão abertas em 1º de dezembro de 2024, e a premiação acontece em 30 de maio de 2025. A expectativa é de que haja mais de 600 produtos inscritos, superando a edição anterior, que teve 450 participantes. O regulamento pode ser acessado aqui. O objetivo é divulgar e valorizar os derivados lácteos produzidos no Estado.

O Governo do Paraná também apoia o Conecta Queijos, evento voltado a produtores da região Oeste. Ele é organizado em parceria pelo o IDR-Paran

Fonte: AEN-PR
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