Conectado com
VOZ DO COOP

Suínos / Peixes

Gestão de risco aplicada à biossegurança nos sistemas de produção de suínos

Situação brasileira é bastante privilegiada quando comparada ao contexto mundial, no entanto, a suinocultura nacional tem enfrentado outros desafios sanitários

Publicado em

em

Artigo escrito por Mauricio Dutra, gerente Técnico do Departamento de Suínos da BRNova/Trouw Nutrition

A suinocultura mundial nos últimos anos tem sofrido mudanças significativas em diferentes aspectos envolvidos na produção. O constante desenvolvimento genético, a concentração dos sistemas de produção e os avanços consideráveis na nutrição têm permitido alcançar índices produtivos jamais imaginados, no entanto, os desafios sanitários e os riscos associados também têm se intensificado. Para entendermos melhor os riscos envolvidos na atividade, segue breve resumo da situação sanitária da suinocultura mundial e brasileira.

O congresso IPVS (International Pig Veterinary Society) realizado no México, em julho de 2014, que reúne veterinários especialistas em sanidade suína do mundo todo, classificou as oito principais enfermidades enfrentadas atualmente pela suinocultura.

Sanidade Suína no Brasil

A situação brasileira é bastante privilegiada quando comparada ao contexto mundial das principais enfermidades listadas no congresso da IPVS, no entanto, a suinocultura nacional tem enfrentado outros desafios sanitários.

Os complexos de enfermidades decorrentes da infecção pelo circovírus suíno tipo 2 (PCV-2) foram diagnosticados clinicamente com confirmação laboratorial, pela primeira vez no país, no ano 2000. O fato forçou os suinocultores a implementarem medidas mais restritas de biossegurança, bem como boas práticas de manejo para minimizar os efeitos das condições multifatoriais envolvidas na infecção por este agente, haja visto que somente em 2007 imunógenos legalmente registrados foram disponibilizados para comercialização.

O ano de 2009 foi marcado pela pandemia do vírus da Influenza iniciada no México – Estados Unidos e o Brasil não passou ileso, sofrendo com os casos agudos da doença e suas consequências, como surtos de abortos, bem como sua cronicidade, dado o envolvimento nas enfermidades respiratórias já presentes nos rebanhos.

Os surtos de disenteria suína marcaram o ano de 2012, bem como os esforços para sua eliminação, dada a resistência bacteriana aos antibióticos comumente utilizados no tratamento desta enfermidade.

Desde 2013, a prevalência de surtos clínicos de Salmonelose também têm aumentado consideravelmente, principalmente na fase de creche em diferentes regiões brasileiras, sendo sua ocorrência mais frequente que o agente causador da ileíte.

A submissão laboratorial de material oriundo de surtos de diarreia na fase de maternidade no mesmo período revelou aumento considerável na prevalência de Clostridium perfringens tipo A em relação aos anos anteriores. Sem contar os surtos de Senecavírus A, o qual tem causado problemas consideráveis em importantes áreas da produção suinícola nacional nos últimos anos.

Neste contexto, o conhecimento dos riscos e a prevenção através dos programas de biossegurança, bem como sua constante atualização através de auditorias sistemáticas, desempenha papel primordial na atividade suinícola.

Programa de Biosseguridade

Os programas de biosseguridade consistem basicamente no conjunto de ações ou procedimentos operacionais padrão (POP) estabelecidos nos sistemas de produção, visando prevenir e controlar doenças exóticas (ausentes no país), epizoóticas (surtos epidêmicos) e enzoóticas (presentes na propriedade).

Os seguintes riscos devem ser considerados nos programas de bioseguridade:

– Riscos internos: relativos à disseminação de agentes patogênicos presentes na granja

– Riscos externos: relativos à introdução de agentes exóticos à granja

– Biocontenção (biossegurança regional): relativos à condição sanitária das granjas próximas ao sistema de produção em questão, dada a possibilidade de transmissão de patógenos, por exemplo, através de aerossóis.

A implementação de um programa de biosseguridade consiste nas seguintes cinco etapas:

1) Definição dos objetivos, de acordo com a especificação do sistema de produção (granja núcleo, multiplicadora, central de inseminação, granja comercial) e identificação dos riscos

2) Elaboração do manual de biossegurança com os procedimentos operacionais padrão (POPs)

3)  Implantação de programa de treinamento e qualificação dos funcionários

4) Realização periódica de auditoria do programa

5) Correção das falhas auditadas

Seguem exemplos práticos de pontos relacionados à biossegurança, bem como os riscos envolvidos com eles, muitas vezes negligenciados na rotina de muitos sistemas de produção:

– Quarentenário: o simples alojamento de animais de reposição durante quatro semanas em quarentenário, distante no mínimo 300 metros das instalações da granja, providencia condições de avaliar os animais clinicamente, bem como sorologicamente, prevenindo a introdução de enfermidades como, por exemplo, Brucelose, Pneumonia Enzoótica, Pleuropneumonia, entre outras.

– Frequência e origem dos animais de reposição: rebanhos dinamarqueses SPF apresentarem 2,7 vezes mais risco de serem infectados por Mycoplasma hyopneumoniae adquirindo animais de reposição de mais de uma fonte por ano.

– Transporte: trata-se de importante risco de transmissão de agentes patogênicos, sugerindo-se desta forma evitar ao máximo a entrada de veículos na propriedade, providenciando preferencialmente veículos de uso exclusivo dentro do sistema de produção, além de protocolo eficiente de limpeza e desinfecção dos veículos que necessitem obrigatoriamente adentrar o sistema.

– Treinamento: capacitação de todos colaboradores envolvidos no sistema de produção, alertando-os sobre os riscos envolvidos e a importância de cada um no processo.

Considerações

A condição sanitária da suinocultura brasileira é privilegiada quando comparada aos principais países produtores de carne suína, porém o principal erro que se pode cometer na atual conjuntura é negligenciar os riscos sanitários envolvidos na atividade. Neste contexto, os programas de biosseguridade, bem como sua constante atualização através de auditorias sistemáticas identificando e corrigindo riscos, além da capacitação constante das pessoas envolvidas na atividade, desempenha papel crucial na manutenção e melhora do status sanitário de nossos rebanhos.

Mais informações você encontra na edição de Suínos e Peixes de janeiro/fevereiro de 2018.

Fonte: O Presente Rural

Continue Lendo

Suínos / Peixes

Pesquisadores adaptam técnica que acelera o crescimento do tambaqui

Por meio de um equipamento de pressão, é possível gerar um par a mais de cromossomos no peixe, gerando animais triploides e favorecendo o seu crescimento. Técnica foi adaptada de versões empregadas em criações de truta e salmão no exterior. Método gera animais inférteis, o que possibilita criações em regiões em que o tambaqui é exótico, uma vez que eventuais escapes não impactarão a fauna aquática local no longo prazo.

Publicado em

em

Além do crescimento mais rápido e do peso maior do tambaqui, a esterilidade provocada pela técnica de produção de peixes triploides é uma vantagem para a disseminação da piscicultura nativa - Foto: Siglia Souza

A Embrapa Pesca e Aquicultura (TO) estuda uma técnica capaz de deixar o tambaqui (Colossoma macropomum) aproximadamente 20% maior e mais pesado. A técnica consiste em gerar, por meio de aplicação de pressão nos ovos fertilizados, peixes com três conjuntos de cromossomos (triploides) – em condições naturais são dois conjuntos – para deixar o peixe infértil. Com isso, ele cresce e engorda mais rápido do que em condições normais. A pesquisa faz parte da tese de doutorado de Aldessandro Costa do Amaral, da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), sob a orientação da pesquisadora Fernanda Loureiro de Almeida O´Sullivan.

Além do crescimento mais rápido, a esterilidade provocada pela técnica de produção de peixes triploides é uma vantagem para a disseminação da piscicultura nativa. “Quando você tem um peixe estéril, abre a possibilidade de regularização de seu cultivo em uma região onde ele seja exótico”, ressalta a pesquisadora. Isso porque, em caso de escape para a natureza, os animais estéreis não ofereceriam risco de se reproduzir em regiões das quais eles não fazem parte como, por exemplo, a Bacia do Prata, no Pantanal. “Assim, você expande os locais em que a espécie pode ser cultivada, mediante a regularização da atividade”, destaca a cientista.

A tecnologia já é empregada no exterior em peixes como salmão e truta, e o maior desafio era adaptá-la para o tambaqui, a segunda espécie mais produzida no Brasil. “Nas pisciculturas de truta na Escócia, o peixe cultivado tem que ser obrigatoriamente triploide, para não desovar. Como essas espécies são criadas em gaiolas no mar, precisam ser estéreis para não se reproduzir, o que causaria uma contaminação genética na população natural. Por isso é uma obrigação que todos os peixes sejam triploides”, explica a pesquisadora, acrescentando que a técnica em si não é nova; a novidade está na aplicação em peixes nativos brasileiros. “É uma tecnologia antiga, relativamente simples e de grande efeito na aquicultura, que estamos adaptando para o tambaqui.”

Equipamento de pressão para a indução de poliploidia de cromossômica em peixes – Foto: Jefferson Christofoletti/Embrapa

Equipamento importado
A pesquisa faz parte do projeto Aquavitae, o maior consórcio científico já realizado para estudar a aquicultura no Atlântico e no interior dos continentes banhados por esse oceano. Por meio do Aquavitae, a Embrapa utilizou de 2019 até 2023, para os primeiros testes dessa técnica, um equipamento de pressão próprio para a indução de poliploidia de cromossômica em peixes. A empresa norueguesa Nofima cedeu o equipamento para os experimentos na Embrapa Pesca e Aquicultura. Trata-se de aparelho de grande porte que opera de forma automática, bastando regular a pressão e o tempo desejados. A máquina é inédita no Brasil. “O aparelho que mais se assemelha pertence à Universidade de Santa Catarina, porém, a aplicação da pressão é manual”, conta a pesquisadora.

Como é a técnica utilizada?
O´Sullivan explica que a pesquisa buscou definir três parâmetros cruciais para induzir à triploidia. Primeiro, o tempo após a fecundação do ovo em que se deve iniciar o choque de pressão. Depois, foi preciso definir a intensidade da pressão a ser aplicada para o tambaqui, e, por fim, a equipe teve que descobrir a duração ideal da pressão. “Tivemos que identificar esses três parâmetros para o tambaqui ao longo do projeto”, explica a cientista.

Para realizar a técnica, são utilizados um milhão de ovos recém fertilizados, que vão para a máquina de pressão. Em seguida ao choque de pressão, os ovos vão para as incubadoras comumente usadas e o manejo é igual à larvicultura tradicional e à alevinagem. A quantidade de ração também é a mesma por biomassa; apenas os peixes começam a crescer mais. A pesquisadora conta que o protocolo para obtenção de 100% de triploides levou cinco anos para ser alcançado, após vários testes-piloto.

À esquerda, animais convencionais e, à direita, peixes submetidos ao processo de indução de poliploidia. Ambos originários da mesma desova e de idades idênticas.

Em seis meses, 20% maior
Durante a pesquisa, que avaliou o ciclo de crescimento e engorda do tambaqui triploide durante seis meses, observou-se que o peixe ficou 20% maior e mais pesado que os irmãos que não tinham passado pelo choque de pressão (usados como controle). O próximo passo da pesquisa é fazer uma avaliação durante o ciclo completo de crescimento da espécie, que dura 12 meses. “Produzimos um novo lote de triploides que deixaremos crescer até chegarem a um quilo. Se o resultado for o mesmo que tivemos com o peixe de seis meses, eles vão chegar a um quilo em menos de 12 meses”, calcula a pesquisadora, acrescentando que também estão sendo avaliadas a sobrevivência larval e a ocorrência de deformidades nesses peixes.

Outra característica que preocupa os pesquisadores são as consequências da triploidia no sistema imunológico destes peixes. Resultados preliminares indicam que o tambaqui triploide pode ter uma resistência reduzida a condições desafiadoras, como alteração da temperatura da água. Por isso, segundo a pesquisadora, antes que a tecnologia seja repassada para o setor produtivo, serão realizados estudos para a validação completa da técnica de produção de tambaquis triploides. “O primeiro passo era conseguir obter um protocolo que nos desse 100% de triploidia em tambaqui. Ficamos muito felizes e esperançosos de termos alcançado esse objetivo. Agora, outros estudos vão avaliar as vantagens e possíveis desvantagens dessa técnica na produção da espécie”, conclui Fernanda O’Sullivan.

Produção de tilápia usa outra técnica
Embora a infertilidade dos peixes seja uma vantagem para o crescimento do animal e para a expansão a novas regiões de produção, a triploidia não é indicada para a tilápia (Oreochromis niloticus), a espécie mais produzida no Brasil. Segundo a pesquisadora, há para a tilápia uma técnica mais econômica, que promove a criação do monosexo do macho pelo tratamento com hormônio para esse fim.

“A tilápia também tem protocolo de triploidia desde 1980, mas não estão mais usando, pois fica mais barato fazer a masculinização pela ração”, ressalta O´Sullivan. Ao contrário do tambaqui, em que as fêmeas são maiores do que os machos, na tilápia, os machos é que são maiores. Assim, foram desenvolvidas técnicas para masculinizar as larvas da tilápia. Ainda, para se fazer a triploidia, os ovos devem ser fertilizados in vitro, ou seja, artificialmente. E a produção de larvas de tilápias hoje se baseia na reprodução natural dos casais e coletas dos ovos já em desenvolvimento.

No caso da criação de monosexo da tilápia, quando os alevinos começam a comer, é oferecida ração com metiltestosterona. Isso faz com que todos os peixes se tornem machos. Com a produção exclusiva de machos, além de acelerar o crescimento, evita-se problemas de reprodução desenfreada da espécie, que é exótica no Brasil.

A pesquisadora ressalta que a técnica do monosexo nada tem a ver com a triploidia. “A técnica empregada no peixe triploide está ligada ao crescimento e à esterilidade. A esterilidade é muito importante, porque é uma característica que o monosexo não tem. Os peixes são do mesmo sexo, porém são férteis”. Ela conta que a Embrapa já está pesquisando produzir monosexo de tambaqui feminino, também pelo uso da ração – no caso, acrescida de estradiol.

Fonte: Assessoria Embrapa Pesca e Aquicultura
Continue Lendo

Suínos / Peixes

Exportações de carne suína são as menores desde fevereiro de 2023

Retração no volume exportado se deve à menor demanda de importantes parceiros do Brasil na Ásia, como China, Hong Kong e Singapura.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

As exportações brasileiras de carne suína caíram fortemente em março, registrando o menor resultado, tanto em volume como em receita, desde fevereiro de 2023.

De acordo com dados da Secex compilados e analisados pelo Cepea, foram embarcadas 90,7 mil toneladas (produtos in natura e processados), queda de 6,3% em relação a fevereiro de 2024 e de 14,3% sobre março de 2023.

Segundo pesquisadores do Cepea, a retração no volume exportado se deve à menor demanda de importantes parceiros do Brasil na Ásia, como China, Hong Kong e Singapura.

Ainda assim, no primeiro trimestre de 2024, o total escoado somou 286 mil toneladas, 5,3% acima do embarcado nos três primeiros meses do ano passado e um recorde para o período, considerando-se a série histórica da Secex, iniciada em 1997.

Quanto à receita, o montante arrecadado em março deste ano, de R$ 953,2 milhões, ficou 6% abaixo do registrado no mês anterior e 25,9% inferior ao de março/23. No balanço trimestral, exportadores brasileiros receberam R$ 2,9 bilhões, queda de 11,8% frente ao mesmo intervalo do ano passado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Paraná ganha associação de produtores de peixes para ampliar potencial produtivo

Paraná Peixe terá sede em Toledo, no Oeste do Estado. Ela foi criada no 21º Seminário Estadual de Aquicultura, um dos eventos na ExpoLondrina. A formação da entidade contou com apoio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), que atuou na mediação e coordenação dos trabalhos.

Publicado em

em

Foto: Gisele Barão/E-Paraná Comunicação

A piscicultura paranaense deve ganhar reforço na organização da cadeia e ampliação do potencial produtivo com uma nova associação de produtores. A assembleia de constituição da Peixe Paraná aconteceu na última terça-feira (09) durante o 21º Seminário Estadual de Aquicultura, na ExpoLondrina, no Norte do Estado.

Foto: Jaelson Lucas/AEN

A formação da entidade contou com apoio do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), que atuou na mediação e coordenação dos trabalhos.

O Paraná é líder nacional na produção de pescados. Em 2023 foram produzidas aproximadamente 200 mil toneladas. “Eu acredito que, pela organização, pelas iniciativas, sejam grandes ou pequenas, essa atividade vai ter um sucesso muito maior do que já está tendo. A gente vai ganhar mais eficiência na produção”, disse o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.

A presidente em exercício do IDR-Paraná, Vânia Moda Cirino, falou sobre a relevância do trabalho desenvolvido em prol do setor. “Esse é um evento de grande importância, principalmente para a agricultura familiar. Nós queremos multiplicar essa produção. Todos os técnicos do Instituto têm se dedicado em levar conhecimento, tecnologia e planejamento para a atividade”, disse.Ela lembrou ainda que o IDR-Paraná lançou no ano passado, no Show Rural Coopavel, em Cascavel, o aplicativo “Venda seu peixe”, que visa facilitar a comercialização.

Com sede em Toledo, no Oeste, a associação está aproveitando a ExpoLondrina para cadastrar produtores da região interessados, mas ao longo do ano a diretoria deve buscar novas adesões no Estado.

Segundo o presidente da Peixe Paraná, Valério Angelozi, o principal objetivo da associação é conseguir mais representatividade. “É para a gente se fortalecer e buscar apoio para as demandas do setor. A aquicultura é uma das grandes forças impulsionadoras da economia do Estado”, disse.

Foto: Divulgação/AEN

Na avaliação dele, a piscicultura está passando por um bom momento no Paraná. “A demanda por proteínas saudáveis vem aumentando em todas as regiões, e isso tem proporcionado uma lucratividade muito boa”, afirmou.

Representando o Ministério da Aquicultura e Pesca na abertura do evento, Jackson Luiz da Cruz Pineli destacou o bom desempenho do Paraná no cenário nacional e explicou as políticas públicas federais voltadas ao setor. “Nós queremos ser parceiros de vocês”, disse.

Seminário

O Seminário Estadual de Aquicultura foi organizado pela Sociedade Rural do Paraná e Sistema Estadual de Agricultura e pela Universidade Estadual de Londrina (UEL). Ao longo do dia, a programação contou com palestras sobre sanidade, gestão, sistemas de informação, nutrição, manejo e melhoramento genético.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo
SIAVS 2024 E

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.