Avicultura Artigo
Gerenciamento de doenças respiratórias em aves: diagnóstico, tratamento e prevenção
O diagnóstico adequado é a base para o manejo eficaz das doenças respiratórias em aves.

As doenças respiratórias representam um desafio significativo para a indústria avícola, afetando a saúde e o desempenho das aves. Com o objetivo de garantir a saúde e o bem-estar dos animais, bem como a sustentabilidade do setor, é fundamental que os médicos veterinários especializados em sanidade avícola estejam preparados para o diagnóstico, tratamento e prevenção eficazes dessas doenças. Neste artigo, abordaremos as principais estratégias de gerenciamento das doenças respiratórias em aves.
O diagnóstico adequado é a base para o manejo eficaz das doenças respiratórias em aves. Neste sentido, é de suma importância que médicos veterinários passem a utilizar combinações técnicas, incluindo avaliações clínicas e exames laboratoriais (testes microbiológicos, microscópicos, sorológicos e moleculares) a partir de amostras coletadas para identificar a causa da doença, além da colaboração de laboratórios especializados para obter resultados confiáveis e precisos.
Atualmente, há uma ampla variedade de opções de testes disponíveis para os profissionais do campo, ferramentas que, quando combinadas, podem oferecer clareza e confiabilidade no diagnóstico. Portanto, e considerando o orçamento disponível do profissional sanitarista, é fundamental salientar que o uso de uma única técnica pode não ser suficiente para apresentar todas as respostas necessárias para um determinado quadro. Diante disso, é bom salientar que um planejamento meticuloso e estratégico pode auxiliar nas decisões evitando investimentos desnecessários, reduzindo tempo e emprego de recursos em avaliações não tão significativas. O equilíbrio entre a precisão diagnóstica e tecnologias eficientes se torna essencial para o sucesso do gerenciamento das doenças respiratórias em aves nas granjas.
Outro fator que vale a devida atenção é o tempo do diagnóstico. Um exemplo claro para isso são os testes de sorologia das aves que podem levar dias ou semanas para apresentar uma positividade, devido ao período necessário para a resposta imunológica e para a produção de anticorpos. Portanto, ao avaliarmos um lote de aves no estágio inicial de uma doença, não havendo soroconversão, os resultados falsos negativos são recorrentes. Nesse contexto, a estratégia de coleta pareada se torna extremamente útil, principalmente em aves de vinda longa. Em suma, somente na segunda coleta entre três e quatro semanas após a primeira – início dos sintomas – é que teremos a indicação sorológica sobre o agente infeccioso em questão.
Já para os exames de biologia molecular, é importante salientar que a coleta de amostras seja feita no momento de maior replicação do agente infeccioso. Isso porque aumenta consideravelmente a probabilidade de amplificação do material genético do agente. Isso possibilita resultados de detecção mais confiáveis e reduz o risco de resultados falsos negativos. Portanto, é altamente recomendado que a coleta de materiais seja realizada o mais cedo possível após o início dos sinais clínicos nas aves. Essa abordagem permite capturar o agente infeccioso em seu estágio de maior atividade a fim de maximizar a sensibilidade do teste e a obtenção de informações diagnósticas mais precisas. A seleção correta do órgão ou órgãos e a conservação em baixas temperaturas também são pontos críticos a serem considerados para conseguir detectar o patógeno.
A figura 1 representa a dinâmica da replicação do agente infeccioso e a resposta sorológica das aves ao longo do tempo. Ela oferece uma visualização clara dos momentos mais apropriados para a coleta de materiais destinados aos exames sorológicos e moleculares. Por meio dessa representação, é possível identificar os períodos ideais em que as amostras devem ser coletadas para obter resultados mais precisos e confiáveis nos testes.

Tratamento efetivo
Frequentemente, o tratamento das doenças respiratórias em aves envolve o uso de antimicrobianos, pois bactérias atuam como agentes primários ou secundários nessas condições. No entanto, é de extrema importância realizar a escolha adequada dessas substâncias, considerando que muitas delas já não apresentam eficácia contra determinados microrganismos devido ao desenvolvimento de resistência antimicrobiana. Nesse contexto, os testes de sensibilidade às drogas antimicrobianas, como a Concentração Inibitória Mínima (CMI), desempenham um papel fundamental. Esses testes têm a capacidade de orientar o médico veterinário na seleção da solução mais apropriada para tratar a condição específica em questão. Ao seguir os resultados dos testes de sensibilidade, é possível utilizar os antimicrobianos com maior eficácia, contribuindo para um tratamento mais efetivo e com isso a redução do desenvolvimento de resistência bacteriana.
As tabelas 1 e 2 ilustram o perfil heterogêneo de resistência aos antimicrobianos encontrados em uma empresa do Sul do Brasil, destacando a variação entre o incubatório e a granja de frangos de corte. Elas apresentam uma comparação dos resultados de testes de sensibilidade antimicrobiana (CMI) realizados em amostras coletadas no incubatório e na granja de frangos (pintinhos, ovos bicados e pintos alojados).
Essa variação de sensibilidade aos antimicrobianos entre o incubatório e a granja destaca a importância de realizar testes de sensibilidade específicos para cada etapa da produção avícola. Isso permite uma escolha mais precisa dos antimicrobianos a serem utilizados em cada contexto, levando em consideração o perfil de resistência observado naquele momento e local específicos.

Tabela 1 – Concentração Inibitória Mínima (CMI) de antibióticos avaliada em isolados bacterianos provenientes de ovos bicados e pintos recém eclodidos – Divulgação/ceva

Tabela 2 – Concentração Inibitória Mínima (CMI) de antibióticos avaliada em isolados bacterianos provenientes de pintos alojados – Divulgação/Ceva
Além disso, torna-se imperativo considerar o período de carência das drogas utilizadas no tratamento a fim de evitar a presença de resíduos de antimicrobianos na carne de frango ou ovos. O médico veterinário deve estar ciente das drogas permitidas e do período de carência específico de cada uma delas. Também, seguir rigorosamente as diretrizes e regulamentações estabelecidas para garantir o tempo necessário para a completa eliminação das substâncias é crucial. Dessa forma, asseguramos a produção de alimentos seguros e livres de resíduos, preservamos a saúde dos consumidores e cumprimos as normas de segurança alimentar estabelecidas (One Health).
Prevenção e manejo preventivo
A prevenção também é um ponto que desempenha um papel fundamental no gerenciamento das doenças respiratórias em aves. Por isso, implementar medidas de biossegurança para evitar a entrada e a disseminação de agentes patogênicos nas granjas deve fazer parte do radar de atenção dos profissionais da avicultura. Diante deste cenário, estratégias para o controle de vetores, limpeza, desinfecção adequadas dos ambientes e monitoramento regular da saúde das aves se tornam medidas-chave a serem adotadas.
Além disso, a vacinação desempenha um papel crucial na prevenção de doenças respiratórias em aves. Esse é considerado um elo crucial no programa de biossegurança e merece atenção especial por parte dos profissionais. Para alcançar um programa de imunização bem-sucedido, é necessário considerar alguns pontos fundamentais.
1 – Conhecimento aprofundado dos desafios presentes na granja: quais os agentes infecciosos mais prevalentes e suas características?
2 – A seleção da vacina que apresente efetiva capacidade de prevenção aos sinais clínicos da doença e redução da excreção dos agentes infecciosos.
3 – Aplicação correta da vacina (respeitando a dose e a via adequada de administração) garante a eficácia do imunizante e maximização da proteção das aves.
Monitoria
Por fim, é fundamental monitorar regularmente os resultados do programa vacinal. Isso inclui a avaliação da resposta imunológica das aves, a verificação da eficácia da vacina e a detecção precoce de eventuais falhas ou desafios emergentes. Ao seguir essas orientações, os profissionais podem estabelecer um programa de vacinação eficiente, garantindo a proteção adequada das aves.
Conclusão

Tharley Carvalho, gerente de marketing Ciclo Curto da Ceva – Foto: Divulgação/Ceva
O gerenciamento adequado das doenças respiratórias em aves requer um diagnóstico preciso, tratamento efetivo e estratégias preventivas bem estabelecidas. Os médicos veterinários especializados em sanidade avícola desempenham um papel essencial nesse processo, aplicando seu conhecimento técnico e experiência para garantir a saúde e o bem-estar das aves de produção.
As referências bibliográficas estão com o autor. Contato: tharley.carvalho@ceva.com.
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Avicultura
Com 33 anos de atuação, Sindiavipar reforça protagonismo do Paraná na produção de frango
Trabalho conjunto com setor produtivo e instituições públicas sustenta avanços em biosseguridade, rastreabilidade e competitividade.

O Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar) celebra, nesta quarta-feira (19), 33 anos de atuação em defesa da avicultura paranaense. Desde sua fundação, em 1992, a entidade reúne e representa as principais indústrias do setor com objetivo de articular políticas, promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer uma cadeia produtiva que alimenta milhões de pessoas dentro e fora do Brasil.

Foto: Shutterstock
Ao longo dessas mais de três décadas, o Sindiavipar consolidou seu papel como uma das entidades mais relevantes do país quando o assunto é sanidade avícola, biosseguridade e competitividade internacional. Com atuação estratégica junto ao poder público, entidades setoriais, instituições de pesquisa e organismos internacionais, o Sindiavipar contribui para que o Paraná seja reconhecido pela excelência na produção de carne de frango de qualidade, de maneira sustentável, com rastreabilidade, bem-estar-animal e rigor sanitário.
O Estado é referência para que as exportações brasileiras se destaquem no mercado global, e garantir abastecimento seguro a diversos mercados e desta forma contribui significativamente na segurança alimentar global. Esse desempenho se sustenta pelo excelente trabalho que as indústrias avícolas do estado executam quer seja através investimentos constantes ou com ações contínuas de prevenção, fiscalização, capacitação técnica e por uma avicultura integrada, inovadora, tecnológica, eficiente e moderna.

Foto: Shutterstock
Nos últimos anos, o Sindiavipar ampliou sua agenda estratégica para temas como inovação, sustentabilidade, educação sanitária e diálogo com a sociedade. A realização do Alimenta 2025, congresso multiproteína que reuniu autoridades, especialistas e os principais players da cadeia de proteína animal, reforçou a importância do debate sobre biosseguridade, bem-estar-animal, tecnologias, sustentabilidade, competitividade e mercados globais, posicionando o Paraná no centro das discussões sobre o futuro da produção de alimentos no país.
Os 33 anos do Sindiavipar representam a trajetória de um setor que cresceu com responsabilidade, pautado pela confiança e pelo compromisso de entregar alimentos de qualidade. Uma história construída pela união entre empresas, colaboradores, produtores, lideranças e parceiros que acreditam no potencial da avicultura paranaense.
O Sindiavipar segue atuando para garantir um setor forte, inovador e preparado para os desafios de um mundo que exige segurança, eficiência e sustentabilidade na produção de alimentos.
Avicultura
União Europeia reabre pre-listing e libera avanço das exportações de aves e ovos do Brasil
Com o restabelecimento do sistema de habilitação por indicação, frigoríficos que atenderem às exigências sanitárias poderão exportar de forma mais ágil, retomando um mercado fechado desde 2018.

A União Europeia confirmou ao governo brasileiro, por meio de carta oficial, o retorno do sistema de habilitação por indicação da autoridade sanitária nacional, o chamado pre-listing, para estabelecimentos exportadores de carne de aves e ovos do Brasil. “Uma grande notícia é a retomada do pré-listing para a União Europeia. Esse mercado espetacular, remunerador para o frango e para os ovos brasileiros estava fechado desde 2018. Portanto, sete anos com o Brasil fora”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

Foto: Freepik
Com a decisão, os estabelecimentos que atenderem aos requisitos sanitários exigidos pela União Europeia poderão ser indicados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e, uma vez comunicados ao bloco europeu, ficam aptos a exportar. No modelo de pre-listing, o Mapa atesta e encaminha a lista de plantas que cumprem as normas da UE, sem necessidade de avaliação caso a caso pelas autoridades europeias, o que torna o processo de habilitação mais ágil e previsível. “Trabalhamos três anos na reabertura e, finalmente, oficialmente, o mercado está reaberto. Todas as agroindústrias brasileiras que produzem ovos e frangos e que cumprirem os pré-requisitos sanitários podem vender para a Comunidade Europeia”, completou.
A confirmação oficial do mecanismo é resultado de uma agenda de trabalho contínua com a Comissão Europeia ao longo do ano. Em 2 de outubro, missão do Mapa a Bruxelas, liderada pelo secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, levou à União Europeia um conjunto de pedidos prioritários, entre eles o restabelecimento do pre-listing para proteína animal, o avanço nas tratativas para o retorno dos pescados e o reconhecimento da regionalização de enfermidades.
Na sequência, em 23 de outubro, reunião de alto nível em São Paulo entre o secretário Luís Rua e o comissário europeu para Agricultura, Christophe Hansen, consolidou entendimentos na pauta sanitária bilateral e registrou o retorno do sistema de pre-listing para estabelecimentos brasileiros habilitados a exportar carne de aves, o que agora se concretiza com o recebimento da carta oficial e permite o início dos procedimentos de habilitação por parte do Mapa. O encontro também encaminhou o avanço para pre-listing para ovos e o agendamento da auditoria europeia do sistema de pescados.

Foto: Ari Dias
Na ocasião, as partes acordaram ainda a retomada de um mecanismo permanente de alto nível para tratar de temas sanitários e regulatórios, com nova reunião prevista para o primeiro trimestre de 2026. O objetivo é assegurar previsibilidade, transparência e continuidade ao diálogo, reduzindo entraves técnicos e favorecendo o fluxo de comércio de produtos agropecuários entre o Brasil e a União Europeia.
Com o pre-listing restabelecido para carne de aves e ovos, o Brasil reforça o papel de seus serviços oficiais de inspeção como referência na garantia da segurança dos alimentos e no atendimento às exigências do mercado europeu, ao mesmo tempo em que avança em uma agenda de facilitação de comércio baseada em critérios técnicos e cooperação regulatória.
Avicultura
Exportações gaúchas de aves avançam e reforçam confiança do mercado global
Desempenho positivo em outubro, expansão da receita e sinais de estabilidade sanitária fortalecem o posicionamento do estado no mercado externo.

O setor agroindustrial avícola do Rio Grande do Sul mantém um ritmo consistente de recuperação nas exportações de carne de frango, tanto processada quanto in natura. Em outubro, o estado registrou alta de 8,8% no volume embarcado em relação ao mesmo mês do ano passado. Foram 60,9 mil toneladas exportadas, um acréscimo de 4,9 mil toneladas frente às 56 mil toneladas enviadas em outubro de 2023.
A receita também avançou: o mês fechou com US$ 108,9 milhões, crescimento de 5% na comparação anual.
No acumulado de janeiro a outubro, entretanto, o desempenho ainda reflete os impactos do início do ano. Os volumes totais apresentam retração de 1%, enquanto a receita caiu 1,8% frente ao mesmo período de 2024, conforme quadro abaixo:

O rápido retorno das exportações de carne de aves do Rio Grande do Sul para mercados relevantes, confirma que, tanto o estado quanto o restante do país permanecem livres das doenças que geram restrições internacionais.
Inclusive, o reconhecimento por parte da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e muitos outros mercados demonstram a importância do reconhecimento da avicultura do Rio Grande do Sul por parte da China, ainda pendente. “Estamos avançando de forma consistente e, em breve, estaremos plenamente aptos a retomar nossas exportações na totalidade de mercados. Nossas indústrias, altamente capacitadas e equipadas, estão preparadas para atender às demandas de todos os mercados, considerando suas especificidades quanto a volumes e tipos de produtos avícolas”, afirmou José Eduardo dos Santos, Presidente Executivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul (Asgav/Sipargs).
Indústria e produção de ovos
O setor da indústria e produção de ovos ainda registra recuo nos volumes exportados de -5,9% nos dez meses de 2025 em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, -317 toneladas. Porém, na receita acumulada o crescimento foi de 39,2%, atingindo um total de US$ 19 milhões de dólares de janeiro a outubro deste ano.
A receita aumentou 49,5% em outubro comparada a outubro de 2024, atingindo neste mês a cifra de US$ 2.9 milhões de dólares de faturamento. “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”, pontua Santos.

Exportações brasileiras
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas.

Presidente Eeecutivo da Organização Avícola do Rio Grande do Sul, José Eduardo dos Santos: “A indústria e produção de ovos do Rio Grande do Sul está cada vez mais presente no mercado externo, o atendimento contínuo aos mais diversos mercados e o compromisso com qualidade, evidenciam nosso potencial de produção e exportação”
Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas.
A receita das exportações de outubro chegaram a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões.
Já as exportações brasileiras de ovos (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 2.366 toneladas em outubro, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 13,6% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 2.083 toneladas.
Em receita, houve incremento de 43,4%, com US$ 6,051 milhões em outubro deste ano, contra US$ 4,219 milhões no mesmo período do ano passado. No ano, a alta acumulada chega a 151,2%, com 36.745 toneladas entre janeiro e outubro deste ano contra 14.626 toneladas no mesmo período do ano passado. Em receita, houve incremento de 180,2%, com US$ 86,883 milhões nos dez primeiros meses deste ano, contra US$ 31,012 milhões no mesmo período do ano passado.




