Empresas
GenoMar lança linha genética premium no Brasil
Essa genética tem sido desenvolvida há mais de 30 anos e até agora estava presente apenas na Ásia.

O Grupo GenoMar Genetics, reconhecido mundialmente por fornecer genética de tilápia através de marcas como GenoMar, Aquabel e AquaAmerica, apresenta a linha GenoMar ao mercado brasileiro. Esta genética de tilápia premium tem sido desenvolvida há mais de 30 anos e até agora estava presente apenas na Ásia.
Este marco segue anos de planejamento e investimentos substanciais, incluindo a construção de um centro de reprodução de referência em tecnologia e biosseguridade no estado Tocantins, seguido da importação desta nova genética ao Brasil.
A empresa agora passa a gerenciar o programa de melhoramento genético GenoMar também a partir da Américas, dando mais segurança de abastecimento à indústria global.
GenoMar 1000: uma tilápia de rápido crescimento
O programa genético GenoMar consiste em um portfólio de linhagens e produtos adaptados às diferentes necessidades da indústria global de Tilápia. Com base nas características do mercado brasileiro, a empresa está lançando seu primeiro produto chamado GenoMar 1000 e ainda conta com mais 1 a 2 novos produtos a serem lançados nos próximos anos.
GenoMar 1000 é uma linhagem selecionada para um rápido crescimento que reduz o ciclo produtivo com consequente aumento de produtividade. O produto também combina robustez, resistência a patógenos específicos e rendimento de filé.
Testes de campo no Brasil
Nos testes pré-lançamento realizados em condições de cultivo comercial em águas brasileiras, os animais GenoMar 1000 cresceram de aproximadamente 20 para 1.000 gramas em 114 dias em tanques-rede e 121 dias em tanques escavados. O desempenho dos animais foi comparado em condições de cultivo idênticas frente a uma genética local e de referência no Brasil e apresentaram um crescimento 30 % superior.
Além do crescimento superior, os grupos de peixes GenoMar 1000 também apresentaram uniformidade significativamente melhores e as taxas de sobrevivência em tanques-rede foram superiores. Durante o experimento em tanques-rede foi diagnosticado a presença e o desafio pelo patógeno Streptocccus agalactiae. Esta maior sobrevivência associa-se a elevada tolerância a esta infecção e está associada à seleção para resistência as Estreptococoses feita ao longo de gerações nos peixes GenoMar.
Distribuição inicialmente limitada
“As primeiras vendas estão sendo feitas para um grupo seleto de clientes-chave e grandes produtores de Tilápia no Brasil. Essas empresas são verticalizadas e orientadas ao atendimento do mercado interno assim como as exportações. Juntamente com a GenoMar, querem aumentar sua produtividade e lucratividade por meio da absorção de uma genética líder mundial”, afirma Rodrigo Zanolo, Diretor Comercial do Grupo GenoMar Genetics.
Grande potencial de crescimento da indústria brasileira de tilápia
O Brasil é o quarto maior produtor de tilápias do mundo e está preparado para um forte crescimento futuro devido aos seus recursos naturais, forte consumo interno e ao apetite pela absorção de novas tecnologias.
Devido a essas características, a GenoMar tem investido estrategicamente no mercado brasileiro, incluindo a construção de seu segundo núcleo genético no estado do Tocantins e o estabelecimento de um robusto time de Pesquisa e Desenvolvimento para apoiar o desenvolvimento genético e os altos níveis de biossegurança em seus programas de melhoramento.
“Estamos muito orgulhosos do lançamento comercial da GenoMar no Brasil. A chegada dessa genética premium ao mercado brasileiro representa o cumprimento do nosso compromisso com a indústria e só foi possível devido à competência e paixão da nossa equipe”, afirma Alejandro Tola, CEO do Grupo GenoMar Genetics.
Grupo GenoMar Genetics
O Grupo GenoMar Genetics é uma empresa internacional de produção e distribuição de genética em aquicultura com foco nos mercados globais de Tilápia. A partir de centros de produção na Noruega, Ásia e América Latina, a empresa gerencia programas de inovação e tecnologia para algumas das marcas independentes mais reconhecidas do setor, como GenoMar e Aquabel.
Uma infraestrutura de produção desenvolvida e em expansão permite disseminar o progresso genético e o fornecimento de estoques de alta qualidade durante todo o ano aos aquicultores de todo o mundo, contribuindo para uma indústria de Tilápia sustentável e rentável.

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.




