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Genética e monitoramento do rebanho são aliados para o aumento de produtividade na pecuária leiteira

Software monitora em tempo real a saúde e reprodução de vacas e novilhas

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A atividade leiteira no Brasil enfrenta grandes desafios em gestão e manejo do rebanho, que acaba refletindo em índices de produtividade precários. Prova disso é que a produção média brasileira é de 4,5 litros por vaca/dia, enquanto os vizinhos Argentina e Uruguai estão na casa dos 12 litros.

Com margens cada vez mais apertadas e cerca de R$ 1,25 pago ao produtor em média no país, de acordo com dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), uma das saídas para melhorar a rentabilidade da atividade é aprimorar a gestão da propriedade com investimento em genética e tecnologia.

Por isso, a Allflex, líder mundial em identificação e monitoramento de animais, em parceria com a Semex, empresa de genética bovina, oferece aos pecuaristas de leite brasileiros a tecnologia do programa AI24, um software que monitora em tempo real a saúde e a reprodução das vacas e novilhas.

Como funciona?

O sistema de monitoramento consiste num colar colocado no pescoço do animal que capta os sinais de atividade, ruminação e ofegação da vaca, enviando os dados automaticamente a um software de gestão.

Segundo a gerente técnica e comercial de monitoramento da Allflex, Brenda Barcelos, o sistema possibilita correlacionar o aumento da atividade e diminuição da ruminação com o cio, indicando o melhor horário para inseminação, alertas de possíveis problemas de saúde ou, por meio da ofegação, pode indicar a porcentagem do lote que está em estresse calórico, acompanhando cada animal de forma individual para melhor eficiência da fazenda.

“Por meio do colar, podemos fazer a captação de atividade, com notas de cio e o melhor horário para inseminar o animal, que é uma informação primordial para a reprodução”, explica Brenda. “Além disso, temos a vantagem do sistema alertar sobre desconforto em gestações acima de 260 dias e tempo prolongado sem ruminação”, exemplifica Brenda.

O Gerente de Marketing do Grupo Semex, Eduardo Fey, destaca que entre as principais vantagens dessa tecnologia está a facilidade do uso do programa. “Com um treinamento simples, o produtor consegue se antecipar aos problemas de origem metabólica e de saúde, por exemplo, pois ele é avisado com antecedência se seu animal padece de alguma situação de doença, podendo assim interferir em um tratamento muito antes dos sintomas clínicos realmente aparecerem no animal”, aponta.

O sistema também controla e monitora dados em nível de rebanho. Em seguida processa essas informações, apresentando-as em relatórios e alertas em tempo real, totalmente personalizáveis e fáceis de entender. O software fornece aos administradores de rebanhos e ordenhadores ferramentas projetadas para ajudá-los a gerenciar suas tarefas diárias e melhorar a lucratividade.

Parceria sólida

O diferencial é que os clientes participantes do programa podem utilizar a tecnologia do monitoramento Allflex em seu rebanho por meio de locação oferecido pela Semex. “A Semex proporciona ao produtor, por meio de locação, a oportunidade de testar primeiramente a tecnologia do monitoramento. Após o término do contrato, o produto passa a ser do pecuarista”, salienta a gerente técnica e comercial de monitoramento da Allflex, Brenda Barcelos.

Além disso, a Allflex oferece aos colaboradores da Semex treinamentos periódicos sobre os sistemas de monitoramento. Com isso, além de conhecer de forma detalhada todas as funcionalidades do sistema, levam informações precisas ao produtor.

“A parceria é de extrema importância ao pecuarista, pois são duas empresas que trabalham oferecendo e disponibilizando soluções às propriedades e no final, quem ganha é o produtor de leite brasileiro. O AI24 vem se firmando nos mercados mais desenvolvidos do mundo como uma importante ferramenta para melhorar resultados dos clientes. No Brasil, os depoimentos dos produtores que já adotaram o programa reforçam esta inovadora possibilidade de instalação do AI24 na forma de locação, uma exclusividade da Semex, altamente flexível e sob medida para qualquer porte de propriedade”, salienta Fey.

Fonte: Ass. de Imprensa Allflex

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GenoMar Genetics Group nomeia novo CEO

Gustavo Bozano foi nomeado como novo CEO do GenoMar Genetics Group e começará em sua nova posição no dia 1 de maio de 2024.

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Gustavo Bozano, novo CEO do GenoMar Genetics Group - Foto: Assessoria

Gustavo é cidadão brasileiro e tem mais de 30 anos de experiência na indústria de aquicultura brasileira, onde ocupou diversas posições técnicas, gerenciais e de liderança. Durante 19 anos, ele foi Sócio-Gerente na AquaLagus Consultoria e Representação Agropecuária. A empresa foi particularmente envolvida em consultorias sobre análise operacional e econômica do desempenho biológico na produção de tilápias.

Além disso, Gustavo também trabalhou como Diretor Técnico e de Operações na Mcassab, produtora brasileira de tilápias, e como Gerente Comercial e de Marketing para ração animal no Grupo InVivo, uma empresa de fabricação de alimentos e bebidas.

Ele possui um Mestrado e Doutorado em Ciência Animal pela Universidade de São Paulo, Brasil. Também estudou estratégia empresarial na University of La Verne, Califórnia, EUA.

“Estou muito entusiasmado em me juntar à GenoMar para desenvolver ainda mais sua posição como fornecedora líder mundial de genética de tilápias. Tenho vivenciado o valor da genética e a distribuição eficiente de produtos genéticos como um contribuidor chave para uma indústria de tilápias saudável e lucrativa”, diz Gustavo Bozano.

“Estamos satisfeitos que Gustavo tenha aceitado a posição de CEO da GenoMar”, destaca o presidente do conselho, Odd Magne Rødseth.

“Sua reputação na indústria de tilápias e experiência extensiva cobrindo toda a cadeia de valor da tilápia, desempenharão um papel decisivo no processo de melhoria contínua dos produtos e serviços da GenoMar para nossos clientes, bem como no desenvolvimento das habilidades e competências da equipe”, pontua Magne.

Alejandro Tola Alvarez, que serviu como CEO do GenoMar Genetics Group pelos últimos 7 anos, foi nomeado como Diretor Executivo para Não-Salmões na Blue Future Holding.

A história de Alejandro na GenoMar abrange um período de 18 anos durante o qual ele trabalhou desenvolvendo a tecnologia e operações de GenoMar em genética, incubatório e engorda, primeiro como COO na Ásia e mais tarde como CTO e CEO, posicionando a GenoMar como uma marca premium tanto na Ásia quanto na LATAM e líder global na distribuição de genética de tilápias.

“Eu quero agradecer à diretoria por me dar a oportunidade de liderar a GenoMar por 7 anos. Sinto-me realmente orgulhoso de nossa contribuição para uma aquicultura global mais sustentável e lucrativa através da genética e produção de sementes. Agora, estou ansioso por novas oportunidades dentro do grupo”, enfatiza Alejandro Tola Alvarez.

“Em nome do conselho e de todos os funcionários, gostaria de agradecer a Alejandro por seu forte compromisso e contribuição. Ele foi a pessoa-chave liderando a empresa em um período de grande inovação e expansão de nossas operações de tilápias na Ásia e LATAM”, conclui Odd Magne Rødseth.

Em seu novo papel, Alejandro utilizará sua ampla experiência industrial e rede em aquicultura global para apoiar os esforços da Blue Future Holding na identificação, avaliação e integração de novas oportunidades de investimento. Ele também apoiará as empresas do portfólio atual em suas jornadas de escala e crescimento, incluindo a GenoMar onde ele fará parte do Conselho de Administração e continuará a atuar como Diretor de Criação e P&D.

Fonte: Assessoria
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Conheça o mais novo membro da Família Zoetis

Obtenha proteção rá­pida contra as doenças de Gumboro e Marek.

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Divulgação Zoetis

Os vírus da Doença Infecciosa da Bursa (IBDV) continuam sendo uma das mais desafiadoras preocupações de saúde avícola em todo o mundo. A proteção rápida contra IBDV é importante para reduzir a amplificação viral e a imunossupressão. No Brasil, o potencial de infecção por IBDV nas primeiras 3 semanas de idade é alto, uma vez que frangos de corte são criados em cama reutilizada, e os anticorpos maternos transmitidos pelas reprodutoras diminuem por volta dos 14 dias de idade a níveis não protetivos.

Os vírus de maneira geral, evoluem com o passar do tempo, baseado na pressão ambiental, vacinal, recombinações e rearranjos, o que torna a prevenção, controle e erradicação de doenças virais muito complexo.

Nesse sentido, as vacinas como ferramentas imunoprofiláticos exercem um papel fundamental para redução de perdas na avicultura.

A Zoetis, alinhada com o seu proposito de trazer inovações para o mercado de saúde animal, orgulhosamente apresenta o mais novo membro das vacinas vetorizadas, a Poulvac ® Procerta HVT-IBD. Essa vacina é uma poderosa ferramenta atualizada para proteger os lotes contra os vírus de Gumboro e Marek que circulam entre os plantéis de frangos de corte no Brasil, incluindo a cepas variantes de Gumboro.

Um dos grandes desafios das vacinas vetorizadas é o estabelecimento de imunidade precoce, e é exatamente nesse ponto, que a Poulvac ® Procerta HVT-IBD se diferencia quando comparado com as vacinas vetorizadas de mercado.

Em estudos recentes a Poulvac ® Procerta HVT-IBD demonstrou alta precocidade nas repostas imunes, protegendo os pintinhos mais rapidamente (onset of immunity), e ofereceu melhor proteção geral aos desafios atuais do DIB em comparação com os concorrentes¹, no gráfico abaixo é possível visualizar essa diferença, e demonstrou proteção eficaz contra em pintinhos com altos níveis de anticorpos maternos, além disso, se mostrou eficiente contra cepas variantes².

Gráfico 1: Numa avaliação da atrofia bursal, apenas o Poulvac ® Procerta HVT-IBD forneceu mais de 90% de proteção após um desafio clássico de DIB no dia 14.

Poulvac ® Procerta HVT-IBD

Na produção avícola o tempo vale ouro. E é por isso que a Zoetis oferece uma vacina vetorizada que coloca o tempo ao seu favor. Respaldada por inúmeros trabalhos, a Poulvac ® Procerta HVT-IBD, administrada por via in ovo ou subcutânea gera imunidade contra os vírus clássicos (virulentos ou muito vi­rulentos) e variantes de Gumboro. Obtenha proteção rá­pida contra as doenças de Gumboro e Marek.

Por: Gleidson Salles, Médico Veterinário, Mestre, Doutor em Biotecnologia, Gerente de Marketing – Poultry.

 

Fonte: Comunicação Zoetis
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Cobb-Vantress apresenta controle de temperatura na incubação e no manejo como ponto-chave para melhor desempenho do frango, no SBSA

Palestra foi ministrada pelos especialistas do Serviço Técnico, Cristiano Pereira e Lucas Schneider, no dia 10 de abril

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Foto O Presente Rural

Durante participação na 24ª edição do Simpósio Brasil Sul de Avicultura (SBSA), a Cobb-Vantress reuniu mais de 260 participantes na palestra técnica sobre “Incubação e sua Interação no Manejo e nos Resultados do Frango de Corte”, no dia 10 de abril, em Chapecó (SC). A apresentação foi ministrada pelo especialista em Incubação, Cristiano Pereira, juntamente com o especialista em Frango de Corte, Lucas Schneider, que integram o Serviço Técnico da companhia. Nestas duas áreas, foram abordados os pontos mais relevantes para assegurar a melhor performance em frango de corte.

A palestra foi aberta com as boas-vindas de Vitor Hugo Brandalize, diretor do Suporte Técnico da Cobb LatCan, abordando as recentes mudanças nas necessidades das aves modernas, que registram crescimento intenso. “Por efeito do processo de melhoramento genético, hoje as aves crescem mais rapidamente, o que isso afeta o metabolismo delas. O frango gera mais calor e precisa de novas técnicas de manejo para expressar o máximo potencial genético. A velocidade de crescimento mais acelerada impacta na conversão alimentar, que é otimizada”, explicou Brandalize.

Foto: Assessoria

Na sequência, o especialista Cristiano Pereira explicou que a qualidade do  pintinho deve ser observada além da cicatrização de umbigo, da desidratação e das lesões do tarso. “A fisiologia do embrião é que entregará um pintinho de qualidade, capaz de performar de forma adequada. Para atingir os objetivos do incubatório, desde gerar a maior eclosão possível, com um bom peso aos 7 dias, menor descarte e boa atividade da ave, a incubação deve seguir padrões já conhecidos”, afirmou.

Segundo o palestrante, há uma série de etapas que devem corresponder às metodologias indicadas para ganho de performance, como o manejo do ovo incubado, controle de riscos de contaminação, avaliação de indicadores de perda de umidade, transferência e janela de nascimento, temperatura de cloaca e transporte. Para ele, acompanhar o desenvolvimento embrionário nos aponta onde serão necessários os principais ajustes na produção.

A produção de calor do embrião não é expressiva até o 10º dia, como explicou o especialista, mas tende a ser significativa após o 16º dia. “O recomendado é que a incubadora possa fornecer todos os parâmetros necessários. Na época da transferência, a temperatura da casca fornece uma temperatura bastante próxima do embrião, o que nos dá informações sobre a distribuição de calor no interior da incubadora. Temperaturas muito altas comprometem o embrião e, consequentemente, o desempenho do frango de corte”, enfatizou Pereira.

Ambos os especialistas destacaram as diferenças existentes entre as linhagens genéticas de alto rendimento, no que tange à fisiologia.

Cristiano Pereira apresentou diversos trabalhos com resultados registrados em campo a respeito das consequências do sobreaquecimento na incubação, que pode levar à letargia, comprometimento ósseo, menor tamanho da ave e piora a qualidade do umbigo. Além disso, pode ocasionar menor massa cardíaca e sistema digestivo menos desenvolvido, com comprometimento do sistema imune, problemas locomotores e pré-disposição a infecções e morte súbita.

O especialista demonstrou que as temperaturas elevadas na fase de incubação também refletem em menor peso na idade de abate, o que compromete o rendimento ao final do processo. “Temos que monitorar os padrões de temperatura das incubadoras, controlar a transferência e a janela de nascimento, não misturar linhagens genéticas, já que possuem necessidades diferentes, e proporcionar o conforto térmico necessário para cada fase do desenvolvimento do embrião”, finalizou.

Foto: Assessoria

Lucas Schneider abordou o crescimento acelerado do frango de corte como o motivador dos novos desafios em campo, para os quais as novas orientações são válidas. “Não é possível aplicar o mesmo manejo para linhagens genéticas diferentes. O frango que cresce mais rápido é o que gera mais calor. Ele também tem menor empenamento, o que requer mais ventilação, para que auxilie as aves com a remoção de calor corporal”, afirmou.

Na visão do especialista, a medição da temperatura cloacal oferece informações importantes que ajudam na tomada de decisão sobre a temperatura no interior do aviário e necessidade de ventilação. “Fraqueza e cansaço, como consequência do aumento da temperatura corporal das aves, impactam no desenvolvimento metabólico e podem ocasionar problemas respiratórios, locomotores e abrem espaço para contaminações. O terço final da incubação com sobreaquecimento também impacta na chamada abertura de botão e na dilatação cardíaca, já que o frango precisa ter maior esforço para se regular”, disse.

Segundo Schneider, a temperatura no transporte do pintinho para a granja também deve ser monitorada, mesmo que em viagens curtas. A desidratação, também por consequência de temperaturas elevadas no alojamento, leva à perda de peso e ao maior risco de morte. “Um dos grandes inimigos da avicultura de corte é a umidade que, quando alta, contribui para o aumento da temperatura corporal. Então quando se baixa a umidade, a temperatura também se reduz, por consequência: a maior ventilação é capaz de solucionar a umidade. O pintinho que come mais também gera mais água no processo digestivo, outro problema resolvido pela ventilação”, explicou o especialista.

Por meio de dados obtidos em registros em campo, o palestrante demonstrou que o pintinho superaquecido na incubação tende a nascer com coração menor. “Para compensar o aumento da temperatura, o músculo cardíaco se esforça mais. Por isso, o aumento as temperaturas elevadas nos primeiros dias de granja resultam em maior chance de o frango não completar seu ciclo de vida”, ponderou.

Além disso, o calor excessivo no aviário pode causar sofrimento e prostração da ave. “É preciso proporcionar um crescimento saudável do frango para que ele obtenha o melhor peso no abate. Por isso, a ventilação é tão importante, assim como a qualidade do ar. A ave com maior ganho de peso diário gera mais calor, mas é possível reverter este impacto com ações focadas, a partir do monitoramento e do manejo adequado”, finalizou.

 

Fonte: Assessoria
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