Empresas
GEHAKA é a primeira fabricante de medidores de umidade de grãos a atender norma do Inmetro.
Fiscalização dos equipamentos deve começar durante este mês
Principal pilar de sustentação do PIB do Agronegócio brasileiro, a agricultura segue em ritmo constante de crescimento. De acordo com estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos no país, na safra 2016/2017, deve ficar entre 210,9 e 215,1 milhões de toneladas, um crescimento de até 15,6% em relação à safra anterior.
Com o objetivo de tornar as transações comerciais desses grãos mais precisas e seguras, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia Qualidade e Tecnologia) está próximo de regulamentar a fiscalização dos medidores de umidade de grãos, instrumentos utilizados em todas as etapas do processo produtivo, desde o momento da colheita até sua comercialização e industrialização para a produção de alimentos.
Critério de qualidade do produto avaliado no momento da compra, a umidade influencia diretamente no peso e, consequentemente, no preço do grão. Assim, a regulamentação visa proteger a atividade comercial, aumentando o grau de confiança das medições.
Todo grão é composto parcialmente por água e tem um percentual aceitável de grau de umidade para sua composição. Uma medição imprecisa pode fazer com que produtores recebam menos pela quantidade de grãos vendida – ou com que os consumidores paguem valores maiores por menos do que de fato estão levando.
Referência no mercado de medidores agrícolas desde a década 1970, a Gehaka é a primeira fabricante brasileira a atender às adequações e obter a nova e inédita aprovação junto ao Inmetro. Em 2013, o laboratório de ensaios em umidade de grãos da empresa tornou-se pioneiro ao integrar-se à RBLE (Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio) e passou a ser auditado frequentemente em seus procedimentos, conforme determinam as normas internacionais para os referidos tipos de ensaios.
“Esse regulamento vai permitir que a transação comercial seja realizada de forma mais transparente e precisa, evitando fraudes no momento da medição. Com mais de 60 anos de tradição no mercado de medidores agrícolas, a Gehaka investe em tecnologia de ponta e hoje é a primeira e única fabricante a atender às normas do Inmetro”, comenta o Diretor Geral da Gehaka, Christian Kaufmann.
“Os produtos agrícolas são todos comercializados em peso envolvendo altos valores de negociação. Se considerarmos uma imprecisão de 1% nas medições de umidade realizadas com instrumentos desregulados, as perdas em cada safra seriam de aproximadamente R$ 7,5 bilhões”, analisa Kaufmann.
O PROCESSO DE REGULAMENTAÇÃO
O regulamento foi estabelecido em 2013 e a fiscalização dos equipamentos deve começar ainda em Fevereiro. Para isso, os Institutos de Pesos e Medidas estaduais devem se preparar tanto em relação aos recursos que deverão ser adquiridos ou disponibilizados – como os medidores de referência– quanto aos procedimentos adequados para as inspeções.
Instrumentos fabricados antes da entrada em vigor da portaria, que não possuem modelo aprovado, poderão continuar sendo utilizados, mas não estão livres de fiscalização. Para conferir o regulamento completo da certificação do Inmetro, acesse a Portaria Inmetro nº 402 de 2013 e as alterações instituídas pela Portaria Inmetro nº 617 de 2013.
SOBRE A GEHAKA
Quando foi fundada, em 1956, a Gehaka se dedicava exclusivamente ao comércio de instrumentos de medição utilizados no segmento agrícola, para controle e avaliação da qualidade de grãos e subprodutos. Sua história de sucesso começava ali, tornando-se logo referência no fornecimento daqueles produtos nos mercados nacional e internacional.
Sempre disposta a inovar, investir experiência, recursos e tecnologia para expandir seu ramo de atuação, a partir de 1979, para os setores de laboratório de pesquisa, ensino e controle de qualidade. Optou por concentrar-se no desenvolvimento, fabricação e distribuição de outros tipos de instrumentos, como balanças analíticas e semianalíticas, processadores estatísticos, analisadores de umidade, pH, condutividade, TOC e ponto de fusão, densímetros, viscosímetros, dosadores de líquidos, misturadores, moinhos entre outros. Dessa forma, atingiu o objetivo de oferecer uma gama ampla de produtos e soluções para diversos segmentos de mercado.
Em 2006 agregou a seu portfólio a fabricação de diversos tipos de purificadores e ultra purificadores de água, equipamentos capazes de produzir água com grau de pureza tanto para enxágue de vidrarias quanto para o uso em formulações de produtos farmacêuticos, cosméticos, etc.
Dois anos depois, em 2008, o reconhecimento foi conquistado com a acreditação junto a Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre) segundo a norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005, para o seu laboratório de serviços de calibração de balanças e, em 2011, com a certificação ABNT NBR ISO 9001:2008.
Em 2013, o laboratório de ensaios em umidade de grãos da Gehaka integra-se à RBLE – Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaio, conjunto de laboratórios acreditados pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (Cgcre) para execução de serviços de ensaios.
Em 2015, o laboratório de calibração e ensaio da Gehaka conquista novas acreditações, para a prestação de serviços de ensaio e calibração de instrumentos de medição de pH e condutividade.
Em 2017, a Gehaka obteve à aprovação técnica de modelo, através da Portaria Inmetro/Dimel nº 028, de 14 de fevereiro de 2017 do novo medidor de umidade tipo G1000, destinado à utilização em transações comerciais (compra e venda) de grãos.
Ao longo de todos estes anos a Gehaka teve como filosofia oferecer, por meio de sua exclusiva rede de distribuição e assistência técnica especializada, um atendimento regional eficiente e personalizado às necessidades de cada cliente.
Fonte: Ass. de Imprensa GEHAKA

Empresas Ameaça silenciosa
Como a Doença de Gumboro Afeta a Sanidade, Performance e Rentabilidade das Aves
Altamente contagiosa, a enfermidade viral desafia o sistema imunológico das aves e pode gerar prejuízos expressivos à avicultura industrial

A avicultura industrial brasileira, reconhecida mundialmente por sua eficiência produtiva, enfrenta desafios cada vez mais complexos no manejo sanitário dos plantéis. Entre esses desafios, a Doença de Gumboro, também chamada de Doença Infecciosa da Bursa (DIB) é altamente contagiosa. A enfermidade viral acomete principalmente aves jovens entre 3 e 10 semanas de idade, comprometendo o sistema imunológico e impactando diretamente o desempenho zootécnico das granjas.
A doença é causada por um vírus do gênero Avibirnavirus, notável por sua resistência ambiental — capaz de permanecer ativo por longos períodos mesmo após procedimentos de limpeza e desinfecção. Ao atingir a bolsa de Fabricius, órgão essencial à formação das células de defesa das aves, o vírus provoca imunossupressão severa, tornando os animais mais vulneráveis a outras infecções e interferindo na eficácia de vacinas de rotina.
Além do impacto financeiro direto, os efeitos produtivos da doença são amplos e muitas vezes silenciosos na forma subclínica. Em um cenário de alta densidade de alojamento, o controle da imunossupressão é um fator decisivo para sustentar a competitividade da produção de frangos no país.
“A Doença de Gumboro é uma ameaça muitas vezes silenciosa, mas de alto impacto econômico. Mesmo infecções subclínicas, podem reduzir o ganho de peso, comprometer a conversão alimentar e afetar a qualidade dos ovos. O monitoramento eficaz é o primeiro passo para conter o avanço da enfermidade e proteger o potencial produtivo das granjas”, destaca Eduardo Muniz, Gerente Técnico de Aves da Zoetis Brasil.
Na prática, o produtor pode perceber a presença da doença por sinais clínicos como depressão, diarreia aquosa, desidratação e penas arrepiadas. Contudo, é a observação de indícios produtivos como a queda na taxa de ganho de peso diário ou a redução na qualidade dos ovos que costuma revelar a circulação do vírus em sua forma subclínica. Em lotes de alto desempenho, qualquer variação nesses parâmetros representa perda direta de margem e eficiência.
“Em granjas industriais, onde milhares de aves convivem em densidades elevadas, a probabilidade de disseminação viral é alta. O controle eficaz depende de um conjunto de medidas: vigilância sanitária constante, diagnóstico laboratorial preciso e imunização bem planejada. Mais do que uma rotina de biosseguridade, trata-se de uma estratégia de rentabilidade”, reforça Muniz.
A prevenção da Doença de Gumboro deve ser encarada como um investimento zootécnico estratégico. Além da escolha de vacinas adequadas à realidade imunológica dos lotes, é essencial realizar o acompanhamento técnico dos resultados, observando tanto o desempenho produtivo quanto a resposta imunológica. O uso de vacinas como a Poulvac® Procerta® HVT-IBD vacina de vírus vivo congelado contra as doenças de Marek e Gumboro, torna-se uma ferramenta fundamental dentro de estratégias preventivas consistentes e de longo prazo. A vacinação pode ser feita via subcutânea, ou in ovo em ovos embrionados de galinha saudáveis com 18 a 19 dias de idade.
Para a Zoetis, líder mundial em saúde animal, o enfrentamento da Doença de Gumboro faz parte do ciclo contínuo de cuidado. A empresa reafirma que, em um cenário global cada vez mais desafiador, sanidade é sinônimo de desempenho, e o cuidado com a imunidade é o alicerce da produção avícola moderna.
Empresas
Boehringer Ingelheim anuncia Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing de Aves e Suínos
A executiva assume a posição anteriormente ocupada por Filipe Fernando, que ascendeu ao cargo de Head de Grandes Animais da empresa

A Boehringer Ingelheim, multinacional farmacêutica referência na produção de medicamentos para humanos e animais, anuncia a chegada de Patricia Aristimunha como nova gerente sênior de marketing da unidade de negócios de Aves e Suínos, assumindo o cargo anteriormente ocupado por Filipe Fernando, novo diretor de Grandes Animais da companhia.
A gerente é graduada em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Santa Maria, onde também concluiu o mestrado. Além disso, possui doutorado em Zootecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e um MBA em Gestão Estratégica e Econômica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). No âmbito profissional, Patricia conta com mais de 18 anos de experiência em empresas nas áreas de saúde, produção e nutrição animal, com forte atuação em marketing estratégico.
“Estou muito contente e animada em iniciar esse novo capítulo profissional em uma empresa líder e referência global na área da saúde, como a Boehringer Ingelheim. Com minha sólida experiência técnica e prática no segmento de avicultura e suinocultura, estou ansiosa para colaborar com a equipe e contribuir ativamente para os resultados e inovações da empresa”, afirma Patricia Aristimunha.
A chegada da executiva, que ingressou no cargo na primeira semana de novembro, reforça o compromisso da Boehringer Ingelheim em fortalecer sua liderança e inovação no mercado de saúde animal, especialmente nos setores de aves e suínos. Com sua vasta experiência no segmento, a empresa espera que Patrícia impulsione ainda mais as estratégias de marketing da companhia, contribuindo significativamente para o sucesso contínuo de seus clientes e parceiros no agronegócio.
Empresas
Ventilação eficiente é chave na preparação do agro para a chegada do calor
Manutenção preventiva dos motores ajuda a reduzir perdas e preservar o bem-estar animal

Com a chegada da primavera e a aproximação do verão, as altas temperaturas passam a impactar diretamente a produção animal no Brasil. O calor excessivo é um dos principais fatores de estresse térmico, comprometendo o desempenho dos animais, reduzindo a produtividade e elevando riscos sanitários e econômicos para os produtores.
Segundo Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a manutenção preventiva dos motores é fundamental nesse período. “A confiabilidade dos motores determina o bom funcionamento dos sistemas de ventilação, que são essenciais para manter as granjas em condições adequadas”, afirma.
Manutenção e ventilação: aliados da produtividade
A ventilação é um dos recursos mais eficazes para preservar o bem-estar dos animais durante os meses mais quentes. Para que os equipamentos cumpram sua função com eficiência, é essencial que os motores estejam revisados e em pleno funcionamento. Entre as ações mais importantes estão a manutenção dos motores, isolamento térmico das estruturas, controle da umidade e fornecimento constante de água fresca, além de ajustes na densidade de lotação em períodos de calor extremo. “Esses sistemas precisam operar com segurança e sem falhas para garantir conforto térmico, reduzir o estresse dos animais e evitar perdas na produção”, reforça Menezes.
Segundo ele, a Hercules Energia em Movimento oferece soluções adequadas para esse tipo de demanda, com motores monofásicos, trifásicos e customizados, todos com alta eficiência energética, conformidade com as normas NEMA e IEC, e aprovação do Inmetro. Os equipamentos são projetados para atender ambientes de produção animal, que exigem desempenho constante mesmo em condições severas.
Alta nas temperaturas exige preparação antecipada
De acordo com previsões do INMET e da Climatempo, a primavera e o verão de 2025/2026 devem registrar temperaturas acima da média histórica em várias regiões do país, com destaque para o Centro-Oeste, Sudeste e partes do Sul. A previsão também aponta para chuvas mal distribuídas e períodos prolongados de tempo seco, elevando o risco de ondas de calor e agravando os desafios para a criação de aves.
Esse cenário reforça a necessidade de antecipar cuidados com a climatização das áreas de produção animal. “Ambientes bem ventilados ajudam a mitigar os efeitos do calor excessivo, preservando o desempenho zootécnico das aves e garantindo a continuidade da produção com segurança”, conclui Menezes.

