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Notícias Mercado

Geadas ameaçam trigo no PR e concentram atenções do mercado

Segundo analista de SAFRAS & Mercado ainda é necessário aguardar a confirmação de danos nas lavouras

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Arquivo/OP Rural

O mercado brasileiro de trigo segue com as cotações de referência entre R$ 900 e R$ 950. Já para safra nova, as primeiras indicações ficam por volta de R$ 750 a R$ 800 a tonelada. Segundo o analista de SAFRAS & Mercado, Jonathan Pinheiro, ainda é necessário aguardar a confirmação de danos nas lavouras. “Perdas mais significativas tendem a aproximar os preços de safra nova dos praticados atualmente, enquanto danos menos significativos tendem a manter as cotações mais próximas desta estimativa inicial”, analisou Pinheiro.

Conab

A produção brasileira de trigo em 2019 deverá ficar em 5,488 milhões de toneladas, segundo o décimo levantamento para a safra brasileira de grãos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), subindo 1,1% sobre a temporada passada, quando foram colhidas 5,428 milhões de toneladas. Em maio, a previsão era de safra de 5,466 milhões de toneladas.

A Conab indica uma área plantada de 1,993 milhão de hectares, com queda de 2,4% sobre o ano anterior, de 2,042 milhões de hectares. A produtividade está projetada em 2.753 quilos por hectare, 3,6% acima do ano anterior, quando o rendimento ficou em 2.657 quilos por hectare.

O Paraná deverá ter safra de 2,747 milhões de toneladas, com queda de 3,1% sobre o ano anterior. No Rio Grande do Sul, a produção deverá subir 3,4% para 1,936 milhão de toneladas.

Paraná

O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, informou, em seu relatório semanal, que o plantio da safra 2018/19 do estado atinge 99% da área prevista de 1,006 milhão de hectares, que deve ficar 9% abaixo dos 1,102 milhão cultivados em 2018.

Conforme apurado pela Agência SAFRAS, as lavouras de trigo de Campo Mourão, no noroeste do Paraná, foram atingidas por geadas no último final de semana. Segundo o engenheiro agrônomo da Coamo, Lucas Gouvea, ainda é cedo para confirmar eventuais perdas e suas dimensões. “Estamos em contato com nossas equipes de campo para verificar o estrago. Esse tipo de situação leva de sete a 15 dias para dar sinais visíveis”. Gouvea observa que 26% das lavouras (22% em emborrachamento e 4% em florescimento) estão suscetíveis a perdas por causa da geada.

A área de abrangência da Cooperativa Coopavel, que atua em 17 municípios do oeste e sudoeste do Paraná, recebeu bastante geada durante o final de semana. Conforme fonte da cooperativa, que concedeu entrevista exclusiva à Agência SAFRAS, ainda não há um número exato da porcentagem da área afetada. “Mas deve oscilar de 30% a 60%”, aposta.

Fonte: Agência SAFRAS

Notícias

Investidores dos Estados Unidos conhecem Programa de Conversão de Pastagens do Brasil 

Delegação participou de um dos maiores eventos do cenário mundial de investimentos do agronegócio.

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O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) marcou presença no Global AgInvesting New York, um dos mais importantes eventos do cenário mundial de investimentos no agro, que reúne fundos, bancos e empresas que atuam no setor. O evento ocorreu entre os dias 15 e 17 de abril, no Sheraton New York Times Square, nos Estados Unidos.

A comitiva do Mapa contou com a participação do secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Julio Ramos, do diretor de Promoção Comercial e Investimentos, Marcel Moreira, e da adida agrícola junto à Embaixada do Brasil em Washington, Ana Lúcia Viana.

Fotos: Divulgação/Mapa

Na oportunidade, foi apresentado o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD), que tem por objetivo incorporar 40 milhões de hectares de pastagens degradadas aos sistemas produtivos brasileiros de alimentos, biocombustíveis e florestas de alta produtividade, através da adoção de tecnologias de produção sustentáveis.

Durante os três dias do evento, os representantes do Mapa se reuniram com diversos investidores interessados no PNCPD.

“Com esse programa, pretendemos não apenas dobrar a produção brasileira nos próximos dez anos, mas também converter pastagens degradadas em áreas produtivas diversificadas. O objetivo é atender às metas nacionais de redução do desmatamento e recuperação da vegetação nativa, fortalecendo a segurança alimentar mundial e a resiliência climática”, ressaltou Marcel Moreira.

De acordo com os representantes do Ministério, a presença brasileira potencializou ainda a promoção dos benefícios do programa, que incluem a segurança alimentar global, a conservação das florestas nativas brasileiras, a fixação de carbono, além da geração de renda e emprego para o Brasil.

“Foi uma ótima oportunidade para o Brasil dialogar com fundos privados, bancos estrangeiros e grandes empresas interessadas em investir em nosso país, reconhecendo o nosso potencial para o desenvolvimento sustentável mundial. Representando o ministro Carlos Fávaro e o secretário Roberto Perosa, deixamos o encontro com grandes perspectivas e oportunidades. É o Brasil sendo protagonista mais uma vez uma vez em programas de sustentabilidade e geração de emprego, desempenhando um importante papel no combate à insegurança alimentar mundial”, comentou Julio Ramos.

Fonte: Assessoria Mapa
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Notícias

Poder de compra do avicultor cresce frente ao milho, mas cai em relação ao farelo

Os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

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Foto: Guilherme Viana

O poder de compra de avicultores paulistas vem crescendo frente ao milho.

Isso porque, segundo pesquisas do Cepea, os preços do cereal estão caindo com mais intensidade em relação ao frango vivo, comparando-se as médias da parcial de abril com as observadas em março.

Já no caso do farelo de soja, outro importante insumo da alimentação do setor, o poder de compra de avicultores está menor – os valores do derivado registram pequena queda mensal.

Para o frango vivo, pesquisadores do Cepea indicam que a pressão sobre as cotações vem das fracas vendas internas da carne.

Muitos compradores estão um pouco mais afastados da aquisição de novos lotes de animais, evitando formar estoques elevados da proteína.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Rio Grande do Sul

Sindilat apoia decreto de proteção da cadeia láctea

O decreto do Governo do Estado limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados

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Foto: O Presente Rural

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat/RS) apoia o decreto do Governo do Estado que limita a utilização de benefícios fiscais por empresas que adquirem leite em pó ou queijo importados. “Qualquer medida que valorize o produtor e o leite do produtor gaúcho é bem-vinda para as indústrias de laticínio do Rio Grande do Sul”, indica o presidente do Sindilat, Guilherme Portella. O decreto deve ser publicado nesta sexta-feira (19/04) no Diário Oficial do Estado e passa a vigorar a partir de 2025.

O presidente do Sindilat salienta que a medida não representa prejuízo para a indústria leiteira, uma vez que quase a totalidade do leite em pó e derivados lácteos que vêm do Uruguai e Argentina são adquiridos por indústrias transformadoras. “Mais de 80% do leite em pó e derivados lácteos que entram para reprocessamento no Brasil vêm via empresas que fazem produtos como chocolates, sorvetes e biscoitos, por exemplo. A indústria de laticínios não importa leite em pó de fora”, destaca.

 

 

Fonte: Assessoria
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