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Notícias Clima

Geada não deve implicar em perdas no cenário agrícola gaúcho

Perdas devem ser pontuais no trigo, cevada e aveia, e pouco maiores na canola

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A forte geada da madrugada de quinta-feira (29) e dos últimos dias não deve implicar em perdas significativas no cenário agrícola gaúcho. Segundo o extensionista da Emater/RS-Ascar, Elder Dal Prá, as perdas devem ser pontuais no trigo, cevada e aveia, e pouco maiores na canola. “No entando, nossa área implantada no Estado é pequena, pouco mais de 40 mil hectares, mas somente semana que vem para se ter uma ideia se deu perda ou não. E na fruticultura mais uns 15 dias, mas como as plantas estão resistentes nesse período, é possível que nem tenha registro. Nos próximos dias deveremos ter relatos mais ajustados”.

De acordo com Informtivo Conjuntural produzido e divulgado na quinta pela Gerência de Planejamento da Instituição, vinculada à Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), para o campo nativo e para as pastagens de verão, a sequência de geadas e de baixas temperaturas vem ocasionando a queima mais intensa das plantas, reduzindo ainda mais a oferta de forragem para os rebanhos, que já era considerada insuficiente. “Pode haver redução na pastagem pela paralisação do crescimento e desenvolvimento das plantas e, como consequência, diminuição da oferta de forragem”, explica Dal Prá.

No sistema de criação de gado de corte, baseado apenas no campo nativo, o quadro de perda de estado corporal dos animais se acentuou devido à sequência de geadas e ao insuficiente forrageiro disponível. Assim como o gado, os ovinos mantidos em pastagens cultivadas de inverno apresentam bom estado corporal, mas os rebanhos mantidos em campo nativo sofrem com a estagnação no crescimento das plantas queimadas pela geada e com altura reduzida, dificultando o pastejo até mesmo para os ovinos.

Trigo

A semeadura do trigo está tecnicamente encerrada no Estado, sendo 98% em germinação e desenvolvimento vegetativo e 2% em floração. Para o plantio da safra 2021, produtores obedeceram aos períodos recomendados pelo Zoneamento Agrícola de Risco Climático, definidos pelo Ministério da Agricultura, em conformidade com as épocas adequadas para cada grupo de cultivar.

Apicultura

As temperaturas mais altas e o maior período de insolação propiciaram a maior movimentação das abelhas em busca das escassas floradas do momento, principalmente nabo forrageiro, eucalipto, canola, astrapeia e algumas poucas espécies nativas.

Mesmo com as condições do tempo mais favoráveis, os produtores seguem sendo orientados a realizar a suplementação das colmeias. O período é propício para manutenção das áreas de apicultura e construção de novas caixas. Aumentou a procura de projetos de custeio e investimento apícola, elaborados pelos Escritórios municipais da Emater/RS-Ascar.

Piscicultura

Mesmo com a redução das chuvas, o nível dos reservatórios é satisfatório. Os produtores relataram novos casos de mortandade de peixes devido às baixas temperaturas, principalmente de tilápias, muito sensíveis ao frio.

A diminuição da temperatura da água também influencia diretamente na redução do metabolismo dos peixes, resultando na menor necessidade de suplementação alimentar. Em geral, os produtores seguem realizando a encomenda de alevinos a fim de repovoar os açudes para um novo ciclo de produção a partir de setembro, quando as temperaturas aumentarem.

Prognóstico climático trimestral

O próximo trimestre ainda permanecerá sem influência de eventos climáticos globais, o que manterá o restante do Inverno e o começo da primavera de 2021 com padrões próximos da média no RS. Nos próximos meses há previsão de retorno do fenômeno La Niña, o que poderá provocar a redução da chuva no último trimestre de 2021.

Para os meses de agosto e setembro, as precipitações deverão se manter próximas da média na maioria das regiões, somente algumas áreas da Campanha poderão ter valores ligeiramente superiores a normal em agosto. Em outubro, a previsão indica a redução da chuva e são esperados volumes abaixo da média em grande parte do RS, com maior diminuição da precipitação na Metade Leste. O prognóstico das temperaturas mínimas e máximas indicam valores abaixo da normalidade em todo Estado, com elevação natural das máximas entre setembro e outubro.

Fonte: Assessoria de Imprensa Emater/RS-Ascar

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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