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Notícias Milho

Geada deve causar danos, mas cada propriedade terá resultados diferentes

Apesar de serem previstas perdas, essa constatação não pode ser generalizada e também é cedo para se prever os reais impactos

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Tainã Felipe Cerny / Assessoria Copagril

Conforme apontavam as previsões da climatologia, fortes geadas foram registradas em grande parte do Paraná e também no Mato Grosso do Sul na terça-feira (29) e quarta-feira (30), o que causou preocupação em associados da Cooperativa Agroindustrial Copagril e produtores em geral das regiões afetadas por conta do milho, que deve ter sua produtividade acometida devido à ocorrência do fenômeno. Apesar de serem previstas perdas, essa constatação não pode ser generalizada e também é cedo para se prever os reais impactos, é o que destaca o diretor-presidente da Copagril, Ricardo Sílvio Chapla. “Infelizmente a geada pegou uma grande área do Paraná e também do Mato Grosso do Sul e com certeza temos perdas. Porém, ainda é cedo para dizer com segurança quais os impactos que ela causou e muito vai depender do clima nos próximos dias, além de outros fatores”, destacou Chapla.

Conforme comenta o engenheiro agrônomo da Copagril, Genésio Seidel, muitas variantes determinam as perdas que podem acontecer, por isso, cada propriedade terá diferentes resultados apresentados. “É certo que teremos danos, mas seus níveis dependem da fase do desenvolvimento que a cultura se encontra no campo, da intensidade que a geada atingiu a lavoura, do comportamento do híbrido com relação ao frio e ao nível de queima foliar que aconteceu por conta da geada. Grande parte das lavouras encontram-se em uma fase de desenvolvimento ainda bastante crítica, muitas ainda em fase de formação de espiga e enchimento de grãos, algumas ainda apresentam os grãos em formação no estágio leitoso – nesses casos os prejuízos podem ser maiores – Outras lavouras já estão com os grãos farináceos, já um pouco mais duros, mas que ainda não chegaram ao ponto de maturação fisiológica, o que ainda aponta para possíveis perdas, mas ainda precisamos aguardar para ter uma avaliação precisa dos impactos”, comenta o engenheiro agrônomo.

Esperança

Apesar das perspectivas de danos, conforme o planejamento do produtor e a escolha do híbrido, em algumas propriedades os impactos podem ser minimizados. “Muitas vezes ocorre uma queima superficial e acabam sobrando folhas próximas da espiga. Nesse caso, materiais que apresentam uma boa reserva de colmo e boa sanidade foliar, ainda conseguem translocar assimilados para terminar a formação de grãos. Isso vai depender muito também da sanidade desse material, do tipo de grão que apresenta. Normalmente materiais com grãos duros, avermelhados, com sabugos um pouco mais finos, tendem a se comportar um pouco melhor quando há sinistro com geada”, comentou Genésio Seidel.

O que fazer agora?

A principal orientação para esse momento é monitorar os impactos junto à assistência agronômica da cooperativa para se determinar a melhor estratégia para cada propriedade, conforme comenta o Ricardo Chapla. “Agora todos os nossos associados e produtores em geral devem ficar atentos e já devem estar acompanhando os impactos junto com seus agrônomos para encaminhar pedidos de seguro ou Proagro conforme forem os resultados”, destaca o presidente da Copagril.

Genésio Seidel orienta que além de procurar a assistência técnica o produtor já pode se adiantar e comunicar as instituições financeiras ou de seguros. “Orientamos nesse primeiro momento que os agricultores procurem as instituições de crédito ou seguro e que comuniquem a ocorrência de geada. É importante lembrar que essa comunicação deve ser feita imediatamente, principalmente no caso de seguro agrícola”, destaca Genésio.

Silagem

Pelas baixas de produção, alguns produtores podem optar pela silagem, mas para essa ação também há cuidados necessários, conforme explica Seidel. “Para os produtores que precisam do milho para trato animal e desejam fazer silagem de plantas inteiras, é importante lembrar que não devem colher para silagem antes da visita e liberação do perito do banco, pois poderá ser deferido o Proagro e não receber nenhuma indenização”, salienta Genésio, que ressalta ainda sobre a qualidade desse milho. “No caso de silagem, é importante que o produtor entenda que esse milho vai apresentar uma qualidade nutricional e bromatológica baixa, pois esse material não estava ainda no ponto de silagem e com a ocorrência da geada vai ter perdas da área foliar, pois as folhas vão secar, provavelmente teremos dificuldade para manter uma boa fermentação e também há possibilidade de formação de toxinas. É importante contar com a ajuda de um agrônomo e usar inoculantes de boa qualidade para melhorar a qualidade desse material”, finaliza Genésio Seidel.

Fonte: Assessoria Copagril

Notícias

ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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