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Funcionários de fazendas recebem treinamento para manejo no parto de terneiros

Atividade do grupo de Cria do Instituto Desenvolve Pecuária reuniu trabalhadores de fazendas da metade Sul gaúcha

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Foto: Divulgação/Desenvolve Pecuária

Realizar corretamente o manejo de maternidade em bovinos de corte é fundamental para garantir a saúde dos animais e a consequente produtividade na fazenda. A falta desse cuidado pode resultar em doenças nos bezerros, como a pneumonia e a diarreia neonatal, que registram altos índices de mortalidade e afetam o desenvolvimento dos animais sobreviventes.

Neste sentido, o Grupo de Cria do Instituto Desenvolve Pecuária realizou neste mês treinamentos de capacitação em “Boas Práticas de Atendimento ao Parto em Bovinos de Corte”. A atividade, em parceria com o Núcleo de Estudos em Sistema de Produção de Bovinos de Corte e Cadeia (Nespro) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),  ocorreu em duas propriedades nas regiões Sul e Oeste gaúcha.

A diretora executiva e coordenadora do Grupo de Cria do Instituto Desenvolve Pecuária, Elisia Corrêa, ressalta que a demanda por este tipo de treinamento surgiu após uma live do professor Júlio Barcellos, titular do Departamento de Zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), onde foram abordados cuidados e técnicas corretas para os partos de terneiros. Elisia destacou que, a  partir disso, surgiu a ideia dos treinamentos. “Pensamos em regiões distantes, no caso São Gabriel e Capão do Leão, para alcançar o maior número de associados, uma vez que já estava muito próximo da época de parição e não conseguiríamos, em tempo hábil, fazer mais treinamentos neste ano”, explicou. Em função da boa receptividade nas duas propriedades, Elisia adiantou que a ideia é, para o ano que vem, repetir o treinamento em outras regiões. “Até mesmo promover outros treinamentos com diferentes contextos que vivenciamos dentro da pecuária, até para qualificar mais a mão de obra do campo”, concluiu.

No dia 13 de setembro, o treinamento foi na Estância Alvorada do Inhatium, em São Gabriel, na fronteira Oeste do Rio Grande do Sul. O proprietário da Fazenda, Taue Nuñez, avaliou o curso como “muito produtivo”. Participaram dois funcionários da Alvorada e cerca de 40 pessoas entre funcionários e proprietários de outras fazendas da região. “Os colaboradores que lá estavam foram muito participativos, interessados e são os que estão na vanguarda do trabalho rural”, ressaltou.

O treinamento foi feito pelo professor Júlio Barcellos e pela médica veterinária formada pela Ufrgs Marcela Kuczynski da Rocha. Barcellos destacou a intensa participação e trocas de experiências por parte dessas equipes que levaram suas vivências prévias de campo, nos cuidados da vaca no momento do parto e como intervir quando houver algum tipo de dificuldade. “Todos estavam muito interessados, filmando, fotografando, conhecendo os equipamentos utilizados nos atendimentos do parto e procurando também opinar a respeito daquilo que eles imaginam que é o mais correto, mas que nem sempre é”, constatou.

No dia 04 de setembro, o treinamento foi na Estância da Gruta, em Capão do Leão, e reuniu cerca de 20 funcionários de fazendas da região, sendo cinco da Gruta. À frente da Estância da Gruta, a pecuarista Anna Luiza Sampaio avaliou o treinamento como “muito bom e esclarecedor”. Anna conta que os professores trouxeram um terneiro em formol para simular a vaca e como manusear o correto trabalho de parto. O treinamento ficou a cargo dos professores da Universidade Federal de Pelotas (UfPel) Márcio Nunes Corrêa e Viviane Rabassa.

Fonte: Assessoria Desenvolve Pecuária

Notícias Com R$ 44,6 milhões do Fundo Clima

BNDES financia produção sustentável da Cooperativa Agrária no Paraná

Cooperativa vai substituir caldeira a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e expandir a estocagem de resíduos de cereais.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento de R$ 44,6 milhões, por meio do Fundo Clima, à Cooperativa Agrária Agroindustrial para substituição da caldeira da indústria de óleo em Guarapuava (PR) a lenha por uma mais moderna e sustentável, a cavaco e resíduo agroindustrial, e para a expansão da estocagem de resíduos de cereais.

A unidade fornece matéria-prima para refinarias de óleo de soja, indústrias de margarinas, biodiesel, entre outros produtos que abastecem empresas do mercado interno e de exportação. A fábrica também produz farelo de soja para as indústrias de nutrição animal, tanto no Brasil quanto no exterior.

Com 30 anos de uso, a atual caldeira da fábrica não foi projetada para consumir resíduos de cereais. A substituição por uma mais moderna reduzirá o custo de frete, além de reduzir o preço da tonelada de vapor com o consumo de recurso disponível na própria unidade. O objetivo é queimar todo resíduo cereal produzido em Guarapuava, o que corresponde a cerca de 5 mil toneladas por ano.

Também serão instalados silos para armazenamento de 500 toneladas de resíduos finos de cereais, além da implantação de sistema de recepção, moagem e armazenagem.

“Com a modernização para maior eficiência energética e redução de custos operacionais, a cooperativa deixará de emitir 582 toneladas de CO2 por ano. Esse é o objetivo do Fundo Clima no governo do presidente Lula: um importante instrumento de investimento em projetos de sustentáveis e que visem a descarbonização no país”, explica o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

“O projeto atende às diretrizes da nova política industrial, que visa o desenvolvimento da bioeconomia, a descarbonização e a transição energética”, explica o diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, José Luís Gordon.

Fundo Clima ‒ O financiamento na modalidade Transições Energéticas se alinha aos objetivos de apoiar a aquisição de máquinas e tecnologia para reduzir emissões de gases do efeito estufa. Em abril deste ano, o BNDES e Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima anunciaram a transferência de R$ 10,4 bilhões ao Fundo, que agora é o principal instrumento do Governo Federal no combate às mudanças climáticas. Até 2023, o orçamento era de R$ 2,9 bilhões.

Cooperativa Agrária Agroindustrial ‒ Hoje, a cooperativa tem 728 cooperados e cerca de 1.900 colaboradores, que atuam no recebimento, industrialização e comercialização de produtos agropecuários. As principais culturas do grupo são a soja, o milho, o trigo e a cevada, com matriz energética predominantemente formada por fontes renováveis. Em 2023, a produção total de grãos pelos cooperados foi de 932 mil toneladas.

Fonte: Assessoria BNDES
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Competitividade da carne suína sobe frente ao boi, mas cai em relação ao frango

Preços médios destas carnes vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

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Foto: Shutterstock

Os preços médios das carnes suína, de frango e de boi vêm registrando altas no mercado atacadista da Grande São Paulo neste mês de setembro.

Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que os avanços nos valores da carne suína, no entanto, se destacam em relação aos do frango, mas ficam abaixo dos observados para a bovina.

Diante desse contexto, de agosto para setembro, a competividade da carne suína tem crescido frente à bovina, mas diminuído em relação à avícola.

Fonte: Assessoria Cepea
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Preços da carne bovina no atacado atingem máximas do ano

Atacadistas da Grande São Paulo comentam que, além de a oferta dos frigoríficos estar um pouco menor, o consumo se aqueceu.

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Foto: Arquivo/OPR

As valorizações de todos os cortes com osso levantados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) no mercado atacadista de carne da Grande São Paulo estiveram por volta de 4% ao longo dos últimos sete dias.

Diante disso, a carcaça casada do boi gordo (junção do traseiro, do dianteiro e da ponta de agulha) vem sendo negociada nesta semana no maior patamar nominal deste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, atacadistas da Grande São Paulo comentam que, além de a oferta dos frigoríficos estar um pouco menor, o consumo se aqueceu – de fato, alguns indicadores macroeconômicos (desemprego e massa de rendimentos) dão sustentação a esse comportamento.

Fonte: Assessoria Cepea
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