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Frísia prepara cooperados para emissão de notas fiscais
NF-e será obrigatória para os produtores a partir de 02 de janeiro de 2025 em todo o Brasil.
A Frísia e a plataforma sigmaABC estão preparando os cooperados para a emissão da Nota Fiscal Eletrônica (NF-e), obrigatória para os produtores a partir de 02 de janeiro de 2025 em todo o Brasil. Essa mudança promete agilizar o processo de emissão de notas fiscais, trazendo benefícios como a rastreabilidade da produção.
Até então, a movimentação de carga, como grãos e batata, era acompanhada por uma nota fiscal manual, em papel. Com a NF-e, as informações serão registradas digitalmente e vinculadas ao produtor e ao motorista do veículo de transporte, tornando o processo mais ágil e seguro.
“Sabemos que, em um primeiro momento, pode ser desafiador se acostumar com essa nova forma de emissão de notas fiscais, que é bastante diferente da maneira tradicional. Mas estamos aqui para auxiliar em cada etapa e garantir que esse processo seja o mais suave possível”, explica a coordenadora de Atendimento da Central do Cooperado Frísia, Ana Tângela de Almeida Fiancoski Borges.
Além da praticidade, Ana Tângela destaca os benefícios adicionais do uso da plataforma sigmaABC, que permitirá ao cooperado uma gestão mais eficiente da propriedade, com funcionalidades como a rastreabilidade da produção. “Embora essa exigência ainda não seja obrigatória no mercado internacional, estamos nos preparando para essa tendência, que já começa a se desenhar”, completa.
O sigmaABC, desenvolvido pela Fundação ABC – instituição de pesquisa e aprimoramento que tem a Frísia como uma das mantenedoras -, é uma ferramenta de gestão rural que, atualmente, já dispõe de funcionalidades para emissão da NFP-e de grãos e batata.
Sensibilização
Em outubro, mais de 200 cooperados participaram de encontros nos municípios de Tibagi, Carambeí, Ponta Grossa, Teixeira Soares e Imbituva, onde foram orientados sobre o passo a passo para a emissão da nota fiscal. Novas sessões de treinamento serão realizadas em outras unidades da cooperativa nos próximos meses.
Roberto Simão, gerente geral do sigmaABC, reforça que a emissão da NF-e pode ser feita de forma simples, tanto pelo aplicativo quanto via web. “A parametrização dos dados – como endereço e destino da nota –, que costuma ser uma das maiores dificuldades, será facilitada. Além disso, o cooperado poderá emitir a nota fiscal com apenas três ou quatro cliques”, explica Simão.
Outro benefício é a praticidade no transporte: é possível cadastrar, por exemplo, o número de telefone do motorista para que ele receba a nota fiscal digitalmente, permitindo que ele transite da propriedade até a unidade de recepção. “Se for o mesmo caminhão e motorista voltando para uma segunda carga, com apenas dois cliques o cooperado já consegue gerar uma nova nota fiscal”, completa Roberto.
Central do Cooperado Frísia
Há cerca de quatro semanas, a Frísia deu início à Central do Cooperado, setor dedicado para atender todas as necessidades dos associados, desde dúvidas até sugestões e reclamações, atuando, conforme Ana Tângela, como o primeiro ponto de contato do cooperado com a cooperativa”, afirma Ana Tângela.
Formada por seis analistas distribuídos nas cidades de Teixeira Soares, Imbituva, Tibagi, Carambeí e Ponta Grossa (todos no Paraná) e em Paraíso do Tocantins (TO), a Central facilita o acesso a informações essenciais e agiliza a comunicação entre o cooperado e os setores internos. “A Central não exclui a possibilidade de contato direto com os setores da cooperativa, mas funciona como um facilitador, tanto para o cooperado quanto para os setores internos, assegurando que todas as demandas sejam atendidas”, destaca Ana Tângela.
Ainda este ano, a Central do Cooperado e o sigmaABC promoverão mais treinamentos para garantir que todos os cooperados estejam prontos para a nova fase da emissão de notas fiscais eletrônicas.
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Alta externa e a possível publicação de edital de compra elevam os preços do trigo no Brasil
Aumentos nos preços internos foram verificados mesmo diante da colheita no Brasil e das importações intensas.
As cotações domésticas do trigo reagiram ao longo da semana passada.
Pesquisadores do Cepea explicam que o suporte veio da alta na Bolsa de Chicago e de informações de que o governo possa lançar edital para compra do cereal.
Ressaltam, ainda, que os aumentos nos preços internos foram verificados mesmo diante da colheita no Brasil e das importações intensas.
Em outubro, chegaram aos portos brasileiros 552,4 mil toneladas de trigo, o maior volume para o mês em cinco anos. Com isso, na parcial de 2024, a quantidade total adquirida chega a 5,7 milhões de toneladas, a mais elevada para o período desde 2013.
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Giro Técnico na Soja 2024 divulgará resultados de boas práticas no Paraná
Percorre diversas regiões do Paraná, tratando de temas relacionados às diferentes práticas agrícolas que estão no dia a dia dos produtores de soja.
Manejo integrado de pragas da soja, sistema Alerta Ferrugem, fixação biológica de nutrientes, manejo integrado de doenças, tecnologia de aplicação de insumos, manejo de solos e de plantas daninhas são os principais temas que serão discutidos nesses encontros. Conforme destaca Edivan José Possamai, coordenador estadual do Programa Grãos Sustentáveis do IDR-Paraná, esses conteúdos são os pilares de uma produção sustentável de soja, impactando na produtividade das lavouras, na rentabilidade econômica dos produtores e no meio ambiente. “Esse trabalho demonstra que é possível racionalizar o uso de insumos, seja fertilizantes, fungicidas, inseticidas ou herbicidas, utilizando-se manejos integrados, sem perder a produtividade das lavouras, o que resulta em maior lucratividade para os produtores”, salienta Possamai.
André Prando, pesquisador da Embrapa Soja, destaca o trabalho de coinoculação na soja com Bradyrhurobium e Azospirillum que pode resultar, em média, em um incremento de 8% na produtividade das lavouras, com baixo custo dos inoculantes. O Giro Técnico, na visão do pesquisador, permite uma aproximação entre agricultores, técnicos e pesquisadores, discutindo essas tecnologias. “No caso da coinoculação, nossa parceria com o IDR-Paraná permite gerar resultados que comprovam a importância da adoção de boas práticas, desde a aquisição dos inoculantes, até seu armazenamento e forma de uso, visando obter melhores resultados”, destaca Prando.
A parceria entre pesquisa e extensão tem destacado o Paraná como uma referência nacional em adoção de tecnologias sustentáveis e produtividade no cultivo da soja. A estimativas indicam que a adoção dessas boas práticas se reverte em uma rentabilidade de 17 sacas a mais de soja por hectare, seja pela redução de custos, seja pelo aumento da produtividade. Porém, Possamai observa que há a necessidade de que mais agricultores adotem essas boas práticas, pois ainda ocorrem problemas recorrentes, como os processos erosivos de solos e os casos de deriva de agrotóxicos.O Giro Técnico conta com apoio do Sistema FAEP/SENAR-PR, ITAIPU Binacional, universidades, colégios agrícolas, dentre outros.
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Casa Sustentável será uma das novidades do 37º Show Rural
Construída com madeira reaproveitada, a residência utiliza materiais que antes seriam descartados, promovendo assim economia e reduzindo impacto ambiental.
O 37º Show Rural Coopavel apresentará, pela primeira vez, a Casa Sustentável, projeto habitacional voltado ao meio rural desenvolvido pela Águia Florestal, de Ponta Grossa, em parceria com a Cohapar (Companhia de Habitação do Paraná) e apoio do Governo Estadual. Construída com madeira reaproveitada, a residência utiliza materiais que antes seriam descartados, promovendo assim economia e reduzindo impacto ambiental.
Com 70 metros quadrados de área construída e uma varanda espaçosa, o modelo é uma solução acessível e prática para propriedades rurais, melhorando assim as condições de vida de minis e pequenos agricultores, acentua o gerente da regional de Cascavel do IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná), Lindomir Penzenti.
Além do uso de madeira reaproveitada, a Casa Sustentável incorpora tecnologias de autossuficiência e preservação ambiental, como energia solar, captação e armazenamento de água da chuva e um sistema de tratamento de esgoto doméstico. A proposta busca mostrar aos pequenos produtores rurais que a moradia sustentável é uma alternativa viável e eficaz para incorporar mais conforto e dignidade na vida no campo, ainda longe de parte das comodidades urbanas, distantes principalmente do agricultor familiar.
Permanente
A Casa Sustentável ficará em exposição permanente na área do IDR-Paraná no Show Rural Coopavel. A finalidade, reforça Lindomir Pezenti, é mostrar aos visitantes soluções ecológicas que podem ser implementadas nas propriedades rurais. Esse projeto tem potencial para se tornar uma política pública do Governo do Paraná. Por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e do Instituto de Desenvolvimento Rural, o governo estadual é um dos antigos parceiros do Show Rural Coopavel, que em 2025 será realizado de 10 a 14 de fevereiro, em Cascavel, no Oeste do Paraná.