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Frísia investe na melhoria da unidade Tibagi 3 para recebimento de cevada

Previsão é que projeto seja concluído ainda em agosto; produtividade média da cevada dos cooperados nesta safra é de 4.500 kg por hectare.

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Foto: Divulgação

Desde janeiro deste ano, a Frísia está investindo em melhorias na unidade de recebimento de grãos Tibagi 3, localizada no município paranaense com o mesmo nome. O projeto tem expectativa de entrar em funcionamento ainda em agosto e visa modernizar a estrutura para a secagem de cevada, grão que requer cuidados na secagem e armazenamento. Essa é uma das obras previstas entre uma série de melhorias que serão realizadas pela cooperativa.

Segundo Primo Vaz da Costa Neto, coordenador de Engenharia e Obras da Frísia, o projeto tem duas frentes principais: a primeira é a instalação do sistema de secagem indireta de grãos, ou seja, uma secagem com “ar limpo”, sem fumaça gerada pelas fornalhas, “o que proporciona o cuidado que a cevada necessita, com mais qualidade para o beneficiamento, cumprindo a exigência das cervejarias”. Também será feita a instalação de um silo pulmão e de uma máquina de limpeza, devido à necessidade de segregação.

Antes da reforma na unidade Tibagi 3, o cooperado tinha somente a possibilidade de secagem indireta na unidade de Ponta Grossa (PR).

A melhoria aumenta a capacidade da cooperativa no armazenamento da cevada, que será fornecida à Maltaria Campos Gerais, em Ponta Grossa. A indústria é resultado do investimento das cooperativas Agrária, Bom Jesus, Capal, Castrolanda, Coopagricola e Frísia.

Coordenador de Assistência Técnica Agrícola da Frísia, André Pavlak conta que a cevada tem uma exigência específica. “Quando se toma uma cerveja, se a cevada tiver sido seca de maneira inadequada, sente-se o sabor e o odor da fumaça. Então, a secagem da cevada precisa ser feita por fogo indireto, para que não tenha nem odor e, do ponto de vista de paladar, não seja desagradável”, conta o coordenador.

Produção

Os cooperados da Frísia na safra 23/23 estão com uma área total plantada de aproximadamente 8.700 hectares de cevada, com uma produtividade média esperada de 4.500 kg por hectare.

“Hoje, a cevada está bastante dividida em todas as áreas de atuação da Frísia. Tibagi é o município que mais tem o grão, em torno de 2.600 hectares. Depois, Carambeí tem 2.000 hectares e, em seguida, Ponta Grossa com aproximadamente 1.400 hectares. Mas a cevada está bem distribuída na região, como Teixeira Soares, Ipiranga, Jaguariaíva, Sengés, Palmeira, entre outros”, explica Pavlak.

Ele reforça que os cooperados têm um histórico médio de, ao menos, 95% de cevada entregue como cervejeira. “Para que uma cevada seja classificada como cervejeira, ela precisa atender a alguns critérios de qualidade, como alta germinação, teor de proteína adequado e tamanho de grão. Se ela não atinge esses parâmetros, é destinada para alimentação animal”, conclui Pavlak.

Fonte: Assessoria

Sem categoria No Rio Grande do Sul

Seapi digitaliza autuações da Defesa Sanitária Animal e prevê fim do uso de papel até fim de 2025

Nova ferramenta vai permitir emissão, acompanhamento e defesa dos autos de infração de forma totalmente online, ampliando agilidade, transparência e eficiência da fiscalização no campo.

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Foto: Seapi

A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) do Rio Grande do Sul avança na modernização dos processos de fiscalização e prevê que, até o final de 2025, todos os autos de infração na área de Defesa Sanitária Animal sejam emitidos e processados de forma totalmente digital. A migração para o novo fluxo ocorre por meio do módulo de Autos de Infração da Plataforma de Defesa Sanitária Animal (PDSA), desenvolvida pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) com apoio do Fundesa.

Nas próximas semanas, as 15 Supervisões Regionais da Seapi passam por treinamentos para operar a ferramenta. Na terça-feira (18), profissionais das regionais de Alegrete, Ijuí, Palmeira das Missões, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga participaram das primeiras capacitações.

Hoje, a emissão dos autos ocorre em blocos de papel que depois são digitalizados no sistema PROA. Com o novo módulo, todo o fluxo, da autuação às decisões administrativas, passa a ser realizado dentro da PDSA. A mudança permitirá que produtores acompanhem o andamento dos processos diretamente no Portal do Cidadão (PDSA), utilizando a credencial gov.br. Também será possível solicitar descontos, apresentar defesas e emitir boletos pelo próprio sistema.

A Supervisão Regional de Santa Maria já testa a plataforma há dois meses. A supervisora Gisane Lanes considera a novidade “extremamente positiva”, destacando que o modelo digital torna a emissão mais rápida, segura e padronizada. “A ferramenta moderniza a fiscalização e facilita o trabalho das equipes”, afirma.

O cronograma prevê que todas as regionais concluam o treinamento até o fim do ano. A meta da Seapi é encerrar 2025 com as autuações 100% digitais, desde a emissão até a conclusão administrativa.

O diretor adjunto do Departamento de Vigilância e Defesa Sanitária Animal (DDA/Seapi), Francisco Lopes, ressalta que as unidades locais seguirão oferecendo suporte aos produtores durante a transição. “É um avanço tecnológico significativo, que vai agilizar processos e aumentar a transparência das ações do DDA”, destaca.

Fonte: O Presente Rural com Seapi
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Bovinos / Grãos / Máquinas São Paulo

Circuito Nelore reúne 1,5 mil animais em Andradina e evidencia alto padrão de acabamento

Avaliação mostrou animais jovens, bem terminados e média de 21,9 arrobas. Fazenda Maravilha levou ouro entre os machos.

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Foto: ACNB

A unidade da Friboi na cidade de Andradina (SP) recebeu a 28ª etapa nacional do Circuito Nelore de Qualidade, no último dia 04 de novembro, quando 1.581 animais de seis pecuaristas foram avaliados. A etapa foi resultado de parceria da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) com a Associação Paulista dos Criadores de Nelore (APCN), a Matsuda Sementes e Nutrição Animal e o frigorífico.

Do total dos animais, todos machos, 75% deles apresentaram até dois dentes incisivos permanentes (ou seja, até 2 anos de idade) e 80% possuíam cobertura de gordura mediana. O peso médio foi de 21,9 arrobas.

“Andradina foi sede de mais uma etapa de sucesso do Circuito. Foram 1.581 bovinos de excelente qualidade, resultado de um trabalho de excelência de todos os pecuaristas da região com a raça Nelore. Com certeza estamos muito orgulhosos dos resultados alcançados”, comenta Gabriel Galvão, assistente técnico da ACNB.

Melhores lotes de carcaças de machos  

A medalha de ouro de melhor lote de carcaças de machos foi para Adam Perrone Sammour, da Fazenda Maravilha (Colina/SP). Hélio Garcia da Costa Júnior, da Fazenda da Mata (Barretos/SP) garantiu a prata e Palmares Campo e Grãos, da Fazenda Santa Maria (Palestina/SP) ficou com o bronze.

Circuito Nelore de Qualidade       

Realizado pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), o Circuito Nelore de Qualidade fortalece e promove a genética Nelore, contribuindo para a evolução da raça e seu posicionamento como produtora de carne de qualidade. A iniciativa avalia resultados obtidos pelos produtores, cada qual em sua realidade e sistema de produção.

Promovido desde 1999 no Brasil, o Circuito conta com apoio de Friboi, Frisa, Cooperfrigu, Fribal, Masterboi e Matsuda Sementes e Nutrição Animal. Na Bolívia, a iniciativa tem apoio do frigorífico local Fridosa e é organizada em conjunto com a Asocebu. No Paraguai, a organização é da Associação Paraguaia dos Criadores de Nelore, com apoio da Minerva Foods. O Circuito Nelore de Qualidade é o maior campeonato de avaliação de carcaças de bovinos do mundo.

Fonte: Assessoria ACBN
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Notícias Em São Paulo

Caravana Agro Exportador mostra interesse africano em sementes brasileiras

Evento reuniu produtores e especialistas para discutir exportação, financiamento e oportunidades no mercado internacional de propagação agrícola.

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Cerca de 100 produtores rurais, responsáveis técnicos e empresários do setor de sementes e mudas acompanharam nesta quarta-feira (29) a Caravana do Agro Exportador em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.

Um dos destaques da programação foi a orientação do Adido Agrícola do Brasil em Angola, José Guilherme Leal, sobre desafios e oportunidades de negócios com Angola e demais países africanos.

Palestra on-line do Adido Agrícola do Brasil naquele país informou que parte do território angolano tem semelhança com o Cerrado brasileiro e os africanos têm interesse em material de propagação para desenvolver o setor agrícola.

Além da palestra do Adido Agrícola, também foram destaque as palestras da Fabiana Maldonado, sobre as ações da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, a palestra do Banco do Brasil sobre o Programa de Financiamento às Exportações do Governo Federal (PROEX) e a palestra sobre o Programa de Qualificação para Exportação da APEX Brasil (PEIEX) operacionalizado em parceria com o SEBRAE.

Neste sentido, de acordo com o superintendente do Mapa em São Paulo, Estanislau Steck, as palestras e o esclarecimento de dúvidas do público sobre exportação também foram destaques e tornaram o evento dinâmico.

A Caravana do Agro Exportador é uma iniciativa da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), com apoio de outras áreas do Ministério e com diversos parceiros Institucionais, para levar conhecimento sobre o processo de exportação a exportação ao interior do país, nas regiões vocacionadas para determinadas culturas. A ideia é fortalecer a cultura exportadora e conectar produtores rurais e empresas a oportunidades de mercado no exterior.

Técnicos do Mapa e de outras instituições parceiras tem percorrido diferentes regiões do país para oferecer capacitação sobre processos de exportação e oportunidades de mercado no exterior. Já foram realizadas 25 Caravanas do Agro Exportador em 2025.

No evento de Ribeirão Preto, o público interagiu bastante com palestrantes da Coordenação Geral de Sementes e Mudas e do sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), setores do Mapa ligados à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). Técnicos especializados no tema levaram informações práticas sobre a regulamentação e os cuidados relativos ao processo de exportação de sementes.

Nesta quinta-feira (30), sementes e mudas voltaram a ser debatidas em Ribeirão Preto durante um workshop específico sobre o assunto, promovido pela Comissão de Sementes e Mudas de São Paulo (CSM-SP), que reúne um colegiado de profissionais do poder público e da iniciativa privada envolvidos com o setor.

Fonte: Assessoria Mapa
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