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Frísia estima aumento de produção e de produtividade média de soja para a safra 2022/23

Apesar do atraso no plantio do grão no Paraná e no Tocantins, Estados de atuação dos cooperados, há previsão de aumento de até três sacas de soja por hectare; produção total deve ultrapassar 613 mil toneladas 

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A Frísia Cooperativa Agroindustrial tem uma característica agrícola interessante: consegue produzir grãos em duas regiões distintas, o Paraná e o Tocantins. Os cooperados nos dois Estados serão responsáveis por produzir mais de 613 mil toneladas de soja na safra 2022/23 em uma área total de 155 mil hectares, aumento de quase 15% sobre o período anterior, que alcançou 534 mil toneladas (em 139 mil hectares). Estimativas dos técnicos da cooperativa apontam uma produtividade média de 69 sacas/hectare no Paraná e 58 sacas no Tocantins, frente a 67 e 55 sacas sobre 21/22, respectivamente.

De acordo com o coordenador da Assistência Técnica Agrícola da Frísia, engenheiro agrônomo André Felipe Pavlak, a condição climática da região dos Campos Gerais, onde está grande parte dos cooperados no Paraná, faz com que haja estabilidade na produção, principalmente pela manutenção da umidade nas lavouras.

Na safra passada, 2021/22, os 450 cooperados sojicultores do Paraná produziram 470 mil toneladas em 118 mil hectares, totalizando uma produtividade média de 67 sacas por hectare. Já em 2022/23, a área passou para 120 mil hectares, totalizando 492 mil toneladas e 69 sacas por hectare, de média. Ano passado, a soja foi marcada por um período de seca, o que afetou de 5% a 10% da produção, porém, lembra o coordenador da Frísia, “não teve uma quebra grande”.

“No Paraná tivemos uma situação inversa à do Tocantins. Em nossa região, houve um atraso no plantio da cultura da soja, principalmente por causa do período muito chuvoso que impediu fazer as operações com as máquinas no campo”, destaca o coordenador.

Entretanto, Pavlak não vê isso como problema. A estimativa de menor incidência de chuva em novembro e dezembro significa que esse plantio um pouco mais tarde pode favorecer os cooperados no Paraná, já que a estimativa é que em janeiro a chuva normalize.

Fotos: Divulgação/Frísia

Tocantins

Os mais de 100 cooperados da Frísia que produzem soja no Tocantins apresentam anualmente uma evolução em área, produção e produtividade. Glayson Oliveira, engenheiro agrônomo da Frísia no Estado, conta que, para a oleaginosa, a expectativa da safra 2022/23 é muito boa. “Estamos melhorando a fertilidade do solo, implementando o sistema de palhada”.

O solo do Tocantins é ácido e pobre de fósforo, explica Oliveira, mas, com a chegada da Frísia, houve um trabalho intenso de melhoria do solo e da qualidade da área, com a aplicação intensa de calcário e pelo sistema de plantio direto. “Quando entrei na cooperativa, há quatro anos, a média do Estado era 48 sacas por hectare, mas a Frísia já tinha 52 sacas”, conta o engenheiro agrônomo, lembrando que, a cada ano, os cooperados aumentam de 2 a 4 sacas de soja por hectare.

“Temos aumentado as áreas a cada ano, e nesta safra esperamos plantar em 35 mil hectares. A expectativa de produção é boa, não estamos com sobra de chuva, mas também não está faltando. Quando começa a faltar, a chuva vem. Teve um atraso no início no plantio em relação aos últimos três anos, porém estamos dentro da média no Tocantins, que é a partir do dia 20 de outubro”, aponta Oliveira.

Gergelim

Esse atraso do início do plantio de soja no Tocantins afetará a safra de milho safrinha, com uma estimativa de redução de 40% da produção, ou seja, de 14 mil hectares para, até o momento, 8 mil hectares programados.

Para reduzir o impacto na rentabilidade do cooperado, a Frísia incentivou o plantio do gergelim, que pode “entrar” mais tarde no campo. Ele reduziria o impacto da perda do milho, que tem janela ideal até 20 de fevereiro. “O gergelim tem a janela ideal até 10 de março, é uma cultura específica para determinadas empresas do ramo alimentício”, conta Oliveira. Será a primeira vez que cooperados da Frísia plantarão gergelim.

Além do entreposto de recebimento de grãos de Paraíso do Tocantins, que foi inaugurado em 2016, a cooperativa iniciou em 2022 as atividades de uma segunda unidade, no município de Dois Irmãos do Tocantins. Antes, os cooperados da região de Dois Irmãos encaminhavam a safra para Paraíso, a uma distância de 180 quilômetros. A produção dos cooperados da Frísia é escoada via Porto do Itaqui, no Maranhão.

“A condição das lavouras dos cooperados é boa, e a expectativa continua alta. Os custos nessa safra aumentaram para todos os agricultores do Brasil, porém estimamos um bom ano de rentabilidade”, conclui André Pavlak.

Fonte: Ascom Frísia

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

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Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
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Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

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Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

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Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
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