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Frísia encerra Programa Fazenda Sustentável 2025 com reconhecimento a cooperados

Cerimônia em Ponta Grossa destacou a evolução das boas práticas nas propriedades rurais e os avanços do programa que já alcança 146 cooperados e 67 mil hectares com manejo sustentável.

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Foto: Patrícia Lucini

A Frísia Cooperativa Agroindustrial promoveu na última sexta-feira (12) a cerimônia de encerramento do Programa Fazenda Sustentável Frísia 2025. O evento foi realizado na Fazenda Tapera, em Ponta Grossa (PR), reconhecendo com certificados e troféus o empenho dos cooperados que aplicaram e ampliaram suas boas práticas sustentáveis nas propriedades. Na ocasião, o vice-presidente agrícola do Conselho de Administração da Frísia, Henrique Degraf, comentou sobre os avanços alcançados pelo programa e o desafio para a evolução constante. Até o momento, o programa alcançou 146 cooperados, 117 sedes agrícolas e 67 mil hectares com práticas sustentáveis adotadas em culturas como soja, trigo, cevada e milho.

O coordenador de Sustentabilidade da Frísia, Jean Cesar Andrusko, destaca que o encontro é uma oportunidade de valorização e troca de conhecimento entre os participantes. “O evento vai ser o fechamento do programa Fazenda Sustentável, com a entrega de certificados e troféus em reconhecimento aos produtores que fizeram parte e tiveram evolução ao longo de 2025. Também vamos conhecer as boas práticas e a estrutura da Fazenda Tapera com uma visita”, afirmou.

O cooperado Richard Franke Dijkstra, anfitrião do evento de premiação, destacou que o programa trouxe uma cultura diferente na fazenda. A Tapera está no nível 5, em uma escala que vai de 1 a 5. “O Fazenda Sustentável nos ajudou a organizar bastante a propriedade, com os cursos, a exigência de ter as normas regulamentadoras cumpridas, a segurança no trabalho e o uso de equipamento de proteção individual. São coisas que, no dia a dia, tornam o trabalho mais seguro, mais eficiente, organizado. O trabalho rende mais, os custos acabam diminuindo e tem os grandes benefícios que são os prêmios de produção”, explica Dijkstra.

O Programa Fazenda Sustentável Frísia tem como objetivo incentivar, orientar e avaliar propriedades rurais em critérios de sustentabilidade. A iniciativa trabalha com módulos que envolvem segurança do trabalho, capacitação de colaboradores, gestão de processos e de pessoas e certificações, enquadrando as propriedades em diferentes níveis de desempenho.

Para diversos cooperados, o programa se tornou o primeiro passo rumo à certificação RTRS, que possibilita a comercialização de créditos de produção sustentável em culturas como soja e milho. Em etapas futuras, alguns produtores poderão avançar para a venda de soja física certificada, ampliando o valor agregado de sua produção.

O desenvolvimento do Fazenda Sustentável ganhou ainda mais força com a instalação da Maltaria Campos Gerais, em Ponta Grossa, construída pelo sistema de intercooperação, que inclui a Frísia. As indústrias compradoras do malte exigem que parte da cevada seja produzida de forma sustentável, o que impulsionou a evolução das práticas e o engajamento dos cooperados em critérios ambientais, sociais, trabalhistas e de infraestrutura.

Fonte: Assessoria Cooperativa Frísia

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Adapar apreende 142 toneladas de fertilizantes em operação de fiscalização no Paraná

Ação conjunta com a Polícia Civil e a Receita Estadual identificou indícios de produção irregular de insumos agrícolas na Região Metropolitana de Curitiba.

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Fotos: Adapar

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) realizou uma operação de fiscalização em insumos agrícolas, em uma força-tarefa em parceria com a Polícia Civil do Paraná e a Receita Estadual. A ação, focada em municípios da Região Metropolitana de Curitiba, resultou na apreensão cautelar de aproximadamente 142 toneladas de fertilizantes no total. A investigação e consequente apreensão levou em consideração a produção irregular dos insumos, de acordo com a legislação vigente.

A ação teve como objetivo principal verificar a conformidade dos produtos comercializados, especialmente após a observação de irregularidades no armazenamento e indícios de produção de fertilizantes no próprio estabelecimento comercial, o que é considerado ilegal segundo o conjunto de leis atual.

Durante a ação, os fiscais analisaram os estoques e a documentação de origem dos produtos para averiguação de inconformidades, resultando na apreensão de 142 embalagens, cada uma com aproximadamente uma tonelada de produtos, como medida cautelar. Porém, em um dos endereços investigados, ninguém foi encontrado.

Parceira

Em casos similares, há a possibilidade de trabalho em parceria com as forças de segurança. O foco desse tipo de ação é coibir irregularidades e assegurar a qualidade dos insumos que chegam ao campo, garantindo a segurança e a sanidade do agronegócio paranaense e contribuindo para a saúde da população.

Fonte: Assessoria Adapar
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Plano Clima define metas e estratégias para a transição sustentável do agro até 2050

Construído com participação do setor produtivo e da sociedade, o plano orienta ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, com foco em emissões líquidas zero e no fortalecimento da agropecuária sustentável.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

O objetivo do Plano Clima é orientar, promover, implementar e monitorar ações coordenadas que visem à transição para uma economia com emissões líquidas zero de gases de efeito estufa (GEE) até 2050 e à adaptação de sistemas humanos e naturais à mudança do clima, por meio de estratégias de curto, médio e longo prazo, à luz do desenvolvimento sustentável e da justiça climática, por meio dos planos setoriais de mitigação e de adaptação à mudança do clima.

O ministro Carlos Fávaro reforçou que todo o processo da elaboração do Plano Clima para o setor agropecuário foi construído com responsabilidade, transparência e participação do setor produtivo e da sociedade. Ele lembrou que, ao longo das negociações, manteve a verdade e a transparência como pilares.

Foto: Roberto Dziura

A construção do Plano Clima foi iniciada em 2023, no âmbito do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima (CIM) e do Subcomitê-Executivo (Subex). Desde então, o Governo Federal estruturou um processo contínuo de diálogo técnico e político com entidades setoriais, especialistas, parlamentares e demais áreas do governo. O Subex, coordenado pela Casa Civil da Presidência da República e com secretaria executiva do Ministério do Meio Ambiente e Mudanças do Clima (MMA), reúne secretários e dirigentes de ministérios estratégicos.

Em agosto, o Mapa sediou reunião com a presidente do Instituto Pensar Agropecuária (IPA), Tania Zanella e representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Na ocasião, ficou definido que o ex-ministro Roberto Rodrigues seria o ponto focal do setor para as negociações do Plano Clima. Fávaro destacou que essa decisão trouxe organização e agilidade às discussões: “Quando cada entidade fala por si, ninguém chega a lugar nenhum. Era preciso ter liderança técnica, e o setor escolheu o Roberto Rodrigues para isso”, ressaltou.

O ministro também recordou a participação na COP30, em Belém (PA), onde reafirmou o compromisso do Brasil com práticas agrícolas sustentáveis. “Fizemos a melhor participação da agropecuária em todas as COPs. Levamos ciência, dados e compromisso real com a sustentabilidade”, afirmou.

Ao tratar das características específicas da agricultura no Plano Clima, Fávaro ressaltou que o setor é o único capaz de sequestrar carbono em larga escala. “Todos os setores precisam mitigar emissões; a agropecuária, além de mitigar, pode sequestrar carbono pela fotossíntese e pela recuperação de áreas degradadas”, destacou o ministro Carlos Fávaro.

Entre agosto e dezembro, o Governo Federal promoveu consulta pública das Estratégias Transversais e Planos Setoriais do Plano Clima, ampliando a participação social e garantindo maior transparência e legitimidade ao processo.

A consulta pública do Plano Setorial de Agricultura e Pecuária retornou com 443 contribuições e questionamentos, demonstrando o interesse da sociedade no tema. Em atenção às contribuições, as equipes técnicas do Plano Clima trabalharam no sentido de buscar soluções com bases científicas e construir diálogos de forma a atender aos anseios dos segmentos envolvidos, considerando as diversas dimensões de impactos que a política pública pode gerar.

A configuração dos Planos Setoriais foi revisitada e as ações distribuídas entre três Planos Setoriais de Mitigação (PSM):

1. PSM de Agricultura e Pecuária, que abrange as ações relacionadas ao fortalecimento e modernização das práticas agropecuárias, com ampliação da adoção de práticas sustentáveis do Plano ABC+, buscando aumentar a produtividade e a produção, com uso mais eficiente de recursos naturais e com menores emissões de GEE, sob responsabilidade do Mapa, MDA e MPA.

2. PSM de Mudanças do uso da terra em Áreas Rurais Privadas, que busca redução das emissões por supressões de vegetação nativa em imóveis rurais e aumento das remoções por recuperação de vegetação nativa, além de outras mudanças de uso da terra em áreas privadas, como incentivo ao plantio de florestas, recuperação e conversão de áreas degradadas e manejo conservacionista do solo e ampliação de sistemas produtivos integrados e agroecológicos, sob responsabilidade da Casa Civil, MMA, Mapa e MDA.

3. PSM Mudanças do uso da terra em Áreas Públicas e Territórios Coletivos, que trata das emissões e remoções de mudança do uso do solo (Supressão da Vegetação Nativa, Recuperação da Vegetação Nativa, Manutenção VN) em Unidades de Conservação, Terras Indígenas, Territórios Quilombolas, Assentamentos Rurais, Áreas públicas não destinadas e áreas no chamado “vazio de Informação geográfica”, sob responsabilidade do MMA e MDA.

Na última quarta-feira (10), a sétima reunião ordinária do Subex/CIM consolidou o alinhamento final, garantindo que as demandas do setor agropecuário foram incorporadas aos textos. O Governo e o setor privado chegaram a um consenso após diversas rodadas de negociação.

O ministro Fávaro destacou que todas as discussões ocorreram com tranquilidade. “Negociamos ponto a ponto, com responsabilidade. A equipe do Meio Ambiente foi compreensiva, ouviu nossos argumentos e chegamos a um bom termo”, salientou.

Com a conclusão do alinhamento, o documento será apresentado aos ministros durante a reunião do Comitê Interministerial sobre Mudança do Clima.

Fonte: Assessoria Mapa
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Lar Cooperativa entrega primeiros prêmios da campanha Pra Ganhar Compre Lar – 3ª Edição

Consumidores de diferentes regiões do país receberam prêmios de R$ 10 mil, reforçando o alcance nacional da marca.

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Fotos: Divulgação/Lar Cooperativa

A Lar Cooperativa concluiu, na manhã da úlitma sexta-feira (12), a entrega das premiações aos primeiros clientes contemplados na campanha “Pra Ganhar Compre Lar 3ª Edição”. O sorteio, realizado no dia 22 de novembro de 2025 por meio da Loteria Federal, distribuiu dez prêmios de R$ 10 mil, totalizando R$ 100 mil apenas nesta etapa inicial que contemplou consumidores de diversas regiões do país e reforçou a presença nacional da marca.

As entregas foram celebradas nos próprios estabelecimentos onde os clientes adquiriram os produtos Lar, em um momento simbólico e especial que valoriza o ponto de venda e a relação direta com o consumidor.

A lista de clientes contemplados inclui: Rosi Fernanda Rosário da Silva e Michael J. Ferreira, ambos de Medianeira (PR); Fabiano Kistner (Camboriú/SC); Lohana de Freitas Gonçalves (Recife/PE); Marcello de Oliveira Barboza (Lages/SC); Karla Gonçalves da Silva (Santo André/SP); Odair Nunes Roubert (São Gonçalo/RJ); Edison Luis Silva da Rosa (Sapiranga/RS); Sandra Dias Hessel (Prudentópolis/PR); e Marcos dos Santos Pires (Ribeirão Pires/SP).

Próxima Chance

Este foi apenas o primeiro de cinco sorteios nacionais, que juntos distribuirão 50 prêmios de R$ 10 mil e um Corolla Cross Híbrido 25/26 no último sorteio. A 2ª etapa da campanha está marcada para a próxima sexta-feira, 20 de dezembro de 2025, quando serão sorteados mais dez prêmios de R$ 10 mil.

Para participar, consumidores de todo o Brasil devem comprar produtos Lar e cadastrar as notas fiscais no site oficial da promoção, clicando aqui. Vale destacar que os clientes do Clube Lar+, o sistema de benefícios exclusivo da Rede Lar Supermercados e Postos, participam automaticamente ao informar o número do CPF no ato da compra, descartando a necessidade de cadastro manual dos itens participantes da campanha.

A campanha “Pra Ganhar Compre Lar 3ª Edição” é um reflexo do compromisso da Lar Cooperativa em valorizar e reconhecer a fidelidade de seus clientes em todo o Brasil. Trata-se de uma ação estratégica que, além de fortalecer o relacionamento com os consumidores, consolida a presença da marca em nível nacional.

Fonte: Assessoria Lar Cooperativa
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