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Frísia divulga primeiro Relatório Anual de Sustentabilidade

Documento auxilia no aumento da eficiência da cooperativa e também é uma “prestação de contas” para a sociedade sobre a atuação nas áreas ambiental, social e de governança corporativa.

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Foto: Divulgação/Frísia

Na Frísia, a produção sustentável é uma realidade. O trabalho oriundo de uma gestão profissional, de respeito ao meio ambiente, aos colaboradores e à sociedade foi apresentado este ano no primeiro Relatório Anual de Sustentabilidade, referente a 2022, divulgado com o Relatório Anual de Gestão. O documento levou seis meses para ser produzido e foi confeccionado nos padrões GRI, formato global aceito pelas principais instituições do mundo.

Além de apresentar os indicadores de uma produção sustentável, o relatório também tem a premissa de auxiliar a cooperativa a montar a sua estratégia para o segmento nos próximos anos. De acordo com o gerente executivo de Estratégia e Inovação da Frísia, Auke Dijkstra, o Relatório de Sustentabilidade auxilia no aumento da eficiência da cooperativa para racionalizar recursos, evitar desperdícios e reduzir custos. “À medida que você começa a mensurar alguns indicadores, começa a tomar algumas medidas para aumentar a eficiência”, destaca.

A apresentação do relatório vai ao encontro do movimento ESG (governança ambiental, social e corporativa), uma “prestação de contas” sobre a atuação da cooperativa no meio ambiente, na comunidade, com gestão séria e de forma mais estruturada.

Dijkstra conta que o documento foi organizado no formato GRI. O GRI (Global Reporting Initiative) é uma organização internacional independente que criou padrões organizacionais que auxiliam empresas, governos e demais instituições a mensurar e divulgar seus impactos ambientais, sociais e de governança.

“O Relatório de Sustentabilidade é uma ferramenta que as empresas têm para prestar conta para a sociedade sobre o seu desempenho em relação à sustentabilidade. Ampliamos o reporte, saindo do aspecto econômico e financeiro, e começando a mostrar os dados não financeiros, que são igualmente importantes”, destaca o gerente.

Indicadores

Para identificar os principais indicadores que constam no Relatório de Sustentabilidade, foi desenvolvido um longo trabalho em 2022. Com o apoio de uma consultoria especializada, um estudo foi realizado para identificar os temas prioritários. Essa etapa incluiu a análise dos principais frameworks (conjunto de códigos) de sustentabilidade: o GRI e o Sustainability Accounting Standards Board (SASB). Na sequência, os temas prioritários foram avaliados com base no Índice de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI), Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), Vigeo Eiris, Morgan Stanley Capital International (MSCI) e do Financial Times Stock Exchange (FTSE).

Em seguida, os temas foram validados pelo Conselho de Administração da Frísia, que resultou em 17 temas prioritários, divididos em três aspectos ESG: ambiental, produção de alimentos com responsabilidade ambiental; social, geração de prosperidade e alimento na mesa da população; e governança corporativa, com transparência e responsabilidade.

Entre os indicadores desenvolvidos pela Frísia, estão o engajamento da alta liderança, auditoria interna e gestão de riscos, compliance, apoio à diversidade, desenvolvimento da comunidade, preservação dos recursos naturais, gerenciamento de resíduos sólidos, tratamento de efluentes, combate às mudanças climáticas, entre outros.

“O primeiro relatório é o mais difícil. A sustentabilidade está na visão e na missão da cooperativa, mas quando se produz um relatório baseado no GRI tem que prestar contas de acordo com alguns padrões de indicadores, e este foi o principal desafio, ou seja, se adaptar a esse formato de prestação de contas”, explica Auke Dijkstra.

Ao longo do relatório, os indicadores são sinalizados com o código “GRI”, com os pontos alinhados com a sustentabilidade em prática. No fim do documento, o índice completo de indicadores está disponível, assim como a explicação relacionada a cada um deles e as páginas específicas em que se encontram.

O trabalho realizado pela Frísia, e apontado no relatório, está alinhado com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU). Os objetivos visam transformar o mundo até 2030 em diversas áreas consideradas prioritárias.

Para acessar o Relatório de Sustentabilidade, basta clicar aqui.

Fonte: Assessoria Frísia

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Ministério da Agricultura destaca vocação brasileira na exportação de carne de frango

Brasil exporta carne de frango para 172 países, é o maior exportador e terceiro maior produtor.

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Foto: Shutterstock

A carne de frango é uma das proteínas mais consumidas pelo Brasil à fora, e para destacar este setor, o Conselho Mundial da Avicultura criou o Dia Mundial do Frango, celebrado nesta sexta-feira (10).

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) trabalha no fomento e incentivo da produção e exportação de produtos provenientes da avicultura. Para o ministro Carlos Fávaro, o setor é uma das molas propulsoras da economia brasileira. “É indiscutível a importância da avicultura para o Brasil. Além de alimentar a população brasileira, gera oportunidades, gera empregos e renda para dentro do país. Merece o reconhecimento e incentivo para crescer cada vez mais”, destacou.

Foto: Jonathan Campos

De acordo com a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais (SCRI), o Brasil exporta carne de frango para 172 países, sendo o maior exportador e terceiro maior produtor.

Em 2023, foram exportados mais de US$ 9,61 bilhões, representando 5 milhões de toneladas. Até março deste ano, foram exportados mais de 1,1 milhão de toneladas, US$ 2,10 bilhões.

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em abril a venda de produtos in natura e processados de frango foi de aproximadamente 480 mil toneladas, sendo o segundo melhor resultado da série histórica do setor.

O secretário da SCRI, Roberto Perosa, salientou que o Brasil destina cerca de 33% da sua produção ao mercado externo, “isso é resultado da eficiência da cadeia produtiva e o rigoroso sistema sanitário que garante a alta qualidade e segurança dos produtos que oferecemos internacionalmente”, disse.

O Brasil é também o maior exportador de carne halal do mundo, em que incluem a avicultura. O frango halal é aquele que atende todos os requisitos religiosos do abate Halal e as especificações de cada país importador.

O Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) apresenta que o abate em preceitos religiosos, na maioria das vezes, prescinde da insensibilização dos animais antes da sangria, que é um procedimento tecnológico estabelecido pelo Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa) e pela Portaria nº 365/2021. A insensibilização dos animais visa resguardar o abate dos animais de forma humanitária.

Em abril, o Mapa publicou a Portaria nº 676 que aprova os procedimentos para solicitação, avaliação, concessão e revogação da autorização excepcional para abate e processamento de produtos de origem animal de espécies de açougue, de acordo com preceitos religiosos. A norma determina que os estabelecimentos com registro junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF) poderão requerer a realização de abate e processamento de produtos de origem animal de espécies de açougue de acordo com preceitos religiosos, com permissão para dispensa de atendimento de regras previstas em atos normativos específicos.

O Brasil vende carne de frango halal para mais de 30 países. Em 2023 foram exportados mais de 2.2 milhões de toneladas e mais de US$3.9 bilhões. No último mês, foram habilitados novos quatro frigoríficos para a exportação para a Malásia. “A crescente demanda também por nossa carne de frango halal do Brasil tem evidenciado a capacidade do país de atender a mercados diversificados, reforçando nosso compromisso com a excelência e a segurança alimentar do mundo”, ressaltou o secretário da SCRI, Roberto Perosa.

Fonte: Assessoria Mapa
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Embarques de carne suína crescem 7,8% em abril

Considerando o primeiro quadrimestre deste ano, as exportações de carne suína totalizaram 402,1 mil toneladas, número 6% maior em relação ao acumulado entre janeiro e abril do ano passado, com 379,4 mil toneladas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 112,7 mil toneladas em abril, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número supera em 7,8% o total exportado no mesmo período do ano passado, com 104,5 mil toneladas.

A receita obtida com as exportações do mês chegou a US$ 241,8 milhões, saldo 3,8% menor em relação ao mesmo período de 2023, com US$ 251,3 milhões.

Considerando o primeiro quadrimestre deste ano, as exportações de carne suína totalizaram 402,1 mil toneladas, número 6% maior em relação ao acumulado entre janeiro e abril do ano passado, com 379,4 mil toneladas. Com estes embarques, a receita registrada no mesmo período comparativo chegou a U$ 839,6 milhões, número 6,5% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 897,7 milhões.

No ranking dos maiores destinos, a China segue na liderança, com 21,5 mil toneladas importadas em abril (-35,9%), seguida por Filipinas, com 16,7 mil toneladas (+66,5%), Hong Kong, com 9,1 mil toneladas (-34,7%), Singapura, com 8,1 mil toneladas (+3%), Chile, com 7,3 mil toneladas (+22,7%), Japão, com 7 mil toneladas (+82,4%) e Vietnã, com 5,3 mil toneladas (+99,1%). “A demanda internacional tem influenciado positivamente os preços ao longo deste ano, que apresenta uma recuperação significativa entre janeiro e abril. Ao mesmo tempo, o bom ritmo das exportações deverá se manter, estabelecendo patamar de embarques acima das 100 mil toneladas”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Santa Catarina segue como maior exportador brasileiro de carne suína, com 62 mil toneladas embarcadas em abril (+9,1%), seguida pelo Rio Grande do Sul, com 21,6 mil toneladas (-7,5%), Paraná, com 17,1 mil toneladas (+15,4%), Mato Grosso, com 4 mil toneladas (+62,5%), e Mato Grosso do Sul, com 2,3 mil toneladas (+2,2%). “Há um aumento na capilaridade das exportações de carne suína do Brasil, que agora alcançam com maior expressividade outros mercados de alto valor agregado, como é o caso do Japão e outras nações da Ásia. Destaque também para os crescentes volumes embarcados para as Américas, em especial Estados Unidos, Porto Rico e Chile, em certa medida fruto de novas habilitações conquistadas pelo setor. Por sua vez, expectativas ainda mais positivas nos próximos meses nas Filipinas, que recentemente aceitou o sistema de pre-listing do Brasil. Este movimento de diversificação dos destinos deve se manter ao longo deste ano”, analisa o diretor de mercados da ABPA, Luís Rua.

Fonte: Assessoria ABPA
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StoneX reduz produção brasileira de trigo 2024/25 para 8,59 milhões de toneladas

Além das perdas no Rio Grande do Sul, as baixas observadas no oeste de Santa Catarina, principal região produtora do estado, também contribuíram para a diminuição.

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Foto: Jaelson Lucas

A StoneX atualizou sua estimativa para a produção de trigo 2024/25 do Brasil, projetando queda de 6,8%, passando de 9,22 para 8,59 milhões de toneladas.

Em um momento em que as atenções estão voltadas para o Rio Grande do Sul (RS), após inundações terem causado grandes perdas materiais e humanas, um primeiro corte foi realizado na área plantada do estado, que inicialmente se reduziria em 200 mil hectares, podendo haver novas atualizações nas próximas divulgações.

“As perdas poderiam se ampliar por duas frentes: a logística e a capacidade financeira dos agricultores. Por um lado, estradas e pontes foram afetados, dificultando o acesso aos portos tanto para escoamento dos produtos, como para acesso a insumos. Por outro lado, após três safras de verão consecutivas com rendimentos abaixo do esperado, a capitalização dos produtores encontra-se fragilizada, constituindo outro elemento que poderia diminuir os investimentos nas lavouras, com repercussões na produtividade”, avaliou a consultoria, em relatório, nesta sexta-feira (10).

Além das perdas em solos gaúchos, a redução também reflete o oeste de Santa Catarina, principal região produtora do estado.

Com a queda produtiva, o primeiro ajuste realizado para cima foi nas possíveis importações, uma vez que em um cenário que já se encontrava ajustado e sem perspectivas de maiores excedentes para exportações, agora espera-se uma maior necessidade de se comprar mais trigo do exterior, com a estimativa de importação passando de 5,71 para 6,25 milhões de toneladas.

É preciso acompanhar também o uso para semente e o consumo interno. Em relação às sementes a estimativa foi reduzida em quase 7%. Já para a demanda doméstica, a situação é de instabilidade, uma vez que o aumento esperado inicialmente pode não se concretizar.

Assim, apesar de um cenário ainda é incerto, foi reduzida a oferta em 0,6%.

Fonte: Assessoria StoneX Brasil
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