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Frimesa vence Prêmio Queijos do Paraná

No Dia Mundial do Leite, o melhor queijo Parmesão do estado recebeu honrarias. O prêmio foi entregue à Frimesa, empresa de Marechal Cândido Rondon, Oeste do Estado.

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Fotos: Gilson Abreu - AEN

No Dia Mundial do Leite, 1º de junho, o Paraná conheceu o melhor queijo do Estado: o Parmesão da Frimesa, de Marechal Cândido Rondon, foi o grande vencedor do Prêmio Queijos do Paraná. Outros 98 concorrentes, entre 323 inscritos, levaram uma medalha para casa: 28 obtiveram medalha de bronze, 30 ganharam a de prata, 30 conquistaram a de ouro e 10 a medalha super ouro. Os produtos foram julgados e classificados nesta quinta-feira (01), em um grande evento no Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba.

Dos 10 queijos que receberam a premiação de super ouro, quatro foram para Santana do Itararé (três variedades de Leomar Melo Martins e um do Queijo da Célia) e dois para Cantagalo, da Tia Nena Produtos Coloniais. Os municípios de Palmeira (Cooperativa Agroindustrial Witmarsum), Marechal Cândido Rondon (Frimesa), Nova Laranjeiras (Queijos Serra Dos Macacos) e Diamante do Oeste (Produtos Elis) levaram uma medalha cada.

O prêmio tem como objetivo tornar a qualidade dos queijos do Estado mais conhecidas e valorizadas junto ao mercado e aos consumidores. Durante o segundo semestre do ano passado e o início deste ano dezenas de ações de qualificação foram realizadas junto aos agricultores. Os jurados também receberam uma formação de quatro etapas para garantir um julgamento justo. Agora, os vencedores poderão ostentar os selos das medalhas nas embalagens de seus produtos.

A avaliação dos queijos aconteceu em três fases, todas no MON. Na primeira – no período da manhã –, o júri avaliou os inscritos a partir de critérios técnicos e sensoriais, de acordo com a categoria inscrita. Ao longo da avaliação, cada queijo recebeu pontos de 0 a 20. Os produtos que obtiverem 18 pontos ou mais ficaram com a medalha de ouro. Com a prata ficaram aqueles com 16 pontos. E o bronze foi para os que atingirem 14 pontos.

Na segunda fase, no Auditório do MON, os queijos condecorados com medalha de ouro passaram por uma nova análise, em que os jurados escolherem os 10 queijos para receber o selo super ouro. Por fim, entre os produtos reconhecidos com o super ouro, foi escolhido, pelo júri, o melhor queijo desta primeira edição. Os queijos foram entregues codificados para manter a imparcialidade. Os jurados não tinham conhecimento sobre o município ou o produtor.

Mesmos aqueles que não receberam medalhas vão receber uma avaliação técnica dos jurados para que possam melhorar ainda mais a qualidade do seu produto.

Valorização

O secretário de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara, que comandou o evento de entrega dos títulos, disse que o prêmio contribui para valorizar a cadeia de produção de leite no Estado, no sentido de estimular orientar e qualificar a produção. Com 4,5 bilhões de litros de leite produzidos, o Paraná é o segundo maior produtor de leite do País. O leite é o quarto produto em Valor Bruto de Produção (VBP) do Estado, com abrangência de R$ 9 bilhões. São mais de 100 mil produtores envolvidos com essa atividade espalhados pelos 399 municípios.

“O Paraná recebe neste momento grandes investimentos na indústria do leite, visando preparar o Paraná para se apresentar mundialmente. Mas nós estamos valorizando os pequenos. Aquele que tem um bom produto, com receita de família, estão qualificando seus produtos para se tornar mais competitivo no mercado. Agora vão ofertar queijos premiados”, afirmou.

Natalino Avance de Souza, presidente do IDR-Paraná, reforçou que o Paraná é referência na produção de leite graças à  qualidade e capacidade do produtor rural. “Esta edição do prêmio mostrou que o Paraná não deve nada para outros estados na qualidade do queijo. Um produto que agrega valor ao leite e gera renda ao agricultor. Este prêmio é uma forma de mostrar essa qualidade e incentivar o produtor para alavancar o mercado de queijos no Estado”, complementou.

Ele também ressaltou que o IDR-Paraná tem empenhado grande esforço na capacitação e no apoio às agroindústrias do Estado. “Nesses nove meses de preparação para o prêmio tivemos mais de 75 agroindústrias capacitadas. Fizemos todo um trabalho para apoiar o agricultor rural, principalmente o pequeno agricultor, e com certeza entregaram um produto com mais qualidade hoje para os mercados e a população”, ressaltou.

O Prêmio Queijos do Paraná foi idealizado por um comitê gestor formado pelo IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater), Sistema Faep/Senar-PR, Sebrae-PR e Sindileite-PR, com apoio de 28 entidades.

O presidente da Federação da Agricultura do Paraná (Faep), Ágide Menegette, também destacou a importância do prêmio para o setor. “Isso não começou agora. Começou lá atrás, quando começamos a trabalhar para acabar com a febre aftosa. Estamos coroando um trabalho construído ao longo do tempo. Sabemos que o trabalho para chegar no queijo não é fácil e é necessário valorizar este produtor rural”, afirmou.

“O que temos de produção no Paraná não perde para nenhum Estado do Brasil. Tivemos queijo nosso premiado em concurso na França. O que estava faltando era unir as instituições para mostrar o que é produzido no Paraná, mostrar todo esse trabalho que é feito e que estamos premiando. É uma vitrine para que o Brasil veja, conheça e consumia os prêmios do Paraná”, completou o diretor-superintendente do Sebrae-PR, Vitor Tioqueta.

Fonte: Assessoria AEN

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Instituto Ovos Brasil apresenta nova diretoria e estabelece metas ambiciosas para o futuro

Edival Veras segue como presidente e Ricardo Santin continua como presidente do Conselho Deliberativo.

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Edival Veras foi reconduzido ao cargo de presidente do IOB: "Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo" - Foto: Divulgação/IOB

Foi realizada no dia 10 de abril, a Assembleia Geral Ordinária do Instituto Ovos Brasil (IOB) na qual foram realizadas eleições para gestão do próximo triênio. Para composição da nova diretoria, Airton Junior cedeu seu posto de diretor comercial a Anderson Herbert, enquanto Gustavo Crosara foi nomeado novo diretor técnico, sucedendo Daniela Duarte.

Anderson Herbert, que também desempenha o papel de diretor de exportação na Naturovos, traz ao instituto uma experiência de mais de vinte anos no setor alimentício. “Estou honrado em contribuir para esta nova fase do IOB. Com minha experiência, espero fortalecer a atuação do Instituto no mercado”, afirmou Herbert.

Gustavo Crosara, médico veterinário com vasta experiência no setor de ovos, tendo contribuído incessamente como os temas regulatórios e de articulação do setor, liderando hoje a Somai Nordeste, expressou entusiasmo com sua nova posição. “A oportunidade de contribuir com o IOB é estimulante. Tenho grande confiança no potencial do setor e estou comprometido com o crescimento e a inovação contínua da instituição”, destacou Crosara.

Edival Veras segue na presidência e também foram eleitos os Conselhos Deliberativo e Fiscal. Ricardo Santin segue como presidente do Conselho Deliberativo e seguem na diretoria da entidade Tabatha Lacerda como diretora administrativa, e Nélio Hand como diretor financeiro. Veras compartilhou suas expectativas para este novo ciclo: “Com esta nova equipe, estamos mais preparados do que nunca para promover o desenvolvimento sustentável da avicultura e informar sobre os benefícios do ovo. Estamos ansiosos para trabalhar juntos e atingir nossos objetivos ambiciosos que beneficiarão a indústria e a sociedade como um todo. Quero também expressar nossa gratidão a Airton Junior e Daniela Duarte por sua dedicação e contribuições durante suas gestões, que foram fundamentais para o nosso progresso”, ressalta.

Sobre O Instituto Ovos Brasil
O Instituto Ovos Brasil é uma entidade sem fins lucrativos, que foi criada em 2007 com objetivo de educar e esclarecer a população sobre as propriedades nutricionais do ovo e os benefícios que o alimento proporciona à saúde. Entre seus propósitos, também destaca-se a missão de desfazer mitos sobre seu consumo. O IOB tem atuação em todo o território nacional e hoje é referência em informação sobre ovos no Brasil.

Fonte: Assessoria Instituto Ovos Brasil
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Asbia: 50 anos de ações para o avanço da inseminação artificial em bovinos

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, associação teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia no Brasil.

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Foto: Divulgação/Asbia

A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) completa 50 anos de sua fundação em 26 de novembro de 2024. Foi nesse dia, em 1974, que a criação da entidade foi oficializada no Parque Estadual da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo (SP). “De lá para cá, a Asbia colaborou com a evolução da pecuária, tomando iniciativas importantes de compartilhamento de conhecimento com o Index Sêmen, Index Embriões e com o Manual de Inseminação Artificial em Bovinos, entre outros”, detalha Nelson Eduardo Ziehlsdorff, presidente da Asbia.

Há 50 anos, entre diferentes gestões, a entidade segue sendo a representação do produtor em importantes frentes, garantindo que as esferas federais, estaduais e municipais ouçam a voz dos pecuaristas por melhores condições. Além disso, a Asbia compartilha conhecimento e dados estatísticos importantes sobre a evolução da adoção da biotécnica reprodutiva. “O Index Sêmen é uma das nossas iniciativas mais antigas, com 40 anos de história. Temos o orgulho de ter ao nosso lado o Centro de Estudos em Economia Aplicada, da Universidade de São Paulo (Cepea/USP), nessa missão de compilar dados estatísticos sobre o mercado de genética bovina brasileira para disseminarmos de tempos em tempos um panorama completo do uso da genética bovina com toda a cadeia de produção”, destaca Nelson.

A Asbia nasceu com alguns papéis bem definidos, que são executados em sua totalidade desde o início, como busca por consecução de linhas de crédito para pecuaristas, participação ativa em congressos, exposições, feiras, leilões, torneios e eventos de abrangência nacional, buscando a promoção do desenvolvimento das biotecnologias reprodutivas para fomentar o uso da inseminação artificial em todo o país. “A produção de carne e leite brasileira já é uma das mais importantes do mundo, mas sabemos que há oportunidade para ampliarmos bem essa produtividade. Isso porque, de acordo com dados do Index Sêmen de 2023, apenas 23% das fêmeas de corte e 12% das fêmeas leiteiras foram inseminadas no Brasil. O ganho genético na adoção da inseminação é imensurável e beneficia toda a cadeia a longo prazo, e é inegável o mar de oportunidades que temos para crescer”, ressalta o presidente.

Por meio de importantes iniciativas para democratizar cada vez mais o acesso à genética de qualidade a todos os pecuaristas, a Asbia teve papel crucial no crescimento da adoção pela tecnologia. Desde 1996, o número de doses adquiridas por pecuaristas para melhoria do rebanho cresceu de forma exponencial, saindo de cinco milhões de doses para as 25 milhões comercializadas em 2021 – um recorde histórico.

Com um número de associados sólido – composto por empresas de genética, saúde e nutrição animal, agropecuárias e outras entidades importantes do agro, a Asbia tem buscado potencializar a sinergia entre seus 40 membros para esclarecer a importância da inseminação como um fator de vantagem competitiva sustentável para toda a cadeia produtiva da pecuária – buscando otimizar a produção de forma sustentável.

Fonte: Assessoria Asbia
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Após crescer 70% nas últimas quatro safras, área dedicada ao trigo pode diminuir

Menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Após aumentar nas últimas quatro safras, com salto de mais de 70% entre 2019 e 2023, a área dedicada ao trigo sinaliza queda neste ano.

Segundo pesquisadores do Cepea, os menores patamares de preços do cereal somados a incertezas climáticas e aos altos custos explicam a possível redução no cultivo.

A Conab projeta recuo médio de 4,7% na área semeada com a cultura em relação à temporada anterior, pressionada pelo Sul, com queda estimada em 7%.

No Paraná, o Deral aponta forte redução de 19% na área destinada ao trigo, para 1,14 milhão de hectares.

Apesar disso, a produção deverá crescer 4% no mesmo comparativo, atingindo 3,8 milhões de hectares no estado, em decorrência da maior produtividade.

 

Fonte: Assessoria Cepea
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