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Frimesa registra faturamento de R$ 3 bilhões em 2019

Em números, o faturamento alcançou R$ 3,18 contra os R$ 2,9 bilhões do ano anterior

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A Frimesa, que possui a estratégia centrada na industrialização de alimentos derivados de carne suína e lácteos, encerrou com saldo positivo e alcançou a casa dos três bilhões de faturamento em 20019. Os valores foram apresentados na prestação de contas em 14 de fevereiro, no auditório da Frimesa, em Medianeira/PR. A Assembleia aprovou o relatório anual de 2019 e elegeu o Conselho Fiscal para 2020. Participaram do evento os delegados das cooperativas filiadas – Copagril, Lar, C.Vale, Copacol e Primato -, bem como, o presidente do Sistema Ocepar, engenheiro agrônomo José Roberto Ricken.

A recuperação marcou o ano de 2019, principalmente para o setor de carnes. O aumento da demanda mundial e a recuperação da economia brasileira permitiu aquecimento do mercado de carne suína e melhora nos preços que estavam estagnados.

Esses fatores aliados a uma gestão eficiente, foco na redução de despesas e custos permitiu a Frimesa melhorar o desempenho econômico financeiro, e fechar 2019, com crescimento de 8,9%. Em números, o faturamento alcançou R$ 3,18 contra os R$ 2,9 bilhões do ano anterior. O resultado da cooperativo alcançou 61 milhões, desses 31 milhões foram distribuídas as filiadas que juntas somam 1.998 produtores de leite e 996 suinocultores. No quadro social, a Frimesa fechou o ano com 7.935 colaboradores.

“O início do ano não foi fácil, mas com os problemas na China, valorizou-se a carne e fechamos o ano com saldo positivo. Repassamos os valores as nossas filiadas e mantivemos toda a cadeia”, avalia o diretor-presidente da Frimesa, Valter Vanzella.

O atividade de carne suína representou 72% dos negócios. Com um sistema de produção de suíno monitorado, abate cerca de 8100 cabeças de suínos por dia. Na área de lácteos, que representa 27% nos valores faturados processou uma média de 610 mil litros/dia.

O investimento em novas tecnologias resultou em um portfólio completo com 444 produtos, 33 mil clientes ativos, 9 filiais de venda e 11 centros de distribuição. A ampla logística e canais de distribuição, possibilita a Frimesa estar em 15 países. Foram exportados em 2019, quase 480 milhões de toneladas, um crescimento no faturamento de 24,56 % em relação a 2018.

As seis plantas industriais receberam 2.125.003 cabeças de suínos ao longo do ano e, 622.437 mil litros de leite foram processados diariamente. A capacidade de produção passou para 370 milhões de quilos de alimentos.

“Apesar das dificuldades conseguimos alcançar bons resultados devido a determinação de todos. Estamos entre as dez maiores cooperativas paranaenses, e boa parte dos alimentos que chegam à mesa dos consumidores vem do agronegócio através das cooperativas”. O diretor-executivo da Frimesa, Elias José Zydek destaca que para cumprir as diretrizes de planejamento estratégico a Frimesa precisou em 2019 da reorganização das estratégias, consultorias, projetos inovadores com apenas um objetivo: diminuir custos e agregar valor.

Futuro promissor

A Frimesa está otimista em relação a 2020. A demanda de carnes continua aquecida no mercado mundial e o trabalho agora é para manter as posições conquistadas em relação aos preços bem como, adequar as estruturas para ampliar as exportações.

Para atender essa procura pela exportação de carne, a Frimesa vem adaptando a Unidade Frigorífica de Marechal Cândido Rondon. Com a adequação junto ao Serviço de Inspeção Federal (SIF), passará de 1200 cabeças de suínos abatidos por dia para 1.400, habilitada para exportar para a China.

O planejamento estratégico da Frimesa tem boas perspectivas a curto e longo prazo, diante de um cenário favorável tanto na área econômica como social, e pretende retomar com mais velocidade as obras do frigorífico em Assis Chateaubriand. A infraestrutura básica está pronta e agora começam a subir as paredes. “O ano de 2020 é promissor, a expectativa é altamente positiva. Nosso propósito é, até o ano de 2024, atingir 5 bilhões com sobras de 150 milhões”, reforça Vanzella.

Fonte: Assessoria

Notícias

Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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A construção do planejamento para uma administração tributária eficaz e a sua relação com o êxito para uma produção pecuária de futuro e sustentável

A complexidade do sistema tributário e a alta carga tributária geram desafios significativos para os pecuaristas.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A produção pecuária nacional ao longo das últimas décadas consolidou-se como um segmento crucial para o país, não apenas pela geração de renda e empregos, mas também pela sua importância na manutenção da segurança alimentar global.

Um case que se destacou e evoluiu devido às peculiaridades inerentes à classe, dada sua constante busca por informações técnicas e aplicação dos conhecimentos adquiridos, o que, associado com o uso de uma série de ferramentas tecnológicas no campo, se traduziu naquilo que conhecemos hoje, um player no fornecimento de carne, leite e derivados para milhares mesas aqui e em diferentes partes do mundo.

Contudo, o setor enfrenta uma série de desafios. Neste mercado globalizado e altamente competitivo, onde os padrões de qualidade e segurança alimentar se tornam cada vez mais rigorosos, somados à pressão comercial, a construção de um planejamento estratégico para proteger as operações das fazendas torna-se vital para superar este cenário econômico complexo e desafiador. Por essas razões, o planejamento e a administração tributária são ferramentas essenciais para o sucesso e a sustentabilidade do setor a longo prazo.

No Brasil, a complexidade do sistema tributário e a alta carga tributária geram desafios significativos para os pecuaristas. Nesse sentido, a Reforma Tributária tem como objetivo reduzir a burocracia e aumentar a transparência do sistema. Portanto, diante desse novo contexto, é crucial que o pecuarista aproveite essa oportunidade para estruturar um planejamento tributário eficiente, alinhado aos objetivos estratégicos para suas operações futuras.

Pontos chave para um planejamento estratégico e eficiente:

  • Diagnóstico preciso: O primeiro passo para construir um planejamento eficaz é realizar um diagnóstico criterioso da situação atual. Ao fazer esse mapeamento, será possível identificar gargalos e oportunidades dentro da fazenda;
  • Análise de investimentos, infraestrutura e eventuais deduções: A definição de um plano de investimentos em infraestrutura dentro das propriedades pode gerar: benefícios fiscais, melhores condições de criação animal, otimização das operações diárias e do manejo, e a possibilidade de redução da carga tributária ao longo do tempo;
  • Verificação sobre regimes especiais de tributação: Atualmente, existem diversos regimes tributários que beneficiam o agronegócio e na Reforma Tributária já estão previstas algumas vantagens para a produção de alimentos;
  • Utilização de créditos de tributos: Registros precisos de todas as despesas relacionadas à atividade pecuária podem influenciar na elegibilidade para créditos tributários;
  • Implementação de tecnologias e ferramentas: Sistemas integrados de gestão fiscal, o uso de Inteligência Artificial e análise de dados podem aumentar significativamente a eficiência operacional, além de ampliar a capacidade de identificar oportunidades dentro do setor pecuário;
  • Monitoramento e avaliação constantes: Um planejamento tributário eficaz demanda um sistema contínuo de monitoramento e avaliação de resultados, incluindo acompanhamento das novas legislações e oportunidades que possam surgir.

Nesse contexto de mudanças legislativas constantes e competitividade no mercado global, um planejamento eficaz para a administração tributária é crucial para garantir o sucesso e a sustentabilidade da pecuária brasileira a longo prazo.

Ao compreender e aproveitar essas oportunidades tributárias, os pecuaristas podem antecipar e otimizar os eventos tributáveis, como vendas de gado, compra de insumos e investimentos em melhorias na propriedade, de modo a minimizar os tributos pagos e maximizar os benefícios fiscais disponíveis. Isso não apenas ajuda a reduzir custos, mas também fortalece a posição competitiva no mercado.

Fonte: Por Mariane Reis, advogada-sócia na Sartório, Reis Advogados, especialista em Direito Tributário e Aduaneiro.
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ABRASS repudia ocupação ilegal de propriedades rurais e apoia medidas de punição a invasores

Aguardamos uma posição rápida dos poderes, pois é fundamental que o Estado atue de forma eficaz para garantir o cumprimento da lei e proteger os direitos dos proprietários

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Foto O Presente Rural e texto: Assessoria

A Associação Brasileira dos Produtores de Sementes de Soja (ABRASS) repudia as invasões de propriedades privadas realizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e expressa sua solidarização aos produtores rurais das 28 áreas, em 16 estados e no Distrito Federal, que tiveram suas propriedades ilegalmente ocupadas durante o mês de abril.

Reafirmamos o entendimento que se trata de um ato criminoso, um desacato ao Estado Democrático de Direito e ao Direito de Propriedade. A entidade manifesta apoio às autoridades constituídas a combatê-los em todo país e a punição dos responsáveis.

Neste cenário, a associação reforça concordância com a aprovação da Câmara dos Deputados na terça-feira (16), quanto ao requerimento de urgência para apreciação do Projeto de Lei 895/2023, que dispõe sobre sanções administrativas e restrições aplicadas aos ocupantes e invasores de propriedades rurais e urbanas em todo o território nacional. De autoria do deputado federal Zucco (PL-RS), a proposta faz parte do pacote anti-invasão apresentado pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Aguardamos uma posição rápida dos poderes, pois é fundamental que o Estado atue de forma eficaz para garantir o cumprimento da lei e proteger os direitos dos proprietários. Cremos que a justiça social só é cumprida dentro da democracia de forma legal e com diálogo.

 

 

Fonte: ABRASS
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