Conectado com

Notícias

Frimesa estabelece metas ambiciosas de ESG para moldar o futuro da indústria de alimentos até 2040

Cooperativa busca atingir uma participação de 95,7% de energia proveniente de fontes renováveis em suas operações industriais, juntamente com a neutralidade de carbono no escopo 1 e buscar a utilização de embalagens recicláveis, reutilizáveis ou biodegradáveis, correspondendo a 50% do total.
 

Publicado em

em

Foto: Divulgação/Frimesa

A Frimesa é a primeira cooperativa do Brasil a estabelecer um compromisso claro e mensurável para impulsionar os critérios ESG, abrangendo a sustentabilidade ambiental, social e de governança corporativa em todas as suas operações até 2040. O anúncio foi proferido pelo presidente Executivo da organização, Elias José Zydek, no âmbito do Fórum ESG, um evento promovido pela Frimesa em 29 de agosto, na cidade de Curitiba (PR). Nesse encontro, que reuniu as principais empresas do setor, foram abordados temas que abrangem tópicos sociais, ambientais e climáticos vinculados à busca pela sustentabilidade.

Com uma sólida trajetória de quatro décadas e meia no mercado de alimentos no Brasil, a cooperativa continua a preservar sua reputação como especialista na produção de carne suína e produtos lácteos. Sua oferta abrange uma ampla variedade de produtos para os mercados nacional e global. Guiada por este compromisso, a Frimesa mantém a confiança em sua capacidade de expandir sua produção de maneira sustentável. Isso visa proporcionar produtos de excelência e seguros aos consumidores, ao mesmo tempo que contribui para a construção de um futuro mais sustentável.

Um exemplo tangível deste compromisso é a meta estabelecida de atingir 100% de rastreabilidade em sua cadeia de abastecimento até 2030. O objetivo reafirma o compromisso da empresa em compartilhar e documentar todo o percurso de qualidade que cada alimento percorre até chegar na mesa do consumidor.

Até 2025

Além disso, tem como alvo estabelecer um Comitê de Sustentabilidade, implementar práticas de biossegurança em 80% das suas granjas para prevenir doenças, como a peste suína. Isso demonstra o compromisso da empresa em estar sempre preparada, mesmo que o país não tenha casos registrados. A empresa busca também reduzir em 25% a gravidade dos acidentes, atingir um índice de reutilização de água de 10% e implementar diligência, gestão de riscos socioambientais e conformidade com os princípios ESG (ambientais, sociais e de governança). Outro importante meta é certificar todas as unidades fabris em bem-estar animal, demonstrando a preocupação da empresa com o tratamento ético e digno dos animais em sua cadeia de produção.

Até 2030

Alcançar uma marca de 100% de rastreabilidade em toda a cadeia de suprimentos. Diminuir em 50% as ocorrências de acidentes de trabalho. Realizar auditorias abrangentes em 100% dos fornecedores críticos, abordando questões relacionadas aos direitos humanos, condições trabalhistas e impacto ambiental. Reduzir o consumo de água nas operações industriais em 10%. Cumprir a meta de 95,7% de fontes de energia provenientes de recursos renováveis nas indústrias. Alcançar um sistema de logística reversa para embalagens, abrangendo 26% do total. Promover a presença de mulheres e outras minorias em cargos de gestão, buscando atingir 30% de representação.

Até 2040

Alcançar a utilização de embalagens recicláveis, reutilizáveis ou biodegradáveis em 50%. Atingir a neutralidade de carbono no escopo 1.

O presidente Executivo da Frimesa, Elias José Zydek, ressalta que essas metas refletem a determinação da empresa em liderar a evolução em direção a um futuro mais sustentável e inclusivo. “Nossa perspectiva vai além do presente; vislumbramos um horizonte que se estende para além de 2040, deixando um legado que será transmitido de geração em geração. Nossa jornada de sustentabilidade, que inclui a integração dos pilares ESG de maneira transversal nos negócios, fortalecerá nossa posição no mercado e contribuirá para um amanhã mais promissor. Demonstramos determinação e dedicação para desempenhar um papel fundamental na construção de um mundo sustentável, mantendo nosso compromisso com a excelência e confiabilidade que reforçam nossa presença na indústria de alimentos”, afirma Elias.

Frimesa espalha seu legado no Brasil e mundo

Segundo a pesquisa da Kantar, no Brasil, a Frimesa se destaca entre as 50 marcas mais consumidas, ocupando a 42ª posição. Com foco em agregar valor às cadeias produtivas de suíno e leite, a Companhia concentra suas operações industriais na região Oeste do Paraná, com um total de seis unidades de produção, das quais três são dedicadas ao processamento de carne suína, incluindo a moderna Unidade Frigorífica de Assis Chateaubriand, inaugurada em dezembro de 2022. Além disso, possui outras três unidades voltadas para a produção de produtos derivados de lácteos. A sede central da empresa está estrategicamente situada em Medianeira.

A marca Frimesa se pauta na missão de fornecer alimentos de valor para as pessoas. Sua atuação abrange todo o território brasileiro, graças a uma extensa rede de distribuição e uma equipe comprometida em atender às necessidades dos seus clientes. A capacidade de exportação da empresa permite atender a mercados nos cinco continentes. No âmbito nacional, a empresa mantém uma estrutura robusta, composta por sete unidades industriais, oito filiais de vendas e treze centros de distribuição, estrategicamente localizados pelo Brasil.

Evento Neutro

O evento realizado nesta terça-feira (29) pela cooperativa recebeu o Selo Evento Neutro e contou com calculadoras de CO2 para que os convidados pudessem estimar o carbono que geraram no deslocamento, como forma de conscientização.

O selo quantifica todas as emissões de gases de efeito estufa gerados para a realização do encontro, que não podem ser evitados. E promove uma ação de compensação ambiental, realizada na mesma proporção, com o apoio a projetos ambientais, de reflorestamento e de produção de energias renováveis.

Sobre a Frimesa Cooperativa Central

Originária do Paraná, a Frimesa Cooperativa Central possui uma trajetória de 45 anos no mercado, durante os quais ampliou consideravelmente suas operações para abranger múltiplos estados da Federação. Além de estabelecer uma presença notável no mercado nacional, a cooperativa também expandiu suas atividades internacionalmente, efetuando a distribuição de seus produtos. Atualmente, a empresa é composta por aproximadamente 11.300 mil colaboradores.

No decorrer do ano de 2022, a Frimesa registrou um marcante incremento de 9,26% em seu faturamento em relação ao ano precedente, totalizando em 5,5 bilhões de reais. Simultaneamente, a empresa expandiu sua base de clientes ativos para um total de 47.994.

Com esses resultados, a Frimesa reforça a sua posição como a quarta maior empresa de carne suína no Brasil e a 42ª marca com maior índice de consumo em todo o país, de acordo com a décima edição do Brand Footprint, um ranking desenvolvido pela Kantar que identifica as marcas preferidas dos consumidores brasileiros.

Fonte: Assessoria Frimesa

Notícias

Brasil e Reino Unido avançam em diálogo sobre agro de baixo carbono na COP30

Fávaro apresenta o Caminho Verde Brasil e discute novas parcerias para financiar recuperação ambiental e ampliar práticas sustentáveis no campo.

Publicado em

em

Foto; Beatriz Batalha/Mapa

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se reuniu nesta quarta-feira (19) com a ministra da Natureza do Reino Unido, Mary Creagh, durante a COP30, em Belém. O encontro teve como foco a apresentação das práticas sustentáveis adotadas pelo setor agropecuário brasileiro, reconhecidas internacionalmente por aliarem produtividade e conservação ambiental.

Fávaro destacou as iniciativas do Caminho Verde Brasil, programa que visa impulsionar a recuperação ambiental e o aumento da produtividade por meio da restauração de áreas degradadas e da promoção de tecnologias sustentáveis no campo.

Segundo o ministro, a estratégia tem ampliado a competitividade do agro brasileiro, com acesso a mercados mais exigentes, ao mesmo tempo em que contribui para metas climáticas.

A agenda também incluiu discussões sobre mecanismos de financiamento voltados a ampliar projetos de sustentabilidade no setor. As autoridades avaliaram oportunidades de cooperação entre Brasil e Reino Unido para apoiar ações de recuperação ambiental, inovação e produção de baixo carbono na agricultura.

Fonte: Assessoria Mapa
Continue Lendo

Notícias

Oferta robusta pressiona preços do trigo no mercado brasileiro

Levantamento do Cepea aponta desvalorização influenciada pela ampla oferta interna, expectativas de safra recorde no mundo e competitividade do produto importado.

Publicado em

em

Foto: Jaelson Lucas

Levantamento do Cepea mostra que os preços do trigo seguem enfraquecidos. A pressão sobre os valores vem sobretudo da oferta nacional, mas também das boas expectativas quanto à produtividade desta temporada.

Além disso, pesquisadores do Cepea indicam que o dólar em desvalorização aumenta a competitividade do trigo importado, o que leva o comprador a tentar negociar o trigo nacional a valores ainda menores.

Foto: Shutterstock

Em termos globais, a produção mundial de trigo deve crescer 3,5% e atingir volume recorde de 828,89 milhões de toneladas na safra 2025/26, segundo apontam dados divulgados pelo USDA neste mês.

Na Argentina, a Bolsa de Cereales reajustou sua projeção de produção para 24 milhões de toneladas, também um recorde.

Pesquisadores do Cepea ressaltam que esse cenário evidencia a ampla oferta externa e a possibilidade de o Brasil importar maiores volumes da Argentina, fatores que devem pesar sobre os preços mundiais e, consequentemente, nacionais.

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias

Instabilidade climática atrasa plantio da safra de verão 2025/26

Semeadura avança lentamente no Centro-Oeste e Sudeste devido à má distribuição das chuvas e períodos secos, segundo dados do Itaú BBA Agro.

Publicado em

em

Foto: Sistema Faep

O avanço do plantio da safra de verão 2025/26 tem sido afetado por condições climáticas instáveis em diversas regiões do país. De acordo com dados do Itaú BBA Agro, os estados do Centro-Oeste e Sudeste registraram os maiores atrasos, reflexo da combinação entre pancadas de chuva isoladas, má distribuição das precipitações e períodos prolongados de estiagem. O cenário manteve os níveis de umidade do solo abaixo do ideal, dificultando o ritmo da semeadura até o início de novembro.

Enquanto isso, outras regiões apresentaram desempenho distinto. As chuvas mais intensas ficaram concentradas entre Norte e Sul do Brasil, com destaque para o centro-oeste do Paraná, oeste de Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul, onde os volumes superaram 150 mm somente em outubro. Nessas áreas, o armazenamento hídrico mais elevado favoreceu o avanço do plantio, embora episódios de granizo e temporais tenham provocado prejuízos em algumas lavouras. A colheita do trigo também sofreu atrasos e, em determinados pontos, perdas de qualidade.

Foto: José Fernando Ogura

No Centro-Oeste, a distribuição das chuvas variou significativamente ao longo de outubro. Regiões como o noroeste e o centro de Mato Grosso, além do sul de Mato Grosso do Sul, receberam volumes acima de 120 mm, enquanto outras áreas não ultrapassaram os 90 mm. Somente no início de novembro o padrão começou a mostrar maior regularidade.

No Sudeste, São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo registraram precipitações que ajudaram a recompor a umidade do solo. Minas Gerais, por outro lado, enfrentou acumulados abaixo da média — especialmente no Cerrado Mineiro, onde outubro terminou com menos de 40 mm de chuva. Com a retomada das precipitações em novembro, ocorreu uma nova florada do café, embora os efeitos da estiagem prolongada continuem gerando preocupação entre produtores.

O comportamento irregular das chuvas segue como fator determinante para o ritmo da safra e mantém o setor em alerta para os próximos meses.

Fonte: O Presente Rural com informações Itaú BBA Agro
Continue Lendo

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.