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Frimesa anuncia arrendamento do Frigorífico Radar

Indústria está em fase final de construção e estará pronta nos próximos meses para o início das atividades

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Desde sexta-feira, dia 24, reuniões foram realizadas para acertar detalhes sobre um importante passo para que as instalações do Frigorífico Radar entrem em funcionamento em Marechal Cândido Rondon, Oeste do Paraná. O desfecho se deu na manhã desta segunda-feira, dia 27, quando se reuniram o prefeito Moacir Froehlich, vice-prefeito Silvestre Cottica, vereador-presidente João Marcos Gomes, diretor-presidente da Frimesa, Valter Vanzella, presidente da Copagril, Ricardo Chapla, além de assessores jurídicos e secretários da municipalidade, para acertar detalhes finais sobre o arrendamento por parte da Frimesa do Frigorífico Radar.

O município, tendo em vista ter investido recursos na obra e aguarda o retorno dos valores, deu a anuência positiva, após consulta às Lei vigentes, e constatado a possibilidade deste arrendamento. O Ministério Público também foi consultado e destacou não ter problemas com relação ao processo a ser firmado.

Vale ressaltar que os compromissos da empresa Radar, de propriedade de João Eduardo Ramalho, com o município de Marechal Cândido Rondon continuam, ou seja, os valores investidos deverão ser devolvidos ao município.

Ramalho destaca que a indústria está em fase final de construção e será entregue pronta para a Frimesa. “A Frimesa possui anos de experiência e, conforme dados repassados, possuem mais animais do que a capacidade de abate. Por isso entramos em conversação para oferecer este espaço. Num entendimento entre as partes chegou-se a conclusão que o arrendamento seria o mais viável. Com certeza Marechal Cândido Rondon vai ganhar muito com mais esta unidade. A Frimesa está bem preparada para tocar este empreendimento”.

O diretor-presidente da Frimesa, Valter Vanzella, explicou que a produção de suínos, através das cooperativas filiadas, no caso também da Copagril, está aumentando gradativamente, conforme o planejamento para a região. Ele lembrou que uma grande unidade será montada em Assis Chateaubriand, porém, há a necessidade momentânea de aumentar o número de animais abatidos diariamente, por isso este arrendamento é importante. “Na busca de alternativas para este problema, nos foi colocado pela diretoria da Copagril este arrendamento do Frigorífico Radar. Fizemos uma visita in locoe constatamos que as obras estão em fase final. Nesta segunda-feira, portanto, acertamos tudo entre as partes. Já nesta semana deveremos firmar o contrato de arrendamento e com isso a Frimesa terá mais uma indústria em Marechal Rondon”.

Geração de empregos

Vanzella destacou que inicialmente deverão ser abatidos em torno de 800 suínos por dia na unidade e que deverão ser contratados cerca de 200 funcionários. “A estrutura de colaboradores básica e técnica que tem conhecimento da atividade para início dos trabalhos deverá vir de Medianeira, porém, os colaboradores da fábrica que atuarão diretamente com os animais, deverão ser contratados de Marechal Rondon e região”.

Momento muito importante

O prefeito Moacir Froehlich disse ser mais um dia importante para Marechal Rondon, destacando que após várias consultas, inclusive ao Ministério Público, que neste ano firmou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), decidiu-se pela anuência do município para este arrendamento. Moacir ressalta que somente neste ano o poder público repassou cerca de R$ 560 mil para o término da obra, além de um processo de licitação estar em andamento para a execução do asfalto na parte interna. “Hoje a Frimesa faz uma alogística muito grande para abater estes suínos que são produzidos aqui na região. Em breve eles serão abatidos aqui, abrindo a possibilidade de novos empregos e renda. Neste final de ano eu e o Cottica saímos com mais esta questão resolvida. Encontramos esta situação pendente e vamos sair com uma solução encaminhada. É mais um dia de muita alegria para a administração municipal e para o povo rondonense”.

Fonte: O Presente com informações da Assessoria

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Dirigentes catarinenses integram Conselho da ABPA

Diretores do Sindicarne, da Acav e da Aincadesc integram a diretoria da entidade máxima do setor avícola brasileiro.Neivor Canton, atual presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop)

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Presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop), Neivor Canton, integra a nova gestão do Conselho Diretivo da Associação Brasileira de Proteína Animal - Foto: Divulgação/Arquivo OPR

Sete empresários catarinenses foram eleitos nesta semana para fazer parte do novo Conselho Diretivo da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Os diretores do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado de Santa Catarina (Sindicarne), Associação Catarinense de Avicultura (Acav), Associação da indústria de Carnes, Cooperativa Central Aurora Alimentos (Aurora Coop) e Derivados no Estado de Santa Catarina (Aincadesc), Irani Pamplona Peters, Neivor Canton, José Antônio Ribas Júnior, Ricardo Castellar de Faria, Dilvo Casagranda, Jorge Luiz de Lima e Cláudio Almeida Faria.

Também integram o conselho os seguintes nomes: presidente do Conselho de Administração da São Salvador Alimentos, José Carlos Garrote de Souza; diretor-presidente da Alibem, José Roberto Fraga Goulart; diretor vice-presidente de Agro e Qualidade da BRF, Fábio Stumpf; sócio da Rudolph Foods, José Mayr Bonassi; diretor de exportações da Seara, Marcelo Siegmann; diretor presidente da Coopavel, Dilvo Grolli; diretor geral da Cobb-Vantress, Bernardo Gallo; diretor-executivo do SIPS, Rogério Jacob Kerber; CEO da Avivar Alimentos, Antônio Carlos Vasconcelos Costa; diretor de Operações da Zanchetta Alimentos, Carlos Zanchetta; presidente da Agrosu, Nestor Freiberger; diretor comercial – mercado interno da Pamplona Alimentos, Cleiton Pamplona Peters; diretor-executivo da Frimesa, Elias Zydek; conselheiro da Vibra Agroindustrial, Gerson Muller; vice-presidente de mercado internacional e planejamento da BRF, Leonardo Dall’Orto; Relações Institucionais da JBS, Jerusa Alejarra; diretor-presidente da Copacol,Valter Pitol; diretor da Hendrix Genetics para o Brasil, Mauro Aurélio de Almeida; presidente da Asgav, José Eduardo dos Santos; e o presidente do Sindiavipar, Roberto Kaefer.

O advogado e mestre em Ciências Políticas, Ricardo Santin, foi reconduzido ao cargo de presidente da ABPA. O conselho será comandado pelo diretor-presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial (há mais de três décadas) Irineo da Costa Rodrigues, que assumiu o posto até então ocupado pelo diretor comercial da Aurora Alimentos, Leomar Somensi. O ex-ministro e ex-presidente da ABPA, Francisco Turra, também foi reconduzido à presidência do Conselho Consultivo da associação.

Jorge Luiz destacou o alinhamento das entidades estaduais de produção de proteína animal com a entidade nacional. “A ABPA fortalece o setor e cria uma sinergia que permite que o Brasil seja o primeiro exportador de aves, o quarto em suínos e pescados (tilápia) e o quinto em ovos”, ressalta.

Fonte: Assessoria
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Governo federal cria força-tarefa para destravar demarcações de terras

Prioridade são áreas indígenas pendentes nos estados de Santa Catarina, Paraíba e Alagoas. 

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Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, na tarde de quinta-feira (25), no Palácio do Planalto, um grupo de 40 lideranças indígenas de todas as regiões do país que participam da 20ª edição do Acampamento Terra Livre (ATL), a maior mobilização indígena do Brasil.

A reunião ocorreu após a realização de mais uma marcha, que reuniu milhares de indígenas. Eles percorreram, em caminhada, toda a área central da cidade até a Praça dos Três Poderes.

Em resposta à principal reivindicação do grupo, foi anunciada a criação de uma força-tarefa governamental para tentar destravar processos de demarcação de terras pendentes de homologação presidencial. A prioridade são quatro áreas. Havia expectativa que essas homologações tivessem sido assinadas na semana passada pelo presidente, mas o governo suspendeu a decisão por problemas de ocupação não-indígena em algumas dessas terras.

As terras pendentes têm longo histórico de disputa pela demarcação. São elas: Morro dos Cavalos e Toldo Imbu, em Santa Catarina, Potiguara de Monte-Mor, na Paraíba, e Xukuru Kariri, em Alagoas. “São problemas políticos que também precisam ser enfrentados. Não se pode assinar as homologações desconsiderando toda a ocupação não-indígena que há hoje dentro desse território”, afirmou a ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara. A força-tarefa será coordenada pela ministra, juntamente com a Secretaria-Geral da Presidência da República, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, a Advocacia Geral da União (AGU), além da própria Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

Segundo o governo, os processos das duas áreas em Santa Catarina foram travados em decorrência de uma decisão desta semana, do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou conciliação em ações que tentam aplicar a tese do marco temporal.

Já as áreas na Paraíba e Alagoas registram a presença de pequenos agricultores e o governo espera obter uma solução para o reassentamento dessas famílias antes de prosseguir com a demarcação. “A nosso ver, não há nenhum impedimento legal. O que há é um impedimento político, que esperamos que seja sanado, com essa força-tarefa, que é uma cobrança do movimento indígena, inclusive, para que se consiga, de fato, destravar as demarcações de terras. Não só das quatro terras, não só das 25 terras com portarias declaratórias [já assinadas], mas, sim, para que, de uma vez por todas, consigamos superar a política de demarcação de terras indígenas no país”, afirmou Dinamam Tuxá, um dos coordenadores-executivos da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib).

Em postagem nas redes sociais após se reunir com as lideranças indígenas, o presidente Lula destacou o papel da ministra Sônia Guajajara e da presidente da Funai, Joênia Wapichana, duas mulheres indígenas nos principais postos da política indigenista do país. “Sabíamos que não seria fácil reconstruir a política indigenista, sobretudo uma política feita por e para povos indígenas. Estou satisfeito com o trabalho feito até aqui e com a certeza de que vamos trabalhar ainda mais. Eu tenho o dever moral e o compromisso de vida de fazer aquilo que for possível, e até o que for impossível, para minimizar o sofrimento dos povos indígenas e garantir seus direitos”, escreveu o presidente.

O 20º ATL prossegue até esta sexta-feira (26), com uma série de programações culturais e políticas. Ao todo, cerca de 10 mil indígenas estão na capital do país para o evento anual, considerado o maior já realizado desde então.

Fonte: Agência Brasil
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Notícias Com apoio do Governo do Paraná

17ª ExpoFrísia propõe discussões sobre o mercado leiteiro

Uma produção com os pés calcados em desenvolvimento, inovação e sustentabilidade. Essas premissas são destaque na 17ª edição da ExpoFrísia e 7º Digital Agro, abertos nesta quinta-feira (25) no Pavilhão Frísia, anexo ao Parque Histórico de Carambeí.

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Uma produção com os pés calcados em desenvolvimento, inovação e sustentabilidade. Essas premissas são destaque na 17ª edição da ExpoFrísia e 7º Digital Agro, abertos na quinta-feira (25) no Pavilhão Frísia, anexo ao Parque Histórico de Carambeí (PR). A crise vivida pelo setor leiteiro no estado paranaense, proveniente principalmente do aumento na importação do produto em pó de países do Mercosul, também dá o tom no ambiente.

Vice-governador do Paraná, Darci Piana, participou da abertura da ExpoFrísia: “Das 10 maiores cooperativas da América, sete estão no Paraná, e isso é um orgulho para nós” – Fotos: Igor Jacinto/Vice-Governadoria

O vice-governador do Paraná, Darci Piana, participou da abertura e destacou as qualidades da economia do Paraná. O PIB estadual cresceu 5,8% ao longo do ano passado, enquanto o brasileiro teve alta de 2,9%. Ele também citou os avanços de produção na cadeia de proteína animal em 2023, que fizeram do Estado ainda mais protagonista no setor. “É fruto do trabalho dos cooperados, que produzem com muita tecnologia e empregam muita gente”, destacou. “Das 10 maiores cooperativas da América, sete estão no Paraná, e isso é um orgulho para nós”.

O secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, disse que a feira dos Campos Gerais é uma das que mais promovem conhecimento, inovação e ciência. “A Frísia oportuniza um momento em que pode apresentar seus resultados do passado e estender um olhar para o futuro, além de possibilitar às famílias um contato com a vida rural”, afirmou.

O secretário lembrou a crise enfrentada pelos produtores de leite por causa do aumento na importação de leite em pó dos países do Mercosul. “Perdemos muitos produtores nos últimos anos, mas estamos unidos para vencer a crise. No Paraná, já tomamos atitudes, taxando o leite em pó e o queijo industrializado importados, favorecendo a produção local”, afirmou.

A primeira decisão foi a publicação do Decreto 5.396/2024 , que altera o tratamento tributário na importação dos dois produtos. Além disso, o Governo encaminhou à Assembleia projeto de lei para alterar a legislação do ICMS (Lei Estadual 13.212/2001) da importação do leite em pó e do queijo mussarela.

Até então, a importação de insumos utilizados em processos produtivos ocorria com suspensão total de ICMS. Com as mudanças, a importação dos dois produtos passa a ter taxação de ICMS. Dessa maneira, tanto o leite em pó quanto o queijo mussarela importados passam a pagar ICMS de 7% – valor mínimo de cobrança do imposto, já que ambos os produtos fazem parte da cesta básica e, por isso, não podem ser taxados na alíquota cheia de 19,5%. No Paraná, os maiores importadores dos dois produtos são as indústria, para quem passa a valer a regra.

ExpoFrísia

Secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara: “Perdemos muitos produtores nos últimos anos, mas estamos unidos para vencer a crise”

Pelo terceiro ano consecutivo, a ExpoFrísia e o Digital Agro acontecem de forma simultânea em Carambeí. Os eventos levam ao público exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio que atendam a dinâmica do campo com sustentabilidade, inovações e tendências para a agricultura digital e a pecuária. A feira é realizada pela Cooperativa Frísia com apoio técnico da Fundação ABC.

Dentre os temas que serão abordados neste ano estão gestão hídrica; conforto térmico para os animais – assunto que afetou o desempenho da cadeia leiteira; genoma bovino; principais usos de forrageiras; entre outros. Na feira ainda são apresentadas a exposição de bovinos da raça holandesa e realizados o Clube de Bezerras e a Copa dos Apresentadores.

“O Brasil acontece, o Paraná acontece e o cooperativismo acontece porque temos nossos cooperados que trabalham arduamente no dia a dia”, disse o presidente da Frísia, Renato Greidanus. “Quanto mais trabalhamos junto com Governo do Estado, o município, a cooperativa e os produtores poderemos mais. Temos que nos unir e planejar nosso futuro, nossas atividades e estamos fazendo isso”.

A prefeita de Carambeí, Elisangela Pedroso, disse que o crescimento da feira reflete o processo de crescimento econômico do município e da região. “Carambeí, que é o berço do cooperativismo no Brasil, está passando por um momento importante de industrialização que muito nos orgulha. Nestes três dias de feira, poderemos discutir inovações para o mundo da agricultura, do agronegócio e o melhoramento genético, além de fomentar o grande potencial turístico que a cidade possui”, comentou.

Fonte: AEN-PR
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