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Frágil ao clima e ao mercado, lavouras de trigo perdem espaço

Doenças, geadas, chuvas e preço baixo fazem produtor migrar para outras culturas, porém o cereal aparece como alternativa para a segunda safra em regiões do Brasil pouco tradicionais em seu cultivo

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A área plantada com trigo vem diminuindo ano a ano no Brasil. No Paraná, estado que mais produz o cereal, a safra 2016/17 ocupa 955 mil hectares, contra 1,1 milhão de hectares na safra 15/16, queda de 13%. O rendimento médio também caiu, de 3.171 quilos/ha na safra passada para 2.970 quilos/ha na atual (- 6%). Com isso, a produção deve cair de 3,49 milhões de toneladas em 2016 para 2,82 milhões de toneladas neste ano, despencando 19%. Os dados são da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), atualizados em 24 de julho. No Rio Grande do Sul, outro grande produtor, a área plantada com o trigo caiu seguidamente nos últimos quatro anos.

Para o pesquisador na área de solos, nutrição de plantas e manejo da cultura da Embrapa Trigo, Sérgio Ricardo Silva, a atividade vem perdendo espaço especialmente para o milho e por ser extremamente sensível ao clima e aos preços de mercado. “O trigo é uma cultura altamente técnica, com alto risco e com baixa margem de lucro”, assinala Silva.

De acordo com o especialista, o anseio por mais lucros com o milho fez com que o cereal perdesse ainda mais espaço neste ano. A rentabilidade, aliás, é um dos pontos que fazem o agricultor abandonar a triticultura, comenta. “O trigo está perdendo espaço para o milho safrinha no Oeste e Norte do Paraná. Ano passado, o preço do milho foi muito bom, então esse ano todo mundo foi atrás de mais rentabilidade, mas o efeito foi colateral. Há excesso na quantidade de milho e o pessoal que colher uma produtividade mais baixa vai fechar no vermelho. O agricultor corre atrás do que é melhor para ele. Como não há uma política agrícola que defina a área a ser plantada com qual cultura – isso é livre, escolha de cada um -, acaba havendo uma sobresafra daquela cultura que no ano anterior foi muito boa”, pontua.

O segundo fator preponderante para diminuir o plantio do cereal é o clima. De acordo com Silva, chuvas e geadas no Sul e o descontrole da bruzone, uma doença que faz despencar os índices de produtividade, deixaram o produtor mais receoso. “O segundo fator para a queda do plantio é a questão da aptidão climática. No Norte do Paraná, em Mato Grosso do Sul, no Cerrado Mineiro, em Goiás e em Brasília, nós temos a bruzone, que está derrubando a produtividade ano após ano. Hoje não temos controle químico eficiente, com fungicidas eficientes para essa doença, o que acaba aumentando muito o risco em regiões mais quentes”, avalia.

Outro fato é que o trigo é uma cultura de alto risco pós colheita, como define o pesquisador. “Se você tiver uma chuva no momento da colheita, com os grãos já maduros, acontece o que a gente chama de germinação do grão na espiga. Esse trigo perde a aptidão industrial para ir para o moinho para alimentação humana. Ele só vai servir para ração. Então o preço cai abruptamente com essa germinação de grão na espiga”, cita. “Outro  risco muito grande que tem é com relação a geadas. A parte Centro Sul do país é altamente propícia a geadas. A região de Guarapuava (Sul do Paraná), no ano passado, teve mais de 50 geadas. Se essa geada pegar alguns estágios do trigo, como na floração, por exemplo, acaba tendo morte de pólen e de flores e isso derruba a produtividade”, amplia.

Para o estudioso, a baixa margem de lucro também afeta o interesse do produtor rural pelo trigo como opção para o inverno. “Se você ver a análise econômica, percebe que a margem de lucro é muito pequena. Então, se você tiver uma geada, chuva na colheita, condição climática apropriada para a bruzone, seu lucro foi embora”, pontua. “O trigo é uma cultura altamente técnica, com alto risco e com baixa margem de lucro. Por isso a área está reduzindo ano a ano. São questões de risco e de mercado econômico e por ter outra opção, que é o milho da segunda safra”, revela.

Cereal, porém, é opção para “Brasil sem segunda safra”

No Brasil, basicamente só a região Sul consegue ter duas safras por ano. No restante do país, segundo o pesquisador da Embrapa Sérgio Ricardo Silva, a segunda safra, ou safrinha, só mesmo com o plantio irrigado. No entanto, o trigo surgiu nos últimos anos como uma alternativa de segunda safra para essas regiões, após o aparecimento de cultivares de soja e híbridos de milho mais precoces. Para Silva, o trigo tem papel fundamental nessas regiões, diluindo os custos fixos das fazendas, movimentando o comércio e a prestação de serviços o ano todo, aproximando a produção dos consumidores e melhorando a qualidade do solo e consequentemente a produtividade da safra de verão subsequente.

“Só a região Sul do país consegue colocar uma safra no verão, geralmente ocupada por soja ou por milho, e uma safra de inverno, como cevada, trigo, triticale ou outra cultura da estação. De São Paulo para cima, no Sudeste, Centro Oeste, Norte e Nordeste, o produtor só consegue produzir uma safra por ano – em sequeiro, sem irrigação. Estão colocando uma segunda safra com outra cultura usando cultivares de ciclo mais curto de soja e milho”, comenta o pesquisador.

De acordo com ele, a diluição de custos é um fator de forte impacto para o plantio de trigo em regiões pouco tradicionais. “O trigo fora do Sul do Brasil serve para poder viabilizar o custo de produção do sistema. Você pega o seu custo total, o custo fixo, de colheitadeira, plantadeira, armazém, etc., e dilui em duas culturas, o que acaba viabilizando mais ainda a soja e mais ainda o milho de verão”, comenta.

Ingressar com o trigo como segunda safra é importante para a economia das cidades, entende o estudioso. “O trigo dá opção de produtividade para algumas regiões do Brasil que só têm uma cultura de verão. Isso acaba refletindo no comércio, na venda de adubos, de herbicidas, fungicidas, no torneiro mecânico, no eletricista. Com uma só safra, todo esse negócio é movimentado só em um período e a mão de obra nesse período de inverno acaba ficando ociosa”, ressalta. “O trigo  ajuda a acabar um pouco com a oscilação de vendas no varejo, ajuda a estabilizar a economia durante todo o ano, especialmente em pequenos municípios”, acrescenta.

Próximo do consumidor

O custo para levar o trigo do Sul do Brasil até o Nordeste pode ser maior que o custo do próprio alimento. É o que alerta o pesquisador da Embrapa Sérgio Ricardo Silva. Para ele, o plantio tem emigrado para fora do Sul por estar mais próximo de grandes mercados consumidores. “Outra questão importante a ser analisada porque o trigo está migrando para outras regiões, como o Centro Oeste do país, é a proximidade do mercado consumidor. O Sul do país está muito longe, por exemplo, para entregar trigo para o Norte e Nordeste. Trazendo mais essa produção para perto de Brasília, por exemplo, temos uma produção muito próxima de mercado. Você reduz o custo com frete. O preço do frete costuma ser mais caro que o trigo para levar lá pra cima (do Sul ao Norte/Nordeste)”, diz o profissional. “É uma questão de logística”, aponta.

Trigo turbina safras de verão

Um estudo apresentado durante 11ª Reunião da Comissão Brasileira de Pesquisa em Trigo e Triticale, integrante do Fórum Nacional do Trigo, que aconteceu de 25 a 27 de julho, em Cascavel, PR, mostra que a palhada do trigo melhora a qualidade do solo e aumenta a produtividade da safra de verão – soja e milho – em até 15%. De acordo com o pesquisador, que participou do evento, esse é mais um motivo para investir no trigo como alternativa para a safra de inverno.

“Quando o produtor faz a rotação ou a sucessão de cultura, a palhada do trigo beneficia a soja seguinte. Foram mostrados resultados (Fórum) de aumento de produtividade que varia entre 10 e 15% da soja plantada depois do trigo. Isso acontece, segundo o pesquisador, “porque a cobertura no solo reduz a perda de água por evaporação, o produtor quebra o ciclo biológico de algumas doenças e tem excelente controle de plantas daninhas, que são as plantas competidoras”. “Se você manter a cobertura com palhada de trigo você controla muito bem a buva e o amargoso, que são duas plantas daninhas resistentes aos herbicidas atuais. Então, você acaba reduzindo o custo de controle de plantas daninhas na cultura seguinte, além de entregar um adubo residual do trigo”, cita.

O Brasil tritícola

Apesar de defender o plantio como segunda safra em regiões mais quentes e de saber da queda do plantio em regiões frias, Silva acredita que o Sul continua a ser o maior fornecedor do cereal. “Eu acho pouco provável aumentar exponencialmente a produção na região central do Brasil. A produção continua concentrada na parte Sul do país, especialmente, Paraná e Rio Grande do Sul”, aposta.

De acordo com o pesquisador, hoje o Brasil importa 50% do trigo que consome. “Temos um consumo na ordem e 11 milhões de toneladas por ano e o Brasil só produz 5,5 milhões de toneladas. Esse trigo que importamos vem principalmente da Argentina e Paraguai, mas também da Rússia, Canadá e outras parte do mundo”, aborda.

Mais informações você encontra na edição de Bovinos, Grãos e Máquinas de agosto/setembro de 2017 ou online.

Fonte: O Presente Rural

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Ciclo curto, manejo atento

É crucial que os pecuaristas adotem práticas de manejo cuidadosas, como nutrição adequada, monitoramento constante e assistência profissional durante o parto.

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Fotos: Shutterstock

A evolução da pecuária de corte no Brasil tem sido marcada pela busca incessante por eficiência produtiva. Uma das práticas que ganha destaque é a prenhez precoce em fêmeas jovens, uma estratégia que promete otimizar a produção e aumentar a rentabilidade das fazendas. Com a introdução de técnicas avançadas de manejo reprodutivo e melhoramento genético, é possível inseminar novilhas em idades cada vez mais jovens, encurtando o ciclo produtivo e aumentando o número de bezerros desmamados.

 

Os benefícios dessa prática são evidentes: as fêmeas começam a contribuir para a produção mais cedo, permitindo um maior retorno sobre o investimento ao longo de sua vida. Além disso, a prenhez precoce está alinhada com as exigências do mercado por animais mais jovens e bem acabados, especialmente para mercados como o chinês, que valoriza animais abatidos mais cedo.

No entanto, essa estratégia não está isenta de desafios. Fêmeas jovens, ainda em fase de crescimento, enfrentam maiores riscos durante o parto. O canal de parto menor e a inexperiência reprodutiva aumentam as chances de complicações, como distocia, que pode comprometer tanto a saúde da mãe quanto do bezerro. Para mitigar esses riscos, é crucial que os pecuaristas adotem práticas de manejo cuidadosas, como nutrição adequada, monitoramento constante e assistência profissional durante o parto.

A prenhez precoce é uma ferramenta poderosa para impulsionar a produtividade, mas requer um manejo responsável. O equilíbrio entre eficiência e bem-estar animal deve ser prioridade. Com as técnicas corretas e atenção aos detalhes, é possível colher os frutos dessa inovação, sem comprometer a saúde e longevidade das fêmeas, garantindo assim o sucesso sustentável da pecuária de corte.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura de leite e na produção de grãos acesse a versão digital de Bovinos, Grãos e Máquinas, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: Por Giuliano De Luca, jornalista e editor-chefe do O Presente Rural
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Potencial das pastagens brasileiras e o avanço na produção sustentável de carne bovina

Um sistema bem planejado, aliado à adequada adubação, permite potencializar a taxa de lotação e propicia uma forragem de melhor qualidade, com boa disponibilidade, por maior tempo.

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Foto: Divulgação

Para a eficiência na produção de carne bovina, particularmente no contexto de animais mantidos a pasto, é crucial minimizar custos e maximizar índices produtivos, garantindo o sucesso financeiro da operação. No cerne da produção de carne desses bovinos está o manejo meticuloso das culturas forrageiras e outras práticas essenciais para o sucesso da atividade. O sistema inicia na escolha de gramíneas e outras culturas forrageiras, que devem respeitar as características locais de solo, clima e sazonalidade anual.

Neste contexto, um sistema bem planejado, aliado à adequada adubação, permite potencializar a taxa de lotação e propicia uma forragem de melhor qualidade, com boa disponibilidade, por maior tempo. Além disso, é possível considerar que o animal alocado em um sistema bem planejado fará menor deslocamento em busca de nutrientes, favorecendo o consumo, reduzindo gastos energéticos e, consequentemente, aumentando a produção.

O primeiro ponto a se considerar é a condição do solo e a necessidade de correção. A coleta de amostras e análises regulares da terra e também da forragem são essenciais para determinar a disponibilidade de nutrientes, incluindo níveis de proteínas, energia, fibras e minerais. A compreensão da composição nutricional da forragem permite um melhor aproveitamento da área disponível, além de direcionar a formulação de uma dieta de suplementação mais precisa.

Outro ponto importante é prevenir o subpastejo e o superpastejo, ajustando taxas de lotação e adotando sistemas de manejo que promovam a regeneração da pastagem. Isso significa entender a realidade de cada propriedade para poder adotar a prática que melhor se enquadre.

Existem alguns modelos mais comumente utilizados, sendo o pastejo contínuo um dos principais sistemas adotados por conta da praticidade. É uma possibilidade que precisa de atenção no ajuste da quantidade de animais de acordo com a disponibilidade de forragem, visto que os animais permanecem o tempo todo na mesma área.

Outra estratégia mais interessante é o pastejo rotacionado, que consiste na utilização de dois ou mais piquetes, que são alternados para que um esteja em uso, e os demais, em descanso e rebrota da forragem. Nesse caso, o produtor precisa ajustar a lotação e também se atentar para o momento correto de entrada e saída dos animais de acordo com a altura de cada cultura forrageira. Este sistema, se trabalhado corretamente, permite melhor aproveitamento na colheita da forragem, maximizando a produção de gado a pasto.

Essas práticas de manejo planejados não só sustentam o ecossistema, mas também aumentam a capacidade de suporte do solo e o sequestro de carbono. Além disso, pastagens bem geridas atenuam os processos de erosão do solo e melhoram a biodisponibilidade dos nutrientes, tornando o sistema capaz de se manter ao longo dos anos, o que implica em um processo produtivo sustentável. Ao aproveitar o potencial regenerativo dos próprios animais que pastam, os produtores contribuem para a restauração de pastagens degradadas e para a preservação dos ecossistemas naturais.

Na sequência, o próximo passo se dá pela escolha da forrageira mais adequada, que deve respeitar a meta produtiva, a região de inserção, a sazonalidade e o aporte nutricional. No Brasil, a predominância do cultivo de forragens direcionadas aos bovinos são gramíneas, principalmente as Brachiarias (Urochloa spp.) e os Panicuns (Megathyrsus spp). Apesar disso, por ser um país de grandes dimensões, com variedade de solo, temperatura e pluviosidade, os produtores têm diversas outras possibilidades a serem direcionadas para cada região, inclusive de algumas leguminosas como a aveia e a leucena. Ao escolher uma cultura adequada, o produtor consegue planejar as demais estratégias nutricionais em busca de atingir os objetivos de produção.

Entre as possibilidades de complementação do aporte nutricional para os animais, a suplementação se dá como excelente alternativa, já que é de fácil acesso ao produtor. O mercado oferece hoje uma série de produtos prontos para uso ou para formulações de dietas à pasto, contemplando os diferentes períodos do ano e as diferentes defasagens na pastagem que precisam ser supridas. Ou seja, projetar uma estratégia nutricional ideal para a produção de carne bovina alimentada a pasto envolve equilibrar as necessidades nutricionais do gado com os recursos forrageiros disponíveis.

Nesse ponto, é importante desenvolver uma dieta balanceada que atenda às exigências nutricionais do gado nas diferentes fases de produção (ex.: crescimento, terminação, lactação). Além disso, é necessário considerar fatores como idade, peso, estado fisiológico e metas de produção, ao formular dietas. Assim, é possível determinar a necessidade de suplementação somente mineral, proteica ou ainda proteica energética.

Outro ponto de extrema importância e muitas vezes esquecido é o acesso a água limpa e fresca para todos os animais, essencial para a digestão adequada, absorção de nutrientes e saúde geral. Por fim, o investimento em uma infraestrutura adequada, com sistemas de água, cercas e instalações para facilitar o manejo eficiente do rebanho é o complemento de uma atividade bem gerida.

O pasto sempre foi uma ferramenta de fácil acesso para o produtor e, se bem utilizada, pode trazer resultados satisfatórios. Ao implementar estas estratégias, é possível aumentar a eficiência nos sistemas de produção, melhorando o desempenho, a rentabilidade e a sustentabilidade, mantendo o sistema viável.

Para ficar atualizado e por dentro de tudo que está acontecendo no setor de bovinocultura de leite e na produção de grãos acesse a versão digital de Bovinos, Grãos e Máquinas, clique aqui. Boa leitura!

Fonte: Por Wellington Luiz de Paula Araújo Zootecnista, doutor em Nutrição e Produção Animal
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Bovinos / Grãos / Máquinas Em Chapecó - Santa Catarina

Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite acontece em novembro

Primeiro lote de inscrições segue até 02 de outubro.

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Fotos: Divulgação/MB Comunicação

Referência em disseminação de conhecimento, aperfeiçoamento da classe, desenvolvimento de novas tecnologias e troca de experiências, o 13º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL) ocorrerá nos dias 05, 06 e 07 de novembro, no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC). O evento, promovido pelo Núcleo Oeste de Médicos Veterinários e Zootecnistas (Nucleovet), está com as inscrições abertas e contará com os painéis indústria, qualidade da forragem, saúde, manejo e ambiente. A programação ainda engloba a 8ª Brasil Sul Milk Fair e o 3º Fórum Brasil Sul de Bovinocultura de Corte.

Presidente do Nucleovet, Tiago Mores: “Nossa missão é entregar um evento completo que demonstre e reforce a pujança da bovinocultura brasileira”

O presidente do Nucleovet, Tiago Mores, ressalta que o evento é organizado para oportunizar discussões atuais, com apresentação de novas soluções e geração de conexão entre empresas e profissionais. “Recebemos médicos veterinários, zootecnistas, técnicos, profissionais de agroindústrias, produtores rurais e estudantes de todo o Brasil e da América-Latina, nossa missão é entregar um evento completo que demonstre e reforce a pujança da bovinocultura brasileira”.

Na visão de Mores, o sucesso do evento também tem sido baseado em uma abordagem pragmática de assuntos do cotidiano e que possam agregar informação técnica e aplicação prática.

O presidente da comissão científica, Claiton André Zotti, explica que a programação é elaborada por uma comissão responsável por avaliar os temas de maior relevância para o setor na atualidade. “Com uma equipe formada por profissionais de diversos segmentos da cadeia produtiva, conseguimos construir uma programação riquíssima e que engloba importantes debates”, destaca.

Zotti reforça que as discussões são levantadas por renomados pesquisadores do setor, qualificando ainda mais a grade técnico-científica do evento. “Tratamos de um ramo complexo e desafiador, temos novas práticas e técnicas sendo desenvolvidas a todo momento. É crucial que profissionais da bovinocultura de leite e de corte mantenham-se atualizados acerca dos avanços do setor”.

Fonte: Assessoria MB Comunicação
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