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Fórum sobre Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono mostra em Goiás e Santa Catarina os benefícios em investir no tratamento de dejetos

Eventos foram realizados em Rio Verde/GO e Concórdia/SC nos dias 03 e 17 de março

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O mês de março marcou o início dos fóruns sobre Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono que serão realizados em 2016. Os eventos aconteceram em dois polos suinícolas do país. 

Rio Verde – Goiás

O estado de Goiás tem uma suinocultura recente em relação às outras regiões brasileiras. Atualmente, possui cerca de cem mil matrizes, das quais 70% estão em granjas integradas com agroindústrias. Os resíduos dos animais tem sido utilizados como biofertilizante nas pastagens. Com relação ao biogás, embora haja muitas granjas com biodigestores instalados, ainda existe um potencial para crescer ainda mais na geração dessa energia renovável.

Visando sanar problemas, procurar soluções economicamente viáveis e conhecer a importância de reaproveitar os dejetos animais, cerca de 120 participantes estiveram no Fórum sobre Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono realizado na Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Rio Verde (ACIRV), no dia 03 de março. Esse foi o primeiro evento realizado em 2016 e a terceira edição do fórum, que já passou por Marechal Candido Rondon/PR e Belo Horizonte/MG.

O fiscal federal agropecuário do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Felipe José de Carvalho Correa abriu o ciclo de palestras mostrando os principais pontos do Plano ABC e do projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono, destacando a importância de debater o tema no estado.

"O MAPA reconhece que o agronegócio no estado de Goiás vem desenvolvendo de forma rápida, em especial na suinocultura, e sabemos que um grande problema que a ser enfrentado é a diminuição da emissão de dejetos. O evento trouxe alternativas interessantes que farão com que os resíduos se transformem em retorno econômico e geração de energia", disse.

Na sequência, o consultor do projeto Cleandro Pazinato Dias destacou as tecnologias de produção mais limpa na suinocultura brasileira e do estado. Segundo Pazinato, os produtores de suínos da região têm um perfil novo e empreendedor ao adotarem tecnologias de ponta com rapidez. "Um estado com um perfil desse não poderia ficar de fora de um fórum tão importante para a suinocultura brasileira. Foi necessário deixar claro para o produtor alguns meios que são relevantes para validar novos investimentos e caminhos dentro do rol de tecnologias que são amigas da natureza", destaca.

O tema "A geração de Renda a partir dos Dejetos da Suinocultura: Biofertilizante, Biogás e Energia Elétrica" foi abordado pelo consultor do projeto Fabiano Coser que abordou formas de reaproveitar os dejetos dos animais. "O aproveitamento econômico dos resíduos na produção de suínos é importante. Hoje existem tecnologias que permitem total economia, tanto dos efluentes, seja na forma de biofertilizante líquido ou sólido, como na utilização desses efluentes por meio da biodigestão e produção do biogás e sua transformação em energia térmica e elétrica. Realmente, fecha-se um ciclo com o aproveitamento econômico desses resíduos", destaca Coser.

Por fim, o assessor de agronegócio do Banco do Brasil, Silvio Americo Ladeira Fernandes, falou sobre as oportunidades de financiamento e linhas de crédito para tecnologias de baixa emissão de carbono.

O produtor de suínos Alceu Antônio destacou a importância do fórum. "A suinocultura sem um programa ambiental decente não cumpre seu papel. O fórum é importante para conhecer as tecnologias e as possibilidades de trabalhar com os dejetos dos animais, tudo que viemos aprender em relação a esse tema aliado à melhoria do meio ambiente é fantástico", diz.

Concórdia – Santa Catarina

O estado catarinense é o berço da suinocultura brasileira e se destaca como o maior produtor, consumidor e exportador de carne suína no país. Devido a essa importância, o estado foi escolhido para a realização do fórum sobre Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono, que aconteceu na Embrapa Suínos e Aves, no dia 17 de março, em Concórdia.

Entre os palestrantes dessa edição estavam o Fiscal Federal Agropecuário do Ministério da Agricultura, Sidney Medeiros, que abordou o projeto Suinocultura de Baixa Emissão de Carbono e o Plano ABC, o representante do Banco do Brasil, Alexandre Petry, convidado para destacar as linhas de créditos existentes para o tratamento de dejetos, os consultores do MAPA Fabiano Coser e Cleandro Pazinato, além do pesquisador da Embrapa Paulo Armando Victoria, que falou sobre as tecnologias de tratamento de dejetos na suinocultura.

Coser ressaltou a importância do fórum em Santa Catarina.  "O estado é o maior produtor de suínos do País, e a ação do fórum aqui se justifica muito por concentrar um grande número de pequenos produtores que buscam por soluções ambientais economicamente viáveis. Fazer na Embrapa, que é a casa da pesquisa, no centro de Suínos e Aves foi importante justamente para tentar trazer um pouco mais do conhecimento da casa para agregar as soluções que estão sendo levantadas pelo projeto e levar alguns recursos tecnológicos para os produtores, principalmente, os pequenos", destaca.

Para a chefe geral da Embrapa Suínos e Aves, Janice Zanella, a suinocultura de baixa emissão de carbono forma mais renda para o produtor e possibilita um ganho ambiental. Segundo ela, o fórum leva ao produtor informações sobre as tecnologias e as pesquisas realizadas pela Embrapa ao longo do tempo.

"Faz parte da Embrapa puxar essa questão para os produtores que não estão incluídos. Um dos nossos grandes desafios é a transferência de tecnologia, pois nosso maior produto é o conhecimento. São várias demandas e tipos de atores que temos que chegar e muitas vezes atingimos uma porcentagem, mas devido ao grande contingente, que são os pequenos produtores, acabamos não atingindo. Como é um fórum itinerante, tem a oportunidade de participarmos em várias regiões. Somos um centro nacional de pesquisa e muitas vezes ficamos restritos a uma região, como Santa Catarina. Então, a oportunidade de ir a locais como o Centro-Oeste, por exemplo, onde a suinocultura está crescendo muito atraída pelos grãos é muito importante para poder ajudar e trazer nossa contribuição para os produtores de outras regiões", explica.

O produtor de suínos Renato Baccin esteve presente e ressaltou a importância do evento para o cotidiano do seu trabalho. "Temos que parar de pensar que o dejeto é um problema e buscar soluções para agregar valor", diz.

O evento em Concórdia contou com 90 participantes. A próxima edição do fórum será no município de Lucas do Rio Verde, estado do Mato Grosso, no dia 1º de abril de 2016.

Fonte: Assessoria

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ABPA, SIPS E ASGAV promovem churrasco com aves e suínos na Expochurrasco

Presidentes das entidades assumem a churrasqueira para assar mais de 200 quilos de carne; cardápio será comandado pelo chef Marcelo Bortolon

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Foto: Divulgação Expochurrasco

O presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin, o presidente da Associação Gaúcha de Avicultura (ASGAV), Eduardo Santos e o Presidente do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (SIPS), José Roberto Goulart, comandarão a churrasqueira de uma ação que as entidades da avicultura e da suinocultura promoverão durante o Festival Internacional do Churrasco (ExpoChurrasco), no dia 20 de abril, no Parque Harmonia, em Porto Alegre (RS).

Com o objetivo de estimular uma presença cada vez maior das carnes de aves e de suínos no cardápio dos churrascos, a ação promoverá um convite à degustação de cortes diferenciados para a grelha.

Ao todo, serão assados mais de 200 quilos de carne nas 6 horas de evento, com cortes de aves, como sobrecoxa desossada, tulipa e coxinha da asa, e de suínos, como costela, panceta, linguiça, sobrepaleta e picanha.

O espaço das associações do setor na Expochurrasco contará com a presença do chef gaúcho Marcelo Bortolon, que preparará receitas especiais, como costela suína ao molho barbecue de goiabada e cachaça, e sobrecoxa de frango ao molho de laranja, mel e alecrim.

“Na capital do estado conhecido pelo churrasco tradicional, vamos assumir pessoalmente a churrasqueira e promover uma grande degustação para incentivar a adoção de mais cortes de carnes de aves e de suínos nas grelhas. A ideia é convidar os visitantes a repetir em suas casas e em suas confraternizações o uso de mais produtos da avicultura e da suinocultura nos cardápios dos churrascos. São uma ótima opção de sabor, com qualidade diferenciada, que agrada a todos os públicos”, destaca o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

Saiba mais sobre a ExpoChurrasco pelo site https://expochurrasco.com.br/

Fonte: Assessoria ABPA
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Notícias Sustentabilidade

Biogás rende prêmio à C.Vale

Cooperativa possui melhor planta industrial para geração de biogás

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Indústria para processamento de raiz de mandioca em Assis Chateaubriand (PR) - Foto: Assessoria

Ações de sustentabilidade da C.Vale renderam prêmio nacional à cooperativa. Em solenidade realizada em Chapecó (SC), dia 17 de abril, a cooperativa recebeu o Prêmio Melhores do Biogás, concedido pelo Fórum Sul Brasileiro de Biogás e Biometano.

Guilherme Daniel com o troféu ladeado por Aírton Kunz (Embrapa Suínos e Aves), Rafael Gonzalez (CBIogás) e Suelen Paesi (Universidade de Caxias do Sul) – Foto: UQ Eventos

A C.Vale conquistou a primeira colocação na categoria Melhor Planta/Geradora de Biogás – Indústria. O segundo lugar ficou com a multinacional Raizen e a terceira colocação com o grupo Cetric.

A cooperativa foi representada pelo supervisor ambiental Guilherme Daniel. “Para a C.Vale, as questões ambientais não são somente uma obrigação para atender aos requisitos legais. São atividades que podem gerar receitas, com ganhos ambientais e econômicos”, afirma o presidente da cooperativa, Alfredo Lang.

A C.Vale aproveita o gás metano (CH4) gerado pelos efluentes das amidonarias e Unidade Produtora de Leitões para gerar energia limpa e minimizar o efeito estufa. No caso das duas indústrias de beneficiamento de mandioca, em Assis Chateaubriand e Terra Roxa, ambas no Paraná (PR), a medida reduz em aproximadamente 75% os custos das indústrias com lenha, ou seja, evita o consumo de mais de 50 mil árvores/ano.

 

Fonte: Assessoria
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Santa Catarina reforça medidas de biosseguridade em eventos com aglomeração de aves passeriformes

Medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade

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Portaria SAR nº 11/2024 mantém suspenso, em todo o território catarinense, a realização eventos com aglomeração de aves - Fotos: Divulgação/Cobrap

A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) publicou, na última sexta-feira (12), a Portaria SAR nº 11/2024, que mantém a suspensão, em todo o território catarinense, da realização de exposições, torneios, feiras e demais eventos com aglomeração de aves. Ficam autorizados apenas os eventos com a participação exclusiva de passeriformes, mediante o cumprimento das condições e exigências da portaria. A medida visa garantir a biosseguridade e como forma de prevenção e controle da Influenza aviária de Alta Patogenicidade (IAAP).

Está em vigor no país e em Santa Catarina o Decreto de Estado de Emergência Zoossanitária para Gripe Aviária. Com isso, justifica-se a necessidade de regramento específico para a realização de eventos com aglomeração de aves. “Essa portaria é resultado de estudos da equipe técnica da Cidasc e de diálogo com a SAR e representantes do setor. A liberação para eventos com aglomeração de passeriformes irá ocorrer mediante o cumprimento de todas as exigências. Dessa forma, iremos prezar pela sanidade, quando autorizada a realização desses eventos”, explica o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto.

A equipe da Cidasc realizou um estudo técnico estabelecendo critérios para a retomada gradativa e segura de eventos com a participação exclusiva de passeriformes, com normas como a avaliação da densidade populacional de aves comerciais no município que ocorrerá o evento e avaliação do status sanitário do município e região. Levando em consideração essas normas, foi apurado que atualmente 74 municípios atendem os critérios para sediar esses eventos.

Além disso, foram elencadas as exigências de medidas de biosseguridade, tanto no local do evento, quanto de criação de passeriformes. Também é levada em consideração a necessidade da obrigatoriedade de emissão de Guia de Trânsito Animal e apresentação de atestado sanitário dos passeriformes. A gestão e os procedimentos de autorização devem ser encaminhados à Cidasc.

Fonte: Ascom Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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