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Fórum nacional de Seguro Rural reúne especialistas e produtores no Paraná

Primeira edição do evento mostra que é importante discutir o futuro da subvenção rural no Brasil para que as mudanças necessárias ocorram

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Os principais especialistas do Brasil em seguro rural estiveram em Curitiba nesta segunda-feira (8) participando do Fórum Nacional do Seguro Rural. “Plantar sem garantia é uma aventura perigosa na qual o produtor não deve embarcar”, observou o presidente da FAEP, Ágide Meneguette, durante a abertura do evento. Segundo ele, o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) evoluiu desde sua criação, mas ainda tem muito a avançar. Em sua opinião, o seguro rural é uma ferramenta fundamental para o desenvolvimento do Brasil, ao lado de outras medidas de igual importância, como infraestrutura e logística. “Onde a agricultura é forte o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é bom”, avalia. “Por isso esse Fórum é um passo importante para o aperfeiçoamento desta ferramenta”, observou.

O evento, organizado pela FAEP, Federação Nacional dos Seguros Gerais (Fenseg), Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar ), teve como tema desta primeira edição “O futuro do seguro rural no Brasil. “Seguro se faz discutindo”, afirmou o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e do Abastecimento (Mapa), Neri Geller, que veio ao Paraná especialmente para o evento, destacando sua importância.  “O Fórum Nacional tem grande importância para incutir no setor rural uma cultura de seguro agrícola”, afirmou.

Segundo ele, é preciso que o governo dê garantias para que o setor agropecuário continue sendo a “mola propulsora do Brasil”. O secretário destacou ainda que, embora nos últimos anos o governo tenha tido dificuldades em ampliar os recursos destinados à subvenção do Seguro Rural, o objetivo desta gestão é ampliar o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), orçado este ano em R$ 400 milhões.

Geller frisa, porém que, o orçamento da União é limitado “se esperar tudo do governo, não vai acontecer”, por isso sugere parcerias entre agentes financeiros, que não precisam necessariamente ser bancos “podem ser cooperativas, cerealistas, revendas”, observou. Para ele.

O evento reuniu em Curitiba mais de 250 pessoas, que vieram de diversas regiões do Paraná e até de outros Estados. Além das palestras e workshops, participaram oito companhias nacionais de seguro, que atenderam os presentes em seus estandes prestando esclarecimentos sobre os seguros agrícolas ofertados no país.

Para o presidente da Ocepar, José Roberto Ricken, a discussão do seguro rural no Paraná já vem acontecendo há algum tempo e agora chega a hora de dar um novo passo. “Temos um nível de organização e de profissionalização que nos permite discutir seguro”, disse. Segundo ele, é preciso universalizar o acesso ao seguro agrícola, não ficando mais restrito a culturas de alto risco. “Ele deve ser um instrumento para que o produtor possa, com tranquilidade usar as melhores tecnologias, reduzir riscos e evitar perdas”, observou.

Na ocasião, o secretário de Agricultura Pecuária e Abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara destacou a necessidade de esforços conjuntos para proteger os solos. “Cuidar dos solos também é reduzir riscos”, afirmou.

Palestras

O evento contou com diversas palestras de especialistas, como o economista agrícola do Banco Mundial, Diego Arias, que apresentou os resultados de um trabalho de mapeamento de riscos agropecuários e das políticas e programas públicos voltados para a gestão desses riscos no Brasil, desenvolvido pelo Mapa, Embrapa e Banco Mundial. O objetivo deste trabalho foi identificar lacunas e oportunidades para a melhoria das políticas que serão adotadas futuramente para tornar o seguro rural mais eficiente no país.

Uma das curiosidades neste trabalho foi a percepção dos agricultores brasileiros entrevistados de que o tema logística e infraestrutura é tratado como um dos risco de maior impacto e de menor atendimento. “Tenho feito esse tipo de estudo em vários países e nunca vi a logística em um nível tão alto na percepção dos produtores”, observou.

Outra palestra foi a do consultor da MBAgro, Alexandre Mendonça de Barros, doutor em economia aplicada. Há quatro anos sua empresa produziu um estudo sobre este tema. Como ao longo deste tempo as propostas sugeridas pelo trabalho não foram adotadas, trata-se de temas ainda bastante atuais.

Segundo Mendonça de Barros é preciso uma visão “macro” para construir um sistema de seguro rural que contemple todas as particularidades regionais brasileiras. “Às vezes dentro de uma propriedade você tem um talhão que é mais suscetível à geada que outro”, observa. Em sua apresentação, o consultor trouxe a experiência de outros países, como os EUA, onde o seguro rural é hoje uma instituição sólida. Analisando o modelo norte-americano, ele chegou a três conclusões: leva-se tempo para construir um sistema de seguro agrícola robusto;  é preciso consistência e estabilidade nestas políticas; os sistemas de sucesso foram criados a partir de modelos inteligentes de parceria entre os setores público e privado.

Na sequência, o diretor de Crédito, Recursos e Riscos do Mapa, Vitor Ozaki apresentou os resultados do PSR desde 2005 até hoje. O Paraná, segundo ele, é o principal demandante do programa, com participação de 30%. A soja é a principal cultura segurada, consumindo 35% dos recursos do programa.

O diretor do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria estadual de Agricultura e Abastecimento, Francisco Simioni apresentou o Plano Estadual de Seguro Rural (PSR-PR), criado em 2009. E, logo em seguida o secretário executivo do governo de São Paulo apresentou o Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (FEAP), que destina cerca de R$ 20 milhões por ano à subvenção do seguro rural naquele Estado.

Guia do Seguro

Na parte da tarde o evento contou com o Workshop Nacional de Seguros Agrícolas, onde os participantes puderam debater os produtos de seguros agrícolas ofertados no Brasil. Nessa etapa do evento os palestrantes  apresentaram explicações sobre o funcionamento das diferentes modalidades de seguro agrícola para grãos, florestas, hortifrúti e pecuária.

Durante o evento também ocorreu o lançamento do Guia de Seguros Rurais e Proagro, publicação elaborada pelo Sistema FAEP, FenSeg, CNA e Ocepar, que traz informações sobre vários aspectos referentes ao seguro rural, com o propósito de ampliar o conhecimento de produtores e demais agentes de interesse do setor agropecuário. O guia trata também das regras e do funcionamento do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro).

Fonte: Sistema FAEP

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Combate a agrotóxicos ilegais se multiplica com ações integradas

Evento em Campinas discutiu ações de empresas e do poder público para reduzir ocorrências; destinação de produtos apreendidos foi debatida.

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Atuar na descapitalização de organizações criminosas que atuam no contrabando ou falsificação de agrotóxicos químicos e biológicos tem sido uma estratégia adotada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) no combate às fraudes e crimes envolvendo o produto. O assunto foi debatido nesta terça (23), no Workshop sobre Agrotóxicos Ilegais realizado em Campinas (SP). O evento foi promovido por uma associação de empresas de pesquisa, desenvolvimento e inovação que atuam nas áreas de sementes, biotecnologia, defesa vegetal e agricultura digital, a Croplife-BR. 

O Mapa participou do evento na abertura e com uma palestra técnica. O superintendente do ministério no Estado de São Paulo, Guilherme Campos, lembrou que o setor produtivo cobra, com muita justiça, ações de combate à ilegalidade das autoridades competentes. “Vamos fazer a nossa parte para que o mercado de agrotóxicos ilegais seja erradicado da atividade produtiva no campo”, disse. 

Fotos: Divulgação/Mapa

O auditor fiscal federal agropecuário, Julio Cesar Lima, chefe da Divisão de Fiscalização de Agrotóxicos e Afins, lembrou em sua palestra que as ações tomadas por diferentes atores, como polícia militar nos Estados, Polícia Rodoviária Federal, Ibama, Mapa, Receita Federal, Polícia Civil, Ministério Público, Polícia Federal, entre outras, acabam multiplicando o combate aos produtos ilegais. 

Segundo ele, a recente inclusão do Mapa no Programa de Proteção Integrada de Fronteiras (PPIF), em 2019, incrementou a fiscalização sobre contrabando e adulteração de agrotóxicos. A divisão que Julio chefia já realizou nesses quatro anos 37 operações e 26 treinamentos teórico e em serviço para instituições parceiras. 

“Eventos como este de Campinas, onde explicamos desde o conceito de agrotóxicos até as rotas de contrabando, acabam estimulando ainda mais as ações de repressão”, afirmou. Segundo o auditor do Mapa, no passado esses produtos entravam no Brasil pelos países vizinhos, mas agora já são descobertos produtos ilegais chegando em portos e aeroportos brasileiros. 

Com a ação integrada entre várias instituições, há troca de informações e documentos oficiais que permitem ampliar as punições. Por exemplo, mesmo que o Mapa não tenha participado de uma determinada operação, os boletins de ocorrência ou autos de infração lavrados por outra instituição podem embasar o processo administrativo na instância do ministério. Desta forma, as penalidades previstas em diferentes legislações vão se acumulando. 

Outro assunto tratado no workshop foi a dificuldade de encontrar espaços disponíveis para armazenar os produtos ilegais apreendidos. Uma alternativa apresentada por Julio foi utilizar a estrutura de empresas de pesquisa que descartam corretamente seus componentes químicos. Esses resíduos são despejados em tanques, onde o líquido evapora e resta apenas a parte sólida, menos volumosa. Essa borra pode ser destinada à incineração, em uma condição mais favorável. O servidor sugeriu parcerias público-privadas para viabilizar essa medida.  

Dados apresentados no workshop indicam que cerca de 25% dos agrotóxicos utilizados no Brasil são ilegais. Legislação recente do Mapa alterou o valor da multa aplicada, passando do teto de R$ 40 mil para R$ 150 mil para casos considerados gravíssimos, como o contrabando. 

Empresas produtoras de agrotóxicos legais que participaram do evento apresentaram aplicativos e medidas investigativas que estão adotando para ajudar a identificar produtos suspeitos e conter o avanço de organizações criminosas. Uma delas afirmou que investe em processos punitivos até o final, por meio de ações judiciais. 

Fonte: Assessoria Mapa
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Economia Verde do Paraná alcança R$ 140 bilhões e já representa 32,9% do PIB

Segundo o relatório, cerca de um terço do PIB estadual total (32,9%) está relacionado à Economia Verde, somando R$ 140,1 bilhões. Os dados são de 2020. Entre as áreas que mais contribuíram para compor esse valor estão a Agropecuária (40%, ou R$ 56 bilhões), seguida do setor de Serviços (37%, ou R$ 51 bilhões) e da Indústria (23%, ou R$ 32 bilhões).

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Foto: Alex Adam/SEPL

O Governo do Paraná lançou nesta quarta-feira (24) dois importantes estudos desenvolvidos pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com foco na construção de indicadores econômicos: o PIB da Economia Verde Paranaense e a atualização da Matriz Insumo-Produto do Paraná (MIP).

O primeiro traz dados que enfatizam a representatividade econômica desse estrato produtivo para além da sua importância em termos de sustentabilidade. Segundo o relatório, cerca de um terço do PIB estadual total (32,9%) está relacionado à Economia Verde, somando R$ 140,1 bilhões. Os dados são de 2020. Entre as áreas que mais contribuíram para compor esse valor estão a Agropecuária (40%, ou R$ 56 bilhões), seguida do setor de Serviços (37%, ou R$ 51 bilhões) e da Indústria (23%, ou R$ 32 bilhões).

A condição favorável do setor primário (agricultura) se deve à inexistência de atividades reconhecidamente danosas na estrutura produtiva, como a extração de madeira em florestas nativas, caça de animais, retirada de vegetação natural para a produção de carvão e coleta de palmito não plantado, entre outras. Em relação aos Serviços, o estudo aponta aderência à Economia Verde nas subatividades de transporte, armazenagem e correio, além da administração pública. O desafio é maior na Indústria por causa dos pesos do refino de petróleo e da fabricação de automóveis.

Outro aspecto positivo da matriz paranaense é que os chamados Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUPs), que abrangem a geração de energia elétrica e o saneamento, entre outros, estão integralmente incorporados à Economia Verde, refletindo a utilização de fontes renováveis e os benefícios gerados em âmbito social, incluindo as questões de saúde da população.

A Economia Verde é entendida como um modelo econômico que tem o objetivo de melhorar o bem-estar da população, ao mesmo tempo em que procura reduzir os riscos ambientais e promover o uso racional dos recursos naturais. Além disso, as ações propostas envolvem a mitigação dos danos ambientais e a aplicação de medidas para a amenização dos impactos das mudanças climáticas.

A discussão sobre esse setor é tendência mundial e abrange sustentabilidade, transição energética, clima, segurança alimentar e descarbonização das cadeias, áreas em que o Paraná ocupa excelente posição em relação a outros estados e países e caminha para avançar ainda mais. “O Paraná foi reconhecido, por três vezes consecutivas, como o Estado mais sustentável do Brasil e está bem posicionado naqueles grandes atributos verdes. Temos que gerar agora um ambiente favorável para que as empresas possam se capitalizar dessa realidade”, disse o secretário de Planejamento, Guto Silva.

Segundo ele, com esse recorte do PIB da Economia Verde, vai ser possível alavancar novos negócios e trazer as empresas e entidades para esse debate. “Isso é importante para que a gente possa ter um olhar a longo prazo, em que o Paraná possa gerar emprego, aumentar sua renda e, sobretudo, aproveitar essa tendência verde para o qual o mundo tem dado cada vez mais atenção”, complementou.

Os dados estão baseados em informações detalhadas do cálculo do PIB do Estado, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em parceria com o Ipardes, e a seleção de atividades definida pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), amparada em diversas pesquisas de entidades internacionais.

“Com esse novo índice, é possível observar a parcela da produção estadual de bens e serviços que está comprometida com a sustentabilidade, não somente ambiental como social, podendo subsidiar a elaboração de políticas públicas que buscam conciliar o desenvolvimento com a redução dos riscos ambientais e o uso racional dos recursos naturais”, afirmou o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.

Matriz insumo-produto

Já a Matriz de Insumo-Produto do Paraná construída pelo Ipardes com o apoio da Secretaria de Estado da Fazenda mede os impactos de intervenções públicas ou privadas na economia local (produção, emprego e renda) das atividades econômicas, de projetos governamentais e do setor privado de determinada região. O ano base do relatório é 2018.

A mensuração dos efeitos socioeconômicos das obras de infraestrutura ou da instalação de grandes empreendimentos produtivos é um dos exemplos do uso da MIP, que também pode subsidiar o desenho de políticas de desenvolvimento. A análise setorial por meio da MIP permite identificar quais os setores preponderantes sob diversas óticas, tais como geração de renda e emprego, inter-relação setorial, multiplicadores de valor adicionado e de impostos, entre outras.

A MIP paranaense foi construída com base na Tabela de Recursos e Usos (TRU) do Estado, que, por sua vez, traz informações obtidas por meio de Notas Fiscais Eletrônicas (NF-e) fornecidas pela Secretaria da Fazenda.

“O PIB da Economia Verde do Estado e a Matriz Insumo-Produto do Paraná são documentos técnicos que têm a função de embasar não só políticas públicas, mas iniciativas dos demais setores produtivos e realizar o diagnóstico e o monitoramento do impacto social, econômico e ambiental dessas atividades”, complementou Callado.

Presenças

Participaram do lançamento dos estudos os secretários estaduais da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; da Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara; o diretor-presidente da Fomento Paraná, Heraldo Neves; o diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin; o ex-governador e secretário do Codesul/PR, Orlando Pessuti, e representantes de entidades de setores produtivos.

Fonte: AEN-PR
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Subsecretaria de Tecnologia da Informação trabalha para modernizar Ministério da Agricultura

Objetivo é deixar o órgão mais contemporâneo, focado no desenvolvimento de inovações tecnológicas para o serviço público e para a sociedade.

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Foto: Divulgação/Mapa

Uma das áreas de atuação do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) é o de sistemas com informações voltadas para o agronegócio. Para isso, a Subsecretária de Tecnologia da Informação (STI) trabalha no desenvolvimento de inovações tecnológicas para os servidores e para a sociedade.

Um exemplo foi o lançamento, no início do mês de abril, da versão eletrônica da emissão de Certificados Sanitários Nacionais (CSN) para o trânsito de produtos de origem animal no território brasileiro. A iniciativa visa dar mais eficiência e rapidez neste processo, trazendo benefícios tanto para o serviço público quanto para as empresas que as utilizam, além de melhor rastreabilidade e maior segurança.

Já foram mais de mil requerimentos e cerca de 500 pedidos analisados. A ferramenta foi desenvolvida dentro do Sistema de Informação Gerencial do Serviço de Inspeção Federal (SIGSIF), em um trabalho conjunto com a Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA). “O trabalho realizado hoje aqui no Mapa é para deixar um legado de um Ministério contemporâneo, mais moderno, mais eficiente, mais rápido, com menos gargalos, para que tudo isso funcione mais rápido”, destacou o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

De acordo com o subsecretário Camillo Mussi, o próximo passo será a implementação da extensão para a emissão de Certificados Sanitários Internacionais (CSI), de acordo com as tratativas e aceitação dos países importadores. A medida deve beneficiar as exortações dos produtos brasileiros.

Além disso, também está em fase final de desenvolvimento a certificação sanitária eletrônica internacional de produtos de origem vegetal, chamada de E-Phyto. “Isso vai trazer uma rapidez nas exportações brasileira de produtos vegetais, além da diminuição de custos para o Brasil e a diminuição do tempo de armazenamento de cagas no porto”, afirma Mussi.

Cada Secretaria do Mapa conta com profissionais de desenvolvedores e gerentes de projetos da STI para a criação de novos programas, modernização de sistemas e manutenção. Além disso, a Portaria Mapa nº 614/2023 apresenta as diretrizes para as contratações de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação no Ministério.

Outro ponto de trabalho é a garantia de segurança de sistemas. Atualmente a Subsecretaria é responsável pela gestão dos servidores do Mapa, das Superintendências Federais de Agricultura (SFAs); do Instituto do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet); do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA); e do Ministério de Pesca e Aquicultura (MPA).

Só no Mapa são mais de 10 mil usuários, além de mais de 176 pontos espalhados entre os estados, desde as SFAs e laboratórios. É a segunda maior estrutura de gestão tecnológica entre os Ministérios.

A STI realiza campanhas de conscientização de segurança da informação e links de transmissão com segurança de proteção na ponta de dados. Foram 83 instalações de aquisição de soluções de segurança, distribuídos entre os órgãos.

Entre as novidades que estão por vir, Mussi revelou que a partir do mês de maio, as Superintendências, os Laboratórios e as demais estruturas, contarão com rede de Wi-Fi sem fio com mais segurança e proteção.

Há também a elaboração de painéis de acompanhamento, chamado de dashboards, sendo uma realização em parceria com as Secretarias e os outros órgãos, como Sistema PesqBrasil e o lançamento que irá ocorrer em maio do Cadastro de Agricultor Familiar 3.0.

Foram lançados ainda a Política de Segurança da Informação o Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação (Pdtic) 2023-2025. Além disso, o Comitê Segurança da Informação (CSI/Mapa) realiza reuniões ordinárias e extraordinárias, conforme a legislação.

Além disso, foi trabalhado pela STI a automatização dos controles das demandas recebidas pelo Mapa na Plataforma Integrada de Ouvidoria e Acesso à Informação, conhecida como Fala.BR. A medida gerou evolução no atendimento, com melhor monitoramento e controle das demandas, cuja resposta dentro do prazo foi facilitada. O próximo passo, em elaboração, será o Plano de Dados Abertos, parceria entre a STI e a Ouvidoria.

Para todos estes trabalhos, ações e execuções, a Subsecretaria de Tecnologia teve o investimento de 71 milhões em 2023. Para este ano, a previsão de investimento é de 80 milhões.

Fonte: Assessoria Mapa
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