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Fórum Integrall de Suinocultura discute falta de mão de obra

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Como produzir com eficiência diante do desafio na seleção, formação e retenção de mão de obra qualificada para trabalhar em granjas de suínos. A questão que preocupa grandes e pequenas empresas é o tema do 2º FIS – Fórum Integrall de Suinocultura, que será realizado no Hotel Four Points by Sheraton em Curitiba-PR, nos dias 18 e 19 de abril. O evento vai reunir lideranças de granjas como gerentes, encarregados, chefes de setor, profissionais envolvidos com o RH das empresas, proprietários de granjas, consultores, veterinários, técnicos do setor e pesquisadores da suinocultura. 
A nova realidade nas granjas brasileiras é a mesma de muitos setores da economia, onde sobram vagas mas faltam profissionais qualificados. O gargalo produtivo preocupa o setor que assiste o crescimento da demanda interna e de países emergentes. Hoje o Brasil já é o quarto maior exportador mundial de carne suína, mas ainda assim não participa de 60% do mercado mundial, que são os mais exigentes em termos sanitários, mas que pagam os melhores preços.
Para o coordenador do 2º FIS, o médico veterinário Iuri Pinheiro Machado “O Forum tratará da otimização de mão de obra como um processo que envolve várias ações relacionadas não somente à gestão de Recursos humanos propriamente dita, mas também às questões de manejo, concepção de projetos, instalações, equipamentos e fluxo de produção e gestão de equipes” .
 As inscrições para o 2º FIS – Fórum Integrall de Suinocultura podem ser feitas na secretaria do evento entre 7h e 8h30 do dia 18 de abril, quinta feira, no Four Points Sheraton – Curitiba, o custo é de R$550,00 para profissionais e R$400 para estudantes. Para facilitar o acesso os organizadores comunicam que as inscrições podem ser pagas com cartão de crédito no local. 
Destaque na programação para o debate sobre “Casos de sucesso na otimização de mão de obra em granjas suinícolas brasileiras” com a participação de Wilson Aparecido da Silva – Fazenda Miunça – DF, Luiz  Crestani-Fazenda Folhados –MG, Rodrigo Antônio Carvalho- Fazenda São Paulo – MG, Dirceu Zotti -Cooperativa LAR – PR. O moderador do debate será o Diretor Executivo da ABCS- Associação Brasileira de Criadores de Suínos, Fabiano Coser.
O encontro promove ainda uma mesa redonda que vai debater as  perspectivas e tendências legais e práticas relacionadas à mão de obra contratada no Brasil com a presença de representantes da ABCS – Associação Brasileira de Criadores de Suínos , SENAR – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural, Agroindústria e poder público. 
 
Casos práticos de sucesso
 
O coordenador do 2º FIS, destaca ainda na programação “Casos práticos de sucesso serão apresentados por empresas brasileiras, que exemplificam que é possível produzir com eficiência frente aos desafios relacionados à mão de obra no país. Com uma carga horária de 12 horas, distribuída em um dia e meio, os participantes, além de assistirem a 9 palestras e uma mesa redonda, poderão interagir com outros profissionais, trocando experiências práticas sobre um tema dinâmico, relevante e complexo”.
Durante o evento será apresentada a “Experiência e realidade norte americana na otimização dos recursos humanos em granjas de suínos” com o  Dr. José Henrique Piva – PIC  EUA, e a “Experiência e realidade européia na otimização dos recursos humanos em granjas de suínos” como o Dr.Hans Bundgaard-Porcus Dinamarca. O debate será moderado pela consultora Dra. Maria Nazaré T. Lisboa – Consuitec.
Na programação palestras vão abordar temas como “Concepção de projetos voltados para otimização da mão de obra” com o  Dr. Rafael Kummer  da Master Agropecuária.  Já o tema “Abordagens de manejo e gestão para otimizar a mão de obra” será apresentado por dois grandes especialistas no assunto o Dr. Roniê W. Pinheiro e Dr. Glauber S. Machado,da Integrall Soluções em Produção Animal.
Na programação segue na manhã do dia 19 de abril, sexta-feira com a palestra “Gestão Estratégica de Pessoas na produção suinícola – Obtendo resultados extraordinários com pessoas normais” com Isidorio Teles – PENSART. Em seguida será explorado o tema “
Recrutamento e Seleção: procurando e identificando a pessoa certa para cada função” com Denise Cibils  da Novartis. O debate será moderado pelo Ex. Presidente da ABCS, Dr. Rubens Valentini da Fazenda Miunça.  O tema “Riscos de demanda trabalhista relacionados à suinocultura” será apresentado por Carmen Neusa Cortada – NBCC. O debate será moderado por Stefan A. Rohr  da Integrall.

Fonte: Panty Assessoria

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Poder de compra do suinocultor cai e relação de troca com farelo atinge pior nível do semestre

Após pico histórico em setembro, alta nos preços do farelo de soja reduz competitividade e encarece a alimentação dos plantéis em novembro.

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Foto: Divulgação/Arquivo OPR

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor.

Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre.

Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), R$ 5,13 quilos de farelo, contra R$ 5,37 quilos em outubro e R$ 5,57 quilos em setembro.

Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir R$ 5,02 quilos.

Fonte: Assessoria Cepea
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Aurora Coop lança primeiro Relatório de Sustentabilidade e consolida compromisso com o futuro

Documento reúne práticas ambientais, sociais e de governança, reforçando o compromisso da Aurora Coop com transparência, inovação e desenvolvimento sustentável.

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Fotos: Aurora Coop

A Aurora Coop acaba de publicar o seu primeiro Relatório de Sustentabilidade, referente ao exercício de 2024, documento que inaugura uma nova etapa na trajetória da cooperativa. O lançamento reafirma o compromisso da instituição em integrar a sustentabilidade à estratégia corporativa e aos processos de gestão de um dos maiores conglomerados agroindustriais do país.

Segundo o presidente Neivor Canton, o relatório é fruto de um trabalho que alia governança, responsabilidade social e visão de futuro. “A sustentabilidade, para nós, não é apenas um conceito, mas uma prática incorporada em todas as nossas cadeias produtivas. Este relatório demonstra a maturidade da Aurora Coop e nossa disposição em ampliar a transparência com a sociedade”, destacou.

Em 2024, a Aurora Coop registrou receita operacional bruta de R$ 24,9 bilhões, crescimento de 14,2% em relação ao ano anterior. Presente em mais de 80 países distribuídos em 13 regiões comerciais, incluindo África, América do Norte, Ásia e Europa, a cooperativa consolidou a posição de destaque internacional ao responder por 21,6% das exportações brasileiras de carne suína e 8,4% das exportações de carne de frango.

Vice-presidente da Aurora Coop Marcos Antonio Zordan e o presidente Neivor Canton

De acordo com o vice-presidente de agronegócios, Marcos Antonio Zordan, os números atestam a força do cooperativismo e a capacidade de geração de riqueza regional. “O modelo cooperativista mostra sua eficiência ao unir produção, competitividade e compromisso social. Esses resultados são compartilhados entre os cooperados e as comunidades, e reforçam a relevância do setor no desenvolvimento do país”, afirmou.

A jornada de sustentabilidade da Aurora Coop foi desenhada em consonância com padrões internacionais e com base na escuta ativa dos públicos estratégicos. Entre os temas prioritários figuram: uso racional da água, gestão de efluentes, transição energética, práticas empregatícias, saúde e bem-estar animal, segurança do consumidor e desenvolvimento local. “O documento reflete uma organização que reconhece a responsabilidade de atuar em cadeias longas e complexas, como a avicultura, a suinocultura e a produção de lácteos”, sublinha Canton.

Impacto social e ambiental

Em 2024, a cooperativa gerou 2.510 novos empregos, alcançando o marco de 46,8 mil colaboradores, dos quais 31% em cargos de liderança são ocupados por mulheres. Foram distribuídos R$ 3,3 bilhões em salários e benefícios, além de R$ 580 milhões em investimentos sociais e de infraestrutura, com destaque para a ampliação de unidades industriais e melhorias estruturais que fortaleceram as economias locais.

A Fundação Aury Luiz Bodanese (FALB), braço social da Aurora Coop, realizou mais de 930 ações em oito estados, beneficiando diretamente mais de 54 mil pessoas. Em resposta à emergência climática no Rio Grande do Sul, a instituição doou 100 toneladas de alimentos, antecipou o 13º salário dos colaboradores da região, disponibilizou logística para doações, distribuiu EPIs a voluntários e destinou recursos à aquisição de medicamentos.

O relatório evidencia práticas voltadas ao uso eficiente de recursos naturais e à gestão de resíduos com foco na circularidade. Em 2024, a cooperativa intensificou a autogeração de energia a partir de fontes renováveis e devolveu ao meio ambiente mais de 90% da água utilizada, devidamente tratada.

Outras iniciativas incluem reflorestamento próprio, rotas logísticas otimizadas e embalagens sustentáveis: 79% dos materiais vieram de fontes renováveis, 60% do papelão utilizado eram reciclados e 86% dos resíduos foram reaproveitados, especialmente por meio de compostagem, biodigestão e reciclagem. Em parceria com o Instituto Recicleiros, a Aurora Coop atuou na Logística Reversa de Embalagens em nível nacional. “O cuidado ambiental é parte de nossa responsabilidade como produtores de alimentos e como cidadãos cooperativistas”, enfatiza Zordan.

O bem-estar animal e a segurança do consumidor estão no cerne da atuação da cooperativa. Práticas rigorosas asseguram o respeito aos animais e a inocuidade dos alimentos, garantindo a confiança dos mercados internos e externos.

Futuro sustentável

Para Neivor Canton, a publicação do primeiro relatório é um marco institucional que projeta a Aurora Coop para novos patamares de governança. “Este documento não é um ponto de chegada, mas de partida. Ao comunicar com transparência nossas ações e resultados, reforçamos nossa identidade cooperativista e reiteramos o compromisso de gerar prosperidade compartilhada e preservar os recursos para as futuras gerações.”

Já Marcos Antonio Zordan ressalta que a iniciativa insere a Aurora Coop no rol das empresas globais que aliam competitividade e responsabilidade. “A sustentabilidade é o caminho para garantir longevidade empresarial, fortalecer o vínculo com a sociedade e assegurar alimentos produzidos de forma ética e responsável.”

O Relatório de Sustentabilidade 2024 da Aurora Coop confirma o papel de liderança da cooperativa como referência nacional e internacional na integração entre desempenho econômico, responsabilidade social e cuidado ambiental. Trata-se de uma publicação que fortalece a identidade cooperativista e projeta a instituição como protagonista na construção de um futuro sustentável.

Com distribuição nacional nas principais regiões produtoras do agro brasileiro, O Presente Rural – Suinocultura também está disponível em formato digital. O conteúdo completo pode ser acessado gratuitamente em PDF, na aba Edições Impressas do site.

Fonte: O Presente Rural
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Swine Day 2025 reforça integração entre ciência e indústria na suinocultura

Com 180 participantes, painéis técnicos, pré-evento sanitário e palestras internacionais, encontro promoveu troca qualificada e aproximação entre universidade e setor produtivo.

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Foto: Divulgação/Swine Day

Realizado nos dias 12 e 13 de novembro, na Faculdade de Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o Swine Day chegou à sua 9ª edição reunindo 180 participantes, 23 empresas apoiadoras, quatro painéis, 29 apresentações orais e oito espaços de discussão. O encontro reafirmou sua vocação de aproximar pesquisa científica e indústria suinícola, promovendo ambiente de troca técnica e atualização profissional.

O evento também contou com um pré-evento dedicado exclusivamente aos desafios sanitários causados por Mycoplasma hyopneumoniae na suinocultura mundial, com quatro apresentações orais, uma mesa-redonda e 2 espaços de debate direcionados ao tema.

As pesquisas apresentadas foram organizadas em quatro painéis temáticos: UFRGS–ISU, Sanidade, Nutrição e Saúde e Produção e Reprodução. Cada sessão contou com momentos de discussão, reforçando a proposta do Swine Day de estimular o diálogo técnico entre academia, empresas e profissionais da cadeia produtiva.

Entre os destaques da programação estiveram as palestras âncoras. A primeira, ministrada pelo Daniel Linhares, apresentou “Estratégias epidemiológicas para monitoria sanitária em rebanhos suínos: metodologias utilizadas nos EUA que poderiam ser aplicadas no Brasil”. Já o Gustavo Silva abordou “Ferramentas de análise de dados aplicadas à tomada de decisão na indústria de suínos”.

Durante o encerramento, a comissão organizadora agradeceu a participação dos presentes e anunciou que a próxima edição do Swine Day será realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2026.

Com elevado nível técnico, forte participação institucional e apoio do setor privado, o Swine Day 2025 foi considerado pela organização um sucesso, consolidando sua importância como espaço de conexão entre ciência e indústria dentro da suinocultura brasileira.

Fonte: O Presente Rural
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