Conectado com
VOZ DO COOP

Notícias

Fórum Duas Safras apresenta cenário do agronegócio gaúcho 

Iniciativa tem como objetivo principal aumentar em até 40% a produção agropecuária do estado, principalmente com o aporte de conhecimento e tecnologia ao setor.

Publicado em

em

Chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, ressaltou o desafio que o setor primário enfrenta em conciliar a necessidade de produção cada vez maior de alimentos com a preservação do ambiente - Foto: Fernando Goss

Voltado para produtores da região da Campanha do Rio Grande Sul, foi realizada mais uma edição do Fórum Duas Safras, na última sexta-feira (04), durante a realização do Universo Pecuária, em Lavras do Sul (RS). O projeto Duas Safras é uma iniciativa da Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul), com a participação da Embrapa e de outras instituições e tem como objetivo principal aumentar em até 40% a produção agropecuária do estado, principalmente com o aporte de conhecimento e tecnologia ao setor.

Na abertura do fórum, o chefe-geral da Embrapa Pecuária Sul, Fernando Cardoso, ressaltou o desafio que o setor primário enfrenta em conciliar a necessidade de produção cada vez maior de alimentos com a preservação do ambiente, a rentabilidade dos produtores e a qualidade de vida no campo.

O primeiro painel do fórum abordou os cenários econômicos e mercadológicos da agropecuária gaúcha e contou com a participação do pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Vinícius Nascimento Lampert, o economista-chefe da Farsul, Antônio Luz, do representante da Associação Brasileira de Proteína Animal, José Eduardo dos Santos e Tarcísio Minetto, da Organização das Cooperativas do Estado do Rio Grande do Sul. Segundo dados da Farsul, o setor agropecuário do estado vem crescendo com percentuais inferiores à média nacional, e o projeto Duas Safras tem como intenção justamente incrementar esse desempenho.

Já Lampert ressaltou que, no caso da pecuária, é necessário aumentar a eficiência da atividade e, consequentemente, a produtividade e a rentabilidade do produtor. “Podemos ter resultados em curto prazo utilizando tecnologias já disponíveis que possibilitem, por exemplo, o aumento da eficiência reprodutiva das vacas e a diminuição do tempo até o abate dos animais”, afirmou Lampert.

Pesquisadores da Embrapa Trigo apresentaram alternativas para aumentar a renda com a safra de inverno. Segundo Renato Fontanelli, a Embrapa vem disponibilizando cultivares de cereais de inverno, tanto para uso como forrageiras ou para produção de grãos, que são opções que podem contribuir significativamente nos sistemas de produção do estado. “Temos por exemplo cultivares de trigo de duplo propósito, que vêm demonstrando ter um ótimo desempenho como forragem animal além de possibilitar uma renda com a comercialização de grãos também”, ressaltou o pesquisador.

No terceiro painel foi abordado a produção de milho e sorgo para a região da Campanha, com relatos de produtores sobre as possibilidades com a utilização dessas duas culturas.

O quarto e último painel teve como tema a pecuária em sistemas integrados de produção. Segundo o pesquisador da Embrapa Pecuária Sul, Danilo Sant’Anna, o avanço da agricultura na região nos últimos anos fez com que a pecuária fosse redesenhada.

De acordo com o pesquisador, em sistemas integrados com pecuária e lavoura é preciso entender a propriedade como um todo, em que elementos diferentes se interrelacionam. “Nesse sentido é preciso uma visão sistêmica de planejamento, em que uma atividade contribua com a outra, ou seja, a fase pecuária traga benefícios para a agricultura e a lavoura também seja benéfica com a criação de animais que vem em sucessão”, afirmou Sant’Anna.

Ainda no painel os produtores de Lavras do Sul, Carlos Wagner La-Bella e Adrovando Leão Borges Filho, da Fazenda P.A.B Labor, apresentaram um relato de um projeto que vem sendo desenvolvido na propriedade em sistemas integrados, a partir de uma parceria com a Embrapa, a Universidade Federal do Paraná e Universidade Federal Tecnológica do Paraná.

Fonte: Ascom

Notícias Após oito anos

UFSM retoma tradicional Simpósio de Sanidade Avícola

Evento será realizado de forma on-line, entre os dias 05 e 07 de junho, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país.

Publicado em

em

Foto: Julio Bittencourt

A Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) está em clima de celebração com o retorno do Simpósio de Sanidade Avícola, que volta a acontecer após um hiato de oito anos. Este evento, anteriormente coordenado pela professora doutora Maristela Lovato Flores, teve sua última edição em 2016 e agora ressurge graças aos esforços do Grupo de Estudos em Avicultura e Sanidade Avícola da UFSM (Geasa/UFSM). O Jornal O Presente Rural será parceiro de mídia da edição 2024 do evento.

Sob a nova liderança dos professores doutores Helton Fernandes dos Santos e Paulo Dilkin, o evento chega a 11ª edição e promete manter o alto padrão técnico-científico que sempre marcou suas edições anteriores. “Estamos imensamente satisfeitos e felizes em anunciar o retorno deste evento tão importante para a comunidade avícola”, declararam os coordenadores.

O Simpósio está marcado para os dias 05, 06 e 07 de junho e será realizado de forma on-line, permitindo a participação de estudantes e profissionais de diversas regiões do país. “Com um programa cuidadosamente planejado ao longo dos últimos meses, o evento pretende aprofundar os conhecimentos sobre sanidade avícola, abrangendo temas atuais e pertinentes à Medicina Veterinária, Agronomia e Zootecnia”, evidenciou o presidente do Geasa/UFSM, Matheus Pupp de Araujo Rosa.

Entre as novidades deste ano, destaca-se o caráter beneficente do evento. Em solidariedade às vítimas das recentes enchentes que atingiram o estado do Rio Grande do Sul, 50% do valor arrecadado com as inscrições será doado para ajudar aqueles que foram afetados por essa adversidade.

Os organizadores também garantem a presença de palestrantes de renome, que irão abordar as principais pautas relacionadas à sanidade nos diversos setores da avicultura. “Estamos empenhados em proporcionar um evento de alta qualidade, que contribua significativamente para o desenvolvimento profissional dos participantes”, afirmaram.

Em breve, mais detalhes sobre os palestrantes, temas específicos e informações sobre inscrições serão divulgados. Para acompanhar todas as atualizações, você pode também seguir  o perfil oficial do Geasa/UFSM pelo Instagram. “O Simpósio de Sanidade Avícola é uma excelente oportunidade para a comunidade acadêmica e profissional se reunir, trocar conhecimentos e contribuir para o avanço da avicultura, enquanto também apoia uma causa social de grande relevância”, ressalta Matheus.

Fonte: O Presente Rural
Continue Lendo

Notícias

Carne de frango ganha competitividade frente a concorrentes

No caso da carne suína, as cotações iniciaram maio em alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês. Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

Publicado em

em

Foto: Shutterstock

Enquanto a carne de frango registra pequena desvalorização em maio, frente ao mês anterior, as concorrentes apresentam altas nos preços – todas negociadas no atacado da Grande São Paulo.

Como resultado, pesquisas do Cepea mostram que a competitividade da proteína avícola tem crescido frente às concorrentes.

Para o frango, pesquisadores do Cepea explicam que a pressão sobre os valores vem da baixa demanda em grande parte da primeira quinzena de maio (com exceção da semana do Dia das Mães), o que levou agentes atacadistas a baixarem os preços no intuito de evitar aumento de estoques.

No caso da carne suína, levantamento do Cepea aponta que as cotações iniciaram maio alta, impulsionadas pela oferta mais “enxuta” e pelo típico aquecimento da procura em começo de mês.

Quanto ao mercado de boi, apesar dos valores da arroba seguirem pressionados na maioria das regiões acompanhadas pelo Cepea, as exportações intensas de carne podem ajudar a limitar a disponibilidade interna e, consequentemente, a sustentar os valores da proteína no atacado.

 

Fonte: Assessoria Cepea
Continue Lendo

Notícias Em apoio ao Rio Grande do Sul

Adapar aceita que agroindústrias gaúchas comercializem no Paraná

Medida é válida para agroindústrias do Rio Grande do Sul com selo de inspeção municipal ou estadual e tem validade de 90 dias. A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos.

Publicado em

em

Foto: Mauricio Tonetto/Secom RS

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) vai aceitar que agroindústrias gaúchas com selo de inspeção municipal ou estadual vendam seus produtos em território paranaense.

A Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na última quarta-feira (15) a Portaria Nº 1.114, permitindo temporariamente a comercialização interestadual de produtos de origem animal do Rio Grande do Sul, em caráter excepcional.

A Adapar enviou uma declaração expressa ao Ministério alinhada a essa autorização, e vai disponibilizar no site oficial uma lista dos estabelecimentos aptos a vender esses produtos, garantindo a segurança e a qualidade alimentar para os consumidores.

A decisão atende a uma solicitação da Associação Gaúcha de Laticinistas e Laticínios (AGL) pela flexibilização das regulamentações vigentes, com o objetivo de garantir a continuidade da venda dos produtos de origem animal produzidos em território gaúcho, tendo em vista o impacto das enchentes para os produtores rurais.

O assunto foi debatido em uma reunião online realizada na terça-feira (14) entre os órgãos e entidades de defesa agropecuária do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e o Mapa.

“Essa medida representará um alívio significativo para as pequenas empresas, com o escoamento de produtos que poderão ser revendidos nos estabelecimentos distribuídos por diversos estados brasileiros”, explica o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins. As autorizações dispostas na Portaria do Ministério são válidas pelo prazo de 90 dias.

Para a gerente de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Adapar, Mariza Koloda, a iniciativa representa um importante passo na busca por soluções ágeis e eficazes para enfrentar os desafios impostos pelo cenário de crise no Rio Grande do Sul.

“A cooperação entre os órgãos de defesa agropecuária e o Ministério demonstra o compromisso em atender às necessidades dos produtores e consumidores, ao mesmo tempo em que se mantém a integridade e segurança dos alimentos comercializados em todo o País”, diz.

Segundo a AGL, a grande maioria das agroindústrias familiares depende de feiras, restaurantes, empórios, hotéis, vendas digitais para consumidor direto ou de compras institucionais pelo Poder Público. O impacto das chuvas prejudicou a comercialização das agroindústrias em todas as regiões, com produtores que perderam animais, lavouras e instalações.

Fonte: AEN-PR
Continue Lendo
CBNA – Cong. Tec.

NEWSLETTER

Assine nossa newsletter e recebas as principais notícias em seu email.